Teads utiliza neurociência para compreender níveis de Atenção em formatos de publicidade

Em parceria com a OMD, a plataforma apresenta os resultados de estudo pioneiro em neurociência com foco na compreensão da dinâmica da atenção à publicidade em vídeo

A Teads, plataforma global de mídia, e a OMD, líder global em soluções de mídia e publicidade, divulgam os resultados de um estudo inovador em neurociência, realizado em colaboração com a RK Neuroconsulting e a Offerwise. A pesquisa utilizou a neurociência para desvendar como os ambientes de diferentes plataformas influenciam os níveis de atenção dos usuários – desde a absorção do conteúdo à perda do contato. O estudo analisou uma marca específica por país. Para Kimberly Clark, entretanto, a metodologia foi aplicada em quatro mercados – Brasil, Chile, Colômbia e México – para analisar os padrões de atenção de mais de 1.400 respondentes e prover insights que podem auxiliar as marcas na otimização estratégica de seus investimentos de marketing através da conquista de atenção real de seus consumidores.

A publicidade em formato de vídeo vem crescendo exponencialmente ao longo dos anos e já é o preferido dos brasileiros, segundo a Comscore. De acordo com estudo da eMarketer/Insider Intelligence sobre investimento publicitário na América Latina em 2023, a injeção de recursos em publicidade em vídeo digital superará os em TV nos próximos anos. A pesquisa revela também que o Brasil terá um dos maiores níveis de capitalização em publicidade em vídeo e está entre os 10 principais mercados publicitários globais, com uma previsão de atingir US$ 2,88 bilhões. A metodologia do estudo da Teads foi aplicada justamente para analisar os padrões de atenção neste formato de mais de 1.400 respondentes, fornecendo insights valiosos para marcas otimizarem estrategicamente seus investimentos de marketing.

No cerne do projeto, os times de pesquisa propuseram o conceito de “Micro Momento de Atenção, o instante fugaz em que o cérebro absorve conteúdo visual. Utilizando um software avançado de eye-tracking, foi possível medir a interseção do engajamento visual entre os anúncios e os ambientes ao redor. Além disso, o estudo introduziu o “Coeficiente de Atenção K”, métrica que mede a qualidade da atenção, estabelecendo distinções entre atenção focada e distrações do ambiente, reafirmando o papel crucial da qualidade de atenção na recordação dos anúncios. A pesquisa também explorou o “Fator de Perda de Atenção”, que quantifica a atenção perdida para o ambiente ao redor, e o impacto da velocidade de scroll, ou seja, a velocidade com que um usuário rola o conteúdo.

A pesquisa revelou variações significativas de atenção entre plataformas, destacando a Teads com o maior índice de recordação de anúncios (74%), em comparação com 70% para uma rede social, 53% para outra e 51% para uma terceira. O estudo também enfatizou o papel vital da otimização criativa para garantir que a atenção seja capturada nos primeiros 2 segundos de um anúncio, ou seja, no momento inicial de contato.

Quanto à perda de atenção, surpreendentemente, cerca de 46% da atenção é desviada pelo ambiente, nível alto que apresenta tanto um desafio quanto uma oportunidade para que os anunciantes aproveitem os 54% restantes de forma mais eficiente. Dado que o ambiente afeta significativamente a performance dos anúncios, o estudo destaca a importância do aproveitamento do contexto para impulsionar o desempenho da campanha. A velocidade de rolagem é outro ponto crucial, considerando que as telas de celular medem aproximadamente 15 cm, e um usuário típico tende a rolar o conteúdo a uma velocidade relativamente rápida de 4,7 cm por segundo. Em ambientes de alta velocidade de rolagem, os usuários tendem a perder cerca de um terço do conteúdo em tela, enquanto uma velocidade de rolagem mais lenta promoverá maior engajamento.

Foto de Nik na Unsplash

“Por meio deste estudo revolucionário em neurociência, a Teads avançou ainda mais na compreensão do envolvimento da audiência e da lembrança de marca. Nossa exploração dessas métricas essenciais revelou a intrincada interação de qualidade da atenção, otimização criativa e a dinâmica da plataforma, enfatizando o papel crítico dos primeiros segundos na captura da atenção do usuário. Este estudo reafirma o DNA de inovação da Teads também com pesquisas que podem transformar a abordagem em relação à publicidade, garantindo que cada ação de marca, cada interação, traga impacto duradouro”, afirma Cau Stéfani, Head de Pesquisa e Insights da Teads no Brasil.

“Esta iniciativa da OMD, de compreender mais profundamente o papel da Atenção no processo de planejamento, reflete o interesse que nós, como agência, temos em evoluir as métricas e em incorporar novos métodos que estabeleçam parâmetros de desempenho sólidos no complexo ecossistema de mídia de hoje. O tempo de exposição, a qualidade do conteúdo, a relevância da mensagem e a disposição do consumidor em dedicar sua atenção são fatores de uma equação complexa que exige pesquisa e compreensão aprofundadas, e é por isso que estamos realizando esses estudos”, complementa Juan Fernando Niño, CEO da OMD para a América Latina.

Por fim, Sérgio Valcarcel, Diretor do LAO Intelligence Hub da Kimberly-Clark, disse: “Estamos muito entusiasmados em participar dessa jornada de descoberta em relação à Atenção e queremos aprender a abordá-la da melhor forma. Na Kimberly-Clark, estamos focados em desenvolver soluções inovadoras para atender às necessidades de nossos consumidores em todo o mundo. O avanço dos processos internos da empresa, interpretando as formas de consumo, nos permite dar vida ao nosso propósito de oferecer este cuidado melhor. É por isso que estamos sempre analisando tendências e incorporando-as para evoluir.”

Vale ressaltar que o estudo também encontrou uma correlação robusta entre a velocidade de rolagem e o Coeficiente de Atenção K, ilustrando que velocidades de rolagem mais lentas (com média de quatro centímetros por segundo) são sinônimo de maior qualidade de atenção e, consequentemente, uma recordação aperfeiçoada da marca.

Fonte: Giusti – Luiza Melo

Coluna Propaganda&Arte

Crowdfunding: a arte de fazer o impossível possível

Por R. Guerra Cruz

No mundo da propaganda e da arte, o crowdfunding é uma força imparável que impulsiona a criatividade e a mudança social. Mas não se engane, não é só chegar e pedir dinheiro para as pessoas. É preciso ter uma boa ideia, um bom planejamento e, claro, um pouco de sorte. Para explicar melhor esta grande potência que está em nossas mãos, gostaria de falar de 3 dimensões dessa ferramenta: inovação, causa social e arte.

Startups: a inovação do coletivo

Startups frequentemente enfrentam desafios financeiros. O crowdfunding, por sua vez, tem surgido como um aliado crucial para muitas delas. Nos dados mais recentes, o Catarse, uma plataforma de crowdfunding líder no Brasil, se destaca pela captação de recursos para projetos inovadores. Em 2020, o Catarse arrecadou impressionantes R$47.978.150 na plataforma, o que representa um aumento de 68% em relação ao volume transacionado em 2019. Além disso, 274.713 apoiadores únicos participaram, o que equivale a 45% a mais do que o número de apoiadores em 2019. Essa tendência de financiamento coletivo não apenas auxilia na superação de obstáculos financeiros, mas também cultiva uma comunidade em torno de ideias inovadoras.

Projetos sociais: a onda de solidariedade

A segunda dimensão do crowdfunding é a sua capacidade de impactar projetos sociais. Com o uso crescente de plataformas como o Catarse, as causas sociais podem alcançar um público mais amplo e diversificado. Em um mundo que valoriza a responsabilidade social corporativa, o financiamento coletivo se tornou uma ferramenta crucial. Projetos sociais têm arrecadado quantias significativas, ajudando a enfrentar desafios prementes e a criar impacto real.

O gráfico de 2020 apresenta um volume maior arrecadado em projetos de literatura, quadrinhos, música, jogos e socioambientais.

Arte: a expressão da coletividade

A terceira dimensão do crowdfunding é o seu papel na arte e cultura. Plataformas como o Catarse permitem que artistas compartilhem suas visões com um público global. Seja para financiar um filme independente, uma exposição de arte ou um álbum musical, o financiamento coletivo proporciona uma maneira única de dar vida a projetos artísticos. A arrecadação bem-sucedida nesse contexto não apenas apoia artistas, mas também conecta apoiadores a obras que fazem muito sentido para eles.

Um pouco do meu trabalho de Pós-Graduação

Eu tenho um exemplo bem interessante e pessoal. Em meu trabalho de pós-graduação, conduzi um estudo de caso detalhado de um projeto literário financiado pelo Catarse. Analisei as estratégias e elementos que levaram a esse projeto ao sucesso, destacando como a apresentação do projeto, a interação nas redes sociais e o engajamento do público desempenharam papéis fundamentais. Os dados revelaram que 82% dos apoiadores do projeto nunca haviam utilizado o Catarse, evidenciando a dimensão ampla e diversificada do público envolvido.

Quando o impossível é possível

À medida que exploramos os sucessos do Catarse e de outras plataformas de financiamento coletivo, é evidente que a força da colaboração coletiva é uma das maiores ferramentas de mudança que une tecnologia e pessoas. A ação conjunta pode transformar ideias em realidade, superar desafios e criar um impacto positivo na sociedade.

No contexto do financiamento coletivo, o futuro é coletivo, e as possibilidades são infinitas. Qual é o seu maior sonho? Criar um novo produto, ajudar um projeto social ou lançar um livro? Talvez sozinho você não consiga realizar, mas existe sim uma grande oportunidade a poucos cliques de nós. Como disse Helen Keller, renomada autora e ativista, “Sozinhos podemos fazer muito pouco; juntos podemos fazer muito”.

Nem heroína, nem vilã: como a Inteligência Artificial vem auxiliando os profissionais de comunicação

Por Ricardo Tarza*

Nas últimas semanas, a indústria cinematográfica de Hollywood tem convivido com uma intensa greve liderada pelos roteiristas. Reivindicando uma série de melhorias na remuneração e condições de trabalho, os profissionais do cinema e da TV levaram às ruas inúmeras placas ilustrando as suas insatisfações e desejos. Dentre essas peças, me chamou a atenção a enorme quantidade de sinalizações exigindo a proibição do uso da Inteligência Artificial na escrita dos roteiros.

O movimento dos roteiristas é apenas um exemplo dentre diversas manifestações recentes de classes trabalhadoras que se mostraram receosas diante da transformação digital exercida pelo expressivo desenvolvimento da IA. Antes de mais nada, no entanto, por mais impactante e surpreendente que seja o poderio dessas ferramentas, podemos cravar que ainda é muito cedo para imaginarmos uma revolução tamanha a ponto de imaginar que profissões inteiras sejam suprimidas de uma hora para outra.

Acredito que esse tipo de temor se deve ao misticismo que acabou sendo gerado em volta da IA. Por mais brilhante e interessante que esteja o atual nível dessas ferramentas, elas ainda apresentam muitas falhas em seu funcionamento. Por exemplo, o ChatGPT, que se tornou a plataforma mais comentada nesses últimos meses, apresentou diversos casos de ‘alucinações’, situação em que simplesmente inventa mentiras por não ter encontrado uma resposta convincente.

Por outro lado, não podemos também menosprezar a importância que ela traz para a sociedade num todo. Até porque, hoje a IA já está presente nas principais ferramentas voltadas ao meio da comunicação. Grandes empresas como Microsoft (por meio do lançamento do Copilot), Adobe (com o novo Firefly), o Google (com o Bard), e até mesmo o Shutterstock, um dos bancos de imagens mais usados do Brasil, já integraram esse tipo de tecnologia para aprimorar ainda mais as suas funcionalidades.

Sendo assim, não há como escapar da realidade que, querendo ou não, todos os comunicadores que utilizam essas plataformas no seu dia a dia terão o seu trabalho impactado de alguma forma. Posso utilizar como exemplo as próprias transformações que tenho convivido na minha área de atuação. Como diretor criativo de agência de marketing, uma parte fundamental para qualquer campanha que desenvolvemos é o planejamento estratégico. Esse estágio do trabalho é responsável por toda uma pesquisa de campo, além de toda a estruturação e construção das ideias.

Dito isso, o uso de ferramentas baseadas em IA contribuem nesse ponto da proposta, desde a coleta e análise dos dados, como também na previsibilidade do projeto com base nas tendências, na identificação de riscos e oportunidades, e na personalização baseada no histórico do mercado e do cliente. Em outras palavras, a tecnologia baseada em inteligência artificial ajuda a tornar esse planejamento algo muito mais bem estruturado, melhorando a eficiência por trás dessa operação, contribuindo ainda para a tomada de decisão das etapas seguintes.

No entanto, quando começamos a colocar a mão na massa pensando na parte mais criativa do projeto, existe uma coisa que máquina nenhuma ainda consegue suprir: a cultura. Todo o produto que surge a partir da criatividade humana, seja um vídeo, uma peça publicitária, ou até mesmo um roteiro para um filme ou série, exige uma somatória de fatores que é resultado das bagagens culturais de todas as partes envolvidas no projeto – desde os profissionais responsáveis, até a marca que irá estampar o produto. Quando esse processo é desenvolvido artificialmente, sem a vivência e o expertise necessárias, acaba resultando em soluções frágeis e fragmentadas, o que se torna facilmente perceptível para o público.

A grande verdade é que o uso da IA já é uma realidade irreversível. O que estamos vivenciando hoje é uma das mais céleres ondas de transformação digital desde a virada do século. Por mais que ainda exista um temor e um misticismo em torno dessas ferramentas, as tentativas de proibição ou limitação serão frustradas pela própria eficiência e a imposição por parte das grandes marcas do mercado. Diferentemente do que um roteirista normalmente faz, ainda não precisamos caracterizá-la como heroína ou vilã. Até porque essa história ainda está só no começo.

*Ricardo Tarza é sócio e diretor de inovação e criatividade na DreamOne. Pós-graduado em gestão de marcas e produtos pela Faculdade Belas Artes de São Paulo.

Primeira influencer ads do mundo entra oficialmente em operação

D-Influencers finaliza período de testes e começa a operar com 25 mil influenciadores cadastrados

Após quase 60 dias de testes na plataforma, diversas integrações, e reuniões de apresentação ao mercado de mídia, comunicação e marketing, a D-Influencers, a primeira influencer ads do mundo, uma empresa 100% nacional, entra em fase operacional no mercado.

“Temos o propósito de revolucionar o marketing de influência no Brasil. Por isso criamos uma plataforma simples e intuitiva, que reúne influenciadores de diferentes portes e alcances, com marcas, anunciantes e agências que precisam dar visibilidade e garantir o sucesso de suas campanhas de influenciadores”, diz o CEO e founder da D-Influencers, Maurício Vaz.

Maurício Vaz

A novidade já conta com mais de 25 mil influenciadores cadastrados, aptos a monetizar campanhas de marketing de influência de produtos e serviços das mais variadas categorias, especialidades e regiões do País. Os anunciantes podem fazer suas campanhas com pagamentos disponíveis em boletos, pix ou cartões.

O modelo de negócios da D-Influencers é único no segmento, baseado no CPC (custo por clique), onde a marca anunciante tem a garantia total de pagar R$1,00 por clique, com controle absoluto do budget. A plataforma, com o uso de uma IA (inteligência artificial) própria, encontra e distribui a verba entregando a melhor e mais ampla divulgação com o orçamento, segmentações e briefings inseridos pelos anunciantes.

Para ser um D-Influencer, basta ter mais de 1.000 seguidores, baixar o app e preencher corretamente o cadastro.

Sobre a D-Influencers

A 1ª influencer ads do mundo é uma empresa 100% brasileira, tendo como investidor o Magnum Group. A companhia utiliza tecnologia e metodologia totalmente próprias e exclusivas, propondo a maior inclusão de influenciadores, além de ampliar o impacto e os resultados em campanhas de marketing de influência, com o objetivo de oferecer a melhor geração de leads em todo Brasil.

O App D-Influencers está disponível para download nos sistemas Android e iOS. As marcas também podem acessar através da nossa plataforma web d-influencers.com.

Fonte: MadiaMundoMarketing – Danilo Nardi