Uma pergunta

Está de volta

Depois de um longo e tenebroso inverno (rsrsrs) está de volta uma de nossas editorias que fez bastante sucesso: Uma pergunta.

Nesta editoria convidamos um profissional de nosso mercado para responder apenas uma pergunta (precisava explicar?).

E desta vez vamos perguntar para a BIanca Totti.

A Bianca é fundadora e diretora da Código BR Agência de Marketing, com 20 anos de experiência em marketing, canais digitais, comunicação corporativa e assessoria de imprensa.

O que o Publicitando perguntou a ela:

O que você acredita que os clientes mais vão demandar em 2023?

Bianca Totti:

Acredito que as empresas estão buscando um marketing mais completo com estratégias multicanais para impactar o público-alvo em diferentes plataformas, sejam digitais ou offline.

Muito mais do que design, conteúdo, vídeo, campanha, hoje existe grande oportunidade para os profissionais que sabem se colocar no lugar da empresa e pensar as estratégias de uma forma mais abrangente. Vai além do colocar a mão na massa. Acho saudável e importante para a valorização da nossa área que o mercado comece a buscar mais a inteligência do marketing e, tão importante quanto, o acompanhamento dos dados e resultados.

A TV Thathi está chegando ao Vale do Paraíba

Entrevistamos o diretor da TV Thathi, afiliada SBT no Vale do Paraíba

O Grupo Thathi está assumindo o SBT Vale do Paraíba. Para saber um pouco mais sobre esta importante mudança no cenário regional de comunicação, marketing e propaganda, o Publicitando entrevistou Tanielson Campos, diretor executivo para o Vale do Paraíba.

Veja o que ele nos disse:

1 – Fale um pouco da TV Thathi. Em quantos mercados ela já está presente como afiliada do SBT?

Nascido em Ribeirão Preto, o Grupo Thathi é composto por três retransmissoras de televisão, nas regiões de Campinas (Record), Litoral (Band) e São José dos Campos (SBT), além da rede de rádios Nova Brasil, que está em presente em 11 cidades, de oito diferentes Estados, incluindo capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo, entre outras.

No Vale do Paraíba, a geração do sinal do SBT é feita para 32 cidades, podendo atingir, no médio prazo, 48 municípios, num total estimado em 3 milhões de pessoas.

Além desses veículos, o grupo tem duas rádios AM, em Campinas e Ribeirão Preto; uma rádio FM, a Difusora de Ribeirão, uma concessão de televisão em canal aberto, a TV Thathi, em Ribeirão, e um canal de televisão fechado, a Thathi In, também em Ribeirão, além de um portal de notícias, o www.thathi.com.br.

No total, a programação do Grupo alcança perto de 82 milhões de pessoas em todas as regiões.

2 – Inicialmente vocês estão trabalhando a partir de um coworking. Existem planos para uma sede e em caso afirmativo será apenas um escritório ou haverá estrutura de estúdios e produção de conteúdo?

Os planos ainda estão sendo elaborados, e não é possível, por detalhes estratégicos, relevar muito sobre os próximos passos, mas, como já disse o próprio Fernando Roxo, CEO do Grupo Thathi de Comunicação, o objetivo é investir em estrutura de estúdios e aquisição de equipamentos de alta tecnologia “para entregar o que há de mais moderno em conteúdo local para o Vale do Paraíba”.

3 – Deu tempo para analisar e entender o mercado do Vale do Paraíba? Qual é a expectativa?

Desde a negociação da parceria com o SBT, procuramos entender o mercado do Vale do Paraíba e adaptar nossa atuação para as especificidades locais. Houve estudos aprofundados sobre esse tema, mas evidentemente que esse é um processo que ainda está em construção, dada à complexidade e força econômica da região.

O que podemos dizer, sem sombra de dúvidas, é que existe espaço para o incremento de uma programação local, com conteúdo próprio e que a região tem essa demanda. Ainda estamos estruturando a melhor forma de atender essa necessidade e buscando parceiros para concretizar essa empreitada.

4 – Para finalizar fale um pouco de sua trajetória profissional.

Tenho passagens pela iniciativa pública e privada. Já fui secretário de Turismo, diretor do Instituto do Livro e Leitura e também superintendente do Departamento de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto e atuo, desde 2018, no Grupo Thathi.

No setor público, fui um dos responsáveis por levar a seleção da França, durante a Copa do Mundo de 2014, para Ribeirão Preto, que serviu de sede para a equipe.

No setor privado, e na Thathi em específico, tenho passagens como diretor comercial do Grupo e também já fui diretor executivo das operações da Thathi no Litoral paulista, tendo recentemente sido escolhido para realizar a implantação das operações no Vale do Paraíba.

Propaganda + engenharia

Natália aliou exatas e humanas para perseguir um objetivo

O Publicitando entrevistou a publicitária e engenheira Natália K. Simões. A carreira da Natália tem lances interessantes e, principalmente, inspiradores. Atualmente ela é Data Scientist (DS) na equipe de serviços da Nexxys, uma empresa de tecnologia, que desenvolve soluções orientadas por dados – Data-Driven. Confira o bate papo!

Publicitando – Sua formação inicial é em publicidade e propaganda. E você começou a atuar em publicidade no Vale do Paraíba. Fale um pouco deste início da sua trajetória.

Natália – Em 2003 iniciei o curso de Publicidade e Propaganda na Unitau e comecei a trabalhar na área em 2005, como estagiária na agência Ophicina Mix, hoje já extinta. Era uma agência pequena e por isso tive a oportunidade de ter contato direto e atuar nas diversas áreas de uma agência: como assistente de Atendimento, Planejamento, Produção Gráfica, Mídia e Criação. Nunca fui uma criativa de Design Gráfico, até porque acredito que para isso não basta apenas conhecimento técnico, mas certas habilidades que não tenho. Já na criação de textos e roteiros, me aventurei bastante e até gostava daquilo. Mas confesso que o que eu mais gostava era Produção Gráfica. Adorava criar formatos, recortando e dobrando papéis, escolhendo o papel da impressão, acabamento, etc, buscando algo que atendesse à necessidade do cliente e ao mesmo tempo fosse criativo.

Sempre me identifiquei com a área de Planejamento, mas não com a de Atendimento, e em agência pequena essa separação era impossível.

Depois desse estágio, cheguei a trabalhar como autônoma, depois, com alguns amigos da faculdade, fizemos alguns trabalhos juntos. Cheguei ainda a atuar em campanha política municipal.

Depois de 2 anos e meio, voltei à Ophicina Mix, onde fiquei mais um ano, colocando em prática tudo que aprendi lá e nas experiências que tive nesse intervalo.

Publicitando – Em que momento você sentiu que deveria buscar novos rumos? Como foi esse processo?

Natália – Quando terminei a faculdade de Publicidade e Propaganda, acabou também meu estágio e então fiquei sem chão. Foi por descuido meu, não ter me preparado para o que viria a seguir. Foi então que passei a procurar vagas de emprego com mais empenho e pesquisando pelos sites de emprego “descobri” as áreas de Inteligência de Mercado e Business Intelligence (BI) e fui procurar saber mais do que se tratava. Fiquei encantada pela parte analítica dessas áreas e me decidi: “quero trabalhar com isso!”.

Percebi na época, ano de 2007/2008, que na maioria dessas vagas os requisitos eram de formação em Administração ou Engenharias, com Pós na área de Marketing. Como eu já tinha a formação em PP, pensei: “Se eu fizer uma Pós em MKT, serei mais uma publicitária com essa formação procurando uma vaga. Não quero isso.” Então decidi ir por um caminho que me pareceu mais adequado aos meus objetivos: em 2009 entrei no curso de Engenharia Mecânica, também na Unitau.

No ano seguinte mudei para São Paulo, ainda trabalhando em agência, desta vez como Tráfego e em 2011 transferi o curso, então passei para Engenharia da Produção, e me formei em 2014.

Em Abril de 2012 eu finalmente consegui alcançar aquele objetivo que havia definido quatro ano antes, atuando como Estagiária de Inteligência de Mercado em indústria, um mundo totalmente diferente do que eu tinha vivido até o momento. Não é fácil fazer esse movimento, deixar de lado 7 anos de experiência para começar lá de baixo novamente. Mas se eu pudesse voltar no tempo, faria tudo de novo!

De lá para cá muita coisa mudou, passei por outras 3 empresas, de setores diferentes, mas sempre atuando em áreas de planejamento e análise de dados.

A área de análise de dados já mudou muito desde que me apaixonei por ela e novamente percebi que se quiser continuar, preciso me atualizar. Por isso, este ano estou começando a Pós de Analytics em Big Data.

Publicitando – Fale um pouco de suas funções atualmente. Você mistura humanas com exatas?

Natália – Hoje eu atuo como Data Scientist (DS) na equipe de serviços da Nexxys, uma empresa de tecnologia, que desenvolve soluções orientadas por dados – Management. Dentre os diversos produtos e serviços que a empresa oferece atuo diretamente nas Soluções de Otimização de Mídia. Essa posição não exige necessariamente conhecimentos em mídia, mas muito do que aprendi lá atrás acabou sendo muito útil.

Natália trabalhando em home office e ao lado do filho

Como DS utilizo diversas ferramentas estatísticas na transformação de dados em informação que servem de baliza para a tomada de decisão de nossos clientes quanto à otimização de mídia offline.

Assim, parte do trabalho demanda raciocínio lógico, habilidade com números, conhecimentos em estatística (imprescindível) e outra parte demanda a capacidade de montar um storytelling, coerente e de fácil entendimento. Até aquela pouca habilidade em design que citei anteriormente é necessária na hora de montar uma apresentação, por exemplo.

No fim das contas, os 10 anos que passei sentada na cadeira da faculdade me fizeram ter a formação mais alinhada à posição que ocupo atualmente.

Publicitando – O que você considera importante para um profissional em início de carreira nas áreas de marketing e propaganda (comunicação)?

Natália – Tem 3 coisas que considero importante para todo mundo, mas é importante frisar para quem está dando os primeiros passos na vida profissional:

1 – Esteja sempre antenado. Olhe ao seu redor, perceba o que está acontecendo, veja os movimentos do mercado e do mundo em geral. As oportunidades existem e não estão escondidas, basta prestar atenção.

2 – Esteja sempre atualizado. O mundo muda muito rápido e assim são as atividades profissionais. Quem não se atualiza, fica para trás. Mesmo. Leia, faça cursos, converse com quem sabe mais do que você.

3 – Defina metas. Tenha sempre um objetivo, uma meta a ser alcançada. E quando alcançar sua meta, comemore, por menor que ela seja, comemore. Em seguida, defina outra meta, para ter sempre um motivo para seguir em frente e continuar crescendo.

Stone e mLabs juntas

Juntando capacidades

No último dia 27/05 tornou-se pública a parceria entre a Stone, empresa de soluções de pagamentos, e mLabs, plataforma de gestão de redes sociais com sede em São José dos Campos.

Caio Rigoldi, CEO da mLabs,  escreveu em uma publicação no LinkedIn:

“A partir de agora a Stone é a única sócia da mLabs. Nós temos o propósito e a cultura muito alinhada e esses foram os fatores principais para decisão de seguir junto com essa gigante do mundo financeiro. Enfrentaremos juntos o que for necessário para trazer o justo e maximizar os resultados para micro e pequenos empresários do país.”

O Publicitando fez três perguntinhas para o Caio sobre a fusão e a temperatura dos negócios em tempos de pandemia. Confira na sequência:

Publicitando: Como surgiu a ideia da parceria? Ela vem sendo preparada há quanto tempo?

Caio Rigoldi: A ideia veio após um encontro entre as duas empresas e o desejo de ambas de entregarem mais valor ao seu cliente final. Nós sempre entendemos que em algum momento teríamos que agregar mais soluções aos nossos clientes do que apenas redes sociais. Temos de fato que cumprir nosso propósito que é ajudar os pequenos negócios a terem resultados. E para ter resultados precisamos falar de vendas, pagamentos, mídia paga. Então nada melhor que uma empresa do mercado financeiro com a expertise da Stone nos ajudando a criar essas soluções.

Caio Rigoldi, CEO da mLabs

Publicitando: Quais os ganhos da parceria para as empresas coligadas e para os clientes?

Caio Rigoldi: Os principais ganhos para ambas as empresas é o agregado de soluções. A Stone passa a ter uma presença muito forte no marketing e nas redes sociais dos seus clientes e a mLabs com soluções financeiras. Na outra ponta estão os maiores beneficiados, os clientes de ambas as companhias que poderão usufruir de soluções integradas para maximizar os seus resultados.

Publicitando: A mLabs teve crescimento inesperado durante a quarentena?

Caio Rigoldi: Durante a pandemia a mLabs teve sim cancelamentos, empresas que infelizmente fecharam as portas ou diminuíram muito os seus negócios. Por outro lado desde que se iniciou a pandemia temos recordes de novos cadastros e clientes na plataforma. De 15/03 até 28/05 estamos com um aumento de 20% a 30% nos novos usuários utilizando a mLabs e nesse período, segundo o Google Trends, houve o pico máximo de buscas para os termos Marketing Digital e para mLabs também. Entendemos que diante do cenário a maioria das empresas entenderam o valor do digital e a importância da presença online. É um caminho que não tem mais volta e estamos muito otimista com o futuro.