Publicitário expõe em Jacareí

Alegria” revela explosão de cores
“Alegria”, do artista plástico e publicitário Rodrigo Casagrande, pode ser vista pela primeira vez no Museu de Antropologia do Vale do Paraíba até 30 de outubro de 2014.

As obras de Casagrande impressionam pela explosão de cores. No papel canson, o artista recorre ao lápis de cor para a mistura de tons em cada desenho.

Parte da renda obtida com a exposição será destinada à ONG GURI NA ROÇA para construção da nova sede.

“As cores são ‘desinformadas’ mesmo. Não tenho preocupação em retratar formas, apenas brinco com as cores”, explica. “Já tentei seguir algumas sugestões de retratar flores, animais mas não deu certo. Rasguei tudo e joguei fora. É esse impacto que é a essência da cor”, completa.

A exposição reúne 40 desenhos, que começaram a ser produzidos há um ano. “Apesar de todo mundo achar bonito eu não via como arte e até parei de desenhar por uns tempos”, comenta Casagrande.

Ele conta que há um ano retomou a pintura e muitos amigos começaram a incentivá-lo a expor os trabalhos. Vieram então os convites para o Museu de Antropologia do Vale do Paraíba e para a Feira Internacional de Aviação, em Maringá (Pr). “Devo participar de exposições em São José dos Campos e também na França e Itália”, adianta.

O publicitário Rodrigo Casagrande

O publicitário Rodrigo Casagrande

Título

O nome da exposição foi uma sugestão do amigo e publicitário Kauê Máximo. “Eu acompanho o processo de criação dele (Casagrande) e sempre observo a ausência do branco e do preto. As cores são sempre vivas. E essa imensidão de cores transmite alegria”, comenta Máximo.

O artista e a técnica

Rodrigo Casagrande nasceu em São Paulo. O artista de 29 anos descobriu a técnica da pintura com o lápis de cor na escola aos 8 anos de idade. “Todas as crianças são estimuladas a fazer desenhos e colorir na escola. E os meus sempre chamavam a atenção dos professores, alguns até “encomendavam” meus desenhos e levavam para casa. Algumas pinturas também eram escolhidas para feiras de ciências e exposições na escola”, lembra.

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