Pesquisa da Influency.me revela que 18% das marcas não contrataram influenciadores no último ano

Pesquisa revela que 18% das marcas não contratam influenciadores devido a experiências ruins

Principais problemas apontados são poucos resultados e falta de conexão do influenciador com a marca. Influency.me lança método capaz de prever o retorno da campanha e ajuda a mudar esse cenário

Pesquisa da Influency.me revela que 18% das marcas não contrataram influenciadores, no último ano, devido a experiências negativas. A pesquisa contou com mais de 350 respondentes que atuam no marketing de influência e acrescenta outras questões que levam as marcas a desistirem de contratar influenciadores, como seu posicionamento político e não emissão de nota fiscal.

“Experiências negativas com influenciadores acontecem, em especial, quando não se tem conhecimento de todo o fluxo para criação de uma campanha. Por exemplo, o planejamento da campanha deve ser realizado antes da seleção dos influenciadores mais adequados. Pular ou inverter etapas pode levar a resultados inesperados”, explica Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Como prever resultados com influenciadores?

Dor do mercado, a imprevisibilidade dos resultados em campanhas com influenciadores pode ser driblada seguindo o método IMAP (Influencer Marketing de Alta Performance), desenvolvido pela Influency.me. Por meio dele é possível prever resultados como número de seguidores atingidos, visualizações do conteúdo, interações com a publicação e cliques.

“A principal métrica que deve ser analisada na contratação de influenciadores é o Custo Por Mil (CPM) visualizações. Esse valor é estimado com base na média recente de visualizações do influenciador, que deve constar em seu media kit”, explica Azevedo.

Para aplicação do método, é necessário conhecer o orçamento estimado para a campanha e o CPM do nicho em que se deseja iniciar campanha com influenciadores. Abaixo temos os principais budgets de acordo com o nicho.

Tendo essas informações, as etapas do método IMAP para criação de campanhas de influência são 4: planejamento da campanha, busca e seleção dos influenciadores, execução da campanha e aprendizado com base na performance. Os principais objetivos de cada etapa são descritos abaixo.

“O método IMAP, para ser criado, utilizou dados coletados em mais de 10 mil campanhas com influenciadores. O método foi desenvolvido com base em um processo científico de experimentação e aprendizado e, na Influency.me, é utilizado em todas as campanhas”, confirma o CEO. “É nossa forma de garantir a previsibilidade dos resultados em ações com influenciadores”, finaliza.

Para aplicação do método, a empresa disponibiliza gratuitamente a Calculadora de Investimento em Marketing de Influência.

Fonte: Trama Comunicação

Influenciadores e influenciados

Por Marli Gonçalves*

Influenciadores, influenciadoras, influencers. São notícia todos os dias. Para o bem e para o mal. Virou quase uma praga: cuidado que você pode ir tomar banho e encontrar um deles dentro do seu box indicando algum shampoo ou sabonete. Olhou no espelho? Repara que deve ter alguma por perto mostrando um creminho que faz maravilhas. Abriu o armário? Pronto: olha a tendência, com forte acento no ê.

Os influenciadores, influencers, são um fenômeno impressionante dos últimos anos de redes sociais digitais e que a cada dia se amplia em todos os aspectos da vida. Não tem como escapar, embora cada pessoa, parece, tenha os seus, de “estimação”. A cada dia surgem outros, em todos os cantos, em todos os assuntos. Nomes alçados a celebridades e que a gente nunca ouviria falar até que apareçam. Ultimamente, inclusive, nas páginas policiais quando maravilhados com ganhos incríveis se atolam em crimes, como jogos de azar, rifas falsas, golpes amorosos.

Uma nova categoria humana, baseada sempre em números, de seguidores, curtidas, apoio de empresas, vida pessoal mostrada como reality, dancinhas. Se espalham atraindo e reunindo pessoas em torno delas, em geral tudo iniciado com um golpe de sorte, alguma viralização, esse cavalo bravo que ninguém sabe bem exatamente de onde vem, como se monta ou como se doma.

Muitos já são conhecidos, como artistas, jornalistas, cozinheiros, BBBs e quetais, mas uma grande parte dos que ouvimos falar surgem quase que do nada. Pior é quando sabemos que existiam só quando morrem ou se metem em alguma encrenca, o que anda sendo bem comum.

Você tem algum de estimação? Quem é que o influencia? Influência é poder, e o poder sempre pode ser muito perigoso, principalmente quando descamba para a política, para ser dono de alguma verdade, como vimos muito por aqui nos últimos tempos causando controvérsias e crises com a disseminação de mentiras, como as da questão das vacinas e que tantas vítimas ainda podem estar causando.

Marli Gonçalves

Muitos mostram mundos irreais, para a maioria inacessíveis vidas de luxo. Em qualquer evento é comum encontrar alguns e algumas carregando consigo a tiracolo assessores e fotógrafos para que se registrem como se naturais fossem atos absolutamente programados. Pagos. Amo, inclusive, a nova expressão incorporada: “recebidinhos”. Presentes, brindes, etc. que amealham com os números que exibem em posts regiamente pagos, que juram ser de produtos que realmente usam.

Já surgem influencers de tudo. Assim como na internet onde se acha qualquer coisa, esse impressionante tudo. Basta procurar. Você acha; e vai encontrar também alguém especialista que procurará nortear seu entendimento sobre o assunto, por mais local e restrito que seja. Uma forma de comunicação que merece a atenção e uma análise mais aprofundada porque acabam se tornando veículos de transformação, seguidos por legiões.

Não consigo, no entanto, deixar de lembrar, pensar e associar perigos nos influenciadores e suas “flautas” ao incrível e triste conto dos Irmãos Grimm, sobre a lenda do estranho flautista que surgiu na Alemanha, Cidade de Hamelin, em 1284, e que mais precisamente em 26 de junho daquele ano teria sumido com 130 crianças que o teriam seguido hipnotizados pelo som da flauta, pela floresta, de onde nunca mais apareceram. O homem, assim, se vingava da cidade onde havia sido contratado para acabar com uma infestação de ratos que a tudo destruía. O flautista assim o fez, mas como não quiseram lhe pagar o combinado pelo serviço, usou o mesmo estratagema com as crianças, aproveitando quando todos estavam na igreja. Teriam sobrado, segundo a mesma lenda, apenas três crianças: uma era surda e não ouviu a música, outra era cega e não conseguiu ver para onde todas iam; uma terceira, com problemas nas pernas não teria conseguido acompanhar a turma.

Há muitas versões, inclusive de como houve mesmo uma inspiração real para os Irmãos Grimm escreverem muitos séculos depois o famoso conto sobre essa terrível história. As crianças poderiam ter morrido com a peste negra, transmitida por ratos, e o flautista seria apenas a personificação da morte. Com a extrema pobreza, há outras versões, inclusive a de que as crianças teriam sido mandadas embora pelas suas próprias famílias, para que fugissem da fome. A mais terrível: o flautista poderia ter sido um pedófilo. Como a lenda persiste até hoje, a rua onde as crianças teriam sido vistas pela última vez é chamada Bungelosenstrasse (rua sem barulho). Leva esse nome por que ali ainda seria proibido tocar música ou dançar.

Daí lembrar que é sempre bom ver e ouvir com atenção que apito tocam os influencers que seguimos encantados.

*Marli Gonçalves – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon). Vive em São Paulo, Capital. marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

Pesquisa realizada pela Influency.me junto aos influenciadores revela que 41% desses profissionais ganham até R$ 500 por mês

Influenciadores: 41% recebem até R$ 500 por mês, aponta pesquisa realizada pela Influency.me

Apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar mais de R$ 10 mil por mês com a profissão. Participaram da pesquisa mais de 350 profissionais do marketing de influência

Na plataforma Influency.me, são mais de 1 milhão de influenciadores que trabalham promovendo marcas e impulsionando a decisão de compra de milhares de pessoas. Apesar do aparente glamour que somar milhares de seguidores ostenta, pesquisa realizada pela empresa aponta que 41% dos influenciadores recebem até R$ 500 ao mês por meio da influência.

A pesquisa contou com a participação de mais de 350 respondentes do segmento de marketing de influência. “Realizamos essa pesquisa anualmente para entender o mercado de influência, suas mudanças e novidades. A pesquisa deste ano revela que, mesmo sendo uma área em crescimento, a maior parte dos influenciadores ainda não pode viver somente dessa renda”, conta Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me.

Quanto ganham os influenciadores?

Segundo o levantamento, 23% dos influenciadores respondentes afirmaram ganhar entre R$ 500 e R$ 2.000 mensalmente; 14% ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000; 10% ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000. Assim, apenas 8% dos influenciadores conseguem ganhar acima de R$ 10.000.

Também por esse motivo, somente 30% dos influenciadores atuam apenas nessa profissão. Enquanto isso, 70% dos influenciadores têm outras fontes de renda, como trabalho CLT, são afiliados para revenda de produtos, têm marca própria, têm trabalhos esporádicos (freelancer), entre outros.

“A profissão de influenciador digital vem se solidificando, no Brasil. Nessa pesquisa, perguntamos aos respondentes se eles consideram o marketing de influência uma profissão. Para 96% dos influenciadores, sim, essa atuação é profissional”, complementa o CEO da Influency.me.

Apesar de já ser vista como profissão, ela não apresenta a estabilidade de um emprego, com salário fixo e benefícios. O influenciador digital vive de altos e baixos, podendo ficar sem receita alguma por vários meses. Além disso, é uma profissão em que o nível de receita e recorrência pode variar muitíssimo de influenciador para influenciador. Enquanto alguns conseguem receitas publicitárias relevantes todos os meses, outros passam por mais dificuldades.

“As receitas de cada influenciador variam por diversos motivos. Dentre eles, podemos citar o profissionalismo do influenciador, sendo que aqueles com menor nível profissional são menos remunerados e têm menos propostas de parceria”, conclui o CEO.

Fonte: Trama Comunicação – Flávia Salmázio

Sete temas cruciais para o marketing em 2024

Desafios globais tornam imperativo que os profissionais de marketing estejam adequadamente preparados para obstáculos e oportunidades

Por Patricia Artoni*

Em um ambiente macroeconômico permeado por crescente instabilidade e desafios geopolíticos, vislumbramos a chegada do ano de 2024. Nesse contexto, os desafios globais continuam a modelar a paisagem econômica, tornando imperativo que os profissionais de marketing estejam adequadamente preparados para os obstáculos iminentes e vigilantes às oportunidades emergentes. Desta forma, vemos sete temas essenciais que demandam a atenção cuidadosa de empresários e profissionais de marketing no ano vindouro.

1. Criação de Valor em um Ambiente Competitivo

O aumento da inflação e a crescente competição exigem que as marcas e fornecedores estejam atentos à elevação dos preços das mercadorias. Apesar dos desafios, este cenário também oferece oportunidades para a criação de valor, à medida que os consumidores exploram novos estilos, gostos e prioridades. A gestão precisa dos preços torna-se imperativa para equilibrar a competitividade e a rentabilidade.

2. Responsabilidade Ambiental e Resiliência na Cadeia de Abastecimento

A crise climática ganha urgência em 2024, com eventos climáticos extremos em evidência. Profissionais de marketing devem estar conscientes e responsivos, liderando iniciativas contra emissões e construindo resiliência nas cadeias de abastecimento. A sustentabilidade não é apenas uma opção ética, mas também uma estratégia de negócios crucial para a lealdade do consumidor.

3. Experiências como Diferencial Competitivo

Embora as compras de produtos continuem relevantes, a preferência por experiências continua em ascensão. Empresários e profissionais de marketing devem capitalizar essa tendência, oferecendo experiências memoráveis.

4. Influenciadores em Alta: Parcerias com Ênfase em Vídeos

A colaboração com influenciadores continuará a ser uma estratégia eficaz em 2024, com uma mudança de ênfase para conteúdo em vídeo. A autenticidade e a conexão emocional serão essenciais, exigindo parcerias mais profundas e genuínas.

5. A Fusão de Saúde e Estilo de Vida

Com a adoção de estilos de vida mais saudáveis, as marcas de estilo de vida devem integrar elementos técnicos em suas coleções, desafiando as fronteiras entre funcionalidade e estilo. A busca por produtos que promovam o bem-estar continuará a influenciar as decisões de compra.

6. Investimentos Otimizados: IA Generativa e Eficiência nos Investimentos

Após o lançamento da IA generativa em 2023, os profissionais de marketing devem explorar o potencial dessa tecnologia para aprimorar a criatividade e eficiência nos investimentos comerciais e de marketing. Superar o desafio da diminuição da fidelidade à marca em cenários incertos exigirá uma abordagem estratégica e inovadora.

7. Inovações para Todos os Bolsos: Soluções Acessíveis e Rentáveis

Para conquistar novos consumidores, os profissionais de marketing devem buscar inovações que tornem os produtos mais acessíveis e rentáveis. Redução de embalagem, versões econômicas por meio de refil e ajustes nas fórmulas são estratégias que podem atrair um público mais amplo.

Em um ambiente dinâmico como o de 2024, a agilidade e a inovação constante serão os diferenciais dos profissionais de marketing. A capacidade de antecipar tendências, responder a desafios e criar experiências autênticas será crucial para o sucesso. Esteja atento aos sinais do mercado, ajuste suas estratégias conforme necessário e, acima de tudo, mantenha a paixão pela criação de valor para os consumidores.

*Patricia Artoni é professora da FIA Business School