Vigésimo terceiro Festup – Segundo dia

Vigésimo terceiro Festup – Segundo dia
Eu vi o novo!
O domingo começou bem demais. Resolvi acompanhar a palestra da CuboCC. E foi a melhor coisa que fiz! O que eu assisti ali me fez tuitar: acabei de dar de cara com o novo. E foi isso mesmo. Quem comandou a palestra foi Roberto Martini, sócio fundador da empresa.
A CuboCC é uma agência (?) que começou como digital e passou a ser integrada. Tem sete anos de atuação. E busca entregar resultados através de um foco muito grande em planejamento. Mas nada lá é parecido com as estruturas de agências que conhecemos. O seu core é produzir tudo que foi pensado dentro da própria estrutura. Eles têm, por exemplo, uma produtora de vídeo acoplada a sua estrutura.
Em pesquisa recente, foi aclamada como uma das melhores agências (?) para se trabalhar no Brasil. E além de estar presente aqui em São Paulo, tem também uma operação em San Francisco, EUA.
Um dos cases mais legais que eles mostraram foi o Mr. Pimpa para a Axe. O case Axe Music Star.
Roberto finalizou dizendo que o ideal hoje é “explodir” a comunicação em vários canais, amarrando tudo com uma forte idéia criativa.
Inovação em mídia
Resolvi assistir, pelo terceiro ano consecutivo, um módulo em que Bartira Pontes, da BorghiErth Lowe, palestraria. Junto com ela estava Alessandre Siano da Africa.
Apesar de já ter assistido a Bartira duas vezes não me arrependi. Ela atualizou a palestra e trouxe novos cases para mostrar. Começou dizendo que são as pessoas que dão ritmo para as inovações em comunicação, e não a tecnologia.
Bartira mostrou que antes o consumidor não podia responder pelo mesmo canal em que recebia as mensagens. Agora pode, além de conseguir  interagir por vários outros. Dentro deste panorama, o desafio é escutar e dialogar.
Ela tratou também do que chama de estratégia do Call to Action: usar as mídias para deixar uma trilha de conexões que conduzam ao consumo, a busca pela marca. Bartira disse também que está na hora de aprender interagindo: não existe fórmula, há experiências bem e mal sucedidas. Só que quem faz primeiro, aprende primeiro.
Já o segundo palestrante deste módulo, o Alessandre, focou sua palestra no case Eduardo&Mônica para a Vivo. Disse ele que este case é o projeto de Branded Content mais visto na internet brasileira. Foram mais de 6 milhões de views nos primeiros 6 dias de ação.
Alessandre disse que Eduardo&Mônica foi um projeto “sem grade”, porém extremamente bem planejado.
Som, muito som!
Decidi acompanhar a palestra de áudio do Kito Siqueira, proprietário da Satélite e também presidente da APROSOM. Além disso ele também é saxofonista do Funk como Le Gusta.
A palestra dele foi simples, mas bastante interessante. Ele mostrou que para produzir som o profissional deve possuir amplo conhecimento de música, mas não apenas no sentido de saber fazer música, mas sim de entender a variedade enorme de possibilidades que a música e os sons possuem.
Mostrou diversos trabalhos de sua agência e comentou alguns mais detalhadamente para exemplificar justamente essa questão da diversidade sonora. Falou de algumas dificuldades de produção e algumas dificuldades também da relação produtora-agência e produtora-cliente. Apontou que o caminho para superar todas as dificuldades é o trabalho forte e o alto profissionalismo.
Um soco no estômago!
Decidi, até por indicação de um grande amigo que é atendido por ele, assistir o Gil Giardelli para fechar o meu Festup deste ano. E foi um senhor fechamento. Confesso a vocês que fiquei tão hipnotizado pela apresentação dele que não consegui anotar nada.
Gil soube misturar, em doses exatas, informação/conhecimento com emoção. Usou filosofia e sociologia, grandes pensadores e até a Grécia antiga. E misturou tudo isso com cases espalhados pelo mundo.
Bateu muito na tecla que através das ferramentais digitasi podemos construir uma sociedade melhor, mais libertária e mais justa. E que isso é a verdadeira inovação. Ah, sim, seu módulo era de inovação.
Confesso que ao final de sua fala meus olhos estavam cheios de lágrimas e um nó enorme se instalou na minha garganta. Demorei para, assim como todo o auditório, levantar para aplaudi-lo de pé. Foi um soco no estômago. E me fez ficar refletindo por horas.
.Isso é que é bom nos Festups: fazer a gente ficar pensando por dias, depois de ter sido convenientemente provocado.
Até o vigésimo quarto!

Eu vi o novo!

O domingo começou bem demais. Resolvi acompanhar a palestra da CuboCC. E foi a melhor coisa que fiz! O que eu assisti ali me fez tuitar: acabei de dar de cara com o novo. E foi isso mesmo. Quem comandou a palestra foi Roberto Martini, sócio fundador da empresa.

A CuboCC é uma agência (?) que começou como digital e passou a ser integrada. Tem sete anos de atuação. E busca entregar resultados através de um foco muito grande em planejamento. Mas nada lá é parecido com as estruturas de agências que conhecemos. O seu core é produzir tudo que foi pensado dentro da própria estrutura. Eles têm, por exemplo, uma produtora de vídeo acoplada a sua estrutura.

Palestra da CuboCC com Roberto Martini

Palestra da CuboCC com Roberto Martini

Em pesquisa recente, foi aclamada como uma das melhores agências (?) para se trabalhar no Brasil. E além de estar presente aqui em São Paulo, tem também uma operação em San Francisco, EUA.

Um dos cases mais legais que eles mostraram foi o Mr. Pimpa para a Axe. O case Axe Music Star.

Roberto finalizou dizendo que o ideal hoje é “explodir” a comunicação em vários canais, amarrando tudo com uma forte idéia criativa.

Inovação em mídia

Resolvi assistir, pelo terceiro ano consecutivo, um módulo em que Bartira Pontes, da BorghiErth Lowe, palestraria. Junto com ela estava Alessandre Siano da Africa.

Apesar de já ter assistido a Bartira duas vezes não me arrependi. Ela atualizou a palestra e trouxe novos cases para mostrar. Começou dizendo que são as pessoas que dão ritmo para as inovações em comunicação, e não a tecnologia.

Bartira Pontes e Alessandre Siano

Bartira Pontes e Alessandre Siano

Bartira mostrou que antes o consumidor não podia responder pelo mesmo canal em que recebia as mensagens. Agora pode, além de conseguir  interagir por vários outros. Dentro deste panorama, o desafio é escutar e dialogar.

Ela tratou também do que chama de estratégia do Call to Action: usar as mídias para deixar uma trilha de conexões que conduzam ao consumo, a busca pela marca. Bartira disse também que está na hora de aprender interagindo: não existe fórmula, há experiências bem e mal sucedidas. Só que quem faz primeiro, aprende primeiro.

Já o segundo palestrante deste módulo, o Alessandre, focou sua palestra no case Eduardo&Mônica para a Vivo. Disse ele que este case é o projeto de Branded Content mais visto na internet brasileira. Foram mais de 6 milhões de views nos primeiros 6 dias de ação.

Alessandre disse que Eduardo&Mônica foi um projeto “sem grade”, porém extremamente bem planejado.

Som, muito som!

Decidi acompanhar a palestra de áudio do Kito Siqueira, proprietário da Satélite e também presidente da APROSOM. Além disso ele também é saxofonista do Funk como Le Gusta.

A palestra dele foi simples, mas bastante interessante. Ele mostrou que para produzir som o profissional deve possuir amplo conhecimento de música, mas não apenas no sentido de saber fazer música, mas sim de entender a variedade enorme de possibilidades que a música e os sons possuem.

Mostrou diversos trabalhos de sua produtora e comentou alguns mais detalhadamente para exemplificar justamente essa questão da diversidade sonora. Falou de algumas dificuldades de produção e algumas dificuldades também da relação produtora-agência e produtora-cliente. Apontou que o caminho para superar todas as dificuldades é o trabalho forte e o alto profissionalismo.

Um soco no estômago!

Decidi, até por indicação de um grande amigo que é atendido por ele, assistir o Gil Giardelli para fechar o meu Festup deste ano. E foi um senhor fechamento. Confesso a vocês que fiquei tão hipnotizado pela apresentação dele que não consegui anotar nada.

Gil soube misturar, em doses exatas, informação/conhecimento com emoção. Usou filosofia e sociologia, grandes pensadores e até a Grécia antiga. E misturou tudo isso com cases espalhados pelo mundo.

Bateu muito na tecla que através das ferramentais digitais podemos construir uma sociedade melhor, mais libertária e mais justa. E que isso é a verdadeira inovação. Ah, sim, seu módulo era de inovação.

Confesso que ao final de sua fala meus olhos estavam cheios de lágrimas e um nó enorme se instalou na minha garganta. Demorei para, assim como todo o auditório, levantar para aplaudi-lo de pé. Foi um soco no estômago. E me fez ficar refletindo por horas.

Isso é que é bom nos Festups: fazer a gente ficar pensando por dias, depois de ter sido convenientemente provocado.

Até o vigésimo quarto!

Vigésimo terceiro Festup – Primeiro dia

Vigésimo terceiro Festup – Primeiro dia
Conhecendo os “batatinhas”.
A primeira palestra que resolvi assistir no sábado foi a da Nova/Batata. Havia lido uma matéria sobre essa experiência nas páginas da Meio&Mensagem.
A Nova/Batata foi a primeira agência pop up do Brasil. E o que é isso. Uma agência pop up é aquela que tem vida pré-determinada, geralmente um curto período de tempo, e que tem a finalidade de atender a comunidade em seu entorno.
A agência se instalou no Largo da Batata e atendeu diversos pequenos clientes, orquestrando projetos a partir de uma equipe de estagiários que passaram por uma seleção prévia, supervisionados por profissionais seniors.
Um dos principais objetivos do projeto era descobrir novos talentos para a agência Nova/SB, criadora do projeto. Além disso, é óbvio, eles colheram frutos com a ampla mídia espontânea gerada.
Só se tem conhecimento de outros três projetos semelhantes a esse em todo mundo.
A palestra encerrou-se com a apresentação dos “batatinhas”, como ficaram conhecidos os estagiários participantes do projeto Nova/Batata.
Só os professores
Logo depois da primeira palestra, o Festup teve sequencia com as palestras de criação. Mas os professores foram reunidos em um auditório a parte na FAAP para assistir ao módulo docente. E o tema desse módulo era Mídias Sociais.
Quem falou primeiro foi Eric Messa. Ele tratou dos novos paradigmas da comunicação e apontou que agora nos comunicamos usando Branded Content através de conteúdo e usando Social Media através de relacionamento.
Trouxe a idéia de Social News: a população buscando e recebendo informações via redes sociais e não somente através dos canais mais tradicionais. Eric disse também que, denro da diferentes formações culturais, vivemos agora a fase em que a tecnologia nos permite conexão contínua.
Ele apontou alguns conceitos fundamentais dentro deste cenário: Interatividade (em todos os meios, não apenas nos digitais); Colaboração; Mobilização; Mobilidade; Nós somos a mídia.
Finalizou dizendo que vivemos o momento da Exposição, ou Era da Exposição, na qual se estabelece o público x privado, a vigilância x auto-exposição e afirmou que não há modo de controlar totalmente a exposição na intenet.
Depois da fala do Messa, e ainda dentro do módulo docente, foi a vez do editor da PróXXIma, Pyr Marcondes, assumir a palavra.
Ele iniciou mostrando um vídeo muito simples para exemplificar como as pessoas se comportam em rede, em grupos, e apontou: o mundo digital pede mais proximidade com a sociologia, a antropologia e a etnografia.
Tratou do fator impessoal e o poder das multidões, relação na qual todo mundo e ninguém  acabam mandando em ninguém. E disparou: o caos é a nova ordem. O caos altera o poder social e a ordem política drasticamente. Mas o caos é positivo!
E finalizou dizendo: gente falando com gente é o caminho para se dar bem na comunicação atual, daí a grande dificuldade das marcas em se posicionar dentro desta nova realidade.
Falando de atendimento
Depois do módulo docente tivemos o horário do almoço e retornei para acompanhar a palestra de atendimento proferida em dupla por Gleidys Salvanha, da Publicis, e por Fabio Rabelo, da AG2.
O que eles trouxeram de realmente novo foi o modo como a Publicis, que controla a AG2, está se estruturando internamente para atender seus clientes. Eles estão apostando no que eles batizaram de Team Leader. Geralmente o Team Leader é um profissional sênior de atendimento ou mídia que trabalham juntos e organizam um time para atender as necessidades dos clientes a partir de projetos que estes demandem. Aplicam também o Conceito de Flutuação, que permite a estes líderes atuar em outros projetos simultâneos quando solicitados para tanto.
Segundo eles, isso confere mais agilidade e mais conhecimento, o que acaba por gerar um círculo virtuoso. Para um mercado em transformação, a estrutura da agência deve estar capacitada para entender/atender vários e diferentes aspectos da comunicação de uma marca ou produto.
E finalizaram afirmando: a melhor saída é investir pra valer em comunicação integrada (on/off ou BTL/ATL).
Assim foi o meu sábado de Vigésimo terceiro Festup. Na sequência conto como foi o domingo.

Conhecendo os “batatinhas”

A primeira palestra que resolvi assistir no sábado foi a da Nova/Batata. Havia lido uma matéria sobre essa experiência nas páginas da Meio&Mensagem.

A Nova/Batata foi a primeira agência pop up do Brasil. E o que é isso? Uma agência pop up é aquela que tem vida pré-determinada, geralmente um curto período de tempo, e que tem a finalidade de atender a comunidade em seu entorno.

A agência se instalou no Largo da Batata e atendeu diversos pequenos clientes, orquestrando projetos a partir de uma equipe de estagiários que passaram por uma seleção prévia, supervisionados por profissionais seniors.

Um dos principais objetivos do projeto era descobrir novos talentos para a agência Nova/SB, criadora do projeto. Além disso, é óbvio, eles colheram frutos com a ampla mídia espontânea gerada.

Só se tem conhecimento de outros três projetos semelhantes a esse em todo mundo.

A palestra encerrou-se com a apresentação dos “batatinhas”, como ficaram conhecidos os estagiários participantes do projeto Nova/Batata.

Só os professores

Logo depois da primeira palestra, o Festup teve sequencia com as palestras de criação. Mas os professores foram reunidos em um auditório a parte na FAAP para assistir ao módulo docente. E o tema desse módulo era Mídias Sociais.

Quem falou primeiro foi Eric Messa. Ele tratou dos novos paradigmas da comunicação e apontou que agora nos comunicamos usando Branded Content através de conteúdo e usando Social Media através de relacionamento.

Eric Messa e Pyr Marcondes no Módulo Docente

Eric Messa e Pyr Marcondes no Módulo Docente

Trouxe a idéia de Social News: a população buscando e recebendo informações via redes sociais e não somente através dos canais mais tradicionais. Eric disse também que, dentro das diferentes formações culturais, vivemos agora a fase em que a tecnologia nos permite conexão contínua.

Ele apontou alguns conceitos fundamentais dentro deste cenário: Interatividade (em todos os meios, não apenas nos digitais); Colaboração; Mobilização; Mobilidade e Nós somos a mídia.

Finalizou dizendo que vivemos o momento da Exposição, ou Era da Exposição, na qual se estabelece o público x privado, a vigilância x auto-exposição e afirmou que não há modo de controlar totalmente a exposição na intenet.

Depois da fala do Messa, e ainda dentro do módulo docente, foi a vez do editor da PróXXIma, Pyr Marcondes, assumir a palavra.

Ele iniciou mostrando um vídeo muito simples para exemplificar como as pessoas se comportam em rede, em grupos, e apontou: o mundo digital pede mais proximidade com a sociologia, a antropologia e a etnografia.

Tratou do fator impessoal e o poder das multidões, relação na qual todo mundo e ninguém  acabam mandando em ninguém. E disparou: o caos é a nova ordem. O caos altera o poder social e a ordem política drasticamente. Mas o caos é positivo!

E finalizou dizendo: gente falando com gente é o caminho para se dar bem na comunicação atual, daí a grande dificuldade das marcas em se posicionar dentro desta nova realidade.

Falando de atendimento

Depois do módulo docente tivemos o horário do almoço e retornei para acompanhar a palestra de atendimento proferida em dupla por Gleidys Salvanha, da Publicis, e por Fabio Rabelo, da AG2.

Gleidys Salvanha e Fábio Rabelo no módulo de atendimento

Gleidys Salvanha e Fábio Rabelo no módulo de atendimento

O que eles trouxeram de realmente novo foi o modo como a Publicis, que controla a AG2, está se estruturando internamente para atender seus clientes. Eles estão apostando no que eles batizaram de Team Leader. Geralmente o Team Leader é um profissional sênior de atendimento ou mídia que trabalham juntos e organizam um time para atender as necessidades dos clientes a partir de projetos que estes demandem. Aplicam também o Conceito de Flutuação, que permite a estes líderes atuar em outros projetos simultâneos quando solicitados para tanto.

Segundo eles, isso confere mais agilidade e mais conhecimento, o que acaba por gerar um círculo virtuoso. Para um mercado em transformação, a estrutura da agência deve estar capacitada para entender/atender vários e diferentes aspectos da comunicação de uma marca ou produto.

E finalizaram afirmando: a melhor saída é investir pra valer em comunicação integrada (on/off ou BTL/ATL).

Assim foi o meu sábado de Vigésimo terceiro Festup. Na sequência conto como foi o domingo.