A primeira palestra que resolvi assistir no sábado foi a da Nova/Batata. Havia lido uma matéria sobre essa experiência nas páginas da Meio&Mensagem.
A Nova/Batata foi a primeira agência pop up do Brasil. E o que é isso. Uma agência pop up é aquela que tem vida pré-determinada, geralmente um curto período de tempo, e que tem a finalidade de atender a comunidade em seu entorno.
A agência se instalou no Largo da Batata e atendeu diversos pequenos clientes, orquestrando projetos a partir de uma equipe de estagiários que passaram por uma seleção prévia, supervisionados por profissionais seniors.
Um dos principais objetivos do projeto era descobrir novos talentos para a agência Nova/SB, criadora do projeto. Além disso, é óbvio, eles colheram frutos com a ampla mídia espontânea gerada.
Só se tem conhecimento de outros três projetos semelhantes a esse em todo mundo.
A palestra encerrou-se com a apresentação dos “batatinhas”, como ficaram conhecidos os estagiários participantes do projeto Nova/Batata.
Só os professores
Logo depois da primeira palestra, o Festup teve sequencia com as palestras de criação. Mas os professores foram reunidos em um auditório a parte na FAAP para assistir ao módulo docente. E o tema desse módulo era Mídias Sociais.
Quem falou primeiro foi Eric Messa. Ele tratou dos novos paradigmas da comunicação e apontou que agora nos comunicamos usando Branded Content através de conteúdo e usando Social Media através de relacionamento.
Trouxe a idéia de Social News: a população buscando e recebendo informações via redes sociais e não somente através dos canais mais tradicionais. Eric disse também que, denro da diferentes formações culturais, vivemos agora a fase em que a tecnologia nos permite conexão contínua.
Ele apontou alguns conceitos fundamentais dentro deste cenário: Interatividade (em todos os meios, não apenas nos digitais); Colaboração; Mobilização; Mobilidade; Nós somos a mídia.
Finalizou dizendo que vivemos o momento da Exposição, ou Era da Exposição, na qual se estabelece o público x privado, a vigilância x auto-exposição e afirmou que não há modo de controlar totalmente a exposição na intenet.
Depois da fala do Messa, e ainda dentro do módulo docente, foi a vez do editor da PróXXIma, Pyr Marcondes, assumir a palavra.
Ele iniciou mostrando um vídeo muito simples para exemplificar como as pessoas se comportam em rede, em grupos, e apontou: o mundo digital pede mais proximidade com a sociologia, a antropologia e a etnografia.
Tratou do fator impessoal e o poder das multidões, relação na qual todo mundo e ninguém acabam mandando em ninguém. E disparou: o caos é a nova ordem. O caos altera o poder social e a ordem política drasticamente. Mas o caos é positivo!
E finalizou dizendo: gente falando com gente é o caminho para se dar bem na comunicação atual, daí a grande dificuldade das marcas em se posicionar dentro desta nova realidade.
Falando de atendimento
Depois do módulo docente tivemos o horário do almoço e retornei para acompanhar a palestra de atendimento proferida em dupla por Gleidys Salvanha, da Publicis, e por Fabio Rabelo, da AG2.
O que eles trouxeram de realmente novo foi o modo como a Publicis, que controla a AG2, está se estruturando internamente para atender seus clientes. Eles estão apostando no que eles batizaram de Team Leader. Geralmente o Team Leader é um profissional sênior de atendimento ou mídia que trabalham juntos e organizam um time para atender as necessidades dos clientes a partir de projetos que estes demandem. Aplicam também o Conceito de Flutuação, que permite a estes líderes atuar em outros projetos simultâneos quando solicitados para tanto.
Segundo eles, isso confere mais agilidade e mais conhecimento, o que acaba por gerar um círculo virtuoso. Para um mercado em transformação, a estrutura da agência deve estar capacitada para entender/atender vários e diferentes aspectos da comunicação de uma marca ou produto.
E finalizaram afirmando: a melhor saída é investir pra valer em comunicação integrada (on/off ou BTL/ATL).
Assim foi o meu sábado de Vigésimo terceiro Festup. Na sequência conto como foi o domingo.
Conhecendo os “batatinhas”
A primeira palestra que resolvi assistir no sábado foi a da Nova/Batata. Havia lido uma matéria sobre essa experiência nas páginas da Meio&Mensagem.
A Nova/Batata foi a primeira agência pop up do Brasil. E o que é isso? Uma agência pop up é aquela que tem vida pré-determinada, geralmente um curto período de tempo, e que tem a finalidade de atender a comunidade em seu entorno.
A agência se instalou no Largo da Batata e atendeu diversos pequenos clientes, orquestrando projetos a partir de uma equipe de estagiários que passaram por uma seleção prévia, supervisionados por profissionais seniors.
Um dos principais objetivos do projeto era descobrir novos talentos para a agência Nova/SB, criadora do projeto. Além disso, é óbvio, eles colheram frutos com a ampla mídia espontânea gerada.
Só se tem conhecimento de outros três projetos semelhantes a esse em todo mundo.
A palestra encerrou-se com a apresentação dos “batatinhas”, como ficaram conhecidos os estagiários participantes do projeto Nova/Batata.
Só os professores
Logo depois da primeira palestra, o Festup teve sequencia com as palestras de criação. Mas os professores foram reunidos em um auditório a parte na FAAP para assistir ao módulo docente. E o tema desse módulo era Mídias Sociais.
Quem falou primeiro foi Eric Messa. Ele tratou dos novos paradigmas da comunicação e apontou que agora nos comunicamos usando Branded Content através de conteúdo e usando Social Media através de relacionamento.
Eric Messa e Pyr Marcondes no Módulo Docente
Trouxe a idéia de Social News: a população buscando e recebendo informações via redes sociais e não somente através dos canais mais tradicionais. Eric disse também que, dentro das diferentes formações culturais, vivemos agora a fase em que a tecnologia nos permite conexão contínua.
Ele apontou alguns conceitos fundamentais dentro deste cenário: Interatividade (em todos os meios, não apenas nos digitais); Colaboração; Mobilização; Mobilidade e Nós somos a mídia.
Finalizou dizendo que vivemos o momento da Exposição, ou Era da Exposição, na qual se estabelece o público x privado, a vigilância x auto-exposição e afirmou que não há modo de controlar totalmente a exposição na intenet.
Depois da fala do Messa, e ainda dentro do módulo docente, foi a vez do editor da PróXXIma, Pyr Marcondes, assumir a palavra.
Ele iniciou mostrando um vídeo muito simples para exemplificar como as pessoas se comportam em rede, em grupos, e apontou: o mundo digital pede mais proximidade com a sociologia, a antropologia e a etnografia.
Tratou do fator impessoal e o poder das multidões, relação na qual todo mundo e ninguém acabam mandando em ninguém. E disparou: o caos é a nova ordem. O caos altera o poder social e a ordem política drasticamente. Mas o caos é positivo!
E finalizou dizendo: gente falando com gente é o caminho para se dar bem na comunicação atual, daí a grande dificuldade das marcas em se posicionar dentro desta nova realidade.
Falando de atendimento
Depois do módulo docente tivemos o horário do almoço e retornei para acompanhar a palestra de atendimento proferida em dupla por Gleidys Salvanha, da Publicis, e por Fabio Rabelo, da AG2.
Gleidys Salvanha e Fábio Rabelo no módulo de atendimento
O que eles trouxeram de realmente novo foi o modo como a Publicis, que controla a AG2, está se estruturando internamente para atender seus clientes. Eles estão apostando no que eles batizaram de Team Leader. Geralmente o Team Leader é um profissional sênior de atendimento ou mídia que trabalham juntos e organizam um time para atender as necessidades dos clientes a partir de projetos que estes demandem. Aplicam também o Conceito de Flutuação, que permite a estes líderes atuar em outros projetos simultâneos quando solicitados para tanto.
Segundo eles, isso confere mais agilidade e mais conhecimento, o que acaba por gerar um círculo virtuoso. Para um mercado em transformação, a estrutura da agência deve estar capacitada para entender/atender vários e diferentes aspectos da comunicação de uma marca ou produto.
E finalizaram afirmando: a melhor saída é investir pra valer em comunicação integrada (on/off ou BTL/ATL).
Assim foi o meu sábado de Vigésimo terceiro Festup. Na sequência conto como foi o domingo.