Vaga para atuar em Marketing Digital
Empresa localizada em Jacareí abre vaga para profissional que busque atuar em marketing digital
Atribuições:
Requisitos:
A vaga é presencial
Das 8 as 15 de seg a sexta
Estagio
Enviar curriculo para rh@latika.com.br
A CTV oferece oportunidades promissoras de envolver os espectadores em um ambiente premium e seguro. No entanto, entrar nesse espaço com sucesso requer experiência e conhecimento especializado
De acordo com um relatório recente do IAB Brasil, 35% dos profissionais de marketing não entendem o ambiente da CTV (TV Conectada). Ao fazer parceria com os especialistas certos, os anunciantes podem aproveitar seus conhecimentos, informações do setor e plataformas de tecnologia de anúncios, garantindo que as campanhas nesta modalidade sejam bem executadas, eficazes e forneçam uma experiência de visualização ideal para o público-alvo.
O mercado consumidor tem como característica sua perpétua transformação. Se isso já era uma realidade anos atrás, na era analógica, com o mundo digital não é diferente. A televisão convencional, repleta de intervalos comerciais, perde espaço para modelos mais maleáveis e, com isso, forma novos hábitos de consumo. Algo que não passa despercebido pelos anunciantes, mas, novas tecnologias trazem consigo, também, novos desafios em um ambiente cuja exploração segue a todo vapor.
Hoje, 90% dos lares brasileiros estão conectados à internet, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dado relevante que aponta, ainda, aumento significativo de acesso por meio de aparelhos conectados, incluindo Smart TV´s, streaming e consoles de videogame.
Segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), mais de um terço (35,7%) da população brasileira com 10 anos ou mais – ou 66,9 milhões de pessoas – acessou a internet por meio de um dispositivo de TV conectada (CTV) em 2021. Na América Latina, os números são ainda mais expressivos. De acordo com pesquisa realizada pela Comscore, 97% dos lares na região possuem ao menos uma smart TV, sendo este o dispositivo mais escolhido para o acesso a conteúdos.
O crescimento tem despertado a atenção do mercado publicitário, aponta o CETIC.br. Tanto, que 3 em cada 10 dos profissionais de marketing relataram ter a intenção de alocar 40% ou mais do seu orçamento em CTV. E cerca de 1/5 desses profissionais declararam já investir entre 60% – 79% do orçamento de publicidade em campanhas nesse formato.
No entanto, a publicidade em CTV apresenta diversos desafios para anunciantes e profissionais de marketing, uma vez que, no momento do planejamento, esse meio difere dos formatos tradicionais de publicidade em televisão. Com a capacidade de exibir anúncios em dispositivos conectados à internet, a CTV oferece oportunidades promissoras para alcançar públicos específicos e engajar os espectadores de maneira eficaz, porém, é necessário entender esse ecossistema ainda complexo para garantir resultados comprovados.
“Os anunciantes precisam encontrar maneiras inovadoras de captar a atenção do público-alvo na CTV, para se fundir no conteúdo e providenciar uma extensão da experiência desses usuários. A criação de anúncios relevantes, atraentes e não intrusivos é fundamental para garantir que a mensagem publicitária seja entregue de forma eficaz”, destaca Khalil Yaghi, Country Managing Director da Equativ, adtech global especializada em publicidade programática.
No Brasil, a TV é um meio de comunicação extremamente popular, com mais de 95% das casas tendo pelo menos um aparelho. A TV conectada, por sua vez, está ganhando mais espaço, com um crescimento de 27% ao ano, de acordo com dados recentes da Kantar Ibope Media. Além disso, 87% dos brasileiros preferem assistir conteúdos em CTV, ao invés da TV linear, segundo a eMarketer, que apontou ainda um aumento de aproximadamente 400% nos gastos com anúncios em CTV, desde 2019.
Apesar do potencial e volume gigantesco, a falta de padrões nos anúncios e a complexidade de integrar diferentes plataformas são desafios técnicos que são superados apenas com expertise, parceria entre provedores, plataformas de streaming e outros atores. O mercado entendeu que sem colaboração estreita entre os diferentes atores com a suas próprias expertise, a construção de uma oferta de espaço de mídia na CTV completa, mensurável e segmentada não é possível.
“Além dos KPIs tradicionais como o VTR (View through rate), é necessário ter ferramentas para avaliar a eficácia das campanhas publicitárias em CTV, como estudos de Brand Lift personalizados, que medem o impacto das campanhas diretamente na audiência, avaliando fatores como reconhecimento de marca, consideração da marca, intenção de compra e favorabilidade. Somente com métricas precisas, como visualizações de anúncios, conversões e engajamento, os anunciantes têm uma visão clara do desempenho de suas campanhas”, explica Yaghi.
No mundo digital, uma boa estratégia de brand safety é indispensável para assegurar a reputação da marca, garantindo que seu conteúdo seja veiculado somente em locais que condizem com os valores da empresa, evitando assim a associação com conteúdos prejudiciais ou inadequados. “Para isso, é fundamental adotar tecnologias de verificação e monitoramento, bem como trabalhar em parceria com plataformas e editores confiáveis para que as campanhas alcancem o público certo sem comprometer sua imagem. A segurança da marca é, também, fundamental para construir a confiança dos consumidores e estabelecer uma presença sólida no mercado”, analisa Yaghi.
Entre os principais benefícios da CTV para marcas que desejam investir neste formato está a possibilidade de acessar públicos diversos, num momento descontraído de entretenimento, com atenção máxima. Estratégia de cross-device e multi telas são formas eficientes de seguir a lógica do funil de Marketing. A solução é combinar anúncios de TV com dispositivos móveis, onde a TV constrói a conscientização da marca e os smartphones direcionam a consideração e a conversão. Essa estratégia dupla se complementa, usando o celular para converter após estabelecer a conscientização inicial. “O que temos visto, é que o público da CTV costuma tomar ações durante ou após ser exposto à publicidade, daí a utilidade de planejar estratégias entre dispositivos”, conta Yaghi.
O estudo da Comscore confirma a afirmação do executivo: depois de ver um anúncio, 32% das pessoas aprendem sobre um novo produto; 31% procuram online o produto anunciado; 24% discutem o que viram anunciado; 19% falam sobre o anúncio com outra pessoa; e 15% compram o que viram. Conquistar esse público, no entanto, demanda parcerias competentes, com ampla experiência e constante investimento no desenvolvimento de soluções inovadoras.
“Na Equativ, por exemplo, estamos sempre investindo em pesquisas e desenvolvimento para criar estratégias que atendam às necessidades dos anunciantes, com quem trabalhamos em estreita colaboração, adaptando os conteúdos publicitários para serem compatíveis com as diferentes plataformas e formatos de CTV. Isso permite uma veiculação eficaz dos anúncios, independentemente do dispositivo utilizado pelo espectador”, finaliza o Country Managing Director da Equativ que, no ano passado, realizou investimento estratégico na Nowtilus, empresa de personalização de vídeo digital que facilita as transições de conteúdos para streaming digital.
Fonte: Arebo – Sabrina Rodrigues
Análise reforça como co-criar com creators e influenciadores pode ajudar marcas a se conectarem genuinamente com seu público-alvo; Club Social, iFood e Intimus são algumas das marcas que tiveram ações de destaque
Atrair e engajar consumidores por meio de ações de marketing tem se tornado um grande desafio, exigindo das equipes envolvidas cada vez mais criatividade e conhecimento sobre o público que se pretende impactar. Neste cenário, as iniciativas co-criadas com criadores de conteúdo e influenciadores, por exemplo, são uma alternativa bastante eficiente e têm proporcionado ótimos resultados para as marcas. É o que destaca Luiz Menezes, fundador da martech Trope, consultoria de geração Z.
“Autenticidade, identificação e diversidade devem estar no centro das estratégias de comunicação, especialmente quando estas buscam a atenção de consumidores membros da Geração Z. Com o apoio de criadores de conteúdo, as marcas têm a oportunidade de proporcionar estes fatores de forma genuína para o seu público, colocando estes profissionais no centro da estratégia e tornando-os, também, tomadores de decisão”, diz Luiz.
Em um contexto brasileiro em que a tendência é o baixo vínculo de fidelidade entre consumidor e marca, Luiz ainda destaca que furar a bolha vai além do sucesso de impressões e engajamento, sendo necessário também “promover mudanças efetivas na sociedade”.
Para exemplificar como tais ações de comunicação podem ser bem sucedidas, a Trope, por meio do InstitutoZ, frente da empresa especializada em estudos de comportamento e consumo da Geração Z pelo olhar de verdadeiros nativos digitais, analisou quais foram as marcas e suas respectivas ações de comunicação com influenciadores que mais se destacaram nos primeiros seis meses do ano e por quê.
A empresa faz parte de uma iniciativa que visa incentivar a profissionalização de novos talentos da creator economy. Para isso, uniu forças com a Trope no Fundo de Investimentos, que apoia produtores de conteúdo no início de suas carreiras. Além de alavancar novos nomes da indústria de conteúdo, o projeto criou um grupo de influenciadores ligados à cultura urbana. O diferencial dessa iniciativa está no interesse genuíno da marca em fomentar a profissionalização desses influenciadores, criando uma conexão autêntica com o nicho e contribuindo para impulsionar a economia brasileira.
Club Social é uma marca consolidada e apresenta uma comunicação jovem e autêntica, com foco em se conectar mais com a Geração Z, cativando a atenção de seu público-alvo. Colocar a marca em ambiente de cultura de rua ainda é quebrar a lógica de pesquisas de mercado, que visualizam números e invisibilizam as mudanças rápidas e constantes que acontecem na cultura urbana.
Por meio de suas recentes iniciativas, o iFood conseguiu estabelecer uma forte conexão com o público jovem, ao mesmo tempo em que fortaleceu o compromisso social da empresa. Vale destacar a parceria entre iFood e o Instituto Kondzilla, que possui duas frentes de atuação: uma dedicada à estruturação e expansão do programa de impacto social e educação chamado “Escola de Criadores”, voltado para jovens das periferias, e outra com foco na capacitação e promoção de carreira para entregadores que desejam se tornar criadores de conteúdo.
Além disso, os participantes do programa, fruto desta parceria, recebem uma bolsa-auxílio no valor de R$ 500 durante o curso. A análise do InstitutoZ aponta que iniciativas como essa destacam o iFood como uma empresa de delivery que promove transformação social, identificando as lacunas existentes na sociedade em que atua e utilizando sua capacidade e ferramentas para fazer a diferença. Além disso, essa ação direciona o olhar para o futuro da comunicação, evidenciando o papel fundamental da creator economy e do protagonismo dos jovens neste processo.
A Trope também desempenhou um papel nesse projeto, proporcionando um workshop de edição de conteúdo virtual para os alunos do programa, contribuindo, desta forma, para o objetivo de co-criar soluções de negócios com a Geração Z e impulsionar o crescimento sustentável desse mercado. “Quanto mais empresas se unirem nesse processo de profissionalização de um mercado emergente, maior será a capacidade de crescimento alcançada”.
Por fim, podemos destacar a ação da Intimus, empresa de produtos para higiene menstrual. A sacada, neste caso, foi colocar um homem para responder perguntas sobre menstruação, tema este restrito a mulheres na maioria das vezes. A criadora de conteúdo Bibi Tatto pediu para que o seu irmão respondesse os questionamentos e ele acertou todas as perguntas, fazendo com que o vídeo viralizasse, alcançando mais de 1 milhão de visualizações no TikTok, um grande feito para uma publi sem tráfego pago. Este, segundo a análise, é um ótimo exemplo de como fazer uma publi sem cara de publi e que prenda atenção do público-alvo da marca. Com uma linguagem jovem e um formato amigável para o TikTok, a Intimus conseguiu comunicar sobre um produto estritamente feminino numa estrutura moderna e leve, demonstrando que há formas de fazer diferente sem precisar reinventar a roda.
O InstitutoZ é o primeiro no mercado voltado especificamente para o estudo de comportamento e consumo da Geração Z. Trata-se de uma iniciativa da Trope, martech especializada em soluções de negócios para marcas com foco na geração Z e Alpha. O braço de pesquisa da empresa tem como foco interpretar dados e tendências da GenZ, bem como da creator economy brasileira. O objetivo é trazer dados que supram a demanda reprimida do mercado por estudos desenvolvidos por verdadeiros nativos digitais e, desta forma, poder contribuir para estratégias mais assertivas de pesquisa e desenvolvimento, criação de novos produtos e serviços, intraempreendedorismo e inovação.
Fonte: Seven PR