Coluna Propaganda&Arte

Quando o shampoo cai no olho (e o boom dos podcasts)

Quantas pessoas hoje escutam podcasts? Considerando que, você que nos lê, tenha entre 25 e 31 anos e que existem hoje mais de 2 mil podcasts em atividade, segundo a AbPod, as expectativas dizem que você deve ter ouvido ao menos um episódio de algum podcast e alguns dos leitores devem acompanhar vários podcasts com regularidade até durante um banho (parece incrível, hein?). Isso só confirma uma grande transformação que estamos passando que não podemos fechar os olhos (ou os ouvidos), mesmo com shampoo nos olhos.

Eu já tive um podcast e foi incrível

Entre os anos de 2006 e 2010, eu fiz estágio na Rádio da Unitau, universidade onde me formei em Publicidade e Propaganda aqui em Taubaté. Para mim, um jovem extremamente aberto a novidades, entrar em uma rádio parecia um retrocesso ainda mais com o boom da internet, a audiência da TV e outras mídias fortes. Eu realmente tinha preconceito com o rádio e sim, eu “errei feio, errei rude”, no meu julgamento. O formato do áudio está mais vivo do que nunca e os podcasts provam isso hoje. Claro, com uma roupagem atual, novas formas de atração e abordagem, mas ainda assim, é um belo programa de rádio de entrevistas, assim como eu tinha há muitos anos atrás.

Como já passei por essa experiência, posso dizer, é o emprego dos sonhos: você conhece várias pessoas legais, cumpre uma função social e se desenvolve como pessoa. Foi exatamente isso que aconteceu comigo e provavelmente é o que acontece com quem faz podcasts hoje. Arrisco dizer que será o próximo emprego dos sonhos para novas gerações, competindo fortemente com o sonho de ser youtuber ou gamer.

O que explica o sucesso dos podcasts?

Eu tenho meus palpites para este barulho todo (desculpe o trocadilho). O formato foi impulsionado principalmente por podcasts como Flow e Podpah, que creio sejam os maiores hoje com canais no Youtube (ainda mais se somar seus canais não oficiais). Posso elencar 4 pontos essenciais que explicam esse sucesso:

1- É de fácil consumo. Eles são essencialmente uma evolução do rádio e podem ser consumidos em qualquer local (no banho, por exemplo, como falei a pouco, mas ainda não vou falar do shampoo no olho, espera um pouco, tá?).

2- Eles contam histórias que nos satisfazem. Assim, podemos conhecer a fundo pessoas incríveis com pontos de vistas diferentes ou escutar temas surpreendentes que nos interessam de forma mais intensa. Rola muita verdade nos papos e nós adoramos ouvir histórias verdadeiras que nos inspiram. Essa é a essência de muitas propagandas, inclusive, já que somos seres ancestralmente ligados a um storytelling.

3- Existem em novos formatos e mídias. Eles não ficam só no produto básico de áudio. Existem derivados dos programas que podem ser consumidos rapidamente. Temos os vídeos das entrevistas, temos apenas os áudios dos podcasts em aplicativos, temos os vídeos em “cortes” que são trechos editados com alguns pontos-chave mais interessantes ou polêmicos e temos formatos em outros distribuidores que não são oficiais: Youtube, Tiktok, WhatsApp etc. São vários produtos que são derivados de apenas um programa (em alguns casos sem autorização), gerando pílulas que são consumidas e podem nos levar para o podcast completo em si ou funciona como uma forma de reforçar a marca e alcançar novos ouvintes. Por isso, a vista grossa de muitos podcasters para esse tipo de “pirataria”.

4- Eles são a onda do momento. Sempre tem uma nova moda. E falo isso de forma não pejorativa. Acho que os podcasts são ótimas formas de divulgar informação, não tenho nada contra, até já disse que adorei no meu estágio entrevistar as bandas da região na Rádio da Unitau, mas o ponto é que tudo que gera buzz tem uma força maior de indicação, endosso, compartilhamento e propagação no começo. E, como toda onda, tende a cair e estabilizar, algo que é natural no mundo digital. Aqui vale uma previsão: só vão sobreviver os podcasts comprometidos, com bons conteúdos e audiência fiel, talvez aqueles mais nichados, mas ainda sim, terá muita força. (Suposição!)

“Ah, Ricardo. Nunca ouvi um podcast, não me identifico com eles.”

Eu entendo. Nem todo formato agrada a todos. Tem gente que não gosta de séries, prefere filmes, pois as histórias têm começo, meio e fim e não se estendem por mil temporadas. Tem gente que não escuta nenhum tipo de rádio, nem no carro, nem na internet. Já conheci pessoas que acessam a internet para conseguir ouvir rádios da Finlândia, Noruega, Japão e entender o que a galera tá escutando por lá, simplesmente para ampliar a “visão” musical.

O que eu quero propor então para você que nunca testou o formato é que escolha um podcast que gere algum tipo de interesse a você, pelo tema, pelo entrevistado, por qualquer detalhe e se dê esse tempo. A melhor forma de experimentar algo novo é se propor ao diferente, ousar, sair da zona de conforto e se colocar no lugar do outro. Já pensou o que viveu aquela personalidade que você tem tanto repulsa? Será que escutar uma entrevista com ela pode fazer você mudar de ideia sobre sua impressão negativa? Será que escutar outras pessoas que você não gosta, como na sua família, ainda mais nesse período de festas natalinas, não seria algo positivo para sua vida? Empatia é o nome perfeito para esse momento. Acho que 2022 precisa ser o ano da empatia. Afinal, não sabemos do futuro e só temos uma certeza. O shampoo caiu e vai cair no olho.

Sim, o shampoo caiu no olho

Eu tenho dois filhos pequenos. O mais velho reclama e chora quando cai shampoo no olho dele. Eu achava sempre que era birra e confesso que às vezes falava para ele parar e que não era pra tanto. Novamente, eu errei feio, errei rude. Estes dias, tomando banho, tive a proeza de derrubar o bendito shampoo no meu olho. Fazia muitos anos que isso não acontecia. Ardeu. Ardeu muito, mas eu mantive a calma, passei pela dor e limpei o olho até passar. Eu tive a calma de limpar os olhos, ao invés de chorar. Se eu fosse criança, sem entender o que acontecia, eu também choraria. A dor é a mesma. O que muda é a nossa reação. O que muda é como você aprendeu a lidar com a dor, é saber que passa no final. Ou seja, eu não deixo de sentir a dor ou sinto menos dor do que meu filho, eu apenas compreendo-a e passo por isso com o máximo de paciência que me foi conquistada com os anos. Eu acho que é assim na vida também quando temos provações, dificuldades e situações muito difíceis.

Se você tem mais experiência, mais força, mais fé, você passa por tudo isso, sem focar na dor. Então se você já conquistou essa independência, tem algo positivo na vida, é um exemplo, distribua isso. Se você tem mais criatividade, mais garra, mais dinheiro que outros, use isso para ajudar aquele que não sabe o que fazer com o problema que tem, aqueles que estão chorando com o shampoo no olho, cegos pelo medo dos tempos difíceis que vivemos.

Termine o ano de alma lavada

Que esse ano a gente possa estar mais unidos, com mais empatia, dando a mão para quem precisa e possa superar qualquer obstáculo que apareça. O que eu desejo para 2022? Que seja um ano de renovação. Que a gente possa estar daqui há 1 ano olhando pra trás e dizendo: eu fiz tudo que pude, deu tudo certo, agora posso seguir feliz e de alma lavada. Até lá, muito shampoo pode cair nos nossos olhos durante um banho, faz parte, inclusive enquanto escutamos um podcast, mas que as histórias sejam inspiradoras e nos lavem os olhos da ignorância e do egoísmo para um final mais do que feliz.

E você? Qual é o seu “shampoo nos olhos” agora?

Sincrorizar campanha digital com off é possível

Sincronização de campanha no ambiente digital com o anúncio na TV ou Rádio. Já ouviu falar?

Se tem uma coisa que não falta em mídia digital é novidade. A todo momento, aparece uma nova tecnologia que surge pra facilitar a vida das pessoas e tornar fácil aquilo que até então talvez fosse impensável.

A comunicação de marcas no ambiente digital evoluiu de igual forma e a cada dia que passa, mais e melhores maneiras de impactar os consumidores são apresentadas ao mercado anunciante.

Sabemos que as pessoas vivem grudadas ao celular o dia todo. Talvez deixem ele de lado ali, somente na hora de dormir. Talvez nem isso. O consumo médio diário hoje é de 10h04m olhando para a tela de um smartphone. Sabemos também que é bastante comum e que mais de 70% dos internautas brasileiros assistem, por exemplo, a TV enquanto também navegam pela tela de um celular.

E é aí que entra o TV Sync da OPL. Uma tecnologia à disposição de marcas, de produtos e serviços que vai além dos recursos tradicionais existentes da comunicação das marcas e que bem explora todos os limites da mídia programática.

E como ele funciona? De modo prático, assim que o anúncio da marca entra na TV, a campanha é lançada também no ambiente digital, para o target escolhido e na tela do Smartphone.

Existem três jeitos de se apropriar da solução de Sync:

1 – Reimpactando o target na tela do celular, assim que ele ver na TV o filme da marca
2 – Utilização de Guerrilha, implementando na ferramenta termos para captação de áudio
3 – Se apropriando de um território ou programação. Por exemplo, se você quiser associar a sua marca com programas de culinária ou futebol, assim que o target for impactado por esses programas, em qualquer canal, receberá o Reimpacto na tela do Smartphone.

Ah, mas será que isso faz algum sentido?

Quase 30% das pessoas que visualizam um comercial na TV tendem a procurar por informações online sobre o assunto. Sincronizando as plataformas, transformar o usuário interessado em um clique ou uma conversão para sua marca torna-se muito mais fácil. Aumento de CTR%, visita e por consequência, venda.

Além da TV, essa tecnologia também permite sincronizar a campanha do digital com o Rádio. É o que chamamos de Rádio Sync. Desta vez, o áudio emitido pelo rádio é captado pela fermenta e a mensagem aparece na tela do smartphone.

A OPL DIGITAL tem cases incríveis para clientes que utilizaram a TV Sync ou o Rádio Sync em suas campanhas. Chegou-se a resultados em que a taxa de vistas de um site foi duplicada, quadruplicadas as conversões de um site e um outro em que a taxa de rejeição de um site caiu 65%.

Fonte: creativosbr – Sophia Furlan

A TV Thathi está chegando ao Vale do Paraíba

Entrevistamos o diretor da TV Thathi, afiliada SBT no Vale do Paraíba

O Grupo Thathi está assumindo o SBT Vale do Paraíba. Para saber um pouco mais sobre esta importante mudança no cenário regional de comunicação, marketing e propaganda, o Publicitando entrevistou Tanielson Campos, diretor executivo para o Vale do Paraíba.

Veja o que ele nos disse:

1 – Fale um pouco da TV Thathi. Em quantos mercados ela já está presente como afiliada do SBT?

Nascido em Ribeirão Preto, o Grupo Thathi é composto por três retransmissoras de televisão, nas regiões de Campinas (Record), Litoral (Band) e São José dos Campos (SBT), além da rede de rádios Nova Brasil, que está em presente em 11 cidades, de oito diferentes Estados, incluindo capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e São Paulo, entre outras.

No Vale do Paraíba, a geração do sinal do SBT é feita para 32 cidades, podendo atingir, no médio prazo, 48 municípios, num total estimado em 3 milhões de pessoas.

Além desses veículos, o grupo tem duas rádios AM, em Campinas e Ribeirão Preto; uma rádio FM, a Difusora de Ribeirão, uma concessão de televisão em canal aberto, a TV Thathi, em Ribeirão, e um canal de televisão fechado, a Thathi In, também em Ribeirão, além de um portal de notícias, o www.thathi.com.br.

No total, a programação do Grupo alcança perto de 82 milhões de pessoas em todas as regiões.

2 – Inicialmente vocês estão trabalhando a partir de um coworking. Existem planos para uma sede e em caso afirmativo será apenas um escritório ou haverá estrutura de estúdios e produção de conteúdo?

Os planos ainda estão sendo elaborados, e não é possível, por detalhes estratégicos, relevar muito sobre os próximos passos, mas, como já disse o próprio Fernando Roxo, CEO do Grupo Thathi de Comunicação, o objetivo é investir em estrutura de estúdios e aquisição de equipamentos de alta tecnologia “para entregar o que há de mais moderno em conteúdo local para o Vale do Paraíba”.

3 – Deu tempo para analisar e entender o mercado do Vale do Paraíba? Qual é a expectativa?

Desde a negociação da parceria com o SBT, procuramos entender o mercado do Vale do Paraíba e adaptar nossa atuação para as especificidades locais. Houve estudos aprofundados sobre esse tema, mas evidentemente que esse é um processo que ainda está em construção, dada à complexidade e força econômica da região.

O que podemos dizer, sem sombra de dúvidas, é que existe espaço para o incremento de uma programação local, com conteúdo próprio e que a região tem essa demanda. Ainda estamos estruturando a melhor forma de atender essa necessidade e buscando parceiros para concretizar essa empreitada.

4 – Para finalizar fale um pouco de sua trajetória profissional.

Tenho passagens pela iniciativa pública e privada. Já fui secretário de Turismo, diretor do Instituto do Livro e Leitura e também superintendente do Departamento de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto e atuo, desde 2018, no Grupo Thathi.

No setor público, fui um dos responsáveis por levar a seleção da França, durante a Copa do Mundo de 2014, para Ribeirão Preto, que serviu de sede para a equipe.

No setor privado, e na Thathi em específico, tenho passagens como diretor comercial do Grupo e também já fui diretor executivo das operações da Thathi no Litoral paulista, tendo recentemente sido escolhido para realizar a implantação das operações no Vale do Paraíba.

Nova campanha do Hospital 10 de Julho

Nova campanha do Hospital 10 de Julho conta com o jogador Rapha Vieira

Para comemorar seu aniversário, o Hospital 10 de Julho lança sua nova campanha. Idealizada pelo marketing e criada pela agência Luck Comunicação, a campanha traz, em sua mensagem principal, o cuidado com a Covid-19.

Estrelado pelo jogador Rapha Vieira, com passagem pela seleção brasileira e hoje jogador do Taubaté, a campanha procura alertar sobre os cuidados relacionados à pandemia.

Raffael Cavalheiro, coordenador de Marketing do Hospital, ressalta que a campanha foi pensada para ser a mais abrangente possível e impactante para nossos médicos, colaboradores e usuários: “Com diversas ações planejadas para o mês de junho e julho, buscamos, em primeiro lugar, conscientizar a população, ressaltando o cuidado que todos devem tomar para evitar a covid.”.

Um dos destaques da campanha é a criação do “Espaço do Torcedor” dentro do Shopping Pátio Pinda, um local onde serão expostos os títulos do Time EMS Taubaté Funvic, o uniforme utilizado no último título da Superliga e uma mensagem especial para a população de Pindamonhangaba. “A ideia de fazer essa ativação vem para chamar a atenção para a pandemia de uma forma diferente, mostrando nossa preocupação com a saúde e renovando nossa essência, que é cuidar.”.

A campanha conta com peças para rádio, outdoor, redes sociais, web banner, etc.

Fonte: Marketing Unimed Pinda – Marin Cavalcante