Começou a Copa do Mundo da propaganda

O maior festival de publicidade do mundo começou neste domingo com foco em marketing digital, palestrantes de impacto, categorias estreantes e, como de costume, um numero avassalador de trabalhos brasileiros inscritos. Até o próximo sábado (25), a cidade francesa de Cannes ira celebrar as mais criativas e eficazes peças publicitárias feitas no ultimo ano – e o Brasil, segundo país com mais campanhas inscritas (2.647 no total, atrás apenas dos EUA), certamente sairá do evento com diversos Leões de Ouro para adornar as prateleiras das agências nacionais.
O Palais du Festivals, na abertura do evento: 2.647 campanhas brasileiras na disputa
Nos auditórios do Palais du Festivals, os convidados serão apresentados ideias inovadoras de personalidades como Martha Stewart, a magnata americana da mídia, cuja palestra está agendada para sexta-feira. Ou Jeffrey Katzenberg, fundador e CEO da DreamWorks, maior produtora de filmes de animação do mundo. Ou will.i.am, produtor musical e líder da banda The Black Eyed Peas, que falará sobre tecnologia e criatividade, na quinta-feira. Até mesmo a poetisa roqueira Patt Smith dará sua opinião aos publicitários sobre música e criatividade.
Duas categoria farão suas estreias em Cannes neste ano. Pela primeira vez, a “efetividade” de uma campanha – ou seja, aquilo que ela consegue provar ter trazido em retorno para uma marca – será premiada com Leões de Ouro. O novo troféu foi batizado de Creative Effectiveness e será entregue no último dia do evento, junto com os mais importantes do festival – Film, Film Craft e Titanium and Integrated. Outra novidade é a premiação para holding do ano: toda agência que tem 20% ou mais de seu capital controlado por uma “agência holding” irá contribuir com pontos para o desempenho dela ao longo do festival – e o troféu será entregue no sábado.
Com a importância da internet tornando-se cada vez mais óbvia para agências e anunciantes, o marketing digital – inclusive aquele feito para plataformas móveis – será um dos destaques do evento. Haverá diversas palestras sobre o assunto, assim como um seminário sobre “Social Mobile Marketing”, que contará com ideias do Dr. Orin Levine, do Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, e de Mitch Spolan, da LivingSocial. Especialistas como James O’Connor, da Velti, também irão abordar o tema no evento.
Logo no primeiro evento oficial de Cannes, na manha deste domingo, o marketing digital foi assunto. Enquanto o sol aquecia as tradicionalíssimas areias em frente ao Palais du Festivals, o primeiro dia foi aberto com uma palestra sobre “ideias que duram”, feita pelos executivos da agencia goviral. Martin Lindstrom, especialistas em marcas, traçou um paralelo entre marcas e religiões, trazendo ao publico uma pesquisa que mostra que as duas coisas, quando bem sucedidas, ativam áreas semelhantes do cérebro. “É um pouco assustador, mas também fascinante”, disse.
Jimmy Maymann, presidente da goviral, disse acreditar que o sucesso de uma campanha na internet começa fora dela – em outras palavras, que o “buzz” online, na verdade, começa offline. Outra pesquisa interessante foi apresentada aqui. Ao custo de US$ 3 milhões, foi feito um experimento que envolveu a mudança de uma família nova-no-bairro para uma casa totalmente vigiada por câmeras e microfones. Eles mediram a influencia que causariam nos vizinhos – que, ao visitá-los, veriam produtos cuidadosamente espalhados pela casa. O resultado e que 49% dessas pessoas aumentaram a atenção às marcas expostas, quando estavam no ambiente online. “Isso mostra a importância de semear a marca fora da rede para gerar influencia dentro dela”, diz Maymann.
O desempenho online das rivais Nike e Adidas durante a Copa do Mundo de 2010 também foi ressaltado. De um lado, a Adidas fazia um grande investimento ao ser patrocinadora do evento. Do outro, estava a Nike, que trocou grande parte da verba de comerciais de TV, nos últimos anos, por investimentos em redes sociais e internet. Como resultado, a empresa dominou 30,2% do buzz virtual durante o evento, contra 12,4% da rival Adidas, que apostou na fórmula tradicional do patrocínio.

Festival de publicidade de Cannes começa com foco em digital

Palestrantes famosos, novas categorias e grande número de peças nacionais inscritas marcam edição do evento

O maior festival de publicidade do mundo começou neste domingo com foco em marketing digital, palestrantes de impacto, categorias estreantes e, como de costume, um numero avassalador de trabalhos brasileiros inscritos. Até o próximo sábado (25), a cidade francesa de Cannes ira celebrar as mais criativas e eficazes peças publicitárias feitas no ultimo ano – e o Brasil, segundo país com mais campanhas inscritas (2.647 no total, atrás apenas dos EUA), certamente sairá do evento com diversos Leões de Ouro para adornar as prateleiras das agências nacionais.

O Palais du Festivals, na abertura do evento: 2.647 campanhas brasileiras na disputa

Nos auditórios do Palais du Festivals, os convidados serão apresentados ideias inovadoras de personalidades como Martha Stewart, a magnata americana da mídia, cuja palestra está agendada para sexta-feira. Ou Jeffrey Katzenberg, fundador e CEO da DreamWorks, maior produtora de filmes de animação do mundo. Ou will.i.am, produtor musical e líder da banda The Black Eyed Peas, que falará sobre tecnologia e criatividade, na quinta-feira. Até mesmo a poetisa roqueira Patt Smith dará sua opinião aos publicitários sobre música e criatividade.

Duas categoria farão suas estreias em Cannes neste ano. Pela primeira vez, a “efetividade” de uma campanha – ou seja, aquilo que ela consegue provar ter trazido em retorno para uma marca – será premiada com Leões de Ouro. O novo troféu foi batizado de Creative Effectiveness e será entregue no último dia do evento, junto com os mais importantes do festival – Film, Film Craft e Titanium and Integrated. Outra novidade é a premiação para holding do ano: toda agência que tem 20% ou mais de seu capital controlado por uma “agência holding” irá contribuir com pontos para o desempenho dela ao longo do festival – e o troféu será entregue no sábado.

Com a importância da internet tornando-se cada vez mais óbvia para agências e anunciantes, o marketing digital – inclusive aquele feito para plataformas móveis – será um dos destaques do evento. Haverá diversas palestras sobre o assunto, assim como um seminário sobre “Social Mobile Marketing”, que contará com ideias do Dr. Orin Levine, do Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, e de Mitch Spolan, da LivingSocial. Especialistas como James O’Connor, da Velti, também irão abordar o tema no evento.

Logo no primeiro evento oficial de Cannes, na manha deste domingo, o marketing digital foi assunto. Enquanto o sol aquecia as tradicionalíssimas areias em frente ao Palais du Festivals, o primeiro dia foi aberto com uma palestra sobre “ideias que duram”, feita pelos executivos da agencia goviral. Martin Lindstrom, especialistas em marcas, traçou um paralelo entre marcas e religiões, trazendo ao publico uma pesquisa que mostra que as duas coisas, quando bem sucedidas, ativam áreas semelhantes do cérebro. “É um pouco assustador, mas também fascinante”, disse.

Jimmy Maymann, presidente da goviral, disse acreditar que o sucesso de uma campanha na internet começa fora dela – em outras palavras, que o “buzz” online, na verdade, começa offline. Outra pesquisa interessante foi apresentada aqui. Ao custo de US$ 3 milhões, foi feito um experimento que envolveu a mudança de uma família nova-no-bairro para uma casa totalmente vigiada por câmeras e microfones. Eles mediram a influencia que causariam nos vizinhos – que, ao visitá-los, veriam produtos cuidadosamente espalhados pela casa. O resultado e que 49% dessas pessoas aumentaram a atenção às marcas expostas, quando estavam no ambiente online. “Isso mostra a importância de semear a marca fora da rede para gerar influencia dentro dela”, diz Maymann.

O desempenho online das rivais Nike e Adidas durante a Copa do Mundo de 2010 também foi ressaltado. De um lado, a Adidas fazia um grande investimento ao ser patrocinadora do evento. Do outro, estava a Nike, que trocou grande parte da verba de comerciais de TV, nos últimos anos, por investimentos em redes sociais e internet. Como resultado, a empresa dominou 30,2% do buzz virtual durante o evento, contra 12,4% da rival Adidas, que apostou na fórmula tradicional do patrocínio.

Fonte: http://economia.ig.com.br

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