Essa vem direto (e na íntegra) do PropMark
Publicações globais criam plataforma de mídia programática em conjunto
Financial Times, CNN International, Guardian e Reuters passam a vender espaços publicitários na mesma matriz para competir com Google e Facebook
Quatro grandes empresas globais de mídia resolveram unir forças para competir com meios digitais como Google, Facebook e Linkedin. Financial Times, CNN International, Guardian e a agência de notícias ThomsonReuters anunciaram a criação de uma plataforma única de mídia programática que será administrada por uma unidade chamada Pangea Alliance. Juntas, as publicações atingem mais de 110 milhões de leitores.
Em um primeiro estágio, a Pangea vai oferecer espaços em displays, soluções de publicidade nativa e trading desks por meio da plataforma Rubicon Project. Além disso, a nova companhia afirma que estará apta para entregar canais diretos com o público e conexões profundas com os leitores.
A Pangea também promete oferecer segurança no sistema de compra de mídia, rebatendo desconfianças que anunciantes ainda têm em relação a fraudes que acontecem neste tipo de meios digitais.
Segundo Jay Stevens, responsável internacional pelo gerenciamento da plataforma Rubicon Project, é uma maneira de competir contra meios digitais que tem captado cada vez mais investimentos publicitários. “Possibilita a essas marcas da mídia a colaborar e competir contra concorrentes globais como Facebook, Google e Linkedin”.
Em um comunicado, o diretor financeiro global do grupo Guardian News & Media e líder do projeto da Pangea Alliance, Tim Gentry, afirma que, em um mundo que está se tornando mais complexo e interconectado, a Pangea oferecerá aos anunciantes uma única solução programática para influenciar em grande escala. Segundo o executivo, a qualidade dos parceiros envolvidos é o grande diferencial do negócio.
O nome Pangea vem da denominação do supercontinente que existiu há 300 milhões de ano, quando Europa, América, África, Austrália e Índia faziam parte do mesmo pedaço de terra.
Outros grupos originalmente de mídia impressa como Hearst UK, Time Inc. e a revista The Economist também já estão começando a vender espaços por mídia programática e inventários automatizados.
No Brasil o tema mídias programáticas também está quente no mercado. Saiba mais em reportagem do propmark aqui.
Com informações do Warc.com, Adage.com , Guardian e Financial Times