Público x marcas: mirando nas portas certas

Por Luana Oliveira*

Eu quero saber. Eu quero ir. Eu quero fazer. Eu quero comprar. Estas quatro ações fazem parte do que chamamos de micromomentos – os principais instantes de atenção do consumidor na jornada de formação de preferências e tomada de decisão. “Eles acontecem quando as pessoas utilizam o smartphone para satisfazer uma vontade pontual de aprender, de fazer, de descobrir ou comprar algo.” Essa definição, divulgada no Think with Google, faz parte dos resultados de pesquisas que mostram a importância dos micromomentos para criar conexão e potencializar as conversões.

Foto: divulgação BBRO

A leitura estratégica desse comportamento, alinhada com a produção de um conteúdo relevante e um plano de distribuição baseado em dados, são os requisitos necessários para ampliar a relação do público com as marcas. Aqui, ampliamos o conceito da comunicação para o campo do content marketing ou marketing de conteúdo e um ponto importante passa a fazer parte dos objetivos: ter resultados efetivos em novos negócios. Outro cenário que coloca esse modelo em destaque são as perspectivas quanto à política de dados, ou seja, a forma como geramos e atribuímos mensagens a partir das informações deixadas pelos usuários.

O desafio é grande, mas apresenta-se como um dos caminhos mais assertivos para posicionar uma marca como protagonista e influenciadora. Por possuírem as ferramentas para gerar dados, mapear ações e mostrar comportamentos, as marcas saem à frente na hora de iniciar uma conversa com as pessoas certas. É como se o vendedor parasse de bater em todas as portas do bairro e fosse apenas nas casas onde sabe que o seu produto interessa. A tecnologia reconhece as demandas e, a partir de uma análise criteriosa, são elaboradas as estratégias de conteúdo e distribuição. Isso tudo acontece por meio de dados ou dos famosos cookies, um nome antes restrito aos interessados por tecnologia e mídias, que recentemente ganhou importância para todas as áreas, sobretudo a partir da criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

As mudanças em relação aos cookies e ao fim dos third-party abrem espaço para o marketing de conteúdo impulsionar a aquisição de dados first-party. Nota mental: um mar de oportunidades para os estrategistas. O que quero dizer sobre uma das alterações que estão ocorrendo no universo dos dados, de forma resumida, é que as ferramentas perderão algumas informações vindas de terceiros (third-party) e, por isso, deverão fortalecer o crescimento da própria base de dados (first-party).

Quando elaboramos um plano de mídia digital, definimos como e onde as marcas publicarão seus conteúdos, para quem serão direcionados e qual o momento em que deverão ser vistos. Isso é possível com a leitura e análise de dados recolhidos nos espaços (sites, redes sociais, landing pages, apps etc.) próprios da marca e dos anunciantes. Ao perder boa parte dos dados dos terceiros, é imperativo valorizar ações para ampliar a base first-party, entre outras possibilidades.

A gente tem discutido dentro da agência se os usuários vão começar a limitar a entrega de dados para sites e diferentes ambientes online ou se terão mais um perfil de “clica logo para aceitar isso”. Temos brincado também com a hipótese de que, ao limitarem seus dados, muitos usuários começarão a receber anúncios e artigos de native ads com assuntos que nada têm a ver com seu interesse e isso pode se tornar uma minitortura mental.

A mensagem da marca não precisa ser um lixo virtual para o público. Ela deve ser fluida, conectada e assertiva. Ela ganha e se desenvolve ao atender o perfil do público, suas opiniões, atitudes e posicionamentos. A marca precisa do público para crescer e isso não é só uma questão de cifrões. A relação deve ser positiva para os dois lados (como tudo deveria ser, aliás), criando benefícios para ambos dentro do ecossistema social, seja por meio de uma compra ou do compartilhamento de ideias.

*Luana Oliveira, Head de conta da BBRO

Palestra aborda carreira

ACIT realiza mais uma etapa do Projeto Palestra Itinerante

Sempre atenta ao desenvolvimento da cidade de forma homogênea, por meio do comércio e prestação de serviços, a Associação Comercial e Industrial de Taubaté (ACIT) leva para a região da Estiva e adjacências o Projeto Palestra Itinerante.

Foto: Pixabay

Sucesso nos últimos dois anos, o projeto foi pensado visando aumentar a abrangência dos serviços e atender o público das diferentes regiões de Taubaté por meio de eventos nos variados bairros da cidade, levando capacitação e informação aos comerciantes de todas as regiões, com assuntos inerentes às realidades de cada parte da cidade.

O evento acontece na quinta-feira, dia 20 de setembro, das 18h30 às 21h, no auditório do SESI e vai trazer o tema “Como ser protagonista da sua carreira”. A palestra será ministrada por João Carlos Rocha, que abordará temas como: reflexão sobre a trajetória profissional; percepção do papel da profissão na vida; e como estimular os próximos passos da carreira.

Com cunho social, a entrada é mediante a doação de 1 quilo de alimento não perecível, em prol do Lar Irmã Amália de Taubaté. As vagas são limitadas e para participar é preciso confirmar presença pelos telefones (12) 2125-8210/8212, whatsapp (12) 99189-7964 ou ainda pelo email: cursos.acit@taubate.com.br.

A Palestra Itinerante ACIT tem patrocínio da Fábrica de Bolos Vó Alzira e apoio do SESI São Paulo e do Lar Irmã Amália.

Serviço:

Palestra Itinerante ACIT

Data: 20 de setembro – quinta-feira

Horário: das 18h30 às 21h

Local: SESI Taubaté

Endereço: Av. Voluntario Benedito Sérgio, 710 – Estiva

Horário: 18h30 às 21h

Entrada mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível.

Fonte: Acontece Comunicação e Eventos