Duas contratações de peso lá pelos lado da Unitau – Universidade de Taubaté.
Filipe Marques era Chefe de Redação na TV Aparecida e agora é assessor de imprensa da ACOM/UNITAU.
E Juliana Sever que era repórter da TV Vanguarda e agora é diretora de programação da TV UNITAU.
A jornalista e especialista em marketing Maitê Andrine está começando em um novo cargo de Social Media Marketing Specialist na Cumorah Academy, em Praga, na República Tcheca. Ela também passou a ser articulista do Publicitando e estreou no mês passado sua coluna mensal “O lado B do marketing”.
O mercado publicitário segue em sólida expansão. Os investimentos em mídia via agências, realizados nos primeiros nove meses de 2024, registram um crescimento de 18,93%, segundo levantamento feito pelo Cenp-Meios. No total, o aporte foi de R$ 17,8 bilhões, em comparação aos R$ 14,9 bilhões do mesmo período no ano anterior. A leitura anual foi realizada com a participação de 336 agências, frente a 325 de 2023.
A aferição de janeiro a setembro de 2024 supera em quase três pontos percentuais o crescimento do painel do primeiro semestre, confirmando a solidez e a consistência dessa indústria. Historicamente, o investimento em mídia tende a ser maior nos últimos meses do ano e a expectativa é que essa curva siga ascendente. Lembrando que, para o ano completo, ainda deverão aparecer reflexos dos investimentos em BlackFriday e Natal, não totalmente contabilizados neste recorte apresentado agora pelo Cenp-Meios.
“Os indicadores apontados pelo Cenp-Meios sinalizam a evolução consistente do mercado publicitário. Mesmo diante de um ambiente de negócios desafiador, que comemora o crescimento do PIB e queda no desemprego, mas se preocupa com alta do dólar e juros instáveis, a indústria da comunicação se mostrou ao longo de 2024 pujante porque é um ativo estratégico no desenvolvimento da cadeia composta por anunciantes, agências de publicidade, veículos e elos digitais, com reflexos na expansão da economia”, diz Luiz Lara, presidente do Conselho do Cenp.
O painel Cenp-Meios é consolidado a partir dos dados fornecidos pelas agências por meio de PIs (Pedidos de Inserção) efetivamente executados, de forma consolidada por meio, período, estado e região, sem que o Cenp tenha qualquer acesso a informações relativas aos clientes ou veículos.
Criado em 1998, o Cenp – Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário – tem como propósito zelar pelas relações ético-comerciais do mercado publicitário. Para isso, reúne as principais entidades que compõem o ecossistema da publicidade com representantes de anunciantes, agências de publicidade, elos digitais e veículos de comunicação. É parte de sua concepção ser um emulador de boas práticas e um centro de discussões, funcionando como um indutor e catalisador de ideias, dados e conceitos que valorizem a atividade e promovam o desenvolvimento do setor.
Em um mercado altamente conectado, a tecnologia se tornou uma ferramenta preciosa no marketing, sendo assumida como forma de melhorar o desempenho das campanhas e a conquista de melhores resultados. Por mais que contar com este apoio traga, de fato, retornos bastante positivos, eles apenas funcionarão até certo ponto, dificilmente atingindo um verdadeiro ‘estouro’ à marca. Afinal, muito mais do que adotar recursos tecnológicos robustos, é preciso uni-los a estratégias criativas e inovadoras que potencializem esses resultados rumo à prosperidade da empresa.
Desde o surgimento da IA generativa com o lançamento público do ChatGPT, em 2022, a forma de se conseguir “grandes ideias” se tornou uma atividade banal. Basta que seja escrito um prompt e a inteligência te oferta vários temas que podem ser utilizados nos criativos de campanhas para almejar conversar com os públicos de interesse. Isso fez com que, segundo uma pesquisa divulgada na Opinion Box, 94% das empresas direcionassem seu planejamento ao marketing digital visando o crescimento da marca.
Apesar disso, é necessário pontuar que essas respostas são dadas para qualquer indivíduo que escreva um prompt ou solicitação parecida, e esse é o problema que vem junto com a otimização do trabalho criativo através da dependência extrema em ferramentas. Ao delegar quase toda essa responsabilidade à IA, movimento que costuma decorrer muito em nome da “eficiência acima de tudo”, ela acaba por sugerir ideias parecidas para trabalhos em que a criatividade é o destaque e o hook (gancho) natural para conseguir a atenção do público.
Isso não descarta, contudo, a utilização da inteligência artificial generativa dentro do campo de marketing, uma vez que ela pode ajudar os profissionais a aprimorarem ainda mais seu processo criativo. Como essa tecnologia não possui uma história única por trás de si, com momentos icônicos e observações do nosso mundo e dia a dia que podem ser transfiguradas em um insight interessante para assets, a ajuda humana com a criatividade e ponto de vista pessoal sobre algo pode trazer conteúdos muito mais valiosos para as marcas que os profissionais estão representando quando fazem seu trabalho.
A partir desse ponto, trabalhar em dupla com os softwares de inteligência realmente se torna um empurrão fortalecedor na questão de refinamento do conteúdo bruto que as pessoas trazem, preenchendo um gap de perspectivas e experiências pessoais que a IA deixa a desejar, algo fundamental, por exemplo, para um trabalho de SEO, onde o EEAT (experiência, expertise, autoridade e confiança) são pontos cruciais para facilitar uma colocação orgânica entre as primeiras posições de pesquisa no Google.
Na prática, após uma campanha robusta e estimulante ter sido originada, aqui, sim, entram – e com razão – as ferramentas de inteligência artificial e machine learning que são conhecidas há décadas. Para lidar com tantos dados que as campanhas digitais proporcionam, assistências de máquinas para o resumo das principais informações e suas métricas são de extrema importância para poderem apresentar à equipe pontos que podem ser reforçados, assim como insights e relatórios emitidos em tempo real que embasem as futuras tomadas de decisões.
Quando há um verdadeiro trabalho em equipe entre a criatividade peculiar do lado humano, e a eficiência proporcionada pela IA e sua extrema força de entendimento de dados, é possível formar um time com uma maior capacidade inovadora e equipada para lidar com otimizações e personalizações em escala massiva – algo que o marketing, certamente, pode se beneficiar a longo prazo.
*Renan Cardarello é CEO da iOBEE – Agência de Marketing Digital e Assessoria.
Pesquisa da Magnite com brasileiros mostra como conteúdos premium são efetivos no direcionamento de opiniões positivas e intenção de compra de produtos e serviços
O conteúdo premium da TV por streaming é um driver efetivo de influência para gerar opiniões positivas sobre marcas e comportamento de intenção de compra. Essa é a principal constatação, a partir da amostra brasileira, da pesquisa “Por que a TV em streaming é uma compra obrigatória”, conduzida pela Magnite (NASDAQ: MGNI), maior plataforma sell-side independente de publicidade omnichannel do mundo. O estudo envolveu testes em uma experiência simulada de visualização de conteúdos para comparar comportamentos pós-exposição entre TV por streaming e visualização em plataforma de compartilhamento de vídeo¹.
Os benefícios do ambiente da TV por streaming para anunciantes são exponencializados à medida que essa vertente ganha tração no Brasil, com audiência de 84 milhões de pessoas. Desse total, 81% assistem conteúdos suportados por publicidade². Além desses importantes índices, o País é líder na América Latina em tempo dedicado ao consumo de conteúdos de TV online e streaming. Os resultados da pesquisa da Magnite destacam tanto o alcance da TV por streaming, quanto sua efetividade para anunciantes.
Os principais insights revelados pelo estudo da Magnite são:
Publicidade na TV por streaming entrega mais associação de marca e recall na comparação com anúncios em plataformas de compartilhamento de vídeo
A publicidade em TV por streaming alcança reconhecimento de marca 23% maior, além de 19% mais recall espontâneo em comparação com plataformas de compartilhamento de vídeo.
Embora esta seja uma tendência consistente globalmente, a amostra da audiência brasileira apresentou índice mais elevado em ambas as métricas. A média global é de 7% a mais de associação da marca e 8% de recall espontâneo na comparação da TV por streaming com plataformas de compartilhamento de vídeo³.
Consumidores consideram TV por streaming um ambiente confiável
83% dos espectadores dizem que ver anúncios na TV por streaming dá às marcas mais credibilidade.
Publicidade em TV por streaming leva a um comportamento de conversão
52% dos consumidores afirmam estar mais propensos a fazer uma compra depois de ver um anúncio de algo em que estão interessados.
TV por streaming é importante caminho para descoberta de marcas
62% dos consumidores descobrem novas marcas por meio da publicidade em TV por streaming.
“A TV por streaming no Brasil está se consolidando como divisor de águas para os anunciantes, oferecendo um ambiente premium, com entrega de resultados impactantes e mensuráveis, de forma inigualável perante outras plataformas de vídeo digital”, enfatiza Rafael Pallarés, vice-presidente da Magnite para LATAM. “Nossa pesquisa evidencia a capacidade da TV por streaming em entregar oportunidades de anúncios premium para marcas que buscam se conectar com audiências profundamente engajadas”, finaliza.
Metodologia– A Magnite conduziu a pesquisa em parceria com a MediaScience, líder global em pesquisa e mensuração de mídia. O estudo consistiu em testes de audiência em uma experiência de visualização simulada, onde os participantes adicionaram aplicativos de TV por streaming e plataforma de compartilhamento de vídeo aos seus dispositivos pessoais. Cada participante assistiu aos conteúdos (programas de TV e vídeos) e foi exposto a anúncios que apareciam naturalmente em intervalos comerciais ou como pré-rolagem. A amostra foi imediatamente pesquisada após a sessão de visualização para capturar respostas atitudinais. Este design de pesquisa de dois fatores fornece visão multidimensional dos espectadores de TV por streaming e plataformas de compartilhamento de vídeo, apontando diferenças entre comportamentos pós-exposição e seus efeitos nos resultados do anunciante.
Referências
¹ Plataformas de compartilhamento de vídeos são aplicativos que permitem aos usuários compartilhar, assistir e fazer uploads de vídeos. Os vídeos são, usualmente, gerados pelos usuários e de curta duração. Alguns exemplos desse formato são conteúdos de review de produtos e tutoriais.
² Magnite, EMARKETER
³ Mercados globais se referem a Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Japão.