A área de criação nas agências. Ou seria Conteúdo?
por Josué Brazil
O papo por aqui desta vez é sobre o trabalho criativo da propaganda, a área de criação publicitária.
Esta parte do trabalho é tão importante e decisiva que muitas vezes é confundida com toda a atividade publicitária. Ou, dizendo de outro modo, muita gente acha que todo publicitário trabalha com criação.
Este pensamento não está de todo errado, já que a atividade publicitária como um todo é criativa.
Acontece que a criação publicitária é apenas uma das partes da engrenagem publicitária. Junto a ela atuam o atendimento, a produção, o planejamento e a mídia. A criação é a ponta do iceberg, a parte do trabalho de propaganda que fica visível para todo mundo.
Dentro das agências de propaganda e/ou comunicação há o departamento ou área de criação. Normalmente ele é chefiado por diretor de criação, que é o responsável por dar o tom criativo de todos os trabalhos. Entretanto, o grosso do trabalho de criação é feito pelas chamadas duplas de criação.
As duplas são formadas por um diretor de arte, que cuida dos aspectos visuais das peças; e por um redator, que cuida dos textos. Ambos, juntos, criam todas as ideias e peças que costumamos ver nos intervalos da TV e do rádio, nas páginas de jornal e revista, nos painéis e na internet.
Recentemente a área de criação passou, em várias e diferentes agências, a ser chamada de Conteúdo. Na esteira desta mudança surgiu a figura de “um novo criativo”: o conteudista. Não é de se estranhar, uma vez que o papa do marketing, Philip Kotler, já decretou: “Conteúdo é o novo anúncio”.
De todo modo, o trabalho criativo é importante demais, pois, afinal de contas, é ele quem conversa com o público do produto, marca ou serviço e estabelece engajemento, aderência, empatia, diálogo e , claro, resultados.