Pesquisa mostra o que os consumidores buscam na hora de comprar online

De melhores opções de frete a descontos para compras futuras, CX Trends 2023 mostra como as empresas podem aprimorar a experiência do usuário

De acordo com pesquisa realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, 54% dos respondentes desejam que as empresas ofereçam melhores opções de frete para melhorar a experiência de compra online. Tempo de entrega apareceu em segundo lugar, com 47%, e o cupom de desconto para compras futuras vem logo em seguida com 46%.

Além disso, melhorar as fotos e descrições dos produtos no site ou aplicativo (35%), oferecer desconto em pagamento por PIX ou WhatsApp (35%) e melhorar a navegação do site por smartphones (32%) também estão entre as ações que as empresas poderiam adotar para melhorar a jornada do consumidor.

O levantamento ainda revela que os consumidores valorizam uma experiência de compra online intuitiva e fácil de usar. 28% pedem que as empresas diminuam as etapas dentro do site para concluir uma compra e 27% a redução da quantidade de informações pessoais solicitadas. Rodrigo Ricco, CEO da Octadesk, afirma que o novo consumidor exige por uma boa experiência e, algumas vezes, as empresas não conseguem entregar esta prática. “Para entregar uma boa experiência é fundamental atender o usuário com contexto, ou seja, entender quem é esse cliente, saber o que ele já comprou na minha loja, compreender quais são os desejos dele. Ter um histórico com todos os dados no momento de um atendimento é super importante”.

Ricco ressalta que o CX Trends 2023 mostra que existe um bom nível de maturidade por parte dos consumidores em relação à experiência e que as empresas devem sempre estar atualizadas e adaptadas às mudanças tecnológicas, e utilizar as ferramentas digitais disponíveis para gerenciar de forma mais eficiente e estratégica o negócio. “O consumidor sabe o quê, quando e como quer que cada uma das suas necessidades sejam atendidas. Para as empresas, do outro lado da equação, o principal aprendizado é: o cliente deixou claro o que não apenas os deixa satisfeitos, mas também o que os encantam. Agora, resta conceder esse desejo”, finaliza.

Metodologia
O estudo foi realizada pela Octadesk em parceria com o Opinion Box, apoiadas pela Bling, E-goi, Locaweb Company, KingHost e Nextios, e ouviu mais de 2 mil consumidores acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais, em janeiro de 2023. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

Fonte: Evelyn Spada | Imprensa Octadesk

Levantamento aponta para crescimento de vendas on line no Dia dos Namorados

Compras online para o Dia dos Namorados devem crescer 29% em 2023, diz Rakuten Advertising

Levantamento da companhia estima alta do ticket médio nas compras intermediadas por anúncios online, com maior parte das conversões vindas do público masculino

Em 2022 o ticket médio foi de R$ 242,00, para este ano, a companhia prevê um aumento de 29%, para R$ 312,00. Crédito da Imagem: Freepik

Responsável por grande parte do movimento no e-commerce ao longo do mês de junho, o Dia dos Namorados deste ano deverá impulsionar os gastos dos brasileiros, em sua maioria entre os homens, em relação à data celebrada em 2022. É o que aponta um levantamento da Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital.

Tendo como base as compras via internet intermediadas por anúncios online e motivadas pelo Dia dos Namorados do ano passado, o ticket médio – estimativa do valor gasto por cada consumidor – foi de R$ 242,00. Para este ano, a companhia prevê um aumento de 29%, para R$ 312,00.

“Com os mais recentes aperfeiçoamentos no setor de e-commerce, especialmente na agilidade da entrega, o brasileiro hoje consegue realizar suas compras — mesmo aquelas de última hora — de forma 100% digital. A tendência é que com as facilidades de pagamento e frete, o consumidor se sinta mais confiante para gastar um pouco mais no presente, ao passo que os anunciantes ampliam os investimentos em publicidade online para estimular a conversão”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.

Considerando a performance do ano passado, um estudo da Neotrust, apontou que o número de vendas digitais na data cresceu 9,8% em relação a 2021. No período de 28 de maio a 11 de junho de 2022, foram realizadas 15,4 milhões de compras online, com um faturamento total de R$ 6,5 bilhões – 0,3% acima do valor de 2021.

Para 2023, a expectativa é por uma continuidade desse crescimento, dentro da média dos últimos três anos. Além disso, a alta na procura por presentes para a pessoa amada deve fazer com que o número de cliques aumente em 200 mil neste ano, uma variação positiva de 20% em relação ao ano passado, aponta levantamento da Rakuten Advertising.

Os presentes que estarão em alta

As categorias de vestuário e acessórios, eletrônicos de consumo e lojas de departamento costumam ocupar as primeiras posições no gosto do brasileiro na hora de presentear para o Dia dos Namorados. Em 2023, compradores online devem procurar também marcas especializadas em presentes, já que cestas de café da manhã, chocolates e flores devem figurar entre os itens mais buscados, assim como perfumes, cosméticos, roupas, calçados e eletrônicos, de acordo com a Rakuten Advertising.

Outro ponto que deverá chamar a atenção é a maior concorrência em torno do Dia dos Namorados e outras datas especiais, já que nunca antes o consumidor teve acesso a tamanha variedade de produtos e preços sem sair de casa.

“Estratégias de marketing digital são fundamentais não só no momento da conversão, mas também para guiar o consumidor até as páginas de vendas. Táticas de fidelização como cashback, ao lado de boas práticas do setor de afiliados, devem estar mais presentes do que nunca para atrair o consumidor”, afirma Tanisho.

Fonte: MARCO

ABComm estima crescimento de 3% no e-commerce durante o Dia das Mães

Associação prevê um faturamento de R$ 6,7 bilhões para data

O Dia das Mães está logo ali – 14 de maio – e chega com a perspectiva de impulsionar o varejo digital neste ano. A expectativa estimada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que leva em consideração os 15 dias que antecedem a data sazonal, é de 3% de crescimento comparado com 2022, totalizando R$ 6,7 bilhões de faturamento.

No ano anterior, o faturamento foi de R$ 6,5 bilhões, totalizando 13.700 pedidos e ticket médio em torno de R$474 reais.

Atualmente, as compras online representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional, segundo levantamento da ABComm. Para Mauricio Salvador, presidente da associação, o baixo crescimento nas vendas nos primeiros meses do ano se deve a um conjunto de fatores, como a incerteza em relação à economia, incluindo a aprovação de pacotes fiscais e outros temas que impactam o segmento.

“Nos últimos dois anos, tivemos a adesão de milhares de novos consumidores on-line, e a tendência é que as pessoas mantenham esses novos hábitos de compra, principalmente em datas comemorativas como o Dia das Mães, que sempre aquecem os canais digitais”, ressalta Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm.

Fonte: NB Press Comunicação

Metaverso e marketing como estratégia de negócios

Por Kim Nery*

Uma espécie de nova camada da realidade que integra os mundos real e virtual. Esse é o conceito do metaverso, o qual, na prática, se torna um ambiente virtual imersivo construído por meio de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada e até hologramas. As definições para o que é este mundo paralelo são múltiplas. Mas, para que você entenda e visualize melhor, pense no filme Matrix: Uma realidade virtual arquitetada por uma inteligência artificial. Isso é o metaverso.

Fotógrafo: Felipe Max
Kim Nery_CCO e Diretor de Criação da Pira

Contudo, ainda estamos longe de vermos ele se tornar realidade, como Mark Zuckerberg disse, o metaverso está em construção. O que nos referimos como metatarso é um conceito específico que, na visão de algumas pessoas, será o futuro da internet. Um mundo virtual onde pessoas, por meio de seus avatares, podem interagir entre si, consumir conteúdo, produtos e serviços, comprar itens, entre outras ações, contudo, tudo isso no mundo virtual.

Mas, quais são as oportunidades para o marketing neste universo? Primeiro, é importante destacar que o Metaverso trata-se de uma realidade ainda sem previsão para se concretizar. No entanto, as oportunidades chegam a ser complexas e um tanto quanto malucas quando falamos sobre o assunto. Podemos imaginar, por exemplo, uma marca de roupas que lance uma nova coleção. Esta poderá ser consumida quase que instantaneamente no metaverso, ou seja, o produto pode simplesmente surgir no guarda-roupa do avatar, otimizando e muito a experiência do usuário do mundo real.

Então quando falamos nas possibilidades de publicidade e marketing no metaverso, estamos caminhando para essa interface digital no mundo real. Tudo será marketing. A tecnologia está vindo para ter integração holística com a vida, de modo que dê suporte aos consumidores em toda a jornada de compra. Pensemos no supermercado: Quando o produto for colocado na frente de um óculos de imersão, automaticamente, o seu display poderá mostrar comparativos de preços e marcas, informações nutricionais ou até mesmo materializar o avatar do nutricionista para te explicar os benefícios daquele produto. Tudo com apenas um óculos.

Keiichi Matsuda
Assistência na hora das compras

As oportunidades deste mundo são quase infinitas. O metaverso é a evolução do que já entendemos como comunidades digitais. Ele irá “fisicalizar” as comunidades que até o momento só acontecem no digital. A rede social irá existir dentro de um mundo tridimensional, onde as pessoas convivem e têm experiências juntas. O show do Travis Scott, no Fortnite, que juntou em torno de 14 milhões de pessoas, segundo a desenvolvedora Epic Games, é um exemplo deste cenário.

São tantas as possibilidades promissoras que há uma corrida bastante disputada para este universo, principalmente de empresas e companhias que são do mercado físico, que podem crescer de forma exponencial no âmbito digital, sem tantos custos no mundo real. O metaverso possui alguns fluxos de implementação que podem se aproximar muito do conceito da digitalização das startups. Podemos dizer que a technização é uma etapa anterior, pelo fato de as startups acreditarem no conceito de que é possível escalar sem impactar tanto no investimento. Um exemplo simples deste cenário seria: se eu vou fazer um evento para 500 pessoas e tem um custo, no metaverso essa despesa já não existe.

Então, a corrida pelo metaverso é algo importante e que precisa ser valorizado? Sim e como exemplo podemos citar a Meta, estrutura de rede social que tem evoluído neste segmento e, como consequência, atraído cada vez mais atenção para o mercado. Com o passar dos anos a demanda deve crescer cada vez mais. Trata-se de um solo bastante fértil, uma vez que as novas gerações passam cada vez mais horas imersas em suas telas. E, por enquanto, não há nada que indique que essa tendência irá mudar.

E é por esse motivo que as companhias que melhor conseguirem se adaptar às novas comunidades, estarão na frente da concorrência e se apresentarão primeiro a uma inovadora massa consumidora. Não foi só o Facebook que entrou de cabeça nessa nova onda, artistas como Anitta e Emicida aplicaram essa lógica aos seus trabalhos e já realizaram apresentações em ambientes virtuais, oferecendo outro tipo de experiência ao público. Não há um só segmento de negócio que escapará da revolução que o metaverso deve proporcionar quando, efetivamente, existir.

Agora, imagine a potência do e-commerce quando este conseguir oferecer experiências sensoriais ao cliente sem que ele precise sair de casa? Acredito que será tão imersivo que não nos daremos a liberdade de querer viver em outro mundo.

* Kim Nery é CCO e diretor de Criação da Pira, empresa especializada na criação e realização full service de projetos com foco na construção e fortalecimento de comunidades digitais, em especial para a geração Z. Kim é considerado um jovem criativo que vem quebrando paradigmas na comunicação tradicional e no mercado de conteúdo e publicidade do país, ao longo da sua trajetória profissional, liderou o primeiro filme publicitário com um bebê Johnson’s nordestino, narrado com sotaque familiar e cantado em formato de xote. Além disso, Kim atuou em empresas como a Agência Califórnia, na qual assumiu a posição de head de Criação e Planejamento. Em seguida, assumiu a posição de head de Conteúdo e Network na FitDance, assim que foi adquirida pelo Grupo SBF.