Venda online de alimentos cai 27% e de eletrônicos aumenta 600% com o Brasil atingindo um ano de pandemia

Criteo divulgou dados sobre o comportamento de compras online no Brasil no último ano de isolamento social; a demanda por roupas e acessórios continua crescendo

Março marca um ano desde que o Brasil adotou oficialmente medidas de isolamento social devido ao aparecimento da Covid-19. Desde então, o uso do e-commerce cresceu exponencialmente, à medida que os brasileiros se voltaram para essa forma de fazer compras para atender suas necessidades no conforto de suas casas. Em abril de 2020, após o primeiro mês de isolamento social, snacks e chocolates tiveram o maior crescimento no consumo online no Brasil. Agora, um ano depois, as compras online de alimentos caíram 27%, enquanto outras categorias, como artigos esportivos, que teve queda em 2020, estão começando a crescer.

Criteo, a empresa de tecnologia global que fornece publicidade confiável e impactante aos profissionais de marketing do mundo, analisou os dados de transações dos últimos doze meses para compreender os efeitos que a Covid-19 teve nos hábitos de consumo no Brasil e nas categorias de produtos que continuam a ser comprados online.

Enquanto a demanda online por alimentos despencou, a venda de roupas e acessórios continuou a aumentar 23%, apesar dos longos meses de isolamento social. Especificamente, os dados da Criteo viram aumentos de + 227% nas compras de trajes de banho, + 113% em chaveiros, + 111% em anéis e + 95% em colares.

Ao contrário do que foi observado em 2020, a venda de artigos esportivos cresceu 127%, indicando que os brasileiros podem estar ansiosos para voltar a se exercitar ao ar livre ou até mesmo intensificar a rotina de exercícios em casa.

“A pandemia causou mudanças duradouras no comportamento do consumidor à medida que passamos de medidas altamente restritivas para medidas moderadas de isolamento social. Isso se reflete diretamente nas compras e canais de consumo escolhidos pelos brasileiros à medida que a pandemia evoluiu no ano passado. Dados os diversos níveis de conforto com as compras em lojas físicas, continuamos a ver os profissionais de marketing adaptando suas vendas e engajamento às estratégias omnichannel para atender o cliente onde ele está”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo.

Eletrônicos e itens para casa com venda em alta

Ao comparar o mercado de vendas de comércio eletrônico de 2020 com as vendas de 2021, a Criteo descobriu que os dispositivos eletrônicos portáteis e produtos domésticos tiveram aumentos consideráveis.

Com os consumidores isolados em casa, muitos tiveram que adaptar suas áreas de estar para acomodar o trabalho em home office e espaços escolares. Devido a esta nova forma de viver, as vendas online de cadeiras e escrivaninhas continuaram a aumentar 142% e 125%, respectivamente, enquanto a compra de laptops aumentou 666% e a de tablets aumentou 492%. Isso continuou a aumentar à medida que muitos consumidores perceberam que continuarão trabalhando e estudando remotamente por um longo período de tempo.

No entanto, os dados da Criteo mostram que as vendas de produtos eletrônicos e domésticos não giram apenas em torno do trabalho e da escola. Os videogames e os televisores também registraram aumento no número de vendas, de 412% e 248%, respectivamente, à medida que as pessoas buscam formas de se divertir com segurança em casa.

Muitos consumidores também estão aproveitando para melhorar suas casas, resultando em um crescimento de 28% das vendas online no setor de decoração para casa, especificamente um aumento de + 272% em itens de cozinha, +188 em itens para sala de jantar, + 161% em prateleiras e +59 nas mesinhas de cabeceira.

Metodologia

A Criteo analisou dados comerciais de mais de 1000 clientes no Brasil de 15 a 28 de fevereiro de 2021 em comparação com 15 a 28 de fevereiro de 2020.

Fonte: Sherlock Communications – Marcos Paulo Neiva

Mutato lança série original “Presentes Possíveis”

Mutato lança série original “Presentes Possíveis” para propor soluções em momento crítico após 1 ano de pandemia

Conteúdo proprietário da agência para IGTV traz reflexões e insights propositivos de especialistas e profissionais de diferentes mercados sobre convivência, carreira e entretenimento

O mês de março marcou um ano de pandemia. Passados mais de 365 dias de isolamento social, ainda é difícil prever por quanto tempo as medidas de restrição precisarão continuar em vigor, no momento em que o Brasil vive o momento mais crítico da crise sanitária.

Diante de perspectivas ameaçadas, planos cancelados e uma distância larga do futuro que prevíamos viver e nunca chegou, a Mutato lança uma série em 3 partes para discutir alternativas para o presente. Em “01 Ano de Pandemia: Presentes Possíveis”, especialistas de diferentes áreas trazem seus pontos de vista para uma análise sobre o agora, e como devemos nos preparar para atravessar um dos momentos mais desafiadores de nossa história. Cada um dos episódios foca em um eixo temático: comportamento, trabalho e cultura, e irão ao ar semanalmente no perfil da Mutato no Instagram (@wearemutato).

“Desde 2019 temos experimentado produção de conteúdo proprietário da agência, fortalecendo nosso domínio em criar conversas orgânicas e relevantes para as pessoas. Desde o início da pandemia tratamos do impacto nas nossas vidas e no mercado, e agora investimos em nossa primeira série original que busca criar uma conversa sobre como, juntos, podemos encontrar meios de passar pela maior crise global de nossa geração”, comenta Eduardo Zanelato, diretor de Cultura e Comunicação da Mutato, área que lidera a frente de Publishing da agência.

“Com os desafios impostos pelo isolamento social, pensamos num formato de produção e gravação que fortalecesse os depoimentos dos convidados também trazendo uma visão e linguagem contemporânea à plataforma”, comenta Jairo Neto, coordenador de Produção Criativa da Mutato. “Realizar esse projeto nos permitiu lidar com assuntos tão atuais e emergentes, conseguir encontrar uma sensibilidade na narrativa para que as pessoas encontrem novas formas de entender e encarar o momento que estamos passando”, complementa Camila Klinker, assistente de produção criativa da Mutato.

No primeiro episódio, Ana Carolina Martins (Diretora Criativa, A Visionária Lab), Tiago Gamaliel (Gerente de Operações, Tato) e Luiza Voll (sócia-fundadora, Contente), abordam formas de viver e se relacionar focando no agora. No segundo, Ana Leme (headhunter), Amanda Abreu (cofundadora, Indique uma Preta) e Levis Novaes (cofundador, MOOC), discutem ideias sobre como planejar e pensar na carreira e no trabalho de forma presente, olhando para a importância da diversidade. No episódio final, Andreza Delgado (criadora, Perifacon), Evandro Fioti (CEO, Laboratório Fantasma), Thati Almeida (Cineasta) e Anna Penteado (Diretora-geral, Vento Festival) apontam formas de lidar com os impactos da pandemia no mercado de entretenimento.

Veja o Teaser aqui 

Primeiro episódio aqui 

Ficha Técnica
Título: 01 Ano de Pandemia: Presentes Possíveis
Agência: Mutato
Cliente/Produto: Institucional
coCEOs: Andre Passamani e Eduardo Camargo
VP de Negócios: Decio Freitas

VP de Estratégia: Tullio Nicastro
VP de Operações: Daniel Cecconello

Concepção: Eduardo Duarte Zanelato
Estratégia e Coordenação de Conteúdo: Carinne Sandes
Conteúdo: João Arnaldo e Walter Myller
Produtora: Mutato Produção
Diretora Executiva de Produção Integrada: Lara Kaletrianos
Coordenação de Produção Criativa: Jairo Neto
Gerente de Produção: Erica Pavesi
Coordenação de Produção: Vinicius Curty e Breno Gonçalves
Assistente de Produção Criativa: Camilla Kinker

Assistente de Produção: João Alfonso
Coordenação de Pós-Produção: Rodrigo Burgos
Montagem: Henrique Hennies
Motion: Nilson Venâncio
Cobertura digital para assets: Walter Myller

Artigo trata da importância do reposicionamento de marca no centro das estratégias de negócios

Reposicionamento de marca no centro das estratégias de negócios

por Haenae Ament*

A pandemia de Covid-19 trouxe à tona um aspecto adicional para a percepção dos consumidores. Além de levar em consideração somente as características e a qualidade dos produtos e serviços, cada vez mais fatores importantes para o público são o posicionamento, os valores e princípios adotados pelas marcas.

O contexto atual possibilita às organizações uma oportunidade para o reposicionamento, seja por evolução ou necessidade. Trata-se de um desafio, mas que pode ser enfrentado pelas marcas como forma de manter, reforçar ou desenvolver valores sólidos. Vale lembrar que, apesar da adaptação que será feita, a essência do seu negócio permanece a mesma.

O reposicionamento de marca é de extrema importância, visto que a pandemia em que vivemos é a primeira na era digital, na qual todas as atitudes da empresa são percebidas pelos consumidores. O rebranding é importante, também, porque a sociedade, e consequentemente o mercado, estão em constante mudança.

Com a pandemia de Covid-19, muitas marcas precisaram se posicionar e estabelecer novas prioridades. Segundo pesquisas da Kantar IBOPE Media, feitas no primeiro semestre de 2020, empresas com reputação mais forte têm seus negócios mais protegidos durante a crise.

O levantamento revelou que para 87% dos entrevistados as marcas devem comunicar principalmente seus esforços para enfrentar a situação e sobre como podem ser úteis nesse novo dia a dia, 80% concordam que as empresas devem evitar explorar a situação do novo coronavírus para promover suas marcas e 78% dos consumidores acreditam que se deve reforçar os valores da marca, oferecendo uma perspectiva positiva e utilizando um tom tranquilizador.

Desse modo, as marcas devem ajustar seu ponto de vista dentro da nova realidade. É fundamental equilibrar a coerência entre discurso e prática, empatia e mostrar valor ao consumidor para manter a força da marca neste cenário.

E algumas marcas já começaram a transmitir seu novo posicionamento através do design. Uma das marcas mais conhecidas do Brasil, a varejista Casas Bahia, anunciou ainda em 2020 uma transformação ampla. Após completar um ano de nova gestão, a Via Varejo reposicionou a marca da bandeira Casas Bahia alterando o design, fazendo a remodelação do personagem “Baianinho”, nova interface nos canais de venda digitais e reformas nas lojas físicas da operação.

Na nova fase, a Casas Bahia faz uso da humanização na cara da marca, algo que nos tempos atuais faz toda a diferença, e ingressa totalmente no mundo digital com o mascote como influenciador digital e com a otimização da jornada do cliente dentro da loja on-line. Durante a pandemia, o e-commerce da Via Varejo saltou de 34% para 80% na representação das vendas totais da empresa. Depois de Casas Bahia, vimos também outras importantes marcas como, Globo e Burger King, adotando a mesma estratégia.

É inegável que o reposicionamento de marca seja um grande desafio, mas é cada vez mais necessário se adaptar ao constante movimento do mercado. A identidade visual da empresa faz toda a diferença no que diz respeito a imagem que ela passa ao cliente e o redesign é capaz de reaproximar a marca dos consumidores e fortalecer a identidade e valores.

A marca é um fator muito valioso para as empresas que, além de transmitir valores, proporciona identidade ao negócio e, por consequência, exerce forte influência no processo decisório de compra dos consumidores. Zelar pela sua integridade é um ponto primordial para dar um novo sentido e manter sua força de mercado.

*Haenae Ament, Head de Atendimento e Novos Negócios da Quattromani Propaganda

Fonte: Agência ERA de Comunicação e Conteúdo

O que os consumidores esperam das empresas em 2021?

Para o novo ano, a humanização das marcas é o ponto mais importante para seus clientes

2020 foi um ano para se reinventar. Os acontecimentos decorrentes da pandemia causada pelo novo coronavírus forçaram marcas de todo o mundo a adaptarem seus métodos de trabalho às novas situações impostas e aceleraram ainda mais o processo de transformação dos consumidores. Com o isolamento social, as plataformas online se tornaram o principal método para compras, entretenimento e até mesmo educação. Como resultado, uma série de tendências de como os consumidores devem lidar e quais suas expectativas em torno das empresas surgiram em 2020 e devem continuar em 2021. A NeoAssist, empresa pioneira em tecnologia omnichannel de atendimento ao cliente, aponta cinco dessas tendências, veja:

1. Digitalização da marca

O ano passado pegou um grande número de empresas desprevenidas, que ainda não haviam ingressado no meio virtual. O que antes era uma vantagem tornou-se essencial para a evolução e, até mesmo para a sobrevivência neste período de crise. Mas não apenas a entrada das empresas no universo digital pode fortalecer o negócio. Utilizar o meio virtual para se comunicar de forma humanizada, divulgando conteúdos informativos, e não só publicitários, por meio de lives e posts em redes sociais, se tornou um ponto diferencial na maneira em que os usuários enxergam uma marca. Muitas pessoas estão nas plataformas digitais utilizando o social learning, compartilhando ideias e conhecimento, e portanto, também querem aprender e dialogar com as empresas que buscam manter uma conexão.

2. Diversidade e inclusão

Um dos temas atuais mais importantes exigido pelas novas gerações de consumidores, tornou-se de extrema urgência que empresas assumam pautas que abranjam todos os tipos de clientes e demonstrem comprometimento com diversidade e inclusão. Instituições que Investem em campanhas e anúncios inclusivos, desconstruindo estereótipos sociais ao apresentar e/ou tratar sobre modelos com corpos reais, pessoas fora do padrão midiático, que possuem algum tipo de deficiência, de gênero, etnia e cultura diferente, entre outros, além de adotar medidas de inclusão no ambiente de trabalho, transmitem uma imagem de progresso, confiança e empatia.

3. Atendimento proativo

Em constante evolução, o atendimento ao cliente de uma empresa, online ou presencial, precisa ser 100% eficiente. O atendente deve ser capaz de responder a qualquer problema ou dúvida, lidando com as solicitações o mais rápido possível. O foco é a experiência do consumidor, o que inclui a adoção de um atendimento personalizado e humanizado. Ainda que a inteligência artificial seja essencial para o atendimento online, por exemplo, o lado humano sente empatia e é capaz de entender situações mais complexas. Realizar um bom atendimento proativo exige aprendizado e disposição, mas traz excelentes resultados por ser fundamental ao oferecer uma experiência mais completa ao consumidor, antecipando suas necessidades. Dar dicas, tirar dúvidas que surgirem, oferecer brindes e vantagens ou apenas recolher sugestões podem fazer com que o cliente se sinta ouvido de forma especial.

4. Cultura do cancelamento

O engajamento possibilitado pelas redes sociais criou a cultura do cancelamento, consistindo em um grande número de usuários se juntando contra um anônimo, celebridade ou organização, quando estes tomam atitudes consideradas ofensivas ou que não condizem com os ideais esperados. Para o meio corporativo, o cancelamento de uma marca pode acarretar grandes prejuízos, que vão desde a perda de confiança de seus clientes, diminuindo a reputação, até a perda de faturamento. Hoje, os consumidores possuem uma voz muito mais ativa, se indignando quando não se sentem respeitados pelas marcas ou quando não encontram uma afinidade para com elas. Com fortes expectativas acerca dos produtos e serviços contratados, a tendência é que esses consumidores fiscalizem cada vez mais o comportamento dos gestores e das empresas no meio público, e também pessoal. Caso seja cancelada, a expectativa é que a marca “aprenda com os seus erros” e transforme a experiência em uma mudança de pensamento e atitude.

5. Experiência de afeto

Diversas empresas estão procurando cuidar das pessoas e, em alguns aspectos da sociedade, durante esse período de crise sanitária. Utilizando suas redes digitais para auxiliar e informar os consumidores sobre temas voltados para a saúde e bem-estar, ou realizando ações sociais e ambientais, essas marcas conseguiram se aproximar muito mais de seus clientes, já que eles se sentem acolhidos e representados. Em outros casos, pequenas atitudes, como usar formas lúdicas para se comunicar com os consumidores, por exemplo, enviar mensagens informais utilizando emojis ou criar produtos personalizados, fazem mais sucesso e ajudam a consolidar a conexão entre marca e consumidor.

“Tendência tem a ver com mentalidade, com comportamento. Os consumidores atuais passaram por um período de grande transformação e já não aceitam qualquer tipo de empresa. Existe uma infinidade delas disponíveis no mercado, logo, eles querem se relacionar com aquela que possui uma visão parecida, valores que os representem. Querem se tornar clientes de uma empresa transparente. Por isso, as marcas que não se reinventarem e não corresponderem às expectativas dessa nova geração vão acabar no esquecimento. O cenário para 2021 será desafiador, mas não impossível.”, afirma Albert Deweik, CEO da NeoAssist.

Fonte: Equipe Motim – Samantha Rezende