13o. salário vai pagar dívidas e virar presente de Natal

Pesquisa ACI/Unitau revela como consumidor de São José dos Campos planeja usar seu 13o. e traz uma boa notícia: valor dos presentes vai aumentar este ano

O consumidor joseense planeja usar o 13o. salário para pagar dívidas e comprar presentes de Natal.

Image by Joel santana Joelfotos from Pixabay

Isso é o que revela a mais nova pesquisa da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, feita em parceria com a Universidade de Taubaté, por meio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Sócio-Econômicas). O levantamento foi realizado nos dias 16 e 18 de novembro. Os pesquisadores ouviram 126 pessoas em locais de grande concentração de comércio na cidade: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7, eixo da Avida Andrômeda e nos shoppings Centro, CenterVale e Vale Sul.

Segundo a pesquisa ACI/Unitau, pagar dívidas com o dinheiro do 13o. salário é prioridade para 31,9% dos consumidores de São José dos Campos. Em segundo lugar, de acordo com 20,2% dos entrevistados, o dinheiro extra ser destinado a comprar presentes de Natal, o que é uma boa notícia para o comércio. O dinheiro do 13o. salário também vai ser usado para investimento ou poupança (14,9%) e em viagens de final de ano (12,8%).

“O impacto do 13o. salário é significativo no comércio”, disse a presidente da ACI de São José dos Campos, Eliane Maia. Com base no desempenho do comércio nas datas comemorativas de 2021, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia das Crianças, por exemplo, a ACI prevê um aumento de vendas superior a 15% no Natal deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.

A pesquisa ACI/Unitau também tem outras boas notícias para o comércio da cidade. Segundo os índices, a maioria dos consumidores de São José dos Campos planeja comprar presentes neste Natal (77,5%), com um tíquete médio de R$ 300 a R$ 500 (46,5%), bem acima do registrado em 2021. Sobre o aumento do valor do tíquete, não resta dúvida: perguntados sobre isso, 81,4% dos consumidores entrevistados disseram que vão gastar mais no Natal deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

E mais

O levantamento revela ainda que os presentes preferidos para este Natal são roupas (44,2%), calçados (15,1%) e brinquedos (12,8%). Como forma de pagamento, 74,4% dos consumidores disseram que vão fazer suas compras à vista, usando, em grande parte, cartão de débito (37,2%). Mas não é só: outros 25,6% afirmaram que vão parcelar suas compras em cartão de crédito; 20,9% planejam pagar em dinheiro e 10,5%, por meio de pix.

As formas de pagamento podem variar, mas uma coisa é certa: os consumidores vão continuar a pesquisar preços antes de definirem as suas compras, segundo 61,7% dos entrevistados.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Hélcio Costa/Gabriel Camacho

Comércio eletrônico deve continuar crescendo em 2021, apontam dados da Criteo

Pesquisa mostra as principais mudanças no estilo de vida do consumidor neste período e o que podemos esperar para 2021

Da descoberta de um novo vírus letal ao impacto nas compras online, o início da pandemia no Brasil trouxe novas experiências. Diante do isolamento social, os brasileiros foram obrigados a encontrar diferentes formas para manter seus hábitos e atender às novas necessidades que surgiam com esse momento atípico do mundo e o e-commerce se destacou.

De acordo com pesquisa realizada pela Criteo, empresa global de tecnologia que fornece publicidade confiável e impactante a profissionais de marketing, 56% dos consumidores brasileiros pesquisados afirmaram que compraram em canais de e-commerce pela primeira vez durante o pico do COVID-19; além disso, 94% pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram nesse período. No Brasil, podemos esperar uma transformação digital acelerada.

 

Por necessidade, o hábito de comprar online ganhou destaque entre os consumidores brasileiros. A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar anos para acontecer no país, foi alcançada em meses. De acordo com outro estudo da Criteo, 67% descobriram pelo menos uma nova forma de consumo que pretendem continuar usando na fase pós-coronavírus. Comprar produtos pela internet, pedir comida por delivery e fazer compras por apps estão entre os principais comportamentos adotados pelos consumidores.

Image by Gerd Altmann from Pixabay

Com a digitalização, a Black Friday deste ano também marcou forte presença no e-commerce. Mundialmente, de acordo com os dados mais recentes da empresa de tecnologia, houve um crescimento de 139% nas compras online em relação a outubro de 2020.

“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples como por e-mail ou WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas – por exemplo, o social commerce”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo.

O QUE ESPERAR DE 2021

Formas de pagamento “sem toque”

De acordo com estudo do Plano CDE realizado pelo Banco Pan no início deste ano, cerca de ¾ dos brasileiros com renda familiar mensal de até R$ 10.000 usam suas contas bancárias menos de uma vez por mês. Ainda assim, existe um percentual de pessoas que não têm conta em banco – mais representativo entre a população com renda mensal de até R$ 4.999,00.

Apesar dessa desigualdade, que pode excluir alguns consumidores do ambiente exclusivamente online fortalecido pela pandemia, novidades como o pagamento pelo WhatsApp e opções de pagamento pelas carteiras digitais facilitarão essas transações. No início da pandemia, muitas marcas brasileiras – grandes e pequenas – viabilizaram a opção de compra com um consultor pelo WhatsApp. Novas “experiências sem toque”, como os QR codes, também forçarão os varejistas a se adaptarem a esse novo comportamento de consumo, já que facilitam a experiência de compra do consumidor.

De maneira geral, o crescimento exponencial do e-commerce continuará – e a digitalização constante possibilitará uma maior participação da população brasileira neste modelo de compra online.

Novos eventos com descontos

Diante das boas experiências nas compras virtuais, com a facilidade e praticidade do comércio online, os novos consumidores digitais continuarão ativos em 2021. Ao mesmo tempo, o consumo nas lojas físicas não vai acabar, mas ficará mais focado em experiências relevantes. Segundo participantes de um estudo da Criteo, 69% dos brasileiros sentem falta de fazer compras fisicamente e o ideal para o varejo no próximo ano é saber trabalhar cada vez mais com estratégias de vendas omnichannel.

Os insights da Criteo também mostram que mais varejistas vão querer criar seus próprios eventos de compras para impulsionar as vendas em 2021 – seja online ou offline – como uma forma de alcançar o sucesso em vendas e envolvimento do consumidor.

Setor de viagem em recuperação

Além disso, as viagens tendem a voltar gradualmente ao normal. Dados da empresa mostram que a procura por viagens aumentou 32% na semana anterior ao Dia da Criança, graças à redução das medidas de isolamento em algumas cidades. O aumento na semana de 4 a 11 de outubro foi superior aos 21% registrados no mesmo período de 2019. Além disso, na Black Friday deste ano, as companhias aéreas no Brasil tiveram um aumento de 504% no tráfego do site e 217% nas reservas de voos em comparação com as duas primeiras semanas de agosto.

“Os voos domésticos começaram a dobrar nos últimos meses e semanas. E esperamos que essa tendência continue aqui no Brasil. Com o tempo, teremos que viajar de avião, não só de carro, e certamente as pessoas vão preferir ficar por perto em vez de viajar para o exterior”, completa Tiago Cardoso.

Fonte: Sherlok Communications – Fabiana Moreno Rosa