Videoconferência com os dias contados

A videoconferência será ultrapassada por uma forma ainda mais realista de se comunicar. Segundo pesquisadores da IBM, em cinco anos o mundo conhecerá aparelhos celulares com capacidade de captar e reproduzir hologramas em três dimensões. As informações são do IDGNow!.

A ideia, segundo Paul Bloom, CTO para pesquisas em telecomunicações, é fazer com que os aparelhos possam transmitir o sinal a ponto de permitir que o usuário caminhe junto à projeção enquanto conversa. Outra possibilidade seria operários e engenheiros discutirem modificações em projetos enquanto observam, de locais distantes um do outro, a mesma figura.

“Nós vemos a tecnologia 3D migrando para o celular, que terá com isso a capacidade de transmitir informações suficientes para criar um holograma 3D, projetando a imagem em qualquer superfície e com tamanho real”, declarou Bloom.

A companhia já trabalha no aperfeiçoamento da tecnologia e a previsão é que um protótipo esteja pronto em cinco anos, já que as câmeras precisam ser miniaturizadas e ainda não há um software que leia os dados das câmeras. Todo o projeto já faz parte do “IBM Next Five in Five”, lista anual que prevê as inovações que mudarão a vida das pessoas dentro desse prazo.

Direto do AdNews

Molotov para Levis´s

Molotov Propaganda incentiva equipe de vendas da Levi´s a sorrir mais.

Tipo: pôster

Títulos: Angry 1, Angry 2 e Angry 3
Agência: Molotov Propaganda
Produto: Step One
Anunciante: Levi Strauss & Co. Europe, Middle East & North Africa
Redação: Eduardo Spinelli

Direção de arte: Danilo C. Monteiro
Direção de criação: Fabiano César e Eduardo Spinelli

Planejamento: Fernando H. Carvalho

Aprovação cliente: Fabrice Winandy

Comentários: Com o título “É assim que os clientes vêem você se você não os cumprimenta”, esta peça incentiva a equipe de vendas a sorrir mais e a cumprimentar os clientes da loja.

Veiculação: 25/11/10

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Antecipando um pouco…

Com uma certa antecedência resolvi escrever um texto fechando este ano de 2010. A medida é necessária pois sairei para umas breves férias e os posts aqui ficarão muito raros ou até mesmo pararão por um período (entre o Natal e o Ano Novo, ao menos).

O ano que vai se findar em alguns dias foi ótimo para o Publicitando. Mudamos totalmente o blog com o apoio de Diego Simari (jovem e competente design/publicitário), crescemos muito em tráfego (a ponto de estourar nossa cota em novembro), ganhamos mais apoio do mercado e pudemos trazer, creio eu, informação relevante para quem gosta/vive de propaganda e comunicação.

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E já que falamos em propaganda, temos que apontar que as mudanças no cenário geral de comunicação e marketing, que já se fazem sentir tão claramente nos grandes centros, começaram a dar as caras em nosso mercado valeparaibano. De maneira ainda um tanto tímida, é verdade, mas com sinalizações claras de um mercado preparado para encarar mudanças, desafios e propor soluções novas. Ainda nos falta muito? Sem dúvida, mas como dizem os economistas, o viés é de melhoria.

Várias agências procuram montar equipes multidisciplinares. Tentam ampliar o cardápio oferecido aos clientes. Cada uma a seu modo, cada uma buscando seu modelo. Tivemos, também, agências que passaram a participar de redes (casos da KMS e da Arriba!) e até agências que consolidam operações no maior mercado brasileiro de comunicação, São Paulo (caso da PáginaCom). Tudo isso é extremamente positivo!

O nosso mercado também teve a chance de assistir a vários bons eventos de comunicação. Sejam eles promovidos pelas universidades/faculdades do Vale, sejam eles promovidos pela iniciativa privada. Esse fator contribui fortemente para uma injeção de conhecimento novo no mercado, fator fundamental para seu crescimento e fortalecimento. Nada substitui o conhecimento.

Não poderia deixar de falar dos prêmios. Foi um bom ano para as agências do Vale do Paraíba. Várias premiações em vários festivais promovidos no interior de nosso estado. Aponta-se aqui para uma tendência clara de melhoria do nível criativo de peças e campanhas. Iniciativas como o CCVP contribuiram e contribuirão ainda mais para essa melhoria. Falta agora ter uma premiação nossa, do Vale do Paraíba.

Em relação aos veículos, vimos o surgimento de alguns títulos de revistas e a consolidação de outros já existentes. Ótimo para uma região que praticamente não dispunha de revistas. Além disso, tivemos a chegada de novos títulos de jornais, outra carência regional. Rádios e TVs seguem firmes. As novidades ocorreram mais no meio rádio de que no meio TV.

Para começar a acabar (rs) devo falar de um fato que se formalizou agora, no finalzinho do ano: a chegada da APPVale.  Uma ótima notícia para o mercado, sem dúvida. Mas devo dizer uma coisinha só: agora é a hora do mercado provar que realmente QUER e MERECE uma associação. É hora de participar, de discutir, de partilhar, de buscar. É hora, enfim, de se associar a APPVale e com ela lutar para um mercado melhor. Não basta ficar de longe olhando e dizendo: o que eles vão fazer pelo mercado? Não, isso é pouco. Muito pouco.

E para acabar de vez só me resta agradecer a todos que contribuiram para que o Publicitando acontecesse ao longo deste ano. Em especial às agências, veículos e fornecedores parceiros que sempre me enviam material. Outro abraço especial para a equipe da ACI (Agência de Comunicação Integrada) do Depto. de Comunicação Social da Unitau que sempre contribui com notícias, informações de estágio e palpites.

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Valeu!!! Agora vamos celebrar. Um 2011 sensacional para todos!

Na hora de cobrar…

Acabei de ler o documento Manual de Preços e Serviços Digitais da APADi – Associação Paulista das Agências Digitais e, logo de cara, duas coisas saltam aos olhos.
A primeira é que agora os profissionais da área (jornalistas, relações públicas, publicitários, produtores culturais e quem mais se aventurar na área) ganham uma referência “oficial” para realizar seus orçamentos. Apesar de não resolver o problema, já que as diferenças regionais e entre clientes ainda são muito grantes, pelo menos serve como lastro. As atividades de mídias sociais foram divididas, partindo da análise de presença e planejamento até a gestão de presença. Veja:
1. Análise de Presença (Diagnóstico)
R$ 7000,00. Onde e como sua empresa e concorrentes estão posicionados nas redes sociais? Quais os atributos da sua marca segundo blogs, microblogs, comunidades e grupos de discussão? Quais os principais interesses do seu público alvo nas redes sociais? Quais são as oportunidades de diálogo para que sua empresa amplie a presença ou se reposicione no mercado?
2. Planejamento
R$ 8.000,00. Canais, tipos de conteúdo, dinâmicas de relacionamento e ações criativas
3. Personalização dos canais
Wireframe + layout R$ 5.000,00
layout R$ 2.000,00
4. Desenvolvimento
Algumas ferramentas permitem personalização em três níveis. Em um blog, tumblr ou rede Ning, é possível reposicionar os elementos (wireframe), personalizar o visual (layout) e criar objetos personalizados, como widgets, games e mashups (desenvolvimento). Outras ferramentas, como Twitter, Formspring e YouTube, permitem apenas personalizar o layout.
Curadoria de conteúdo – R$ 1.500,00 mensais. Selecionar conteúdo para publicação em outros canais, como blog, Twitter e Tumblr. Varia em função de volume (quantidade de conteúdo publicado) e expertise do analista.
Produção de conteúdo não-especializado – R$ 2.500,00 mensais (dois posts por semana). 1.500 a 3.000 caracteres.
Produção de conteúdo especializado – R$ 500,00 por texto. Envolve conhecimento técnico e muitas vezes contratação de especialista.
Produção de conteúdo multimídia – sob consulta (por volume e qualidade de produção). Vídeos para YouTube, fotos, podcasts etc.
5. Seeding
R$ 3.000,00 mensais. Prática utilizada para divulgar produtos e serviços nas redes sociais em ambientes que estão receptivos ao consumo desta informação – cobrado por volume de produção.
6. Gestão de presença
R$ 8.000,00 mensais
Relacionamento nos canais sociais
Responder comentários, mensagens em microblogs e e-mails enviados por esses canais.
Análise e métricas dos canais
Analisar menções da marca, repercussão das ações e gerar relatórios para o cliente. É cotado, principalmente, com base no volume de presença da marca (pequeno, médio ou grande). Ok… mais uma vez, acho válido o esforço e é bom para o amadurecimento do mercado.
Mas, no fim das contas, há aqui uma visão muito superficial do trabalho possível na web e, o pior de tudo, uma visão fragmentada deste trabalho. Há aí alguns equívocos conceituais, ao meu ver, mas isso já é até normal no mercado.
Websites e landing pages
Mas duas coisas me chamaram a atenção negativamente neste documento e não têm nada a ver com a parte de mídias sociais.
A primeira coisa é quando se fala de “website”. Há ali uma “estrutura básica sugerida pela APADi” que contemplaria uma Área Institucional, uma Área de contato, uma Área Core e uma Área Informativa. É absurdo imaginar como um documento apoiado por 33 agências de São Paulo ainda considerem essas coisas como “estrutura básica” para um website. Um pouco mais de inteligência e falta de preguiça mental fariam bem à internet. Para que tanta coisa? Aliais, para que uma área de notícias, meu Deus? Claro que existem alguns casos em que isso é importante, mas geralmente não é e não há ninguém para gerir o conteúdo corretamente. E uma Área Institucional é uma forma de provar que o website como um todo não é capaz de apresentar a instituição no que ela é mais importante. São coisas a se pensar. A segunda coisa é que há um preço específico para o que chamam de “landing page”, uma categoria diferente, para eles, de website ou hotsite. Consideram landing page “uma página criada exclusivamente para que o usuário encontre informações sobre sobre uma ação determinada, com mais facilidade. É muito utilizada como resultado de uma busca (orgânica ou link patrocinado) e como página de destino originada em peças ou campanhas (banner, e-mail marketing, hotsite, etc)”. A definição em si não é o problema. O problema é enxergar isso como um produto separado, um “plus”. Na verdade, toda página na web deve ser encarada como uma landing page segundo essas características citadas. Acredito que um bom website é desenhado a partir de uma landing page (ou página interna, digamos). A homepage só vem depois. Dureza é convencer os publicitários.
Fonte: Web Insider

Texto bem interessante que me chegou via twitter

Quanto vale o trabalho em mídias sociais

Acabei de ler o documento Manual de Preços e Serviços Digitais da APADi – Associação Paulista das Agências Digitais e, logo de cara, duas coisas saltam aos olhos.

A primeira é que agora os profissionais da área (jornalistas, relações públicas, publicitários, produtores culturais e quem mais se aventurar na área) ganham uma referência “oficial” para realizar seus orçamentos. Apesar de não resolver o problema, já que as diferenças regionais e entre clientes ainda são muito grantes, pelo menos serve como lastro. As atividades de mídias sociais foram divididas, partindo da análise de presença e planejamento até a gestão de presença. Veja:

1. Análise de Presença (Diagnóstico)

R$ 7000,00. Onde e como sua empresa e concorrentes estão posicionados nas redes sociais? Quais os atributos da sua marca segundo blogs, microblogs, comunidades e grupos de discussão? Quais os principais interesses do seu público alvo nas redes sociais? Quais são as oportunidades de diálogo para que sua empresa amplie a presença ou se reposicione no mercado?

2. Planejamento

R$ 8.000,00. Canais, tipos de conteúdo, dinâmicas de relacionamento e ações criativas

3. Personalização dos canais

Wireframe + layout R$ 5.000,00

layout R$ 2.000,00

4. Desenvolvimento

Algumas ferramentas permitem personalização em três níveis. Em um blog, tumblr ou rede Ning, é possível reposicionar os elementos (wireframe), personalizar o visual (layout) e criar objetos personalizados, como widgets, games e mashups (desenvolvimento). Outras ferramentas, como Twitter, Formspring e YouTube, permitem apenas personalizar o layout.

Curadoria de conteúdo – R$ 1.500,00 mensais. Selecionar conteúdo para publicação em outros canais, como blog, Twitter e Tumblr. Varia em função de volume (quantidade de conteúdo publicado) e expertise do analista.

Produção de conteúdo não-especializado – R$ 2.500,00 mensais (dois posts por semana). 1.500 a 3.000 caracteres.

Produção de conteúdo especializado – R$ 500,00 por texto. Envolve conhecimento técnico e muitas vezes contratação de especialista.

Produção de conteúdo multimídia – sob consulta (por volume e qualidade de produção). Vídeos para YouTube, fotos, podcasts etc.

5. Seeding

R$ 3.000,00 mensais. Prática utilizada para divulgar produtos e serviços nas redes sociais em ambientes que estão receptivos ao consumo desta informação – cobrado por volume de produção.

6. Gestão de presença

R$ 8.000,00 mensais

Relacionamento nos canais sociais

Responder comentários, mensagens em microblogs e e-mails enviados por esses canais.

Análise e métricas dos canais

Analisar menções da marca, repercussão das ações e gerar relatórios para o cliente. É cotado, principalmente, com base no volume de presença da marca (pequeno, médio ou grande). Ok… mais uma vez, acho válido o esforço e é bom para o amadurecimento do mercado.

Mas, no fim das contas, há aqui uma visão muito superficial do trabalho possível na web e, o pior de tudo, uma visão fragmentada deste trabalho. Há aí alguns equívocos conceituais, ao meu ver, mas isso já é até normal no mercado.

Websites e landing pages

Mas duas coisas me chamaram a atenção negativamente neste documento e não têm nada a ver com a parte de mídias sociais.

A primeira coisa é quando se fala de “website”. Há ali uma “estrutura básica sugerida pela APADi” que contemplaria uma Área Institucional, uma Área de contato, uma Área Core e uma Área Informativa. É absurdo imaginar como um documento apoiado por 33 agências de São Paulo ainda considerem essas coisas como “estrutura básica” para um website. Um pouco mais de inteligência e falta de preguiça mental fariam bem à internet. Para que tanta coisa? Aliais, para que uma área de notícias, meu Deus? Claro que existem alguns casos em que isso é importante, mas geralmente não é e não há ninguém para gerir o conteúdo corretamente. E uma Área Institucional é uma forma de provar que o website como um todo não é capaz de apresentar a instituição no que ela é mais importante. São coisas a se pensar. A segunda coisa é que há um preço específico para o que chamam de “landing page”, uma categoria diferente, para eles, de website ou hotsite. Consideram landing page “uma página criada exclusivamente para que o usuário encontre informações sobre sobre uma ação determinada, com mais facilidade. É muito utilizada como resultado de uma busca (orgânica ou link patrocinado) e como página de destino originada em peças ou campanhas (banner, e-mail marketing, hotsite, etc)”. A definição em si não é o problema. O problema é enxergar isso como um produto separado, um “plus”. Na verdade, toda página na web deve ser encarada como uma landing page segundo essas características citadas. Acredito que um bom website é desenhado a partir de uma landing page (ou página interna, digamos). A homepage só vem depois. Dureza é convencer os publicitários.

Fonte: Web Insider