3 razões para fazer uma transição de carreira para o marketing digital

Entenda o encantamento do área e veja se ela combina com você

Muitos profissionais vivem, em algum momento, o desejo ou a necessidade de fazer uma transição de carreira. É algo comum em um sistema no qual grande parte das pessoas escolhem suas profissões ainda na adolescência. Mesmo quando não é o caso, há inúmeros motivos para sentir que o trabalho atual não faz mais sentido para a sua vida neste momento.

Quando a decisão de transacionar acontece, a pergunta normalmente é: para onde? Nos últimos anos, a área de marketing digital vem recebendo muitas pessoas de outros ramos. As razões são variadas e as possibilidades também.

Diego Bertolini, CFO da agência Raccoon, uma das maiores da América Latina, elencou algumas razões para explicar porque o setor atrai tantos talentos. Na Raccoon, é possível encontrar todo tipo de formação: Psicologia, Gestão Ambiental, Ciências Sociais, Biologia, Engenharia, Pedagogia, Matemática. O que fez com que todos eles fossem parar em uma agência de marketing digital?

Foco em competências pessoais
“Nós acreditamos muito mais nas competências que as pessoas desenvolvem do que, especificamente, na formação”, Bertolini explica, explicando porquê ex-alunos de tantos cursos diferentes se encontram no escritório.

Cada setor da agência requer um conjunto de competências que podem ser ainda mais desenvolvidas com o tempo, desde que exista real interesse do profissional. Planejamento, capacidade analítica, boa comunicação, facilidade com tecnologia e orientação a dados são alguns exemplos.

Ou seja: não é necessário se prender tanto às habilidades, que podem ser aprendidas. A área permite mais tentativas e pode ajudar o profissional a se descobrir e entender seu potencial, como é o caso da Raccoon.

Acesso a conteúdo de ponta online
Cada vez mais existem cursos voltados para o marketing digital, grande parte deles online e bem mais econômicos do que uma graduação. “Vejo muitos MBAs e pós-graduações na área, além de cursos livres”, Bertolini conta. “Como é um nicho de tecnologia e marketing, são pensados para ser mais flexíveis e de fácil acesso”. Se estamos falando de uma carreira que existe a partir da internet, é natural que os estudos sejam realizados pela mesma ferramenta.

Além disso, Diego lembra que a pandemia criou um boom de digitalização, o que trouxe muitos interessados em aprender mais. É algo que motivou a criação e o crescimento do braço educacional da agência, a Universidade Raccoon, durante o distanciamento social. A iniciativa se propõe justamente a capacitar o estudante no marketing digital, facilitando as transições de carreira.

Organizações humanizadas
“Temos quem se formou em Engenharia Física, foi para o marketing e acabou no RH aqui dentro”. A afirmação de Bertolini mostra uma tendência que deveria acontecer em todos os campos: a análise de talentos e acompanhamento das mudanças a partir do interesse e das competências de cada um.

Para isso, a organização precisa ser humanizada e tratar cada colaborador individualmente. Como o marketing digital é uma área relativamente recente, a curiosidade em tentar coisas novas é bem vista e incentivada. “Se vimos a aptidão e a pessoa está disposta, vamos dar o treinamento e ver como ela consegue contribuir para determinado cliente ou projeto. Se as organizações não tiverem esse olhar humanizado, não vão aproveitar os talentos que tem”.

A empresa que se dispõe a contratar pessoas que não têm exatamente a formação necessária precisa estar preparada, também, para oferecer suporte. Assim, ela cresce junto com seus profissionais.

O marketing digital sempre foi sobre experimentar. Os braços abertos para uma transição de carreira, portanto, não é coincidência: é DNA.

Fonte: edbcomunicação – Eduardo Cosomano