Entenda como funciona os novos feeds no Instagram

Paula Tebett explica as mudanças da rede social mais acessada no Brasil

O Instagram é uma das maiores redes sociais do mundo e no Brasil e uma das mais acessadas. Criada por Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger em 2010 atualmente é uma das redes mais promissoras para quem deseja aumentar e dar visibilidade aos seus negócios na rede social.

Paula Tebett

A rede social que permite o compartilhamento de fotos e vídeos, bem como a integração com outros aplicativos recentemente trouxe uma novidade. Além do feed padrão – o que classifica fotos e vídeos de acordo com algoritmos das redes sociais – os usuários podem optar por ver as postagens primeiro

Desde o ano de 2016, o feed apresentado pelo Instagram funciona de acordo com o algoritmo de engajamento. Ou seja, aparece mais conteúdo das contas com as quais você mais interage.

Porém, com uma das atualizações do aplicativo foi incluído três formatos diferentes de feed para a escolha do usuário: “Home”, “Favoritos” e “Seguindo”. “Essas atualizações já estavam sendo aguardadas desde que foram anunciadas no final do ano passado pelo head da Meta, Adam Mosseri.

A ideia do feed cronológico surgiu depois que pesquisas começaram a ser divulgadas dando conta de que a plataforma poderia estar afetando a saúde mental dos usuários”, explica Paula Tebett, palestrante internacional e especialista em redes sociais.

Segundo Paula, os desenvolvedores da rede passaram a se empenhar em tornar o Instagram um lugar mais agradável. Além disso, a opção de feed cronológico permite que mais publicações de contas com as quais o usuário não interage com frequência sejam entregues, criando uma plataforma mais democrática. Escolhendo os tipos de feed.

“Com o feed “Favoritos”, o usuário escolhe um grupo de pessoas que tem mais interesse em acompanhar, e elas aparecem no topo de sua lista. Esse feed é ideal para quem deseja ver apenas o que amigos mais próximos e os criadores de conteúdo que acompanha com frequência publicam”, explica Paula lembrando que de acordo com a plataforma, será possível adicionar até 50 perfis na lista de favoritos e quem for adicionado ou removido desse grupo, não será notificado.

“As postagens desses usuários aparecerão com uma estrela e terão mais destaque no feed padrão, ordenado pelo algoritmo”, explica.

O modo “Home” é parecido com o que é utilizado hoje, onde o algoritmo do Instagram ordena posts a partir daquilo que acredita que será mais interessante para o usuário e inclui recomendações de contas que os usuários não seguem.

“Já no “Seguindo”, o Instagram retorna às origens. Ele irá mostrar apenas as publicações das contas que o usuário segue em ordem cronológica. Quando foi criado, em 2010, esse era o modo de funcionamento da plataforma, onde o aplicativo mostrava as publicações das mais recentes para as mais antigas”, explica Paula.

Seis anos depois, a rede adotou o feed por engajamento. Na época, a decisão causou controvérsia entre os usuários.

“Com a volta do feed cronológico, será possível ter maior percepção dos algoritmos do aplicativo e ter uma experiência mais orgânica”, finaliza a especialista.

Sobre Paula Tebett:

Especialista em marketing digital, graduada em jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso) e com MBA em marketing pela Fundação Getúlio Vargas, a profissional vem ajudando há mais de 12 anos, empreendedores e empresas a se posicionarem da maneira correta nas redes sociais, por meio de treinamentos, mentorias e palestras para empresas como: Jornal O Globo, Radio Mix FM e Paradiso FM, Faculdade FACHA, Plaza Shopping Niterói, Insetisan, H Hotel, Biosys e Kovalent, Ri Happy Niterói, CREF (Conselho Regional de Educação Física), entre outras.

Atualmente, Paula cria conteúdo digital para diversas marcas no Brasil e no exterior, incluindo a mLabs, maior plataforma de gestão de mídias sociais da América Latina e a revista inglesa High Profile.

Idealizadora também do evento solidário Empreendedores do Bem, com workshops e ciclo de palestras que reverte toda a renda para instituições carentes da cidade de Niterói (RJ).

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