76% das empresas pretendem ampliar investimentos em marketing digital em 2021

Estratégia que ganhou força durante a pandemia se consolida como o “novo normal” do mercado

O marketing digital crescerá de importância no próximo ano como estratégia de vendas das empresas. É o que revela a pesquisa Estratégias de Marketing Digital para 2021, elaborada pela Adaction, veículo de comunicação especializado em ações de mídia digital e Inflr, startup especializada em ações com influenciadores digitais. De acordo com o levantamento, 76,19% dos gestores de marketing e executivos pretendem ampliar os investimentos em marketing digital em 2021. Foram ouvidas 2.100 pessoas durante o mês de novembro. “As pessoas estão cada vez mais conectadas. O marketing digital já supera 50% dos investimentos em campanhas por ser mais assertivo”, diz Thiago Cavalcante, diretor da Adaction e da Inflr.

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Até 2023, mais de 60% dos orçamentos em publicidade devem ser alocados para o ambiente online. Enquanto mercados mais maduros já estão consolidados, o Brasil ainda tem um espaço considerável para crescer tanto em acesso como nas mídias. O País já é o sétimo mercado do mundo em marketing digital e deve fechar o ano movimentando algo perto de US$ 18 bilhões nessas plataformas.

“Estamos presenciando a consolidação do digital como estratégia para alcançar o grande público”, analisa Cavalcante. Segundo ele, o momento ainda é de aprendizado por parte das empresas, pois muitos iniciaram suas campanhas digitais em meio à urgência provocada pelo isolamento social.

Chama a atenção na pesquisa o fato de 42,86% dos entrevistados nem sempre mensurarem os retornos de suas campanhas digitais e outros 9,52% não fazerem questão disso. “Da noite para o dia, as empresas precisaram se reinventar. Quem não tinha presença digital precisou criar campanhas do zero para garantir a própria sobrevivência. Em 2021, este movimento será bem mais forte”, explica.

A análise de Cavalcante vai ao encontro de outro dado da pesquisa. Nem todas as empresas estão plenamente satisfeitas com os resultados obtidos em suas campanhas de marketing. Segundo o levantamento, somente 28,57% dos entrevistados se mostraram muito satisfeitos e outros 52,38% responderam que os resultados vieram dentro das expectativas. O restante declarou não ter obtido bons resultados.

Sobre as tendências para 2021, a maioria das empresas aposta na divulgação de conteúdo qualificado (38,1%). “A qualidade do marketing do conteúdo vai falar alto em 2021. É notório que o engajamento sempre dependeu e vai depender cada vez mais disto. E vai se destacar quem apresentar as melhores soluções às necessidades dos consumidores por meio da oferta de informação qualificada na hora certa”, diz Cavalcante. Outros 28,57% acreditam no uso de inteligência artificial como grande tendência para o próximo ano. “No atendimento ao cliente, por exemplo, a tecnologia é utilizada para automatizar os processos, bem como desenvolver robôs de atendimento ou assistentes virtuais – conhecidos como chatbot – para interagir com o cliente via chat de site, rede social e aplicativos, entre outros”, complementa. Os Webinars também são apontados por 19,05% dos entrevistados como forma de atingir o consumidor, seguidos pela integração entre e-commerce e redes sociais.

Com relação às redes sociais, 33,33% dos entrevistados afirmam não ter preferência por canal e apostam em todos como estratégia de marketing. Já aqueles que focam em alguma mídia específica, a maior parte (28,05%) acredita que o Linkedin é o melhor canal, seguido de Facebook e Instagram (19,05% cada).

A estratégia de remarketing deve ganhar peso em 2021. Ao serem perguntados sobre quanto do seu marketing de influência ajuda na estratégia de remarketing, a maioria dos participantes da pesquisa 57,14% responderam que um apoia o outro, pois ambos se complementam. Outros 28,57% afirmaram não saber mensurar e o restante acredita que são coisas distintas.

Marketing de influência

As empresas pretendem também ampliar seus investimentos no marketing de influência em 2021. Hoje, 77,77% declaram que esta estratégia tem peso grande ou médio em seus investimentos em marketing. Já a possibilidade de contratação de um influenciador para as campanhas é uma realidade para 42,86% dos gestores que participaram do levantamento. Outros 38,10% não descartam a possibilidade de contar com um. “Ao trabalharem com influenciadores, as marcas têm a oportunidade de investir menos recursos e conseguirem falar diretamente com quem realmente se interessa por seus produtos e serviços”, lembra Cavalcante.

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Os dados da pesquisa são corroborados pelas perspectivas de mercado. As projeções são de que o TAM (mercado total endereçável) do marketing de influência vá bater a casa dos R $10 bilhões em 2021. Entende-se por TAM o total de receita disponível no mercado para serviços envolvendo influenciadores. “A tendência foi impulsionada pela pandemia, que consolidou de vez a era do boca a boca digital ao destacar o poder de divulgação na internet”, ressalta.

Sobre que tipo de influenciador digital contratariam, os entrevistados apostam em pessoas que se identifiquem com o propósito da empresa (35%) e com aqueles que tenham informação e conteúdo qualificado (30%). Outros tipos de influencers citados são aqueles com que os internautas se identificam por exibirem histórias reais (20%) e os mais maduros (15%). Os mais jovens não foram citados pelos entrevistados.

Fonte: Compliance Comunicação – Assessoria de Imprensa – Ana Borges

Vaga de estágio em multinacional

Vaga aberta na Wahl

Multinacional norte americana localizada em Jacareí abre vaga de estágio para atuação em marketing digital.

Interessados enviar o currículo para o e-mail: lfonseca@wahlbrasil.com.br com o título “Estágio Wahl”

Lições do caso Empiricus-Bettina

O que o caso da Empiricus pode nos ensinar sobre associação de marca

Quando a Empiricus Research lançou a campanha com o depoimento de Bettina, uma jovem de 22 anos que afirma ter 1 milhão e 42 mil de patrimônio acumulado conquistados a partir de compras de ações na Bolsa de Valores, certamente queriam chamar atenção para a marca. O que eles não contavam, no entanto, é que a grande repercussão do vídeo trouxesse mais visibilidade para a personagem, Bettina, do que para a marca. Nas redes sociais, foi isso o que aconteceu: Em um estudo sobre a campanha, a Sprinklr, plataforma social número 1 do mundo, monitorou as menções à Bettina e cruzou os dados com as menções que levavam, também, o nome da Empiricus, além da jovem milionária. A conclusão foi que a marca Empiricus foi pouco associada de forma direta à “garota de um milhão de reais”, já que 76,7% das menções foram feitas à Bettina sem associação nenhuma com a marca, e apenas 23,3% relacionavam a personagem à Empiricus.

Para Eduardo Apolinário, Diretor de Operações de Client Success para Sprinklr Latam, ao monitorar as campanhas digitais, as marcas devem ter uma visão 360 graus dos termos e associações que podem ser feitas pelos usuários das redes sociais para conseguir levantar dados consistentes e conseguir formular hipóteses e quantificar os impactos de comunicação sobre a marca: “A maioria dos internautas comentaram sobre o patrimônio da personagem sem necessariamente envolver a marca. Isso mostra que, apesar do efeito viral conquistado, o vídeo acabou focando mais na personagem do que na combinação dela com a marca. Dessa forma, pode ser possível que daqui a algumas semanas ou meses, a Bettina possa até ser lembrada, mas a marca não estará tão presente na lembrança dos consumidores quanto a personagem em si”, afirma.

Repercussão negativa da campanha

O monitoramento da Sprinklr também confirmou algo que já estava perceptível: a campanha trouxe uma imagem negativa para a marca nas redes sociais. Em uma perspectiva de visitação e interação, as páginas da Empiricus experimentaram um volume de quase 100 mil usuários somente em 15/3, dia em que o vídeo da campanha viralizou, que renderam um alcance potencial de 142 milhões de pessoas. Apesar de um número alto, sobretudo comparando às visitas e interações que as páginas recebiam nos dias anteriores e que dificilmente chegavam a 10 mil, a avaliação qualitativa dos comentários mostra que a imagem da campanha não surtiu o efeito esperado. Dos comentários realizados, foram detectados um sentimento negativo ou neutro em 11 mil deles, contra apenas 3 mil comentários em tom positivo.

Na iminência de arranhar a imagem de uma marca a partir de críticas e comentários negativos, Apolinário destaca a importância do monitoramento das redes sociais com integração de dados provenientes de fontes distintas, além da customização da disposição visual dos dados e também a agilidade na elaboração de gráficos que geram insights rápidos, para entender a repercussão das campanhas e criar ações focadas em solucionar qualquer erro ou mal entendido detectado: “Ouvir o que os seus potenciais consumidores têm a dizer sobre você é o primeiro passo para traçar uma boa estratégia de marketing e criar ações que condizem com as suas expectativas”, afirma.

Do digital para o offline

No caso da Empiricus, a discussão foi parar, também, nos meios offline. Pautado pelas redes sociais, o assunto ganhou notoriedade e chamou a atenção da grande imprensa, que passou a publicar matérias sobre o caso, sobretudo depois que o Procon e a CVM requisitaram à Empiricus esclarecimentos sobre o modus operandi da Cia.

De olho em uma oportunidade para reverter o quadro e intensificar a campanha, a personagem Bettina foi a programas de rádio e televisão com o objetivo de promover os métodos praticados pela Empresa: “Muitos assuntos que começam nas redes sociais acabam virando pauta da grande imprensa por causa da sua repercussão abrangente. No caso da Empiricus, essa cobertura ajudou a fazer a relação entre a personagem e a Empresa, mesmo que os internautas comentem sobre o patrimônio da garota sem necessariamente envolver a marca”, destaca Eduardo.

Casos que geram oportunidades

A repercussão do caso Bettina transcendeu a opinião pública e serviu de inspiração para que outras marcas aproveitem a oportunidade e promovam seus produtos ou serviços. A Skol, por exemplo, viu neste caso uma oportunidade para promover a Skol Hops, cerveja puro malte e que “jamais terá um milhão”, pois a sua fórmula não contém xarope de milho.

Para Eduardo, isso mostra que, tão importante quanto monitorar a página da marca é também entender o que está acontecendo nas redes sociais como um todo: “As redes sociais são hoje as maiores fontes para entendermos o comportamento do consumidor, pois lá estão diversos comentários e interações que dizem muito sobre uma tendência e ajuda na identificação de oportunidades”, conclui.

Fonte: Motim Conteúdo Criativo – Bruno Lino

Multinacional abre vagas em marketing

Vagas em Marketing em Multinacional

Multinacional americana localizada em Jacareí (SP), buscam profissionais de comunicação para integrar o núcleo digital. Estão abertas duas vagas: Estagiário e Assistente de Marketing.

Estagiário

Universitários com formação prevista para dezembro de 2018 ou junho de 2019 nos cursos de comunicação. Imprescindível espanhol avançado. A vaga é para o departamento de marketing digital e tem como foco principal campanhas digitais e conteúdo online.

Salário: bolsa auxílio compatível com o mercado.
Benefícios: assistência médica, vale transporte e vale refeição.

Envio de currículo para o e-mail: lfonseca@wahlbrasil.com.br com o título “Estágio Wahl”
**Caso possuir portfolio, encaminhar o link.

Assistente

Superior completo em comunicação. Imprescindível espanhol fluente. A vaga é para o departamento de marketing e ficará responsável por gerenciar todas as plataformas digitais da América Latina.

Salário: Compatível com o mercado.
Benefícios: assistência médica, vale transporte e vale refeição.

Envio de currículo para o e-mail: lfonseca@wahlbrasil.com.br com o título “Assistente Wahl”
**Caso possuir portfolio, encaminhar o link.