Pesquisa ACI aponta que 70% pretendem presentear no Dia das Mães

Dia das Mães em São José dos Campos: 70% dos joseenses preparam-se para presentear

Shoppings são os preferidos dos consumidores para a compra de presentes

Imagem de wichai bopatay por Pixabay

Pesquisa feita pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de São José dos Campos, em parceria com o Instituto Allure, mostra que o Dia das Mães é, de fato, uma data especial. Cerca de 70% dos joseenses pretendem comprar presentes nesta data.

Os valores e intenção de compra revelados devem aquecer o comércio, em especial as lojas físicas, apontadas como a única opção de local de compra por 56,3% dos entrevistados. Já 23,6% devem optar por realizar compras em lojas virtuais. Este ano, 20,1% das pessoas pretendem utilizar as duas formas de compra.

Das lojas físicas, os locais preferidos são aqueles inseridos nos shoppings centers (47,5%), seguidos pelas lojas do Centro (36,4%), e lojas de bairro (16,2%).

Apontado por mais da metade dos entrevistados como a data comemorativa mais importante do calendário, o Dia das Mães desempenha um papel importante para o comércio. Para este dia, os consumidores buscam por presentes que representem elementos como gratidão e afeto, fazendo com que, muitas vezes invistam um pouco mais e priorizem “a compra certa” em vez de “a compra mais barata”.

De acordo com a pesquisa, em torno de 42% dos entrevistados pretendem gastar entre R$ 100,01 e R$ 200,00 em presentes, enquanto cerca de 23% planejam gastar entre R$ 200,01 e R$ 300,00. Dos entrevistados, 16% pretendem fazer gastos acima de R$ 300,01, enquanto 14% pretendem fazer gastos entre R$ 50,01 e R$ 100,00. A boa notícia para o varejo é que apenas cerca de 4,7% dos entrevistados pretendem gastar valores de até R$ 50,00.

Além disso, a pesquisa apontou que os principais itens que estão na lista de compras dos entrevistados para esta data são roupas, bolsas e acessórios (50,8%), seguidos por perfumes (22,2%). Calçados ficam com a preferência de 9,5% dos entrevistados. As demais opções de presentes, como estética/beleza, eletrodomésticos/móveis, eletrônicos, viagem/turismo, joias/bijuterias e cama, mesa e banho, não receberam destaque, tendo alcançado, juntas, 17,5% da preferência popular.

Em relação à forma de pagamento, os cartões de crédito (30,4%) e de PIX (29,6%) são os campeões, em seguida, surge o débito, atingindo o interesse de 26,4% dos entrevistados.

Quanto às condições de compra, 78% dos entrevistados mostraram preferência pela modalidade à vista, frente a 22% que preferem a prazo.

Ainda sobre o comportamento de compra do consumidor, a maior parte dos entrevistados (84,5%) mostrou-se propensa a efetuar compras mediante promoções ou liquidações. Ainda, a pesquisa revelou que 15,5% dos entrevistados não se importam com promoções.

Ao todo, foram ouvidas 181 pessoas, acima de 16 anos, no dia 19 de abril de 2024, em locais de grande circulação nos bairros do Centro, Satélite e Aquários, em São José dos Campos. A margem de confiança da pesquisa foi de 95%.

Fonte: Assessoria ACI

Latam é a patrocinadora campeã do BBB24, segundo a YouGov

Entre os 11 patrocinadores analisados pela plataforma BrandIndex, a empresa se destacou em três métricas de desempenho

O baiano Davi não foi o único campeão do Big Brother Brasil 2024 (BBB24). Entre os 11 patrocinadores do programa monitorados pela YouGov BrandIndex, a Latam Airlines foi a que apresentou o maior crescimento em três indicadores-chave de posicionamento de marca entre o início e o final desta última temporada.

Na qualificação de Buzz, a Latam iniciou o programa com uma pontuação de 23,2 pontos. No entanto, em 16 de abril, a companhia aérea já tinha uma pontuação de 35,4, quase quadruplicando o desempenho de seu concorrente mais próximo, o McDonald’s. O Buzz mede se as pessoas ouviram ou não falar de uma marca nos noticiários, nas redes e com amigos e familiares, bem como se essas histórias são positivas ou negativas. Nesse contexto, isso estaria refletindo a eficácia do BBB24 no posicionamento geral da marca.

A Latam também foi o patrocinador que mais melhorou sua classificação de Consciência da Publicidade durante a competição. Esse indicador reflete quantos consumidores se lembram de ter visto o comercial ou a campanha de uma marca recentemente. No contexto do BBB24, seria o reflexo de quantas pessoas no país realmente registraram a participação da companhia aérea no programa como uma mensagem comercial. Sua classificação subiu de 29 pontos (em 8 de janeiro) para 35 pontos (no dia 16 de abril).

Vale destacar ainda que, dos 11 patrocinadores do BBB24 monitorados pela BrandIndex, a Latam foi uma das três únicas marcas que realmente apresentaram melhorias sólidas em sua classificação de Consciência da Publicidade ao longo do programa. A Esportes da Sorte apresentou um aumento de 3,1, enquanto a Oi teve um aumento de 2,6 pontos. A marca Pantene permaneceu praticamente inalterada entre o início e o fim do programa. As demais registraram quedas substanciais de até -15,9 pontos (no caso do Mercado Livre).

A Latam também teve um forte desempenho no indicador Consideração, embora não tenha sido o patrocinador que mais cresceu. Entre 8 de janeiro e 16 de abril, a companhia aérea melhorou 3,7 pontos nesta classificação, o segundo avanço mais significativo entre as marcas analisadas (logo abaixo dos 5 pontos que o McDonald’s cresceu). Semelhante ao caso da Consciência da Publicidade, apenas quatro dos patrocinadores analisados apresentaram forte crescimento. Outros dois começaram e terminaram o BBB24 em níveis semelhantes, e os demais registraram quedas significativas.

A classificação de Consideração reflete quantos brasileiros estariam dispostos a incluir a marca na sua próxima decisão de compra. No contexto do BBB24, uma melhora nessa classificação poderia ser um reflexo de quantos consumidores potenciais a Latam e o restante das marcas ganharam graças a sua estratégia de patrocínio.

Metodologia

YouGov BrandIndex coleta dados sobre milhares de marcas todos os dias. A pontuação do Buzz dos patrocinadores do BBB24 é baseada na pergunta: “Nas ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, sobre qual das seguintes marcas você ouviu algo POSITIVO/NEGATIVO (nos jornais, em propaganda ou falando com amigos e parentes)?” e entregue como uma pontuação líquida entre –100 e + 100. A pontuação do Consciência da publicidade é baseada na pergunta: “De quais das seguintes marcas você viu um anúncio nas DUAS ÚLTIMAS SEMANAS?” e entregue como um percentual. A pontuação do Consideração é baseada na pergunta: “Quando você está prestes a comprar, de qual das seguintes marcas você consideraria comprar?” e entregue como um percentual. As pontuações são baseadas em uma média de amostra diária de 221 adultos Brasil entre 8 de janeiro e 16 de abril. Os números baseiam-se numa média móvel de duas semanas.

Fonte: Impulsione Comunicação – Pollyana Rocha

Evolução do Customer Experience (CX): migrando a satisfação do cliente para o nível de “Customer Love”

Por Cezar Cunha*

No universo corporativo, a jornada da Experiência do Cliente (CX, do inglês Customer Experience) transcendeu sua essência inicial, moldando-se em um vetor crucial para o sucesso contínuo. Minha recente participação no Experience 24, evento da Medallia nos Estados Unidos, ofereceu insights transformadores. Um destaque foi a apresentação de Fred Reichheld, o pioneiro por trás do Net Promoter Score (NPS), que nos guiou por uma odisséia do CX até o nível do “Customer Love” (CL).

Cezar Cunha

Reichheld destacou que “não basta mais satisfazer os clientes, pois é necessário encantá-los, criar laços emocionais genuínos que vão além da relação comercial”. Ele argumenta que a evolução da estratégia de CX não é apenas uma questão de excelência operacional, mas sim uma abordagem centrada no cliente para gerar avanços significativos às organizações.

Dados de Mercado reforçam a importância da Maturidade em CX

Uma pesquisa realizada em 2023 pelo Boston Consulting Group (BCG), intitulada “Building Customer Experience for the Future”, aponta que as empresas líderes em Experiência do Cliente obtêm crescimento até 190% maior do que a média em três anos. O número reforça a importância crítica de intensificar a maturidade dos programas de CX e adotar abordagens mais sofisticadas que proporcionam a migração do satisfatório para o “Customer Love”.

Isso significa que as empresas engajadas nesta evolução não apenas melhoram a satisfação do cliente, mas também impulsionam o crescimento e a lucratividade.

Benefícios de evoluir para “Amor do Cliente”

Os sinais de CL são fundamentais para avaliação do progresso operacional e de negócios das empresas, justificando investimentos e refinando as estratégias com base no feedback do cliente. Isso requer uma abordagem holística que leve em consideração o potencial vitalício e de referência do cliente.

É neste cenário que as empresas devem se comprometer em elevar a maturidade dos programas de CL, transformando sua experiência e seu relacionamento com o cliente em elementos estratégicos e personalizados. Ao adotar práticas inovadoras focadas no “Customer Love”, é possível:

  1. ampliar a eficiência operacional
  2. impulsionar o desempenho com base em métricas-chave
  3. garantir o retorno positivo sobre o investimento.

Dessa forma, a partir da personalização em Customer Love, as organizações transcendem a mera satisfação do cliente e passam a superar as expectativas do cliente, promovendo uma satisfação e fidelidade duradouras. Isso é essencial tanto para construir relacionamentos sólidos com os clientes, quanto para garantir o crescimento e a lucratividade a longo prazo.

Como estamos em uma época de concorrência acirrada e de constante evolução das exigências dos clientes, investir em programas de CX de alto nível não é mais uma opção, mas sim um imperativo estratégico que fará as empresas entenderem e, principalmente, enfrentarem os desafios para conquistar o “Amor do Cliente”.

O horizonte do CX está em constante expansão, desafiando-nos a reimaginar nossas estratégias e práticas. À medida que avançamos para um futuro onde o “Customer Love” se torna o ápice da experiência, é imperativo que adotemos uma postura proativa, inovadora e profundamente enraizada na empatia e no entendimento genuíno das necessidades e desejos.

Por fim, esta jornada não é apenas sobre transcender expectativas, mas sobre redefinir os paradigmas de valor e relacionamento no âmbito empresarial. O caminho é complexo e exigente, porém, se torna o mais gratificante ao envolver não apenas a lealdade, mas uma parceria duradoura baseada na confiança mútua e no respeito incondicional.

*Por Cezar Cunha é Consultor de Business Experience da V8.TECH

McDonald’s x Bob’s: quem venceu a “batalha dos sanduíches”?

A YouGov analisou indicadores das duas redes que anunciaram edições limitadas na mesma semana

A YouGov, multinacional de pesquisa on-line, analisou indicadores de sua ferramenta YouGov BrandIndex, para avaliar o desempenho das duas redes que lançaram edições limitadas de sanduíches, quase simultaneamente, no Brasil em janeiro: McDonald’s e Bob’s.

Dia 17 de janeiro, o McDonald’s revelou o retorno do McFish, um sanduíche de peixe que a marca parou de vender em 2019. E apenas dois dias depois, o Bob’s apresentou o novo Sanduba de Mortadela, uma homenagem da empresa aos 470 anos de São Paulo. Coincidentemente, os dois produtos também estariam à venda na mesma época, nos últimos dias de janeiro.

Qual das duas redes de fast food conseguiu prevalecer nessa “batalha dos sanduíches” improvisada no Brasil? Os dados do BrandIndex refletem que o retorno do McFish não gerou o mesmo entusiasmo entre a população em geral que se poderia esperar, considerando que o sanduíche de peixe do McDonald’s teve até mesmo um “movimento oficial” para seu retorno nas mídias sociais. Sua classificação do Buzz permaneceu a mesma, e até caiu, entre 10 de janeiro e 8 de fevereiro.

Essa classificação reflete quantas pessoas ouviram histórias sobre a marca nas mídias sociais, nas notícias ou conversando com amigos e familiares, bem como o quanto essas histórias são positivas (ou negativas). Em 10 de janeiro, apenas uma semana antes de anunciar o retorno do McFish, o McDonald’s tinha uma pontuação de Buzz de 39,4 pontos. Em 8 de fevereiro (os últimos dados disponíveis), alguns dias após seu lançamento para o público em geral (6 de fevereiro), sua pontuação no Buzz era de apenas 34,8 pontos. Nem o anúncio, nem o lançamento em pré-venda, nem o lançamento geral parecem ter criado um pico de interesse.

O mesmo fenômeno pode ser observado em outros indicadores-chave do BrandIndex para o McDonald’s. Sua pontuação de Consideração (que mostra a porcentagem de consumidores que considerariam incluir a marca em sua próxima decisão de compra) caiu de 42,8 pontos em 10 de janeiro para 34 pontos em 8 de fevereiro. Até mesmo os índices de Exposição Boca a Boca (quantas pessoas falaram sobre a marca com amigos e familiares) e Consciência da publicidade (quantos brasileiros se lembram de ter visto um comercial) apresentaram quedas de até 10 pontos nesse período.

A situação do Bob’s não foi muito melhor. Em 12 de janeiro, uma semana antes de revelar o lançamento de seu sanduíche, a pontuação do Buzz da marca era de 16,1 pontos. Em 7 de fevereiro, uma semana depois de o novo sanduíche estar disponível para o público em geral, seu desempenho neste indicador já era de apenas 10,6. Em outras palavras, a empresa caiu quase seis pontos inteiros no decorrer de apenas algumas semanas.

Ao mesmo tempo, é importante observar que a tendência das classificações do Bob’s (ao contrário da observada no McDonald’s) reflete algumas reações positivas ao lançamento do sanduíche. Entre 1º e 8 de fevereiro, os dias imediatamente posteriores ao lançamento do Sanduba de Mortadela em 31 de janeiro, podem ser observados sinais de uma tendência positiva. Além disso, a queda mais acentuada em sua classificação durante o primeiro mês do ano parece preceder o anúncio do sanduíche.

As classificações de Consciência da publicidade e Consideração do Bob’s também parecem ter se beneficiado ligeiramente do lançamento do novo sanduíche da marca, pois mostram uma pequena tendência de melhoria nos dias após 31 de janeiro. Entretanto, esses movimentos são pequenos e, o que é mais importante, a rede de fast food ainda mostra uma queda consistente nos índices de Exposição Boca a Boca e Cliente atual durante o período.

Sanduíches de edição limitada são uma boa estratégia?

Dados do YouGov Global Profiles indicam que tanto o Bob’s quanto o McDonald’s tiveram um desafio substancial desde o início. No Brasil, de acordo com os dados da plataforma em 19 de janeiro, 44,1% dos consumidores adultos comem fast food com menos frequência do que uma vez por mês ou nunca. Essa não é uma das porcentagens mais altas entre os 48 países analisados, mas está acima do número registrado para todos os consumidores pesquisados pela plataforma (37,4%).

Além disso, de acordo com informações do YouGov Profiles, os brasileiros que consomem fast food com relativa frequência parecem ser muito mais relutantes a estratégias como o relançamento do McFish e o novo Sanduba de Mortadela. Em comparação com a população em geral, os consumidores que comem uma vez por semana (ou com mais frequência) nesses tipos de restaurantes têm maior probabilidade de acreditar que os eventos especiais organizados pelas marcas são apenas uma moda passageira ou uma desculpa para arrancar dinheiro dos consumidores. Eles também têm maior probabilidade de se distanciar de iniciativas com tempo limitado.

Metodologia

YouGov BrandIndex coleta dados sobre milhares de marcas todos os dias. A pontuação do Buzz de restaurantes de fast food é baseada na pergunta: “Nas ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, sobre quais dos seguintes restaurantes ou serviços de entrega ouviu dizer algo de POSITIVO/NEGATIVO (seja nas notícias, em publicidade ou em conversas com amigos e familiares)?” e entregue como uma pontuação líquida entre –100 e + 100. As pontuações são baseadas em uma média de amostra diária de 203 adultos Brasil entre 7 de janeiro e 8 de fevereiro de 2024. Os números baseiam-se numa média móvel de duas semanas.

YouGov Global Profiles é um banco de dados consistente globalmente com mais de 1.000 perguntas em 48 mercados. As informações são baseadas na coleta contínua de dados entre adultos maiores de 16 anos na China e maiores de 18 anos em outros mercados. Os tamanhos de amostra para YouGov Global Profiles flutuam ao longo do tempo, mas o tamanho mínimo de cada amostra é sempre de cerca de 1.000. Os dados para cada mercado usam amostras nacionalmente representativas fora da Índia e dos Emirados Árabes Unidos, que usam amostras representativas da população urbana, e China, Egito, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Marrocos, Filipinas, África do Sul, Taiwan, Tailândia, e Vietnã, que usam amostras representativas da população online.

YouGov Profiles é baseado em dados coletados continuamente e pesquisas contínuas, em vez de um único questionário limitado. Os dados de perfis para o Brasil são nacionalmente representativos e ponderados por idade, gênero e região.