Flix Media estreia mídia programática de cinema no Brasil

Iniciativa oferece automatização na compra de espaço publicitário pensada para o meio Cinema e garantindo audiência e 100% de atenção

A FLIX Media, maior empresa especializada em mídia cinema do país, acaba de anunciar sua estreia na mídia programática. A companhia é a pioneira no Brasil – e uma das primeiras do mundo – na integração de sua rede, com a programação de mais de 2.150 salas de cinema brasileiras, a uma SSP (Sell-Side Platform). Além da mídia em tela, o novo formato de venda acessará as demais propriedades da FLIX, como DOOH e ações especiais.

A integração do inventário e do sistema de programação da FLIX acontecem por meio de uma parceria com a Magnite, que opera no projeto como SSP (Sell-Side Platform) integrada à uma plataforma que opera como DSP (Demanda Side Platform). A estratégia da empresa foi desenvolver uma programática que respeitasse as características e atributos do meio cinema. A venda será feita no modelo de “deals garantidos” onde o time comercial da Flix Media define antecipadamente com agências e clientes a negociação, inventário e segmentação da campanha. Trata-se de uma programática que acessa todo o inventário da mídia em cinema negociado pela FLIX, incluindo espaços premium.

Com esse passo, os anunciantes e agências podem usar ferramentas programáticas para terem uma solução mais completa, acessando um inventário único de vídeo premium e com níveis de atenção sem paralelo, além da possibilidade de acompanhamento do andamento das suas campanhas. Além disso, a programática de cinema, assim como já é feito com as vendas diretas da FLIX, contará com views garantidos e otimização de campanhas, feitos utilizando dados de audiência reais e consolidados pela Comscore.

“Percebemos que esse passo era importante para oferecermos aos nossos clientes mais uma alternativa de compra do nosso inventário premium, ainda garantindo todos os atributos exclusivos da mídia cinema. Queremos através desta iniciativa facilitar e trazer marcas que ainda não contemplam o meio cinema em seus planos de mídia, mas precisam de uma solução mais completa para sua comunicação,”, afirma Adriana Cacace, diretora geral Brasil e Latam da FLIX. “Além da garantia de audiência, a questão da atenção possibilitada por uma experiência imersiva e pela maior e melhor tela de vídeo, diferenciam a nossa mídia e fazem com que as mensagens sejam melhor compreendidas e muito mais lembradas”.

A operação começa com a equipe da FLIX, que vai até agências e clientes, entende suas necessidades e executa uma proposta. Uma vez aceita, tudo pode ser realizado digitalmente. “O inventário disponibilizado via programática é o mesmo que já oferecíamos antes, mas com todas as funcionalidades que esse modelo permite. Esse é mais um passo que estamos dando na direção de responder aos anseios do mercado, especialmente no que diz respeito a digitalização e métricas. Cada vez mais enxergamos o cinema como o melhor player de vídeo que existe, onde marcas conversam com sua audiência com a máxima qualidade de som e imagem e, especialmente, com atenção exclusiva”, complementa Cristiano Persona, Vice Presidente Comercial e de Operações da FLIX Media.

A mesma automatização também permite agilidade na hora de avaliar uma campanha e seus resultados, otimizar recursos e de receber relatórios precisos sobre o alcance de cada anúncio. Ao final do trabalho, como já acontecia antes, o cliente recebe um relatório de pós-venda com um nível de transparência acima da média do mercado, já que o meio cinema conta com os relatórios de venda de ingressos feitos pela Comscore para entregar e garantir a audiência prometida nas campanhas.

“Na Magnite, estamos extremamente entusiasmados com a nossa nova parceria com a FLIX, que possui impressionantes 91% de market share na capital paulista e 93% na cidade do Rio de Janeiro. Esse trabalho colaborativo inovador reforça nosso compromisso contínuo de melhorar a automação do processo de compra e venda entre anunciantes e veículos. Os resultados alcançados até agora têm sido muito positivos e estamos orgulhosos de cumprir, mais uma vez, a missão de transformar o mercado publicitário com soluções avançadas e eficientes”, afirma Salomão Júnior, Vice Presidente de Vendas da Magnite para a América Latina.

Alguns clientes que já estão negociando espaço com a FLIX nesse novo formato são Itaú, GM, Pic Pay, Colgate, MRV e Americanas. E a expectativa é de que esse número cresça, já que muitas empresas atualmente destinam boa parte de sua verba de publicidade a plataformas de mídia programática.

Sobre a FLIX Media

Empresa brasileira especializada na comercialização de publicidade para o mercado de entretenimento, a FLIX Media foi criada em 2011 com o intuito de estruturar e explorar a mídia de cinema de uma forma eficaz, aproveitando todo o potencial e encantamento desse universo. Atualmente, oferece ao mercado soluções inteligentes para proporcionar experiências completas e relevantes tanto para o público, quanto para marcas. Com mais de 2.000 salas espalhadas pelo Brasil, a empresa unificou o mercado da mídia cinema e tem parceria firmada com as redes de exibição Cinemark, Kinoplex, Cinesystem, Centerplex, GNC, Cinépolis, UCI, Moviecom, Reserva Cultural, Cine Araújo, Cineart e PlayArte. Entre as soluções criadas pela empresa está o Flix Channel, canal de conteúdo exibido antes do início de cada sessão e ideal para branded content.

Fonte: Paula Pizzi

Cinema chega à mídia programática

Integração inédita entre Google, Magnite e Flix Media permitirá que anunciantes contem com ainda mais cobertura, assertividade e flexibilidade nas estratégias de negócios

Os anunciantes agora podem exibir seus anúncios digitais, por meio de mídia programática, em mais de duas mil salas de cinemas em todo o Brasil. Em iniciativa pioneira no mundo, o Google e a Flix Media anunciam a chegada do inventário de cinema ao Display&Video 360 (DV360). A integração será possível por meio da Magnite, que vai operar como SSP (sell-side platform).

A partir dessa integração, os anunciantes que optarem por apostar no Projeto Halley, iniciativa que conta com visão única e usa a inteligência artificial do Google para tornar as campanhas ainda mais eficientes por meio do DV360. Lançado em 2023, o Projeto Halley, batizado em homenagem ao famoso cometa que pôde ser visto a olho nu, unifica esforços em YouTube, TV Conectada, Digital Out-of-home (DOOH) e diversos formatos de vídeo, áudio, display, e agora cinema, em uma só plataforma integrada.

“Agregar o inventário da Flix Media marca um novo capítulo para anunciantes e agências que agora podem potencializar o alcance e a sinergia com os demais formatos disponíveis a partir de uma solução omnicanal, permitindo que o Projeto Halley se torne ainda mais efetivo para nossos clientes”, afirma Breno Barcelos, líder de produtos para DV360 no Google Brasil.

“Queremos facilitar o acesso das marcas e também trazer as que ainda não contemplam o meio cinema em seus planos de mídia e gostariam de contar com uma solução completa de comunicação”, afirma Adriana Cacace, diretora geral para Brasil e América Latina da Flix Media. “Além da garantia de audiência, a atenção possibilitada por uma experiência imersiva e pela maior e melhor tela de vídeo diferenciam a nossa mídia e fazem com que as mensagens sejam melhor compreendidas e muito mais lembradas”, avalia a executiva.

“Estamos extremamente entusiasmados com a nossa nova parceria. Os resultados alcançados até agora têm sido muito positivos e estamos orgulhosos de cumprir, mais uma vez, a missão de transformar o mercado publicitário com soluções avançadas e eficientes”, afirma Salomão Júnior, Vice Presidente de Vendas da Magnite para a América Latina.

Além de acesso ao inventário de vídeo premium da Flix Media, a integração ainda permite acompanhamento de campanhas e ativações, e correções de rotas, caso seja necessário. A integração via mídia programática também responde aos anseios do mercado publicitário no que diz respeito a digitalização e métricas de mensuração.

Fonte: CDI – Frederico Cursino

6 mitos e verdades da mídia programática

Por Edu Sani, CEO da ADSPLAY*

Cada vez mais se fala sobre mídia programática, mas por se tratar de uma forma de publicidade digital ainda não completamente disseminada no Brasil, muitas dúvidas ainda são levantadas. Com o crescimento das compras online entre os consumidores brasileiros nos últimos anos, diversos anunciantes viram no país uma oportunidade de promover sua marca. De acordo com uma pesquisa da IAB, anunciantes investiram, apenas em 2021, R$ 4,8 bilhões para exibição de campanhas de marketing em sites de editores brasileiros. O investimento neste tipo de publicidade digital consiste na exibição de anúncios, como banners e vídeos publicitários, no entorno de conteúdos em sites de terceiros.

Edu Sani

Em 2023 os gastos com anúncios de exibição digital programática atingirão US$ 115,23 bilhões (R$ 589,59 bilhões), e mais de 90% de todos os dólares de anúncios de exibição digital serão transacionados de forma programática, de acordo com a eMarketer. Por isso, Edu Sani, CEO da Adsplay Mídia Programática e especialista no tema, elencou os principais mitos e verdades sobre a mídia programática. Confira abaixo!

Mídia programática é segura

Verdade. Como utiliza tecnologia de ponta a ponta em toda a sua operação, por meio dela é possível aplicar filtros automáticos que evitam temas sensíveis, além de alimentar constantemente as listas de bloqueio que podem variar de acordo com as ações, marcas e anunciantes. Como tudo é automatizado, também pode-se detectar rapidamente quaisquer problemas que, eventualmente, possam acontecer ao longo da campanha e corrigi-los rapidamente, assim como bloquear canais, categorias, faixa etária, regiões e etc.

Mídia programática e AdWords são a mesma coisa

Mito. Costumo dizer que é como comparar uma Ferrari com o saudoso Fusca. No Google Ads existem algumas segmentações nativas do próprio Google. Na mídia programática, é possível trabalhar com uma série de outras segmentações, além das do Google, o que torna as campanhas mais abrangentes e assertivas, oferecendo um potencial de audiência muito maior para os anunciantes. Além disso, no Google Ads Adwords, existem apenas dois formatos de mídia possíveis: display e vídeo. Já na programática, por conta da maior variedade de canais, existem outras possibilidades, como, por exemplo, áudio, Smart TV, aplicativos e telas conectadas.

Com a mídia programática aumentam as chances de atingir o público certo no momento certo

Verdade. Por utilizar tecnologias como inteligência artificial e bots, ela consegue identificar os perfis dos usuários e mostrar apenas os anúncios que têm potencial de despertar seu interesse. Assim, consegue contribuir com todas as etapas da jornada do consumidor, da pesquisa à compra, aumentando a assertividade das campanhas.

Mídia programática ocupa apenas os espaços publicitários que estão sobrando (calhau, no jargão publicitário)

Mito. Esse é um dos principais mitos da programática, afinal, 45% da mídia online hoje é comprada programaticamente. Dentro dessa fatia, existem muitos espaços nobres que são ocupados desta forma.

Mídia programática é investimento de médio prazo

Verdade. Toda campanha possui um período de aprendizado, por isso, não adianta apostar em campanhas com menos de um mês e meio de duração. Na programática, o algoritmo precisa de 30 a 45 dias para entregar boa performance. Assim, ao contrário do que muita agência vende, não é necessário investir em campanhas de 3 ou 6 meses para obter resultados expressivos.

A métrica a ser observada depende do objetivo da campanha

Verdade. A definição de que métrica observar está diretamente ligada ao objetivo do investimento em mídia feito pela companhia. Ele pode ser, por exemplo, elevar a quantidade de usuários qualificados trafegando no site da empresa, gerar leads, estimular vendas ou alcançar o maior número de pessoas. Assim, é importante entender que nenhuma métrica deve ser vista de forma isolada. Todas elas ajudam a compreender o quadro geral e, portanto, devem ser analisadas dentro de um cenário mais amplo – e é esse o papel do analista dos dados.

*Edu Sani é CEO da ADSPLAY. Hoje é um dos maiores especialistas em mídia programática do Brasil, com mais de 18 anos de experiência em Marketing Digital e Mídia Online. Já palestrou nos principais eventos do setor e criou o primeiro podcast e canal no YouTube sobre mídia programática com conteúdo recorrente e gratuito. Formado em publicidade e propaganda pela FAM e pós-graduado em Gestão de Marketing na FAAP, circulou por grandes players do mercado antes de ingressar no mundo do marketing digital. Como profissional de mídia, já foi indicado diversas vezes como profissional do ano por associações do mercado. É empreendedor serial, já teve sete empresas, como Uselink, Nightmap, Vuvuzela do Brasil, sempre focado em aproveitar oportunidades e preencher lacunas de mercado. Também é co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”, o primeiro livro impresso sobre o tema no Brasil.

Marketing programático ao alcance das PMEs: por onde começar

Por Bruno Campos de Oliveira*

Segundo dados do Governo Federal, somente em 2021 foram abertas mais de 3 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. A mudança de cenário dos últimos dois anos acelerou a transformação digital das PMEs e a adoção de novos hábitos pelos consumidores, que, impulsionados pelo isolamento social, adotaram as plataformas online como o principal método para fazer compras. Se antes, ter uma estratégia de marketing digital, parecia algo viável apenas para grandes empresas, os empreendedores e pequenos negócios tiveram que redobrar seus esforços para atender a nova demanda, indo desde venda online e delivery por apps até atendimento via Facebook, Instagram e WhatsApp. Por essas razões, o marketing digital se tornou um aliado poderoso para os pequenos negócios que desejam crescer se beneficiando desses métodos.

Bruno Campos de Oliveira, CMO da ADSPLAY

A principal diferença entre as grandes empresas e as de pequeno e médio porte (PMEs), é a capacidade de investimento. Muitas marcas têm um orçamento limitado e, por conta disso, tem que priorizar as suas ações de marketing. Por isso é preciso estratégia. No marketing programático, uma estratégia é criada para impactar o consumidor certo, no momento mais apropriado para a conversão. Também é possível fazer ações de remarketing, retargeting e recuperar carrinhos abandonados.

Diferentemente do senso comum que parte do princípio que o marketing programático é uma estratégia para quem tem “bala na agulha”, posso dizer que é possível atender empresas com diferentes realidades, só mudando a quantidade de formatos que são recomendados. Para PMEs, por exemplo, recomendamos focar na tecnologia da mídia programática para aumentar seus resultados em banners de sites e mídia dentro de apps. Também, em momentos de maior verba, é possível inovar e testar canais como Spotify e DOOH, o Digital Out Of Home que são telas conectadas como é comum em elevadores, shoppings e até em abrigos de ônibus de grandes centros.

Por onde começar?

Para começar, o ideal para empresas de médio e pequeno porte é terceirizar o serviço de marketing programático a partir de agências ou as chamadas trading desks, que dispõem de profissionais habilitados para operar. As agências especializadas possuem um time de BI e gestores de tráfego além de relacionamentos sólidos, especialmente com fornecedores de inventário, dados e tecnologia. Isso normalmente implica em inventários por preços especiais, ajudando a empresa a fazer mais com menos. E não vamos esquecer que é preciso uma licença própria (SEAT) para operar dados e programática. Por isso não faz tanto sentido operar em casa quando o volume de mídia não é muito grande ou não se tem, no time, tantos profissionais especializados.

Já no caso das grandes empresas, é muito importante ter um percentual da verba já separado para a mídia programática como também, um outro pequeno percentual focado em canais inovadores como mídia programática dentro de jogos, formatos de alto impacto, uso de inteligência artificial, criação de banners com base em algoritmos entre outras novas tecnologias com potencial de aumentar muito os resultados.

Ou seja, no fim do dia toda empresa pode veicular programaticamente o que muda mesmo e a quantidade e diversidade de formatos recomendados para cada realidade de investimento.

*Bruno Campos de Oliveira é CMO da ADSPLAY. É formado em Marketing pela EACH-USP e se especializou em digital através de imersões diretamente no Vale do Silício – EUA. Também concluiu o xBA, Xponential Business Administration, ministrado pela StartSe University (EUA) e Nova SBE (Portugal). É professor e embaixador de digital marketing da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia no Brasil e co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”.