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O que o filme do Queen nos diz sobre o futuro do cinema?

Se você é fã do Queen, nem preciso dizer que o filme Bohemian rhapsody é obrigatório no currículo. Mas se você é apenas um curioso dessa que foi uma das grandes bandas de rock de todos os tempos, fica aqui o convite para conhecer ainda nos cinemas, pois vai fazer toda a diferença.

Tudo começou há alguns séculos atrás, quando as óperas tomavam o gosto popular. O ponto alto desta arte era a emoção, por isso traziam letras dramáticas, melodias emotivas ao extremo e uma alternância entre o trágico e o cômico, característica em muitas obras.

O tempo passou e o violino deu espaço para a guitarra elétrica, com ela, naturalmente, veio o rock and roll. Isso mesmo, essa imagem que você fez na cabeça de um guitarrista estiloso arrasando num solo marcante de guitarra, chamando toda a atenção nos palcos é o produto final que até hoje é vendido e faz sucesso…

E o que isso tem a ver com o Queen?

Sem estes dois elementos históricos, não teríamos conhecido a música: Bohemian rhapsody, que dá nome ao filme. Isso porque ela é uma mistura de estilos. São complexos arranjos de vozes, em referência clara às óperas, inclusive nas letras trágicas, mesclados com a pegada mais rock possível para o período em que foi criada (aquele hit para balançar a cabeça e jogar os cabelos pro alto, literalmente).

Mas, e ai? Vale a pena ver o filme nos cinemas?

Tirando toda a emoção de quem já conhece a história da banda e todo o drama real vivido por Freddie, o vocalista, este filme é marcante, pois mostra que nos cinemas (e talvez somente nos cinemas), podemos ter uma experiência de show, mais próxima do que seria na vida real. Afinal, o Queen era um grupo que pensava no espetáculo e , um vocalista de performance (voz única, afinada e forte, ele nasceu pra isso).

Mas eu nem gosto do Queen, além do mais eu ouvi críticas negativas do filme…

Beleza, você pode criticar que o filme não é fiel a muitos dados cronológicos, mas ele nem se coloca com esse objetivo. Se você for com a expectativa de ver um documentário, esqueça. Esse filme é aquele tipo de filme que todo mundo queria fazer, que tinha potencial, e que ao meu ver, cumpriu bem o seu papel. Souberam focar muito mais na vida artística do Mercury do que na pessoal e só isso já merece aplausos.

Agora, você pode estar pensando “Isto é a vida real? Isto é apenas fantasia?”, como diria o início da música. Bom, no final, você acaba aceitando a liberdade poética dos roteiristas e entende que a banda surgiu para emocionar as pessoas, assim como o filme foi criado. Baseado em fatos, ele conta uma história ficcional em partes, mas leva sentimentos mais do que reais para o público. Só por isso, já vale o ingresso.

Viva o rock, viva o cinema!

É muito bom ver o lado humano de estrelas como Freddie Mercury e perceber que apesar de artistas incríveis e insubstituíveis, eles são humanos e estamos todos juntos nesse mesma Bohemian rhapsody que é a vida.

Se o cinema continuar a aproveitar seu ambiente de som e imagem, apresentando verdadeiros espetáculos, ainda tem muito futuro pela frente e não tem Netflix ou telas menores que substituam.

Sabe… Eu não pude ver um show do Queen ao vivo, mas posso dizer que vi o filme no cinema em uma sala XD e, para mim, isso já foi histórico.

Via Vale promove Festival Gospel

A 1ª Edição do Festival Gospel contará com a participação de bandas da região

Este final de semana o público cristão vai ganhar espaço no Via Vale Garden Shopping com a 1ª edição do Festival Gospel! O evento, que contará com a participação de três bandas da região, promete encantar a todos.

Genesis Coral, Family Soul e Vox Cordis prepararam um repertório super especial, com canções clássicas e autorais.

O evento acontecerá neste sábado, 20 de outubro, a partir das 16h na praça de alimentação do Via Vale Garden Shopping.

Para Bruna Marcon, responsável pelo Marketing do shopping, “este festival evidencia a diversidade de públicos que recebemos diariamente no Via Vale. Para nós, o mais importante é oferecer sempre um passeio agradável a todos os nossos clientes. E a realização do primeiro Festival Gospel com certeza fará o público se emocionar e viver uma experiência única”, afirma.

Fonte:Assessoria de Imprensa Via Vale

Evento de inverno em Maresias

Atrações para família: Festival de Inverno de Maresias traz Jazz, Blues, cinema, luau, área kids e pets e mais

Evento aos finais de semana de julho garante atrações gratuitas todos os dias, das 15h00 às 00h00, com shows, oficinas para crianças, performances artísticas de dança, circo, teatro, feira de artes, brinquedos, food Park e telão para Copa do Mundo

Os turistas que visitarem Maresias durante as férias de Julho terão mais um motivo para se divertir. É que toda sexta-feira, sábado e domingo, entre os dias 6 e 29 de julho, a Associação de Pousadas e Hotéis de Maresias (APHM), juntamente com a Somar (Sociedade Amigos de Maresias) e a Prefeitura Municipal de São Sebastião (PMSS) apresentam mais uma edição do “Festival de Inverno de Maresias”, desta vez com o tema “Jazz & Blues”.

O evento contará com uma série de atrações, sempre gratuitas, para as famílias, como espaço para crianças e animais de estimação, food park com nove variedades gastronômicas, Cine Lounge com filmes infantis, feira de artes, oficinas, apresentações artísticas e muito mais, na Arena Maresias, das 15h à meia noite. A programação musical terá ainda diariamente dois shows, sendo um de Jazz & Blues e outro acústico, em palco luau, sempre a partir das 20h00.

De acordo com Niuara Tedesco, presidente da APHM, o objetivo da organização é garantir atrações as famílias todos os dias, independente da praia, com variedade que atenda a todos os membros familiares. “Temos dias lindos no inverno, mas a permanência na praia é menor. Com nosso festival o entretenimento de todos está garantido, seja criança, adulto ou até mesmo animal de estimação “, garante.

A Arena Maresias conta ainda com um acesso exclusivo para a praia, duchas e espaço para descanso. Nos dias de jogos, os visitantes poderão torcer e acompanhar a Copa do Mundo em um telão.

Serviço

“Festival de Inverno de Maresias”

Local: Arena Maresias. Av. Francisco Loup, nº 1131, entrada 8

Horário: das 15h às 00h

Data: todas as sextas, sábados e domingos de 6 a 29 de julho

Entrada: gratuita

Estrutura coberta

Fonte: GVB Comunicação – Marina Veltman

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Será que nosso paladar evolui, assim como o gosto musical?

Eu sei que parece um pouco absurdo, mas como somos seres que utilizam os cinco sentidos para interagir com o mundo, será que com o passar do tempo, assim como acontece com o paladar, nosso gosto musical também se “aperfeiçoa”?

Estamos vivendo o que gosto de chamar ERA GOURMET. Nessa fase, tudo pode ser consumido em alguma versão gourmet, mais incrementada, como algum tipo de arte, algo mais refinado. São cafés especiais, cervejas artesanais, vinhos, coxinhas e tudo mais que você possa imaginar (e não imaginar). Isso significa que as pessoas estão buscando experiências de sabor, olfato, experiências no geral, mais completas, complexas e satisfatórias.

Posso falar por mim. Aos meus 20 anos, comecei a consumir “com gosto”, cerveja e café, apreciando cada variável. Meu paladar mudou, definitivamente, e comecei a treiná-lo. Portanto, existem sim, aromas, gostos, texturas e experiências mais complexas. Não estou negando-as. A questão aqui é sobre o gosto musical. Será que muda também? Refina-se com o tempo e fica melhor, como o vinho?

Existem alguns artistas que são clássicos, consagrados pelo público e marcaram história. Será que eles representam um gosto mais geral comum? Tipo um arroz com feijão? Já outras bandas, caminham por uma linha mais complicada, sendo aclamada pelos críticos e às vezes nem conhecido pelo grande público, vivendo no underground. Se realmente esse refinamento existe, então devemos respeitar esses caras, certo?

Não estou falando para você ficar acreditando em críticos, nem em artistas novos, só porque disseram que são gênios. Eu mesmo escutei Radiohead diversas vezes, achava até bacana quando era adolescente e só agora, recentemente, compreendi a profundidade da arte dos caras. Ou seja, sempre é tempo para experimentar, nunca é tarde para descobrir novos gostos, ou gostos antigos, mas com um novo olhar. Ou melhor, com um novo paladar. Mas claro, sempre respeitando aquela máxima “gosto não se discute”. Ou se discute?