Reflexões após uma semana
Todos que me acompanham aqui devem saber que sou professor e coordenador no Depto. de Comunicação Social da Unitau. Quem me acompanha nas mídias sociais deve ter percebido que estava acontecendo ao longo desta semana (25 a 29 de agosto) a 34ª Secom – Semana de Comunicação. Cheguei a postar uma divulgação da Secom aqui no blog. Pois bem, foi uma maratona de trabalho incrível, cansativa, divertida e, sobretudo, proveitosa.
Desta semana tirei algumas reflexões para a coluna desta quinzena.
A primeira:
A comunicação está mudando porque TEM que mudar. Como disse Marcos Ferraz em sua palestra de terça a noite, estamos parindo uma nova comunicação baseada principalmente em três coisas: verdade, dinamismo e perspectiva. Mas principalmente na verdade. Comunicação verdadeira, valores verdadeiros e relações entre clientes-agências-consumidores-veículos menos hipócritas e mais reais e verdadeiras.
A segunda:
A velocidade da comunicação está atingindo índices quase impossíveis. Jornalistas, publicitários, relações públicas e produtores multimídia serão colocados sobre uma enorme pressão de tempo. De prazo curto, quase inexistente. A comunicação em tempo real. Será que estamos prontos? E o que fará diferença: qualidade e fundamentos sólidos.
A terceira:
Temos que ter coragem para errar. E muito. Estamos em beta. Aprendendo. Os anunciantes e empresas de comunicação têm que entender que o erro será parte constante do jogo. Os acertos também. Alexandre Barros do CECOMPI (SJCampos), no Painel “Ideias que mudam o mundo”, afirmou que temos a obrigação e o dever de errar. Temos que exilar a culpa e o medo para longe dos nossos projetos.
A quarta:
Não há muito espaço para a acomodação. Temos que buscar sempre em cada trabalho algo que seja definitivo. Que caracterize nosso trabalho e que o jogue em outro patamar. Um patamar acima. Eduardo Tallia, designer premiado da Loducca, deixou isso claro em sua palestra “Design: processos e trabalhos”. Marcos Ferraz também disse: a acomodação conduz à mediocridade.
A quinta:
A comunicação, além de ser verdadeira, deve existir para ajudar a solucionar problemas reais e beneficiar a todos. Ela deve ser mais colaborativa, mais compartilhada e mais social do que nunca.
A sexta:
Temos e teremos que ser corajosos para enfrentar as novas realidades. Largar fórmulas batidas e gastas. É hora de encarar. De ir pra cima. De (re)construir valor.
Uma semana… muitas reflexões! E a certeza de que tudo está mudando e vai mudar… ainda mais!