Para entender melhor o consumidor

Artigo muito bom!

O consumidor brasileiro não é mais o mesmo. Aprende, aos poucos, a render-se menos ao impulso e a ser mais criterioso; está menos fiel a marcas e mais interessado no que há por trás delas; ficou menos pueril e mais exigente. Ele dá sinais de não querer mais comprar simplesmente para satisfazer um desejo de posse.

Aliás, o consumidor brasileiro, em breve, ambicionará não ser observado apenas como um consumidor. Nessa escalada rumo ao amadurecimento, ele vai querer ser lembrado como uma pessoa apta e ávida a se relacionar com outras, mas também como alguém aberto a aproximar-se de empresas e instituições que compartilharem de valores semelhantes aos seus.

O perfil desse consumidor ainda não está definido, mas em ligeira formação. Apesar de já ser possível se presenciar mudanças de atitude na hora da compra, o grande exercício que se coloca à frente de empresários e administradores é tentar projetar o resultado da soma de todas essas tendências para um futuro próximo.

Talvez daqui a 10 anos, a transformação esteja enraizada na cultura do País. Parece muito tempo? Para as empresas, uma década não é nada. Aquelas que, no passado, não enxergaram nada em volta além da própria projeção estarão em uma verdadeira corrida contra o tempo. O desafio será rever antigas crenças corporativas e tratar de desafiá-las uma a uma à sombra dessa nova relação que se estabelece com o consumidor, aliás, decididamente, mais parceiro do que cliente.

Em pouco tempo, não haverá mais lugar, por exemplo, para empresas que ignorem o impacto ambiental das suas atividades. Recente pesquisa feita pela Union for Ethical BioTrade mostra que 84% dos entrevistados deixariam de comprar produtos, se soubessem que a marca não respeita o meio ambiente ou não segue práticas comerciais éticas. A pesquisa focou no tema “biodiversidade” e ouviu sete mil entrevistados de sete países, dentre eles o Brasil.

Com a mesma vontade que defenderão o meio ambiente, as pessoas também estarão atentas às questões sociais. As empresas terão de estar conscientes do papel que devem assumir, não poupando esforços para que suas atividades também possam melhorar a vida de muita gente, desde colaboradores até a comunidade na qual está inserida.

Os consumidores brasileiros do futuro, ou melhor, as pessoas com que as empresas terão de saber se  relacionar amanhã estarão definitivamente interagindo pelas redes sociais, e disseminando informações. Grande parte, sentindo o gostinho de ascender socialmente, graças ao crescimento da classe média e ao aumento da expectativa de vida ativa do brasileiro.

Tudo indica ainda que, em pouco tempo, o consumidor aprenderá a separar o joio do trigo, ou melhor, reconhecerá as vantagens dos produtos da indústria nacional diante de determinados importados. Priorizará a qualidade, um pós-venda mais eficiente e a possibilidade de fazer parte da corrente que gera emprego, gira a economia e ajuda o Brasil a se desenvolver.

Num período de dez anos, ou talvez até menos, haverá no Brasil um mercado consumidor inteiramente renovado e que fará questão de integrar-se em grandes causas sociais. Nesse cenário, empresas à frente do tempo, que já praticavam administrações responsáveis, deverão levar ligeira vantagem na preferência do público. E todos irão evoluir, negócios e pessoas.

Por Carlos Alexandre Döhler, diretor comercial da empresa Döhler S/A

Fonte: http://www.adnews.com.br/pt/artigos/o-consumidor-do-futuro.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

O consumidor brasileiro não é mais o mesmo. Aprende, aos poucos, a render-se menos ao impulso e a ser mais criterioso; está menos fiel a marcas e mais interessado no que há por trás delas; ficou menos pueril e mais exigente. Ele dá sinais de não querer mais comprar simplesmente para satisfazer um desejo de posse.
Aliás, o consumidor brasileiro, em breve, ambicionará não ser observado apenas como um consumidor. Nessa escalada rumo ao amadurecimento, ele vai querer ser lembrado como uma pessoa apta e ávida a se relacionar com outras, mas também como alguém aberto a aproximar-se de empresas e instituições que compartilharem de valores semelhantes aos seus.
O perfil desse consumidor ainda não está definido, mas em ligeira formação. Apesar de já ser possível se presenciar mudanças de atitude na hora da compra, o grande exercício que se coloca à frente de empresários e administradores é tentar projetar o resultado da soma de todas essas tendências para um futuro próximo.
Talvez daqui a 10 anos, a transformação esteja enraizada na cultura do País. Parece muito tempo? Para as empresas, uma década não é nada. Aquelas que, no passado, não enxergaram nada em volta além da própria projeção estarão em uma verdadeira corrida contra o tempo. O desafio será rever antigas crenças corporativas e tratar de desafiá-las uma a uma à sombra dessa nova relação que se estabelece com o consumidor, aliás, decididamente, mais parceiro do que cliente.
Em pouco tempo, não haverá mais lugar, por exemplo, para empresas que ignorem o impacto ambiental das suas atividades. Recente pesquisa feita pela Union for Ethical BioTrade mostra que 84% dos entrevistados deixariam de comprar produtos, se soubessem que a marca não respeita o meio ambiente ou não segue práticas comerciais éticas. A pesquisa focou no tema “biodiversidade” e ouviu sete mil entrevistados de sete países, dentre eles o Brasil.
Com a mesma vontade que defenderão o meio ambiente, as pessoas também estarão atentas às questões sociais. As empresas terão de estar conscientes do papel que devem assumir, não poupando esforços para que suas atividades também possam melhorar a vida de muita gente, desde colaboradores até a comunidade na qual está inserida.
Os consumidores brasileiros do futuro, ou melhor, as pessoas com que as empresas terão de saber se  relacionar amanhã estarão definitivamente interagindo pelas redes sociais, e disseminando informações. Grande parte, sentindo o gostinho de ascender socialmente, graças ao crescimento da classe média e ao aumento da expectativa de vida ativa do brasileiro.
Tudo indica ainda que, em pouco tempo, o consumidor aprenderá a separar o joio do trigo, ou melhor, reconhecerá as vantagens dos produtos da indústria nacional diante de determinados importados. Priorizará a qualidade, um pós-venda mais eficiente e a possibilidade de fazer parte da corrente que gera emprego, gira a economia e ajuda o Brasil a se desenvolver.
Num período de dez anos, ou talvez até menos, haverá no Brasil um mercado consumidor inteiramente renovado e que fará questão de integrar-se em grandes causas sociais. Nesse cenário, empresas à frente do tempo, que já praticavam administrações responsáveis, deverão levar ligeira vantagem na preferência do público. E todos irão evoluir, negócios e pessoas.
Por Carlos Alexandre Döhler, diretor comercial da empresa Döhler S/AO consumidor brasileiro não é mais o mesmo. Aprende, aos poucos, a render-se menos ao impulso e a ser mais criterioso; está menos fiel a marcas e mais interessado no que há por trás delas; ficou menos pueril e mais exigente. Ele dá sinais de não querer mais comprar simplesmente para satisfazer um desejo de posse.Fonte: http://www.adnews.com.br/pt/artigos/o-consumidor-do-futuro.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

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