Edição 2014 do evento rendeu boas discussões
Ocorreu ontem a noite no Depto. de Comunicação Social da Universidade de Taubaté a edição 2014 do já tradicional Bate Boca de Criação. O evento teve casa cheia e a presença dos debatedores Julio França da Atributo, Eduardo Spinelli da Molotov e Thiago Luz da Árvore.
Um dos primeiros temas tratados foi o dia a dia da criação nas respectivas agências. Como se estruturam os departamentos de criação e qual é a dinâmica do processo criativo. Deu para concluir que o modelo de duplas de criação ainda é o ideal e que brainstorms bem conduzidos são ferramenta essencial para se chegar a boas ideias.
Falou-se bastante sobre os riscos e limitações que a criação publicitária vive nos tempos atuais. Da atuação “exagerada” do CONAR e do excesso de “politicamente correto”. A platéia participou bastante neste momento do debate trazendo exemplos e comentários sobre peças e campanhas que foram retiradas do ar.
Outro assunto que deu pano para a manga foi o fato de algumas empresas da região contratarem criativos para fazer parte do serviço criativo internamente. Um modelo que se aproxima bastante das house agencys. Thiago Luz , redator da Árvore, fez uma importante observação ao lembrar o fato de que um criativo que trabalha para uma única conta talvez tenha seus horizontes profissionais limitados e que a experiência de atuar em uma agência é mais rica pois possibilita lidar com vários jobs e campanhas simultaneamente. Já Eduardo, da Molotov, falou do excelente relacionamento de sua agência com o setor de comunicação de um de seus clientes, o Spani.
Passou-se rapidamente para a questão dos prêmios e depois discutiu-se a relação planejamento e criação. Todos foram unânimes em afirmar que uma boa criação está diretamente ancorada num bom planejamento. Thiago afirmou que a Árvore é “apaixonada” por planejamento e aposta sempre em novas ferramentas e métodos neste segmento.
Ainda havia assunto para mais discussão, mas a esta altura o painel já acontecia por mais de duas horas e a conversa teve que acabar. Fica para o ano que vem!