Coluna {De dentro pra fora}

O fim do corporativês na Comunicação Corporativa

Vitor 2016

Vai ter post de linguagem de novo. De linguagem, de formato, de brand persona.

Nos últimos meses, vários clientes quiseram trocar ideias sobre formato de veículos/canais e a abordagem que usam em seus conteúdos.

A gente tende a ter uma visão bem quadradinha de comunicação corporativa. Você já pode descontrui-la totalmente, pois tudo tem mudado rápido e consideravelmente.

Nessa discussão, acho importante considerarmos dois pontos: os canais e a linguagem.

• Os canais estão se aproximando do comportamento cotidiano do nosso público interno. Redes corporativas, grupos fechados no Facebook, Instagram, grupos no WhatsApp (com muitas ressalvas e atenção, ok? Polêmicos!) e até as queridinhas publicações estão ganhando formatos digitais, como revistas eletrônicas (cheias de interatividade) e aplicativos. Yes!

• A linguagem está cada dia mais leve. Os textos pesados e com estruturas “certinhas” estão perdendo espaço para os textos informais. Muito mais próximos e convidativos.
O conteúdo ganhou uma abordagem mais humanizada, ou seja, fala-se de estratégia, mas com foco nas pessoas, considera a opinião do leitor, busca pautas que sejam interessantes para o empregado e se estabelece um diálogo.

Antes a gente escrevia textos jornalísticos tradicionais. Hoje, a gente escreve memes!

Esses dois pontos me lembram uma técnica que eu gosto muito de aplicar em CI: Brand Persona. Uma Brand Persona corporativa não pode mais ser chatinha. A gente ainda tem segmentos bem tradicionais, mas em geral a Comunicação Corporativa acompanhou as necessidades de relacionamento de todos nós. Então, ao definir a personalidade de sua marca, os comportamentos dela, o modo de falar com os públicos, os atributos, características e interesses, lembre-se de que o mundo passa por discussões importantes sobre preconceito, empoderamento, democracia e muitos outros.

Não existe espaço para mais uma marquinha. É preciso ser uma grande marca. E grandes marcas ficam longe do café com leite.

Ficou interessado na história do Whats? Cadastre-se neste estudo: http://www.comunicacaocomempregados.com.br/#!whatsapp/cdec

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *