Plataforma híbrida de ensino envolve o aluno em todas as etapas do aprendizado

São Paulo – SP 5/11/2020 – A educação está diretamente ligada à cultura, e mudanças de cultura são sempre complexas de serem realizadas, já que as ações vão além da sala de aula.

A solução, que pode ser usada tanto no ensino remoto quanto em sala de aula, possui conteúdo didático que visa aprimorar os processos e a participação do aluno

Neste momento em que o Conselho Nacional da Educação (CNE) aprovou, por unanimidade, o documento que autoriza o ensino remoto até 31 de dezembro de 2021, devido à pandemia da Covid-19, a empresa brasileira de ensino Viva Metodologia criou uma plataforma hibrida para auxiliar os mais de 1,4 milhão de docentes atuantes no ensino fundamental a acompanhar e corrigir as atividades realizadas pelos alunos.  A solução promete envolver o aluno em todas as etapas do aprendizado de forma participativa e democrática, otimizando os processos em sala de aula e dando continuidade às atividades realizadas com acompanhamento total dos professores.

Segundo Cristine Soares, educadora e criadora da plataforma, trata-se de uma solução que pode contribuir para aumentar a motivação dos estudantes da educação infantil ao ensino fundamental, além de reduzir a frustração e minimizar as perdas pedagógicas dos mais de 47,8 milhões de estudantes brasileiros que estão assistindo aulas virtuais em todo o país.

“É uma plataforma de ensino híbrido, com ferramentas que visam facilitar a aprendizagem, já que o aluno tem acesso a conteúdos e às atividades, e o professor realiza o acompanhamento dos estudantes, corrigindo e dando devolutiva em tempo real ao aluno”, explica Cristine.

De acordo com a professora do 2º ano fundamental, Marina Monteiro, que testou a solução, a plataforma é totalmente interativa, possui funções que vão desde conteúdos, vídeo aulas, músicas, textos, imagens para a pesquisa, e atividades para o aluno desenvolver, tudo isso alinhado com a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. “A ferramenta é muito útil para professores acompanharem o processo pedagógico, aprimorando o trabalho e melhorando a experiência do aluno, além de dar continuidade à realização de trabalhos feitos por alunos tanto em sala de aula quanto em casa”, conta a professora.

Hoje, já não basta abrir uma sala na internet e passar o conteúdo como se escrevesse em um quadro negro e esperar que aluno aprenda. É preciso ir além dos livros e conteúdos acadêmicos e valorizar a produção criativa do estudante. “A forma como lidamos com a informação passou a ser mais importante do que apenas adquirir o conteúdo. A educação está diretamente ligada à cultura, e mudanças de cultura são sempre complexas de serem realizadas, já que as ações vão além da sala de aula”, finaliza a educadora Cristine Soares.

Website: http://www.vivametodologia.com

Artigo mostra como os chatbots e a IA podem atuar no ambiente corporativo

Chatbots e AI são os próximos passos para os treinamentos corporativos

* por Luiz Alexandre Castanha

Sem dúvidas, 2017 foi o ano dos chatbots. Grande aposta para o futuro, mas já com muitas aplicações na atualidade, essa tecnologia vem mexendo com o mundo do atendimento ao cliente nas empresas, mas promete revolucionar ainda mais o mundo digital como um todo. Segundo o Gartner, em 2020 nós não teremos mais apps: tudo funcionará através de chatbots com inteligência artificial.

Basta pensarmos na Siri ou Cortana para entendermos como essa previsão faz muito sentido. Por que ter o app do cinema instalado no seu aparelho se você pode simplesmente perguntar para seu celular qual a próxima sessão daquele filme imperdível? Aos poucos, as pessoas estão aprendendo a lidar com bots de atendimento, tanto via texto como por voz. Um atendente virtual ligar para a sua residência já não causa tanto estranhamento.

Além do atendimento ao cliente, os bots e a Inteligência Artificial ainda vão transformar diversos aspectos nas nossas vidas. De acordo com o relatório da consultoria americana Tractica, o mercado de Inteligência Artificial deve movimentar US$59,8 bilhões no mundo até 2025. Já a pesquisa da Accenture mostra que a IA pode duplicar as taxas de crescimento econômico atuais até 2035.

Na educação, também estamos experimentando muitas inovações. Hoje é possível aprender dentro da sala de aula ou fora dela. Tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e mobile learning ajudam os educadores a tornar suas aulas mais interativas e completas. O mercado de treinamentos corporativos também aposta nestes novos formatos, auxiliando os trabalhadores a aprenderem cada vez mais e, consequentemente, fazendo as empresas a atingirem seus melhores resultados.

A dificuldade na aceitação de novas tecnologias existe, principalmente por parte dos profissionais com mais idade, que não possuem tanta familiaridade com internet ou smartphones. Mas aos poucos as barreiras estão sendo quebradas e as novas tecnologias para educação corporativa estão chegando a cada vez mais gente.

O uso de chatbots e inteligência artificial em treinamentos corporativos é, sem dúvidas, o próximo passo do nosso mercado. Podemos pensar em treinamentos 100% on-line, que acontecem através de plataformas de ensino ou m-learning, e tem assistentes virtuais para reforçar conteúdos, tirar dúvidas dos alunos, fazer testes e avaliar seu desempenho ao longo do treinamento. É uma forma interessante, inovadora e relativamente barata de manter o interesse dos colaboradores e incentivá-los a aprender ainda mais.

Muitos estudiosos do assunto apostam, no entanto, no ensino híbrido, mesclando momentos presenciais com os digitais. Com as pessoas cada vez mais adeptas dos seus smartphones, esse seria um caminho mais natural para a evolução da educação corporativa. O profissional poderia participar de uma aula presencial com seus colegas para a apresentação de uma nova política do seu setor.

Durante o encontro, poderiam ser realizadas demonstrações com a ajuda da realidade aumentada para demonstrar quais novos procedimentos precisam ser adotados e suas consequências. Ao final do encontro, o facilitador disponibilizaria acesso a uma plataforma digital para que cada um dos participantes pudesse rever o conteúdo aprendido e aprofundar itens que não puderam ser apresentados durante o encontro. Na plataforma, um assistente virtual via chat responderia possíveis dúvidas, apontaria quais lições os colaboradores precisariam rever e ajudaria a medir a sua evolução. O assistente seria responsável também por analisar o desempenho e enviar essas informações para a organização. Dessa forma, a empresa tem total controle sobre o seu treinamento, conseguindo acompanhar quais são os colaboradores mais empenhados, onde a maioria trava durante o processo e quais as principais dificuldades.

O chatbot é interessante também porque ele pode ser disponibilizado tanto para uma pessoa quanto para centenas. Os chatbots foram desenvolvidos para conseguir atender as pessoas em diversas situações. É uma tecnologia desenvolvida para ter a capacidade de atender centenas, mas com o poder de adaptação para entender as especificidades de cada caso como único. Isso faz com que o aprendiz sinta que aquele é um momento só dele, no qual ele tem a liberdade de interagir e rever os assuntos do seu interesse quantas vezes quiser.

Phill Libin, fundador do Evernote, disse em entrevista recente que “em breve o mundo será reescrito baseado em bots e interfaces conversacionais”. Para os treinamentos corporativos, não será diferente. Estamos passando por um momento de muitas novidades na tecnologia e, por consequência, no mercado de bots. Vivemos um momento no qual, mais importante do que pensar em respostas, é pensar em perguntas que nos façam evoluir cada vez mais.

* Luiz Alexandre Castanha, administrador de Empresas com especialização em Gestão de Conhecimento e Storytelling aplicado à Educação, atua em cargos executivos na área de Educação há mais de 10 anos.

Fonte: Conecte – Eliane Tanaka