O marketing será live ou não será marketing

Por Cássio Motta Mello*

Em épocas de mudanças sísmicas, como a que vivemos, quando tudo parece ficar obsoleto, é curioso como o vocabulário demora um pouco para acertar o passo. Alguns termos se tornam irrelevantes, inadequados às novas realidades. Enquanto outros ganham espaço para dar conta de diferentes demandas e contextos.

Imagem de June Aye por Pixabay

Veja-se o verbo compartilhar, por exemplo, usado raramente até alguns anos atrás e que se tornou corriqueiro com a disseminação das mídias sociais. Ou a denominação start-ups, agora onipresente. Ou ainda o sufixo tech, para categorizar empreendimentos inovadores viabilizados pelas tecnologias digitais. Inclusive no marketing, que vem sendo revolucionado pelo creative tech.

Por isso, é provável que a expressão live marketing se torne, logo mais, redundante, porque todo marketing terá que ser, necessariamente, live. Num conceito ampliado e ressignificado de live, é claro, que vai muito além de eventos e ativações. E levando em conta que as disciplinas do marketing continuarão se fundindo, transversal e progressivamente, no design de soluções e estratégias – embora o mercado continue se pautando, na maioria das concorrências, pela divisão anacrônica das disciplinas tradicionais, velhas de mais de um século.

E por que acredito que todo marketing será live ou não será?

Porque com a aceleração da digitalização impulsionada pelo 5G, o presencial e o digital vão se juntar cada vez mais numa única experiência indivisível, tanto no consumo de mídias como na interação com as marcas. Um contexto no qual os diferenciais que tornam o live marketing altamente impactante e engajador se tornarão críticos para o marketing como um todo.

Será live porque terá que ser necessariamente empático, data-driven e stakeholder centric, ou seja, customizado para cada perfil específico, e as diferentes personas que os stakeholders encarnam nos múltiplos momentos das suas jornadas e nas inúmeras mídias com as quais interagem. Não apenas como consumidores de produtos e serviços, mas como parceiros ativos dos ecossistemas de marcas e negócios.

Será live porque terá que se distanciar de narrativas pré-concebidas para se configurar como experiência, ou séries de experiências de engajamento, a serem cocriadas em tempo real nas interações com os públicos. E apoiadas em plataformas de relacionamento 24/7 com integração de diferentes mídias e ativações, de forma que o presencial alimente continuamente o digital e vice- versa, num flow interativo, num ciclo virtuoso.

Será live, também, no sentido de verdadeiro e real, já que nesse novo ambiente de transparência não caberá mais distância entre discurso e prática. As marcas que antes apenas “falavam” por meio da publicidade, agora tem que participar de múltiplas conversações, posicionar-se e “comportar-se” em diversos contextos sociais e culturais. O que as mantém continuamente sob holofotes e as obriga a, conforme a consagrada expressão em inglês, walk the talk.

Será live, ainda, porque a tecnologia possibilita gerar experiências cada vez mais imersivas, onde o virtual se confunde com o real, e os conteúdos e mensagens se mesclam com entretenimento, cultura e gamificação.

Mas o marketing será live, sobretudo, porque estará em constante evolução, impulsionado pela curiosidade e a inovação, para ser capaz de conectar pessoas e ideias em ambientes de crescente volatilidade e complexidade. Para que possa contribuir, de forma efetiva, para transformar positivamente pessoas, marcas e negócios.

*Cássio Motta Mello é CEO da TV1

AMPRO lança Campanha “ESG – Estamos ESGotados”

Entidade expõe condutas equivocadas praticadas por anunciantes e propõe um mercado mais sustentável

A AMPRO – Associação de Marketing Promocional / Live Marketing lança, nesta semana, uma campanha de conscientização que pede mais respeito e empatia às empresas contratantes de serviços de Live Marketing. A campanha, criada por Dil Mota & The Thing Thinkers, traz uma analogia da palavra ESG (governança ambiental, social e corporativa) que tanto se busca no discurso, mas pouco se encontra na prática.

Desde o início da pandemia, o setor de Live Marketing – que até 2019 tinha faturamento estimado de cerca de R$ 50 bilhões anuais no país – vive momento delicado. Foram dois anos de paralisação, com projetos presenciais cancelados, o que gerou fechamento de agências e aumento do número de cortes e demissões.

“O lançamento dessa campanha é fundamental para o momento em que o Live Marketing está passando. Depois de dois anos massacrados pela pandemia, não podemos executar as atividades nas mesmas condições de antes, como processos equivocados de concorrência job a job, prazos extensos de pagamento e não sendo tratados como parceiros estratégicos ou com o respeito que merecemos. A importância do ESG também está no olhar sobre como está a relação entre anunciantes e seus parceiros, do contrário vira só discurso bonito. Precisamos buscar um maior diálogo para que possamos juntos construir um mercado sustentável e respeitoso”, afirma a presidente-executiva da AMPRO, Heloisa Santana.

As Melhores Práticas do Live Marketing tocam em quatro pontos fundamentais para tornar mais saudável o relacionamento entre agências e clientes: 1. a forma como devem ser conduzidas as concorrências, 2. os pagamentos, 3. os pedidos de exclusividade e 4. os feedbacks. Confira as recomendações do documento:

Concorrências:

Como já é praticado em outros serviços de marketing, como Publicidade, PR e Digital, sugerimos seguir o mesmo formato para Live Marketing:

– Concorrências por contas ou contratos longos, mínimo de 12 meses.

– Numa concorrência chame até três agências.

– Concorrências que necessitam de entrega estratégica e criativa têm que ser remuneradas.

– O prazo ideal para uma concorrência é de, no mínimo, 15 dias úteis.

– Elabore um briefing transparente, com todas as informações necessárias sobre o projeto e as formas de contratação.

Pagamentos:

Uma agência ou profissional que presta o serviço de marketing não tem condições econômicas para financiar uma empresa.

– Pagamentos no máximo 30 dias após a entrega final do projeto, em caso de projetos com entrega única.

– Pagamentos de fee mensal em caso de projetos com entregas recorrentes. Custos de execução são complementares ao custo da agência.

– Seguir a Tabela Referencial Ampro, como base de contratação.

Exclusividade:

Como já é praticado em outros serviços de marketing, como Publicidade, PR e Digital, sugerimos seguir o mesmo formato para Live Marketing:

– Exclusividade só é aceitável para contratos duradouros e com garantia de budget a ser pago ao contratado.

– Exclusividade é uma via de duas mãos, igualmente aplicada por contratante e contratado. Torne sua agência exclusiva também.

Relacionamento e Feedback:

– O prestador de serviço de marketing é muito mais que seu fornecedor, é seu parceiro estratégico, criativo e operacional.

– Feedbacks estruturados e transparentes são necessários e fundamentais na construção de relações sustentáveis, respeitosas e de longo prazo.

A campanha e as melhores práticas do Live Marketing na íntegra já estão no portal da AMPRO

A Associação de Marketing Promocional é a única que desenvolve nacionalmente a teoria e a prática do setor de Live Marketing de forma ampla. Com sede em São Paulo, completa 29 anos em 2022, com representação abrangente em todo o território nacional.

Procura por produtos promocionais deve crescer 15% no segundo semestre

Estimativa é do portal Free Shop, maior marketplace brasileiro de brindes, materiais e serviços para eventos e ponto de venda

Com a proximidade do Natal e das festas de final de ano, empresas do setor de Live Marketing já sentem aquecimento na procura por produtos promocionais. A expectativa é de que a busca por esses itens cresça 15% em relação ao ano passado, segundo o portal Free Shop, maior marketplace brasileiro de brindes, materiais e serviços para eventos e ponto de venda. “O segundo semestre do ano é sempre mais movimentado para o segmento, pois é o momento em que as empresas mais compram brindes e realizam ações”, explica Auli De Vitto, diretor geral da Forma Promocional, empresa responsável pelo portal Free Shop e pela feira Brazil Promotion.

As empresas têm apostado na utilização de brindes e em ações personalizadas, criativas e inovadoras para divulgar e aumentar o recall das marcas, além de engajar os clientes. “Na hora de escolher o item ideal é importante tentar sair do lugar-comum, oferecendo algum diferencial para o público”, enfatiza De Vitto.

O Free Shop registrou mais de 103 mil orçamentos no primeiro semestre deste ano. O aumento foi de aproximadamente 15% em comparação ao mesmo período de 2017. Pesquisa realizada pelo portal no ano passado indica que o investimento médio por empresa era de R$ 50 mil, podendo aumentar mais de 32% em 2018.

Contudo, na hora de definir um produto promocional não basta escolher qualquer coisa. As empresas devem ficar ligadas nas tendências para identificar o que seus consumidores mais gostam. Produtos com a marca aparente estão sendo substituídos por itens de grifes bem discretos, com identificação na parte interna do brinde. Segundo De Vitto, o cliente continua fã das grifes mundialmente conhecidas, mas não quer parecer um outdoor ambulante. Por conta disso, as companhias estão transferindo seu prestígio para produtos promocionais que gerem essa percepção positiva.

Outra novidade em alta são os brindes contra roubo, como por exemplo, mochilas e sacolas com sistemas de segurança que dificultam o acesso a laptops ou celulares. Os itens multiuso ou integrados também despertam grande procura. Neste campo, destacam-se mochilas com powerbank integrado, permitindo ao usuário utilizar o celular, enquanto ele está sendo carregado por um sistema de energia dentro da bolsa.

A tecnologia está sempre em evidência no setor promocional. Com objetos cada vez mais acessíveis e abrangentes fica mais fácil proporcionar ao público-alvo experiências adequadas aos objetivos da marca. Os óculos 3D e os recursos de realidade aumentada e virtual comprovam esta vertente. “Os avanços tecnológicos sempre constituíram um diferencial no segmento. As marcas podem aproveitá-los de diversas formas como, por exemplo, dar ao consumidor óculos 3D e proporcionar acesso à realidade virtual com conteúdos exclusivos”, enfatiza De Vitto.

Produtos alimentícios como cup cakes, caixas com chocolates ou doces especiais também estão em evidência. Além de fugirem do comum, possibilitam o uso de embalagens especiais e têm boa aceitação do público.

Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Tatiane Oliveira

Brazil Promotion reúne produtos e serviços para ajudar empresas a aumentarem suas vendas e fidelizar clientes

Evento acontece entre 1º e 3 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo

A 15ª Brazil Promotion – Live Marketing and Retail, maior feira de marketing promocional e varejo da América Latina, acontece entre os dias 1º e 3 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Organizada pela Forma Promocional, a feira apresenta os principais lançamentos em brindes e presentes corporativos, produtos e serviços promocionais para realização de eventos, além de gráficas especializadas, agências, soluções para o ponto de venda, tecnologia, marketing digital e varejo.

Nesta edição o visitante encontrará cerca de 200 expositores, em 16,5 mil metros quadrados. Uma verdadeira vitrine com ações, produtos e serviços capazes de proporcionar experiência e interação entre marcas e consumidores. Já estão confirmadas empresas como Vivara, Swarovski, Pilot do Brasil, Nadir Figueireido, Pepsico, Oxford, Editora Melhoramentos, Copag, Fantastic Brindes, Couro Impresso, Samsonite, entre muitas outras. Além disso, a expectativa da organização é de receber 12 mil visitantes.

“O setor de live marketing movimenta, em média, cerca de R$ 43 bilhões por ano no Brasil. Em um cenário com verbas reduzidas, os investimentos em ações promocionais aumentam. Recentemente, pesquisas revelaram que 93% das empresas investem em ações de ativação, 92% realizam eventos e 88% migram suas verbas para campanhas promocionais, com oferta de brindes e presentes corporativos”, explica Thais De Vitto, diretora da Brazil Promotion.

Top Buyers – A feira contará com local exclusivo voltado aos maiores compradores e contratantes do mercado para a realização de rodadas exclusivas de negócios. As reuniões são agendadas previamente e acontecem em salas privativas. Além das negociações, com promoções e benefícios exclusivos, os participantes têm oportunidade de receber amostras dos lançamentos e novidades oferecidas pelos expositores com total prioridade. Em edições passadas, o Top Buyers já recebeu empresas como Ache Laboratórios, Astrazeneca, Bayer, Centauro, Chilli Beans, Correios, Delboni, Danfoss, Editora Abril, Epson, Heineken, Kimberly-Clark, Mapfre Seguros, Nissin-Ajinomoto, Novartis, Norton, Pfizer, Porto Seguro, PepsiCo, Rayovac, Sabesp, Schneider-Electric, Seguros Unimed, Sem Parar, Semp Toshiba, Souza Cruz, SKY, Unilever, Volvo, Wurth, entre outros.

Showroom de Ideias – O espaço, localizado logo na entrada da feira, é uma forma de privilegiar as novidades que podem fazer a diferença. Os visitantes ainda são convidados a votar nos melhores produtos que, concorrerão ao troféu Brazil Promotion Idea.

SIM Varejo – Paralelamente à feira, será realizado o Seminário Internacional de Marketing no Varejo (SIM Varejo 2017), que acontece nos dias 1º e 2 de agosto. A iniciativa da Associação Brasileira de Marketing no Ponto de Venda/POPAI Brasil, em parceria com a feira, será dividida em três blocos: “O Futuro do Ponto de Venda”, “A Transformação Digital” e o “Novo Comportamento de Compra”. Entre os assuntos a serem debatidos estão propósito, experiência de compra, tecnologia do varejo, tendências para o ponto de venda e negócios, neuromarketing, engajamento, live marketing e relacionamento, bem como as mudanças de comportamento na era digital e os resultados obtidos com a tecnologia.

Para informações sobre valores e inscrições acesse: http://www.brazilpromotion.com.br/afeira/seminarios/seminarios.asp

Temática – A cada ano a feira apresenta um tema lúdico, a fim de envolver ainda mais os visitantes. A temática para este ano “3 dias de piração”, foi uma homenagem a obra de Yayoi Kusama, artista plástica e escritora japonesa conhecida por sua obsessão por pontos e bolas. Outra característica forte em seu trabalho é a mistura de diversas artes como colagens, pinturas, esculturas, arte performática e instalações ambientais. “A ideia é provocar o visitante para uma ruptura de padrões e convidá-lo a sair da sua realidade e abrir a mente para o inusitado e exuberante”, revela Thais.

Visitação – A visitação é gratuita. O pré-credenciamento já pode ser feito no site www.brazilpromotion.com.br. No dia do evento, basta retirar o crachá de acesso na recepção. Não é permitido a entrada para menores de 18 anos, mesmo que acompanhados pelos responsáveis.

Fonte: Fonte: Lucia Faria Comunicação Corporativa – Tatiane Oliveira