Bate-papo no Taubaté Shopping promove a leitura como alternativa saudável ao excesso de telas

O evento é gratuito e contará com especialistas em neurociência da educação e psicologia sistêmica familiar

Nesta sexta-feira (12), às 19h30, o Taubaté Shopping irá sediar uma roda de conversa com especialistas sobre os prejuízos na infância causados pelo excesso de telas e orientar como novos hábitos, como a leitura, podem contribuir para um desenvolvimento emocional e cognitivo mais saudável. A ação é gratuita e acontece em parceria com o Espaço Ampliar Mente e a Livraria Leitura, onde será realizado o evento. As inscrições para o evento podem ser realizadas até sexta-feira (12), por meio do link: acesse.one/WRQ7C.

Destinado a pais, pedagogos, psicopedagogos e cuidadores de crianças em geral, o bate-papo contará com a participação especial da Psicóloga Luana Clara de Andrade, psicóloga clínica pós-graduada em psicologia sistêmica familiar, e da Psicopedagoga Bruna Corrêa, especialista em neurociência da educação. “Esta será a primeira edição do evento, que trará reflexões importantes, além de fornecer ferramentas para a construção de hábitos mais saudáveis no ambiente familiar”, reforça Danieli Alves Zaina, Psicóloga e uma das organizadoras da iniciativa.

Com dicas práticas, o encontro, que também marcará o Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril), terá uma seleção especial de autores do segmento que estarão disponíveis para aquisição após a ação, proporcionando aos participantes a oportunidade de levar para casa obras cativantes e incentivar ainda mais a prática da leitura.

Serviço:
Bate-papo promove a leitura como alternativa saudável ao excesso de telas
Inscrições: acesse.one/WRQ7C
Horário: 19h30
Local: Livraria Leitura, Taubaté Shopping
Evento gratuito

Fonte: Communicare – Camila Dezze TSC

Coluna Branding: a alma da marca

O Partido da verdade

Disse Buda uma vez: “Há três coisas que não se pode esconder por muito tempo: o sol, a lua e a verdade.”

Quando vejo o sentimento coletivo de tristeza que parece paralisar o ser humano me lembro que há coisas que não mudam, e que podemos por elas esperar lançando à nossa vida um ponto de referência.

Gostaria apenas de estar falando sobre técnicas de branding e de marca mas como um comunicador, um analista do tempo em que vivo, não posso deixar de falar da apatia que tem tomado conta da classe trabalhadora do Brasil.

Não me parece ser só o fator econômico, que restringe o poder de compra da população que entristece a massa, nem os escândalos políticos que chocam as pessoas a ponto de se surpreenderem, afinal, qual de nós em algum momento já não havia presenciado a existência de políticos corruptos.

Mas o fato é que em pleno momento histórico de nosso país, em pleno flagrante de um presidente, o povo comum do Brasil parece não querer dar as caras e se mostra mais uma vez encolhido em seus travesseiros.

É verdade que um pequeno grupo foi a Brasília e causou um estrago. Mas também é verdade que estes são motivados por uma pequena fagulha do que restou da esquerda mais agressiva e sindicalista, e que não representa a grande população.

O que não entendo é qual medo paralisa o brasileiro comum? Aquele mesmo brasileiro que foi as ruas no ano passado quando o motivo que o incitava era muito menos gritante do que vemos hoje?

Não é de hoje que este comportamento aflora! Basta lembrar que demorou muito tempo para que uma outra “esquerda” conseguisse reunir as forças necessária para derrubar a ditadura militar. O público médio brasileiro, nesses momentos de crise reais, parece ficar calado como um adolescente que vê o mundo ruir a sua volta e se mantém alheio pelo simples fato de não saber onde ancorar os seus valores.

Não é por menos essa sensação de perdidos, pois não é possível ver nenhuma virtude nesse lamaçal. Não há um congresso confiável, nem um judiciário sem envolvimento, muito menos um executivo limpo. Nossos grandes empresários parecem mais bandidos do que exemplos da nação, e nem mesmo a imprensa é capaz de lançar luz sobre o assunto, estando cada dia mais envolvida em construir um mundo de pós-verdade que tem levado o coletivo a um grande racha, digno de um FLA-FLU.

Mas a grande massa, parece querer ficar escondida debaixo da cama sem nem ao menos bater uma panelinha, como fazia a pouco, ou brigar nas redes sociais. A apatia tomou conta e o BRASIL AMARELOU!

Costumo dizer que sem haver verdade, não é possível construir marca, imagem ou opinião que tenha alguma força ou durabilidade.

O que será que o que está acontecendo ao Brasileiro? Será que ele não encontra mais uma VERDADE a qual defender?

Proponho então um ponto de referência, pois é claro que o sol vai voltar amanhã, como já diria a música, da mesma forma que há de APARECER A VERDADE em algum momento. Ela é de uma outra natureza, aquela que não pode ser escondida por muito tempo.
Afinal, quem faz um país não são seus representantes, mas sim, seus cidadãos trabalhadores.

Deixemos de lado nossas preferências partidárias e tentemos entender que não há como esconder para sempre a verdade. Se hoje a decepção é o que destrói, amanhã ela será apenas uma história das muitas que essa nação construiu.

Está em cada pessoa, em cada brasileiro a semente para uma real mudança. Trabalhe, acredite, produza, com honestidade e compromisso com a VERDADE.

Não se cale frente a mentira, não é hora de esmorecer! Depois de tanto nos repartirmos, enfim temos uma única bandeira pela qual lutar. Um valor o qual devemos nos unir e nos apoiar, pois a VERDADE deve aparecer e com ela virá um novo amanhecer.

Ou fazemos isso coletivamente ou continuaremos vivendo em dias de eclipse.

Coluna Branding: alma da marca

Mudando o Brasil – 1/2

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Na cultura brasileira é depois do carnaval que o ano começa, então, já está na hora de tratar de assunto sério e polêmico nesta coluna. A mudança de cultura em uma nação.

Há poucos dias li uma carta aberta de um gringo, Mark Manson, que refletia sobre a cultura do Brasil, destacando principalmente nossas fraquezas culturais e concluindo que elas nos faziam reféns do tal jeitinho brasileiro. Em seu texto, Mark destaca a dificuldade de falar a verdade, a vaidade para agradar os outros, e o medo de ferirmos as pessoas com o que pensamos sendo os iniciadores dos nossos males, como a imortal corrupção.

Desde já digo que concordo em 30% com o pensamento de Mark. Isso porque uma cultura não é composta apenas de defeitos e não se pode analisar a marca de um país por um exemplo tão minimizado. Quando buscamos cultura, precisamos levar em conta todos os valores e defeitos, não há como separa-los ou pinçarmos apenas o que nos interessa, pois, isto não nos dará uma análise profunda. É preciso cruzar defeitos e virtudes.

Por exemplo, há um defeito que Mark não pontuou para o Brasil mas que historicamente nos prejudica, a síndrome de colonizado: Escândalos e problemas com injustiças políticas acontecem em todo o mundo, mas aqui ajudamos a desprestigiar nossos próprios símbolos. Veja o que foi feito com a Petrobras! Não é que deveríamos fechar os olhos para a o problema da corrupção. Ela precisa e parece estar sendo investigada pelas forças competentes, mas, a mídia em outros países teria um pouco mais de critério na difamação de um símbolo nacional, uma manchete pode ser: “escândalo de corrupção envolve políticos e empresários” ou “escândalos de corrupção envolve governo e Petrobras”.
Pensem como os americanos fariam essa matéria!

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Lembrem-se, faz pouco tempo em que os EUA foi acusado de espionagem por um de seus analistas da CIA. O que há hoje de matéria sobre isso? Cadê a imagem de governo que fere os direitos do cidadão ou de uma polícia que usa artifícios ilegais? Há sim uma imagem taxada ao analista, o Snowden é um inimigo público oficialmente declarado como traidor.

Isso é proteção às suas instituições! Mas, é realmente pensar no bem comum antes dos individuais? Tenho minhas dúvidas. Enfim, para o próprio Mark é importante perceber que não se pode analisar uma cultura sem levar em conta que uma fraqueza às vezes se torna força e vice-versa.

Mas é verdade que nossos problemas, assim como todos os problemas, estão enraizados em nossa cultura. E, a mudança não é algo tão impossível quanto parece. Vejamos o exemplo da Coreia do Sul, da Alemanha oriental ou até do nosso vizinho Uruguai. Todos estes passaram por processos de mudança de cultura, se uniram em um único propósito, fazer funcionar. O que acho que falta ao Brasil é um propósito único. O fim de uma disputa de poder, por poder. Não somos um país dos vermelhos ou dos azuis, somos uma única nação em verde e amarelo. Mas realmente não vejo um líder apresentado neste sentido.

De qualquer forma entendo ter 3 passos para a mudança de cultura, seja em uma pessoa, empresa, instituição ou país:

1 – Auto-análise. Este é o passo que Mark nos propõe, é uma etapa onde precisamos identificar nossas fraquezas e também nossas virtudes. Com estes dois elementos podemos ver cenários futuros que podem ser devastadores ou oportunos. É lógico que escolhemos sempre os oportunos, mas é importante conhecer os devastadores, pois, se eles aparecerem não ficamos batendo cabeça pra resolver e tomamos uma ação rápida. Vide exemplo do caso da CIA nos EUA.

2 – Vontade de mudar – é a fase difícil, a fase do empurrão inicial onde é preciso o exemplo heróico. Gosto de citar a difícil missão da primeira ministra alemã, que tem feito um grande esforço em prol da aceitação dos Sírios em seu país. Em um texto de 2015 (http://www.atributo.com.br/mudar-uma-marca-historica/) comentei o que penso ser uma grande oportunidade de mudança para a imagem deste país.

3 – O engajamento – é a fase de fazer os outros acreditar. Cito um exemplo mais pessoal. Quem não conhece a experiência de um amigo que começou a fazer um regiminho e se tornou atleta. É muito comum uma primeira atitude dar origem a uma grande mudança, pois, ela vai contagiando por comunicação.

Por hoje paramos por aqui, mas no próximo mês continuo com o assunto e vou falar sobre algumas técnicas de mudança de cultura que poderiam mudar o Brasil.

Comentem, compartilhem curtam ou não, mas vamos debater o assunto, pois como diz nossa cultura, filhos do Brasil não fogem à luta.