A vizinha fifi
É triste, mas me convenceram de que é verdade: as pessoas estão lendo menos. Toda vez que tento emplacar um texto um pouquinho mais longo, na hora o cliente saca esse argumento da cartola. Não acredito muito, mas tenho outro que me convenceu pra valer: a atenção é mais dividida atualmente.
Antes, falávamos de rádio + TV + outdoors + anúncios. Hoje, com a tecnologia na palma da mão, temos os zilhões de aplicativos e as redes sociais. A concorrência está extremamente desleal. E aí mora um grande perigo: a vizinha fifi. Com essa distribuição de informações e diferentes fontes gerando conteúdo, os boatos crescem e se espalham rapidamente. Imaginou isso no ambiente corporativo? Os boatos de demissões, de mudanças, de compra e venda, etc. e tal. Olha a fofoca aí, meu povo.
Nesse cenário, a necessidade de comunicar é ainda mais forte.
E agora? O que fazer?
Falar na cara!
Em CI, essa comunicação direta é o face a face. Ou seja, é a comunicação que cada líder deve fazer com sua equipe. Para isso, precisamos de líderes preparados para ser comunicadores. Esse é o novo atributo de um líder conectado!
A comunicação face a face é mais eficaz, exatamente por conseguir a atenção integral do empregado. Para isso, esse líder precisa estar muito bem informado e desenvolver suas habilidades de falar em público, apresentar, debater, argumentar e por aí vai.
Preparar esse líder virou um desafio de quem? Da CI, é claro.
Outro ponto importante é que, geralmente, os boatos são mais fortes que a voz da empresa. Por que isso? Os canais de comunicação das empresas muitas vezes não têm credibilidade, não transmitem segurança. É igual post de morte no facebook. Todo mundo presta atenção, mas todo mundo espera um veículo oficial. A CI precisa dar esse passo e ser reconhecida como a voz da empresa, a informação oficial. Os canais precisam ter credibilidade, transmitir informações concretas, manter sua periodicidade; os líderes precisam estar alinhados aos valores da empresa, aos comportamentos esperados e sempre informadíssimos.
Ou seja, precisamos pensar nesses líderes como um público diferenciado e primordial. Afinal, são eles que irão cascatear as mensagens.
Mais comunicação face a face. Mais credibilidade. Menos espaço para boatos. Pronto!
Tudo isso sem abandonar a criatividade, okay?