Café, dúvidas e boas ideias
Estou tendo uma semana bem agitada, mas bastante rica em encontros e trocas de ideias.
Na última quarta tive a oportunidade de tomar um café a tarde com meu amigo e brilhante ex aluno Arison Sonagere. O Arison foi meu aluno no curso de publicidade e propaganda, é domo da Atributo Branding e professor/coordenador na unidade de SJCampos da Anhanguera. Também já foi articulista deste blog.
A conversa foi fantástica e falamos bastante sobre o ensino superior de publicidade. Trocamos ideias sobre a dinâmica da sala de aula, do papel do professor, do perfil do alunado atual e sobre soluções/projetos para melhorar a forma como ensinamos.
A conversa toda foi toda muito interessante (o Arison continua afiado, inteligente ainda mais), mas quando conversamos sobre a possibilidade de definir um modelo para atuar no mercado publicitário a coisa ficou pra lá de interessante. O Arison me disse que pretendia dar novo gás para sua Atributo, mas não conseguia identificar um modelo de atuação que o levasse a um “oceano azul”.
Confessei a ele que várias vezes pensei em voltar a ter uma negócio em comunicação e que o nome “agência” definitivamente não caberia mais em qualquer modelo/proposta de atuação. E ficamos divagando como seria esse modelo que nos levasse para longe do “oceano vermelho” do mercado de “agências de propaganda”.
Uma das coisas na qual concordamos é que ter foco em digital já era. Já foi! Tudo e todo mundo mundo é digital. Focar em redes sociais é mais do mesmo. E começamos a pensar num modelo que misturasse arquitetura, experiência do consumidor, branding, design, estratégia e construção de significado e reputação para marcas.
Será que viajamos muito?
A única certeza é de que o papo foi bom demais e que conversar com gente inteligente é um santo remédio para mente, corpo e alma.
Foi realmente uma ótima conversa. E contribuindo com o assunto desse artigo, penso que ter foco no digital (pensando agencias que se diferencia pelo trabalho em mídias sociais) é hoje o mesmo que dizer que tem foco em TV ou em Rádio. Não há como fugir da existência dessas mídias, mas isso já não diferencia uma marca. É preciso ter outra coisa. É preciso ter essência e personalidade, algo que não se constrói apenas com o agenciamento. Repensar é a palavra chave e reviver os princípios a porta que se abre. Abraços !
Disse tudo!