Google Ads e estratégias de SEM e SEO podem ficar obsoletos com o avanço da IA

Por Daniel Bastreghi*

Com o avanço e a popularização da inteligência artificial, como por exemplo, na modalidade generativa, é possível pressupor mudanças radicais na sociedade, principalmente nas dinâmicas sociais, econômicas, de consumo e de produção da informação. Para esse ano e para os próximos, uma previsão já bem difundida é a perda de relevância dos serviços de busca, como Google, Bing e Yahoo.

É muito provável que, nos próximos anos, muitas buscas deixem de ser feitas e se transformem em interações com os sistemas de IA. Isso por si só já traz um grande impacto: atualmente, SEM (Search Engine Marketing) e SEO (Search Engine Optimization) são estratégias consolidadas de marketing digital, com bom retorno para anunciantes e estão entre as principais fontes de receita para a gigante Google, mas isso está prestes a mudar.

É provável que, em alguns anos, SEM e SEO sejam práticas obsoletas. As palavras-chaves poderão não ser mais interessantes para exibir anúncios, pois as pessoas não estarão lá pesquisando um termo ou fazendo uma pergunta, mas sim usando a inteligência artificial generativa, como o ChatGPT ou o Copilot, da Microsoft, para tirar dúvidas e encontrar informações e soluções. Sendo assim, o Google precisará novamente inovar. O modelo de negócio que serviu de pilar estrutural para o marketing nos serviços de busca pode estar ameaçado.

E, apesar de ainda não existir uma ideia certeira de como as plataformas de anúncios poderão ser integrados às interfaces de IA, já é sabido que a inteligência artificial muda radicalmente a forma como os consumidores interagem com o digital. Ela proporciona uma experiência muito mais fluida e objetiva. Se antes era necessário navegar por diversos websites para encontrar uma informação, agora pode bastar uma pergunta ao ChatGPT, ao Bard ou ao Copilot, talvez até por áudio ao invés de texto. Essa interação é mais breve e funcional para o usuário e pode ser que não envolva uma tela, então ele se sentiria mais confortável e satisfeito.

Outra previsão é que, com essa mudança, o marketing tende a ser menos intrusivo. Isso será uma necessidade, pois a tolerância e a resposta dos consumidores aos anúncios baseados em interrupção vêm piorando. A monetização de conteúdo através de anúncios apostava em um aumento da tolerância do usuário ao marketing de interrupção, como ocorreu na televisão, no rádio e na mídia impressa. Mas o digital é um ambiente absurdamente diferente que instiga o usuário a constante interação e ao imediatismo. Então, qualquer comunicação não solicitada, como um pop-up ou spam, é percebido como uma perturbação e uma violação de seu espaço.

Logo, as plataformas de anúncios como Google Ads, Meta Ads, Linkedin Ads, entre outras, terão de buscar formatos de anúncios integrados aos diálogos com as IAs generativas, assim como programar os algoritmos de entrega e personalização desses anúncios para momentos realmente propícios e relevantes para o usuário. Isso não é simples, e sim um desafio tecnológico e mercadológico imenso, mas certamente promissor.

Além disso, as IAs devem agravar o efeito bolha. As mídias sociais, ao personalizar o conteúdo, favorecem a percepção errônea nos usuários de homogeneidade de preferências e ideias: forma-se uma pequena sociedade geograficamente dispersa onde todos acompanham o mesmo esporte, torcem para os mesmos times, têm os mesmos ideais e preferências políticas, etc. Isso é o conhecido “efeito bolha”. Se, em detrimento dos serviços de busca, os usuários passarem a interagir com as IAs generativas, terão experiências ainda mais personalizadas e, portanto, mais restritas às próprias bolhas.

Para se saírem bem neste cenário, as empresas devem estar atentas a duas formas de incorporar a inteligência artificial: a primeira e mais óbvia, como uma ferramenta produtiva para elevar a qualidade e acelerar entregas. A outra, mais desafiadora, será o uso da IA para proporcionar experiências com alto nível de personalização nos canais. Esta será a forma mais relevante de acelerar a transformação digital e de conquistar uma vantagem competitiva, mesmo que temporária, até que uma nova mudança aconteça no cenário do marketing.

*Daniel R. Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT, atuando com orientação e assessoria de planejamento de marketing, planejamento estratégico, estruturação comercial, implantação de CRM, inbound marketing, ações integradas de marketing digital e pesquisas. É autor do livro “Os 5 fatores de sucesso na Internet” e da ferramenta de planejamento “Marketing Strategy Canvas”. Daniel é MBA em Gestão de Projetos e especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico.

Brasil é um dos países com a maior taxa de celulares Android frente ao iOS

País possui quase 5 vezes mais celulares Android que iOS, uma das maiores taxas maiores do mundo

Enquanto diversas companhias tentam entrar no lucrativo mercado de smartphones, duas empresas são líderes absoluto no mercado de sistemas operacionais móveis.

O Android (do Google) e o iOS (da Apple) possuem quase 99,4% de participação de mercado, dominando juntas quase todo o mercado de celulares do mundo.

Porém, a preferência para cada sistema é significativamente diferente em cada país.

O Brasil, por exemplo, é um dos países com as maiores taxas de Android frente ao iOS. Mais de 81% das pessoas utilizam o Android, contra 18% de iOS.

É o que revela um estudo do CupomValido.com.br, portal referência em cupons de desconto, com dados da Statista e Statcounter.

A Índia é o país com a maior taxa de Android do mundo, com mais de 95%, contra 3% do iOS. E na oposta, esta o Japão, onde mais de 69% da população utilizam celulares com iOS.

Por que os brasileiros utilizam mais Android que iOS?

O preço é sem dúvida um dos principais fatores. No Brasil, a última versão do iPhone é quase 75% mais caro que nos Estados Unidos (país com o menor preço no mundo).

Um outro ponto, é o baixo poder aquisitivo da população, que é agravado pelo fato do dispositivo da Apple ser importado e atrelado ao dólar. Em geral, o Android é predominante em todos os países emergentes.

Por fim, existem diversos fabricantes que utilizam o Android nos seus smartphones, havendo assim uma maior variedade de celulares disponíveis, seja com diferentes preços, tamanhos e performance. No caso do iOS, é limitado apenas para o iPhone, fabricado pela própria Apple.

Fonte: Statista, CupomValido.com.br, Statcounter

Curtas. E boas!

Google testa a BARD nos EUA e Reino Unido

Lançado para concorrer com o ChatGPT, a plataforma de inteligência artificial do Google começou a ser testada nos EUA e Reino Unido. O funcionamento é parecido com o ChatGPT, onde se escreve as perguntas e a plataforma devolve a resposta.

Fonte: Gabriel Ishida

Netflix e DoubleVerify, empresa que ajuda marcas a melhorar a eficácia de sua publicidade online, iniciam parceria de mensuração

Em 2022, a Netflix anunciou uma série de parceiros que irão auxiliar na mensuração da plataforma na esteira do lançamento de sua versão com anúncios. Entre os parceiros listados foram a DoubleVerify, Integral Ad Science e Kantar Ibope Media. A parceria com a DoubleVerify se tornou disponível para anunciantes da Netflix esta semana.

Fonte: Morse News

LinkedIn lança agendamento de postagem para páginas de empresas e novas opções de eventos em áudio

No agendamento de postagens, ao compor uma postagem na Web, agora você também poderá selecionar a data e a hora em que deseja que a atualização seja publicada. A opção de agendamento de postagem nativa do LinkedIn permitirá que você mapeie suas postagens com até três meses de antecedência, enquanto também poderá ver todas as postagens agendadas por meio das ferramentas da página da empresa.

Fonte: Morse News

ACI elege novo presidente

O empresário Sidiney Peruchi de Godoy foi eleito nesta quarta-feira (22/03) presidente da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos para o triênio 2023/2026. Ele toma posse no cargo no dia 3 de abril, em solenidade marcada para às 19h, na sede da ACI, à rua Francisco Paes 56, centro.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia

Nadhya Farid sobe ao palco do “Vozes Femininas” no CenterVale Shopping para reverenciar Cassia Eller

Apresentação que celebra o Mês de Mulher, acontece nesta quinta-feira (23/03), às 19h30, na Praça de Alimentação do shopping

Fonte: Alameda Comunicação

WhatsApp dá mais um passo e apresenta mecanismo de comércio

Por Rafael Franco*

O WhatsApp está começando a introduzir o recurso de diretórios, o que seria de certa forma uma versão moderna das páginas amarelas. Agora, os usuários poderão buscar produtos e serviços, o que é mais um avanço da empresa no segmento de e-commerce.

E o teste dessa funcionalidade está começando justamente pelo Brasil, mais especificamente na cidade de São Paulo. Outra novidade que deve chegar é o Bussiness Search, que traz a capacidade de encontrar empresas maiores de dentro do aplicativo.

O recurso permitirá que os usuários naveguem por empresas por categoria, como bancos, alimentos, bebidas e viagens, bem como por seus nomes, o que é um ataque central ao principal serviço de buscas do mundo, o Google.

O Business Search visa ajudar os indivíduos para que eles não percam tempo procurando números de telefone de empresas em seus sites e digitando ou até mesmo salvando esses detalhes em seus contatos telefônicos, conforme foi divulgado pela própria empresa em uma cúpula de negócios focada no WhatsApp no Brasil.

Os novos recursos reforçam as crescentes tentativas de transformar o aplicativo de mensagens gigante em um mecanismo de comércio, uma de suas maiores apostas para gerar receita com o serviço gratuito.

A empresa divulgou nos resultados trimestrais do mês passado que o negócio de anúncios, de clique para WhatsApp, cresceu 80% ano a ano e estava a caminho de gerar US$ 1,5 bilhão em receita anual.

A ferramenta já conta com mais de 120 milhões de usuários no Brasil e a empresa enxerga o nosso mercado como a bola da vez para reverter os maus resultados financeiros que vem apresentando recentemente.

Segundo Zuckerberg: “Este é o próximo passo para mensagens de negócios e estou ansioso para ouvir sobre as oportunidades que isso abre para todos vocês.”

E aí você já utiliza o Whatsapp e principalmente os chatbots em sua estratégia de negócio?

*Rafael Franco

Empresário que atua no mercado de tecnologia há 20 anos, a paixão o levou a se aprofundar nesta área e por isso se graduou em Ciência da Computação com pós em Engenharia de Software. Também foi executivo de multinacionais liderando projetos premiados por grandes empresas. Em 2015 fundou a Alphacode, empresa presente em São Paulo, Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA) em que atualmente é CEO. Lidera um time de especialistas em experiências digitais com grande destaque para projetos de aplicativos mobile, sendo responsável por projetos de grande porte neste segmento como Grupos Habib’s, Madero e TV Band. Comanda o time responsável por dezenas de aplicativos que atendem mais de 20 milhões de pessoas todos os meses, principalmente nos segmentos de Delivery, Saúde e Fintechs.