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Por R. Guerra Cruz

Todo mundo deveria fazer um curso de escrita (e eu nem tô vendendo curso)

Mesmo em tempos de ChatGPT, continuo acreditando: todos deveriam desenvolver sua escrita. Sim, mesmo quem não trabalha com redação. Até você que me lê!
Não precisamos escrever textos longos, precisamos escrever textos bons. Curtos, inteligentes, provocativos. Textos que façam alguém parar, pensar, rir ou discordar. Que gerem reflexão genuína, que revelem o que somos.
A escrita é antes de tudo uma ferramenta de pensamento. E pensar (de verdade) exige insumo:
ler;
ouvir;
observar;
questionar;
fotografar;
viver…
Só depois você começa a articular. Molda o pensamento, o agir, o estar. Você se torna mais cidadão, mais consciente, mais humano.
A IA vai seguir ali, claro. Vai revisar, expandir, sugerir tópicos. Vai organizar com a lógica dela (nem sempre a melhor). Mas ela não deveria pensar por você. Pensar ainda é um ato pessoal. Ou deveria ser.
Lembra quando nossa memória começou a falhar porque os celulares passaram a guardar todos os números por nós? Agora, muitos estão delegando também o pensamento. E pior: sem notar.
Talvez a IA consiga substituir o pensamento… de quem não pensa nisso. (Trocadilho intencional.) Mas, se esse texto fez você pensar… Ufa! Ainda há esperança!
Tudo começa com a escrita. Não porque eu sou escritor, mas por tudo que ela representa em nossas vidas.
Saber escrever bem é:
Se comunicar melhor.
Ter clareza nos relacionamentos.
Saber se apresentar em poucas palavras.
Ter mais autonomia, mais verdade, mais direção.

Porque quem escreve bem, pensa bem.

E quem pensa bem… muda o mundo ao seu redor.

No final das contas (ou das frases): aprimorar sua escrita é aprimorar quem você é.
E isso nenhum curso pode fazer por você.

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