Fusão e aquisição de startups bate recorde em 2020

Porto Alegre, RS 5/11/2020 – Mesmo em um momento de isolamento social, até setembro de 2020, já foram realizadas 100 operações de fusão e aquisição de startups no Brasil.

O processo de fusão e aquisição pode aumentar o valor de uma empresa.

Mesmo em um momento de isolamento social por conta da Covid-19, até setembro de 2020, de acordo com dados divulgados pela empresa Distrito – e veiculados com exclusividade pelo Estadão – já foram realizadas 100 operações de fusão e aquisição de startups no Brasil, o que consagra 2020 como o ano com mais operação deste estilo.

Este tipo de processo pode ocorrer por diferentes razões. Entre as motivações que se pode citar, há o caso de proprietários e CEOs que veem nesta operação uma oportunidade para a empresa crescer de forma mais aceleradas e correndo menos riscos do que pelos meios tradicionais.
Hoje, há diferentes empresas que buscam oferecer alternativas para companhias que desejam iniciar operações deste estilo em seus negócios, como é o caso da Studio Brokers.

Para entender melhor de que maneira a Brokers, pertencente à rede de franquias Grupo Studio, pretende inovar em seu mercado, Felipe Lopes, head da bandeira, explica, em detalhes, a atuação da empresa.

Como o processo de fusão e aquisição pode aumentar o valor de uma empresa

Para Felipe, o processo de fusão e aquisição de empresas pode ser um fator determinante tanto para aumentar a competitividade daquela nova empresa no mercado quanto diversificar os seus negócios, uma vez que envolve, a partir deste processo, diferentes empresas.

No caso da Studio Brokers, além do processo completo de venda, há também a consultoria prévia, que auxilia os empresários a entender melhor como funcionará seu negócio a partir do processo de M&A (fusões e aquisições):

“A Studio Brokers é o braço de fusões e aquisições do Grupo Studio. Conduzimos desde uma consultoria prévia para aumento do valor da empresa até o processo completo de venda que inclui avaliação, prospecção de investidores e negociação”, conta o head da bandeira.

A fim de inovar no seu mercado, Felipe comenta que a Brokers atua descentralizando, de forma profissionalizada, o processo de M&A:

“Procuramos descentralizar o processo clássico de M&A, uma vez que, como bandeiras, atuamos desde a geração de valor à preparação para vendas das empresas e, finalmente, finalização dos mandatos”, complementa.

Por fim, a empresa que se torna franqueada da Studio Brokers passa a contar não apenas com serviços completos da área, mas também com toda a excelência e inovação em serviços corporativos inteligentes para empresas de todos os portes e regimes de tributação que a Grupo Studio, com mais de 20 anos de atuação, oferece.

Grupo Studio

O Grupo Studio é uma rede voltada para atender necessidades das empresas brasileiras de todos os portes e segmentos. As soluções vão desde a recuperação de impostos pagos a mais até a implantação de um projeto com placas solares para geração de energia fotovoltaica com propósito de redução do custo energético da empresa.

No mercado há 11 anos, a maior rede de franquias trabalha constantemente na evolução de seus modelos de negócios, sendo, inclusive, um dos grupos mais premiados do Brasil.

Website: https://invista.grupostudio.com.br/studio-brokers/

Marcas Mais Valiosas do Mundo totalizam US$5 trilhões em 2020

Amazon mantém 1º lugar e é responsável por um terço do crescimento total das Top 100; O TikTok entra no ranking pela primeira vez em 79º lugar

As marcas mais valiosas do mundo viram seu valor total de marca aumentar em 5,9%, apesar dos impactos econômicos, sociais e pessoais gerados pela COVID-19, de acordo com o ranking das 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo BrandZTM 2020, lançado hoje pela WPP e Kantar. O valor de marca total das TOP 100 alcançou US$ 5 trilhões, equivalente ao PIB anual do Japão. Isso representa um crescimento de 245% desde 2006, quando o valor total do ranking chegou pela primeira vez a US$ 1 trilhão.

As 100 Marcas Mais Valiosas mostraram que são mais resistentes e menos voláteis na crise atual do que durante a crise econômica global de 2008-9, com um crescimento de US$ 277 bilhões em relação ao ano anterior. O portfólio do BrandZ continuou superando o mercado, incluindo o S&P 500 e o MSCI World Index, e mesmo na atual crise caíram menos que a média global. “Vemos uma melhoria significativa no valor de marca agora em comparação com 10 anos atrás, porque as empresas entendem a importância de investir na construção da marca e, como resultado, são mais fortes e resistentes”, afirma David Roth, CEO da The Store WPP EMEA e Asia e Chairman do BrandZ.

O ranking utiliza dados de avaliações que incorporam o desempenho do preço das ações desde abril de 2020 para refletir o impacto da COVID-19. Em um cenário de incerteza, as empresas que investiram consistentemente em marketing de longo prazo e na construção de marcas fortes conseguiram evitar o pior da crise. Antes da pandemia global, o valor total do ranking estava definido para aumentar em 9%. “Embora a pandemia tenha impactado a todos, independentemente do tamanho ou da geografia, o investimento consistente em marketing pode e ajudará a sobreviver a uma crise”, diz Roth.

A Amazon manteve sua posição como a marca mais valiosa do mundo, crescendo 32%, atingindo o valor de US$ 415,9 bilhões. Tendo entrado no ranking das 100 marcas mais valiosas do BrandZ Global em 2006, o valor da Amazon cresceu quase US$ 100 bilhões este ano e representa um terço do crescimento total das Top 100.

As marcas de tecnologia continuaram a dominar o topo do ranking, representando mais de um terço (37%) do valor das Top 100 e crescendo em geral 10%. A Apple manteve sua posição como a segunda marca global mais valiosa (+14%, US$ 352,2 bilhões), enquanto a Microsoft recuperou a 3ª posição (+30%, US$ 326,5 bilhões) à frente do Google (+5%, US $ 323,6 bilhões) em 4o, devido ao crescimento de seu ecossistema de local de trabalho habilitado para nuvem que incorpora o Office365 e o Microsoft Teams, permitindo que as pessoas mantivessem os “negócios como de costume” durante a quarentena.

As marcas asiáticas representaram um quarto de todas as Top 100, incluindo 17 chinesas. O Alibaba (+16%, nº6, US$ 152,5 bilhões) é a marca chinesa mais valiosa, com a gigante de serviços de Internet, Tencent (+15%, nº 7, US$ 151 bilhões) uma posição atrás.

O BrandZ Top 100 deste ano mostrou que inovação e criatividade são os principais fatores de crescimento, à medida que as pessoas passam mais tempo online. Uma das novas marcas, a rede social de compartilhamento de vídeos curtos TikTok (nº79, US$ 16,9 bilhões) foi a mais nova entrante deste ano, oferecendo conteúdo divertido e de entretenimento gerado pelo usuário.

BrandZ Top 10 Marcas Mais Valiosas do Mundo – 2020

O setor de varejo apresentou forte desempenho, crescendo mais rapidamente (21%) em valor de marca, impulsionado pelos principais players de comércio eletrônico. As marcas de varejo de comércio eletrônico Amazon, Alibaba e JD (+24%, nº 52, US$ 25,5 bilhões) demonstraram inovação e agilidade em tempos difíceis, juntamente com os varejistas mais tradicionais como o Walmart (+24%, nº 27, US$ 45,8 bilhões), que investiu em suas capacidades de e-commerce.

Mais da metade das representantes da categoria de mídia e entretenimento apareceu entre os 20 primeiros que mais cresceram, incluindo o Netflix (+34%, US$ 45,9 bilhões), subindo oito posições para o 26º lugar, Instagram (+47%, US$ 41,5 bilhões), subiu 15 lugares para a 29ª posição, LinkedIn (+31%, 43º, US$ 29,9 bilhões) e Xbox (+ 18%, 65º, US $ 19,6 bilhões) subiram 22 posições.

No entanto, as marcas de energia caíram 22% em valor, os bancos globais caíram 19%, os bancos regionais caíram 11% e os carros caíram 7%.

As marcas também encontraram maneiras novas e criativas de se envolver com os consumidores, construindo confiança e criando um nível de intimidade, principalmente em saúde e bem-estar. A marca Lululemon (+40%, US$ 9,7 bilhões) foi uma das que mais subiu, tendo mudado seu foco de roupas inspiradas em ioga para roupas adequadas ao trabalho, além de oferecer aulas on-line para as pessoas em casa.

“A inovação provou ser um fator essencial para o crescimento das Top 100 deste ano – e uma maneira de evitar o declínio. A criatividade também é uma característica importante e valiosa para as marcas mais valiosas do mundo”, afirma Doreen Wang, Líder Global do BrandZ na Kantar. “Empresas como Amazon, Apple e Google, os gigantes da tecnologia que continuam inovando, combinam com sucesso as duas, continuando relevantes para a vida dos consumidores e facilitando a escolha da marca.”

Destaques do BrandZ Global 2020:

  • A MasterCard entrou no Top 10 pela primeira vez este ano, devido ao forte desempenho financeiro, apoiado pelo crescente valor da marca, especialmente no engajamento dos consumidores: adaptando-se com sucesso às necessidades diárias e ganhando uma estreita conexão emocional por meio de seu posicionamento com propósito.
  • Cinco novas marcas aparecem no Top 100, lideradas pela marca de entretenimento chinesa TikTok, seguida pela UnitedHealthcare (nº 86, US$ 15,8 bilhões), Bank of China (nº 97, US$ 13,7 bilhões), Lancôme (nº 98, US$ 13,6 bilhões) e Pepsi (No. 99, US $ 13,3 bilhões).
    Construir ecossistemas se tornou uma tendência na comunidade empresarial global. A Haier (no. 68, US$ 18,7 bilhões) é a principal marca ecossistêmica da internet das coisas pelo segundo ano consecutivo.
  • Os EUA representaram mais da metade das marcas do ranking. As marcas asiáticas representaram um quarto das Top100, 17 da China (incluindo Alibaba e Tencent no Top 10) e duas do Japão (Toyota e NTT).
  • A sustentabilidade é o novo luxo: atendendo à expectativa dos consumidores jovens de encontrar as características associadas ao luxo, mas com materiais sustentáveis e menos embalagens, quatro marcas de luxo chegaram ao Top 100 este ano, lideradas pela Louis Vuitton (+10%, nº 19, US $ 51,8 bilhões).

    O relatório BrandZ com as classificações das 100 marcas mais valiosas do mundo estão disponíveis para download aqui.

Coluna “Discutindo a relação…”

Virar o jogo

Um dos pontos mais comentados em congressos, palestras, artigos, textos, podcasts e etc é a perda de valor das agências de propaganda. Podemos traduzir essa perda de valor por perda de importância e/ou relevância.

Há uns cinco ou seis anos esse tema passou a ser mais frequente e as mudanças recentes que vimos acontecer nas grandes holdings de propaganda parecem corroborar o ponto de vista defendido por muitos: as agências perderam relevância.

Isso se deu muito especificamente na relação com os anunciantes.

Há muitos fatores que são apontados para que esse recuo de importância no cenário de marketing e comunicação acontecesse. Concordo com a maioria deles. Mas vou destacar um que ouvi ou li recentemente e que acredito ser o mais decisivo: as agências não desenvolveram outros músculos além da criatividade ligada à comunicação.

Imagem de Lukas Bieri por Pixabay

Sim! O que é o maior trunfo das agências também pode ser visto como fator limitador. Vejamos: as agências não perceberam que os clientes tinham demandas que estavam além de uma boa ideia e de uma boa campanha traduzida em belas peças publicitárias.

As novas demandas dos clientes passavam e passam pela solução de problemas de negócios. Trata-se do já famoso e repetido “fazer o ponteiro de resultados mover-se para cima”. Trata-se de pensar na experiência total e completa do consumidor, em resolver gargalos e antecipar saídas a partir de novos comportamentos, usos e necessidades do consumidor.

Está bem além de ter ideias de comunicação! É pensar com cabeça de “resolvedor de problemas do cliente”. O que o fará bater as metas? Atingir os resultados? Virar líder do segmento? Ganhar consumidores novos? Ter novos produtos? E novos serviços?

E foi neste ponto crucial que as consultorias acharam a brecha de ouro para fazer sangrar ainda mais o já combalido grau de relevância das agências. Eles discutem isso: soluções voltadas para incrementar o negócio. E agora as consultorias, para o temor geral dos publicitários, investem também em comunicação e criatividade.

Calma lá, entretanto. Não é o fim do mundo das agências. Boa parte delas, principalmente as menores, independentes e ágeis já percebeu o que está rolando. Já sacaram. E estão jogando o jogo dentro do novo esquema tático. Tem mais facilidade porque são rápidas, enxutas e com poucos níveis hierárquicos. Algumas das grandes agências ligadas às grandes holdings também já sacaram. Mas tem mais dificuldades porque são lentas, grandes e com muitos níveis hierárquicos.

Imagem de rawpixel por Pixabay

Eu acho que dá pra igualar e até virar o jogo. As agências ainda voltarão a jogar bonito. E com eficácia! Eu boto fé!

“Afinal de contas, não tem cabimento. Entregar o jogo no primeiro tempo.
Nada de correr da raia, nada de morrer na praia.
Nada, nada, nada de esquecer.
Do balanço de perdas e danos.
Já tivemos muitos desenganos.
Já tivemos muito que chorar.
Mas…”