Cenp-Meios: investimento publicitário via agências cresce 18,93% nos primeiros nove meses de 2024

Imagem de Clker-Free-Vector-Images do Pixabay

O mercado publicitário segue em sólida expansão. Os investimentos em mídia via agências, realizados nos primeiros nove meses de 2024, registram um crescimento de 18,93%, segundo levantamento feito pelo Cenp-Meios. No total, o aporte foi de R$ 17,8 bilhões, em comparação aos R$ 14,9 bilhões do mesmo período no ano anterior. A leitura anual foi realizada com a participação de 336 agências, frente a 325 de 2023.

A aferição de janeiro a setembro de 2024 supera em quase três pontos percentuais o crescimento do painel do primeiro semestre, confirmando a solidez e a consistência dessa indústria. Historicamente, o investimento em mídia tende a ser maior nos últimos meses do ano e a expectativa é que essa curva siga ascendente. Lembrando que, para o ano completo, ainda deverão aparecer reflexos dos investimentos em BlackFriday e Natal, não totalmente contabilizados neste recorte apresentado agora pelo Cenp-Meios.

“Os indicadores apontados pelo Cenp-Meios sinalizam a evolução consistente do mercado publicitário. Mesmo diante de um ambiente de negócios desafiador, que comemora o crescimento do PIB e queda no desemprego, mas se preocupa com alta do dólar e juros instáveis, a indústria da comunicação se mostrou ao longo de 2024 pujante porque é um ativo estratégico no desenvolvimento da cadeia composta por anunciantes, agências de publicidade, veículos e elos digitais, com reflexos na expansão da economia”, diz Luiz Lara, presidente do Conselho do Cenp.

O painel Cenp-Meios é consolidado a partir dos dados fornecidos pelas agências por meio de PIs (Pedidos de Inserção) efetivamente executados, de forma consolidada por meio, período, estado e região, sem que o Cenp tenha qualquer acesso a informações relativas aos clientes ou veículos.

Confira o painel Cenp-Meios 2024 – janeiro a setembro  

Sobre o Cenp

Criado em 1998, o Cenp – Fórum de Autorregulação do Mercado Publicitário – tem como propósito zelar pelas relações ético-comerciais do mercado publicitário. Para isso, reúne as principais entidades que compõem o ecossistema da publicidade com representantes de anunciantes, agências de publicidade, elos digitais e veículos de comunicação. É parte de sua concepção ser um emulador de boas práticas e um centro de discussões, funcionando como um indutor e catalisador de ideias, dados e conceitos que valorizem a atividade e promovam o desenvolvimento do setor.

Fonte: NOVA PR

Publicidade de TV por streaming gera melhores recall e associação de marca do que plataformas de compartilhamento de vídeo

Pesquisa da Magnite com brasileiros mostra como conteúdos premium são efetivos no direcionamento de opiniões positivas e intenção de compra de produtos e serviços

O conteúdo premium da TV por streaming é um driver efetivo de influência para gerar opiniões positivas sobre marcas e comportamento de intenção de compra. Essa é a principal constatação, a partir da amostra brasileira, da pesquisa “Por que a TV em streaming é uma compra obrigatória”, conduzida pela Magnite (NASDAQ: MGNI), maior plataforma sell-side independente de publicidade omnichannel do mundo. O estudo envolveu testes em uma experiência simulada de visualização de conteúdos para comparar comportamentos pós-exposição entre TV por streaming e visualização em plataforma de compartilhamento de vídeo¹.

Os benefícios do ambiente da TV por streaming para anunciantes são exponencializados à medida que essa vertente ganha tração no Brasil, com audiência de 84 milhões de pessoas. Desse total, 81% assistem conteúdos suportados por publicidade². Além desses importantes índices, o País é líder na América Latina em tempo dedicado ao consumo de conteúdos de TV online e streaming. Os resultados da pesquisa da Magnite destacam tanto o alcance da TV por streaming, quanto sua efetividade para anunciantes.

Os principais insights revelados pelo estudo da Magnite são:

  • Publicidade na TV por streaming entrega mais associação de marca e recall na comparação com anúncios em plataformas de compartilhamento de vídeo
  • A publicidade em TV por streaming alcança reconhecimento de marca 23% maior, além de 19% mais recall espontâneo em comparação com plataformas de compartilhamento de vídeo.
  • Embora esta seja uma tendência consistente globalmente, a amostra da audiência brasileira apresentou índice mais elevado em ambas as métricas. A média global é de 7% a mais de associação da marca e 8% de recall espontâneo na comparação da TV por streaming com plataformas de compartilhamento de vídeo³.
  • Consumidores consideram TV por streaming um ambiente confiável
    83% dos espectadores dizem que ver anúncios na TV por streaming dá às marcas mais credibilidade.
  • Publicidade em TV por streaming leva a um comportamento de conversão
    52% dos consumidores afirmam estar mais propensos a fazer uma compra depois de ver um anúncio de algo em que estão interessados.
  • TV por streaming é importante caminho para descoberta de marcas
    62% dos consumidores descobrem novas marcas por meio da publicidade em TV por streaming.

“A TV por streaming no Brasil está se consolidando como divisor de águas para os anunciantes, oferecendo um ambiente premium, com entrega de resultados impactantes e mensuráveis, de forma inigualável perante outras plataformas de vídeo digital”, enfatiza Rafael Pallarés, vice-presidente da Magnite para LATAM. “Nossa pesquisa evidencia a capacidade da TV por streaming em entregar oportunidades de anúncios premium para marcas que buscam se conectar com audiências profundamente engajadas”, finaliza.

Para visualizar o estudo completo, clique aqui.

Metodologia – A Magnite conduziu a pesquisa em parceria com a MediaScience, líder global em pesquisa e mensuração de mídia. O estudo consistiu em testes de audiência em uma experiência de visualização simulada, onde os participantes adicionaram aplicativos de TV por streaming e plataforma de compartilhamento de vídeo aos seus dispositivos pessoais. Cada participante assistiu aos conteúdos (programas de TV e vídeos) e foi exposto a anúncios que apareciam naturalmente em intervalos comerciais ou como pré-rolagem. A amostra foi imediatamente pesquisada após a sessão de visualização para capturar respostas atitudinais. Este design de pesquisa de dois fatores fornece visão multidimensional dos espectadores de TV por streaming e plataformas de compartilhamento de vídeo, apontando diferenças entre comportamentos pós-exposição e seus efeitos nos resultados do anunciante.

Referências

¹ Plataformas de compartilhamento de vídeos são aplicativos que permitem aos usuários compartilhar, assistir e fazer uploads de vídeos. Os vídeos são, usualmente, gerados pelos usuários e de curta duração. Alguns exemplos desse formato são conteúdos de review de produtos e tutoriais.
² Magnite, EMARKETER
³ Mercados globais se referem a Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Índia e Japão.

Conheça os 20 influenciadores mais contratados em 2024

Mais de 1.6 milhão de buscas foram realizadas ao longo do ano, na plataforma Influency.me. Nicole Prazeres, Leo Bararolo, Tatá Cocielo e Virgínia Fonseca estão entre os nomes mais contratados

Durante 2024, mais de 2.500 campanhas com influenciadores foram conduzidas pela Influency.me, resultado de mais de 1.6 milhão de buscas por influenciadores em sua plataforma nesses 12 meses.

Entre os 20 influenciadores que mais fecharam parcerias, 17 são mulheres. “O protagonismo das mulheres influenciadoras é marcante. Em todos os recentes levantamentos que realizamos, as influenciadoras são mais procuradas, mais contratadas e apresentam taxas de engajamento no perfil cada vez maiores”, pontua Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Os diferentes tamanhos de contas destacam-se na lista, que vai desde Virginia Fonseca (19ª posição), com 51 milhões de seguidores no Instagram, até Matheus Ferreira (9ª posição), com 163 mil seguidores no Instagram. Em termos de nicho de produção de conteúdo, o destaque é para as influenciadoras lifestyle.

Confira a lista completa abaixo.

Tendência de diversificação de perfis contratados

Entre os 20 influenciadores mais contratados em 2024, somente nove são considerados mega influenciadores – ou seja, possuem 1 milhão de seguidores ou mais. No ranking, seis dos mais contratados são classificados como meso influenciadores, que são aqueles entre 100 mil e 500 mil seguidores.

Em 2024, cada campanha contou com uma média de 15 influenciadores, conforme aponta levantamento interno da Influency.me. A contratação de mega influenciadores é mais cara e, para muitas marcas, outras estratégias de alocação de recursos podem ser mais interessantes. “A formação de um casting de micro e meso influenciadores engajados pode ser uma ótima opção para gerar resultados dentro do orçamento. Desse modo, é possível atingir públicos diversos por meio de diferentes perfis, além de perfis medianos terem ótimo engajamento”, acrescenta o CEO da Influency.me.

Estudo inédito revela segredos para as marcas engajarem no LinkedIn

Vidmob analisa 13.600 ativos criativos e 2,9 bilhões de impressões na plataforma para identificar as estratégias criativas mais eficazes

Entre os insights relevados, vídeos que destacam a eficiência e a preparação para o futuro registram um aumento de 748% na taxa de conversão

O LinkedIn, a maior rede profissional do mundo, segue evoluindo a maneira como os brasileiros apresentam suas trajetórias e se conectam a oportunidades. Com mais de 65 milhões de usuários no Brasil, o país se destaca como um dos maiores mercados da plataforma, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. Diante desse cenário, os profissionais de marketing se dedicam a entender melhor as tendências criativas que impulsionam o desempenho das campanhas dentro da rede.

Desenvolvido para oferecer aos profissionais de marketing considerações criativas essenciais que maximizam a ressonância e o engajamento com o público profissional da plataforma, a Vidmob, plataforma global líder em desempenho criativo com base em IA e parceria de marketing do LinkedIn desde 2018, realizou um amplo estudo dentro da plataforma e apresenta agora suas principais descobertas. O relatório Creative Trends Report with LinkedIn, analisou dados de mais de 13.600 ativos criativos, que geraram mais de 2,9 bilhões de impressões para 10 marcas-mãe e 111 submarcas globais. A análise se concentrou em formatos de vídeo pagos e conteúdo estático, oferecendo insights relevantes.

O relatório combina os dados criativos exclusivos da Vidmob com os insights da plataforma LinkedIn, oferecendo uma visão abrangente sobre o que realmente impulsiona o desempenho para os profissionais de marketing B2B. “As descobertas são tão instigantes quanto inesperadas, destacando o papel fundamental da criatividade orientada por dados para entender as preferências do público e otimizar campanhas. Ao aproveitar esses insights, as marcas podem refinar suas estratégias para se conectar melhor com a comunidade profissional do LinkedIn e alcançar resultados mais expressivos”, afirma Miguel Caeiro, head latam da Vidmob.

Abaixo as principais descobertas feitas pelo estudo para as marcas impulsionarem os resultados na divulgação de campanhas na rede. Confira abaixo:

  • IA na publicidade – transformando a conversa em impacto tangível: mensagens de IA que enfatizam a eficiência e a preparação para o futuro resultaram em um aumento de +197% e +748% na taxa de conversão. Já as menções genéricas de IA geralmente falham em campanhas, levando a um declínio de 46% no VTR, que é a porcentagem de espectadores que assistiram a pelo menos 25% de um anúncio em vídeo.
  • A autenticidade emocional impulsiona o engajamento: a narrativa autêntica é essencial. Criativos que mostram emoções genuínas, como determinação e frustração, tiveram um aumento de até 59% nas taxas de conclusão de vídeo, superando as mensagens de estilo corporativo.
  • Use cores ousadas: as cores de alto contraste levaram a um aumento de 68% nas taxas de conclusão de vídeo e um aumento de 41% no engajamento de ativos estáticos.
  • Mostre um ambiente de trabalho relacionável: criativos estáticos com múltiplas pessoas ou que enfatizam experiências comunitárias geraram um aumento de 14% nas taxas de engajamento. Além disso, visuais casuais e relacionáveis — como funcionários em cenários do dia a dia — tiveram um bom desempenho. Roupas como tênis resultaram em um aumento de +37% no VTR25% e joias, um aumento de +53% de VTR25%.

“O LinkedIn deixou para trás a ideia de ser apenas uma plataforma para profissionais em busca de recolocação no mercado de trabalho. A rede se consolidou e hoje é vista como um canal estratégico, permitindo que as marcas se conectem diretamente com seu público-alvo, promovendo engajamento e maximizando o retorno sobre investimento”, diz Caeiro.