Coluna Social Media – Tuani Carvalho

Teve Copa sim! E o campeão foi o Twitter

Para aqueles que não tiveram a chance de conseguir um ingresso para os jogos, o camarote da Internet era grátis para todos e a diversão era garantida

Tuani Carvalho Publicitando

A Copa do Mundo é um evento que mobiliza o mundo inteiro. A população local, os turistas que viajam para prestigiar o campeonato, os estrangeiros que ficam em seus países torcendo, as marcas patrocinadoras, os empregados e voluntários, enfim, toda e qualquer pessoa no globo que aprecie o futebol. A Copa do Brasil não foi diferente. Apesar de ter começado coberta por uma onda de desconfiança e pessimismo, o país conseguiu mostrar ao mundo – e principalmente aos brasileiros – que “sim, nós podemos” e fizemos a #CopaDasCopas; opinião unânime entre jornalistas internacionais e dos usuários nas mídias sociais. Assim como próprio torneio, Twitter e Facebook bateram recordes de postagens e interações. A chamada ‘Segunda Tela’, que consiste em comentar em tempo real o que acontece na TV, foi responsável pelos recordes batidos com as postagens nas redes sociais durante o mundial.

10526682_805284542838792_86868759_n O torneio terminou no domingo (13) como o assunto mais comentado da história do Facebook. Foram mais de 3 bilhões de interações feitas por cerca de 350 milhões de pessoas em todo o planeta, devido ao abismal número de usuários inscritos (1,2 bilhão). No Twitter, foram registrados ao longo de 32 dias de torneio, 672 milhões de tweets pelos mais de 255 milhões de usuários. Mas se nos números brutos o destaque fica com a rede social de Mark Zuckerberg, no coração dos internautas, a Copa é do Twitter. O formato de microblog limitado a 140 caracteres do Twitter propicia interação e produção de conteúdo em tempo real. Os lances são comentados simultaneamente e a comemoração dos gols colocava a timeline em uníssono. Enquanto o Facebook está carregado de textos longuíssimos de opiniões batidas, discussões rasas e comparações políticas, o Twitter mantém a característica que sempre teve: informações rápidas, interação extrema e muito humor. Provavelmente, o microblog foi responsável por salvar milhões de brasileiros de caírem em depressão profunda logo após a derrota vexatória de 7×1 para a Alemanha. O jogo foi o recordista de volume total e de postagens por minuto na rede social – superando até mesmo a final – 580 mil tweets por minuto, 36,5 milhões no total. E quem entrou no Twitter aos prantos (eu) deu logout rindo(eu). 10551747_805284546172125_122902572_n Os memes que você compartilhou no Facebook ou viu no BuzzFeed Brasil certamente nasceram com um pezinho no Twitter. Como esquecer do Podolski brasileiro? Dos alemães cantando o hino do Bahia? Das infindáveis montagens com a mordida do Suárez, a trancinha do Palacios, as caretas do David Luiz? Do OEEEAAAAAA – que só perdeu, talvez, para o OI OI OI de Avenida Brasil –, os hinos alternativos das seleções, e de tantas outras que vimos, rimos e retweetamos? A Copa veio, deixou saudade e a certeza de que a taça é do Twitter!

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