por Josué Brazil
Estamos vivendo a chamada Era Multidirecional quando consideramos o cenário de comunicação, mídia e marketing. Iniciado no ano de 2003 (segundo especialistas) este período caracteriza-se por algumas características ou fatos:
- Cada pessoa é um canal
- Não importa o que a marca fale, o consumidor sempre sabe mais através dos seus contatos
- Os filtros mais comuns são rede de amigos e/ou contatos via redes sociais e os buscadores
- Embora tenha havido uma grande evolução, algumas marcas ainda tem medo de entrar neste mundo
- Mas, querendo ou não, entrando ou não, as pessoas já estão falando sobre sua marca ou produto
- Marcas precisam criar engajamento, para ganhar alcance. Maior engajamento, maior alcance. Marcas precisam dialogar com o consumidor.
Dentro deste cenário de mídias multidirecionais e multicanalidade, como fica o consumo de mídia? E mais! Como fica o consumo de mídia de acordo com as diferentes gerações?
Um estudo muito interessante da GWI colocou luz sobre estas questões e apresentou resultados bastante interessantes para a análise de anunciantes e agências. O estudo foi conduzido também para detectar o consumo de mídia no período pandêmico do Covid 19. Veja só:
Começando pelos Baby Boomers, pessoas nascida entre 1946 e 1964.
E a chamada Geração X, que agrupa os indivíduos nascidos entre meados da década de 1960 e o início da década de 1980, como consome mídia? Olhe só:
A geração que sucedeu a X é chamada de Geração Y ou Millennials e é formada pelas pessoas nascidas entre 1980 e 1996. E elas se comportam assim em relação às mídias:
Para finalizar temos a Geração Z, que reúne aqueles que nasceram entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010. Portanto, é a geração totalmente nativa digital.
Fica evidente que as diferentes gerações consomem mídia de maneira diferenciada dentro deste universo de múltipla oferta de plataformas e veículos. O domínio de plataformas digitais é fator decisivo para as gerações Baby Boomers e X, assim como o desejo de consumir conteúdo sem interrupção é determinante para as gerações Y e Z.
O estudo traz insights interessantes para marcas e agências tomarem decisões estratégicas na condução da comunicação dentro da realidade multicanal e multidirecional.