Comércio de São José está em busca de vendedores

Novo levantamento da ACI/Unitau mostra resultados positivos do Dia das Mães para a economia, com reflexos na contratação de mão de obra

Você está procurando emprego? Aqui vai uma boa notícia: o comércio de São José dos Campos está atrás de vendedores, função cada vez mais valorizada no mercado da região.

Isso é o que revela a nova pesquisa feita pela Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos em parceria com a Universidade de Taubaté, por intermédio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais). O levantamento foi realizado nos dias 11 e 13 de maio, ouvindo 88 estabelecimentos comerciais em locais de grande concentração de consumidores: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7 e nos principais shoppings da cidade.

Segundo o levantamento ACI/Unitau, o mercado está valorizando cada vez mais a função de vendedor e a oferta de mão de obra especializada poderia ser maior para 38,64% dos empresários entrevistados. Em segundo lugar, especialistas em vendas on-line e e-commerce também estão ganhando notoriedade, de acordo com 18,18% dos entrevistados.

Nos índices, alguns chamam a atenção: 44,32% dos entrevistados consideram a disposição para trabalhar como fator mais importante na contratação, bem como a experiência (23,86%) e a iniciativa (18,18%) contra 6,82% que consideram a qualificação profissional.

Para quem busca emprego na cidade, vale a pena se atentar aos anúncios feitos pelas lojas no comércio e manter o networking em dia. 32,95% dos entrevistados contratam por anúncios na própria loja, enquanto 30,68% contrata por indicação de outros funcionários.

Dia das Mães

O resultado da pesquisa ACI/Unitau mostra que boa parte dos empreendedores da cidade contrataram funcionários temporários para o Dia das Mães (80,68%), data considerada como sucesso de vendas em anos anteriores, que não ficou para trás em 2022. 71,59% dos entrevistados consideraram as vendas deste ano como boas ou excelentes, com uma média de dois presentes por consumidor (54,55%) e um tíquete médio de R$ 100,01 a R$ 200 (38,64%).

Um resultado como esse também tem reflexos na contratação: 43,18% dos entrevistados já contrataram ou ainda planejam contratar e manter novos funcionários este ano, já que a rotatividade foi classificada como baixa pela maioria (71,59%).

E se o resultado rende reflexos no mercado, pode-se dizer que a economia volta a ficar aquecida após dois anos difíceis em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. 73,86% dos entrevistados consideraram as vendas melhores ou muito melhores que 2021, enquanto 42,05% consideraram as vendas melhores ou muito melhores que 2019, antes da pandemia.

Fonte: Matéria Consultoria & Mídia – Gabriel Camacho

Coluna Propaganda&Arte

Quando os redatores serão substituídos?

A revolução do digital e das inteligências artificiais impactaram todos os negócios. Não seria diferente com os segmentos de criatividade, como as agências de publicidade que trabalham com comunicação em diversas formas: imagens, vídeos, textos etc. Mas será que os redatores, como eu, logo serão substituídos?

PROCURA-SE O EMPREGO DO FUTURO
A mudança repentina dos negócios está fazendo sumir alguns cargos que antes eram estáveis e fazendo surgir novas vagas de emprego. As agências tradicionais de publicidade e propaganda que se pautavam na criatividade como diferencial estão tendo dificuldades em serem ágeis, velozes e criativas (que ironia!) em seus próprios negócios, gerando a falência de muitas delas ou o enxugamento para sobreviverem em um cenário extremamente competitivo.

Aplicativos e programas hoje fazem o trabalho de muitas agências tradicionais, de forma mais rápida, simples, barata e intuitiva: editam vídeos, tratam imagens, fazem anúncios, propõem estratégias, mostram dados e, tudo isso, em tempo real. Será que o redator ou o gerador de conteúdo também está fadado a esse fim? Já estão criando Inteligências Artificiais que irão selecionar conteúdos para cada perfil e “criar” novos textos e conteúdos de interesse personalizado nesse nível? Para alguns setores, já existe algo semelhante, mas com textos pré-definidos e limitados (Ufa!).

OS ROBÔS SÃO NOSSOS AMIGOS
Hoje um profissional que escreve para web precisa se tornar amigo da tecnologia, buscar ferramentas de análise de dados para direcionar seu trabalho criativo, que em alguns momentos não se torna tão criativo, já que você acaba seguindo diretrizes e assuntos já estabelecidos e, muitas vezes, apontados pelos próprios robôs de que tanto estamos falando: mecanismos de buscas que dão resultados de assuntos mais relevantes, conteúdos com maior interação que merecem foco no plano, criações com data-driven (mais dados, menos intuição) e outras formas de uso de dados que parecem criar um caminho seguro para o marketing de qualquer empresa.

Com tantos parceiros tecnológicos que nos dão maior segurança para criar o nosso trabalho com estratégia, fico com certo receio e, me pergunto: quando serei substituído?

ESCREVA UMA NOVA HISTÓRIA
Como redator publicitário e também planejador para pequenos e médios negócios nas redes sociais, percebo que o lado humano nunca será totalmente substituído, pois alguém irá precisar analisar os dados de forma correta, precisará conversar e juntar as pontas entre empresas e tecnologias, precisará guiar tantas pessoas nesse mundo caótico da internet e das mudanças sociais tão repentinas. Uma máquina até poderá criar textos com começo, meio e fim, com forte SEO, relevância e estratégia para um público-alvo, usando CTAs (Call-to-actions) que farão mais efeito para aquela pessoa. Mas somente um humano poderá fazer uma leitura do cenário social e apontar importantes mudanças culturais nas empresas e marcas, poderá dizer se um tom e voz do discurso estão realmente coerentes e agradáveis ou apontar se alguma plataforma ou interface está mais ou menos humanizada e intuitiva. Essa sensibilidade, por enquanto, só nós humanos conseguimos ter.

Coluna Propaganda&Arte

2020: o ano do LinkedIn (você está pronto?)

Não estou falando que outras redes sociais não estão tendo resultados expressivos, como Pinterest e TikTok. Aliás, para algumas métricas temos resultados impressionantes (vale se informar). O ponto aqui é que o LinkedIn, para marcas e profissionais, está se tornando a bola da vez em um cenário de pandemia onde buscar um emprego/melhorar a carreira virou item essencial.

Tchau, selfies. Oi, novo emprego!

Antes da pandemia, você podia tirar fotos incríveis de suas viagens pelo mundo, da sua ida à academia, do seu café gourmet em algum lugar caro, tudo pela exibição, pelo registro do momento importante para você ou apenas por inércia social. Agora, com o cenário de isolamento, home office, desemprego e novas oportunidades na internet, o LinkedIn ganha maior relevância, apresentando um crescimento considerável nos últimos anos, segundo um estudo do Hubspot.

LinkedIn é 277% mais eficaz na geração de leads do que o Facebook e o Twitter

As marcas já sabiam disso e os geradores de conteúdo também. Por isso, naturalmente, os anunciantes estão cada vez mais presentes na rede social mais engravatada da rede. Se agora o fluxo cresceu devido ao número de desempregados e esse não é um público potencial, deixo para vocês analisarem. Afinal, o desempregado de hoje, pode buscar cursos e consultorias e conseguir um emprego amanhã. Já pensou nisso? Qual é o seu produto? Qual sua profissão? Por que ainda não está no LinkedIn ativamente?

Image by Ernesto Eslava from Pixabay

90% dos recrutadores usam regularmente o LinkedIn

Você está feliz no emprego que está? Está desempregado? Para todas as respostas, a sua presença no LinkedIn está virando uma necessidade. As pessoas perceberam que o emprego e suas paixões de vida estão convergindo e é muito importante encontrar empresas que possuem os mesmos valores que você. É isso, uma tendência dessa geração e os algoritmos do LinkedIn são ótimos em casar estas afinidades, oferecendo algumas funções interessantes, principalmente para clientes premium, como saber qual empresa viu seu perfil, ou seja, é quase um Tinder das empresas onde o “flerte profissional” é liberado!

98% dos profissionais de marketing de conteúdo utilizem o LinkedIn para marketing de conteúdo, especialmente para marketing B2B e geração de leads

O LinkedIn de antes da pandemia não é o mesmo do pós-covid-19. Não pelo site em si, mas pelo usuário e pelas formas de interação. Aos poucos, aquelas pessoas que antes só falavam em tom sério, estão se abrindo, dialogando de forma mais indireta, pessoal, “afrouxando a gravata”, por assim dizer, em uma metáfora que explica uma mudança considerável de postura e tom dos usuários da rede social mais procurada pelos RHs.
Você percebeu alguma mudança nas interações pelo LinkedIn? Tem acessado todos os dias? Está percebendo alguma mudança na linguagem das pessoas e tipos de conteúdos?

Você está pronto para esse momento?

Ainda é cedo para dizer que 2020 é o ano do LinkedIn, mas arrisco afirmar isso. As pessoas perceberam que futilidades, como selfies vazias, não podem tomar mais tempo do dia do que uma leitura, um curso, uma ação voltada ao seu trabalho e a busca por suas paixões. O trabalho agora tomou uma nova dimensão para as pessoas e, consequentemente, a rede social favorita das empresas também. E você? Já está fazendo parte dessa mudança?