ESPM promove Congresso Internacional em Comunicação e Consumo

Cultura Digital, Consumo e Democracia é o tema do Comunicon 2023, que reconhece estudos acadêmicos e científicos elaborados na área de comunicação e consumo

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas do Consumo da ESPM (PPGCOM) promove de 17 a 19 de outubro a edição de 2023 do Congresso Internacional em Comunicação e Consumo – Comunicon. O evento, que acontece em formato digital, traz o tema Cultura Digital, Consumo e Democracia, e tem como objetivo fomentar o diálogo entre pesquisadores da área de comunicação e consumo e divulgar suas pesquisas. Interessados em assistir ao evento podem se inscrever até 16 de outubro, no link.

Foram inscritos 193 artigos científicos que abordam comunicação e consumo, produzidos por 220 pesquisadores de diferentes instituições de ensino superior do Brasil. Entre os trabalhos de graduação, foram recebidas 29 pesquisas de iniciação e de monografias de conclusão de curso.

Uma pesquisa sobre as palavras-chave que acompanham os artigos inscritos aponta que além de comunicação e consumo é possível encontrar termos como identidade, redes, cultura, gênero e subjetividades. “A recorrência de tais termos é um indicativo de como a interface comunicação e consumo abrange a compreensão de aspectos amplos da nossa cultura e da forma como nos relacionamos com os sentidos do mundo”, diz Eliza Casadei, professora e coordenadora do PPGCOM ESPM.

A diversidade regional dos autores e de suas instituições também foram destaque nas inscrições para o Comunicon 2023. “64% dos conferencistas são de fora da ESPM e 46 instituições de ensino são brasileiras e duas estrangeiras”, diz Casadei. A região sudeste foi a que mais inscreveu, com 21 projetos, seguido da região Nordeste com dez, Centro-Oeste com quatro universidades e duas instituições são do Norte. Os dois trabalhos de fora do Brasil são de um pesquisador da Universidade do Minho, em Portugal, e outro da Universidad de Puerto Rico. Dos 29 trabalhos apresentados no âmbito da graduação, 17% são pesquisadores discentes da ESPM e o restante de outras 13 instituições de ensino.

Serviço

Congresso Internacional em Comunicação e Consumo – Comunicon 2023 ESPM

Quando: 17, 18 e 19 de outubro

Inscrições e informações: Clique aqui

Transformação digital começa pelas pessoas

A digitalização começa com as pessoas

Romi Schneider*

A transformação digital está em todos os lugares, nas empresas com o uso da Nuvem e tecnologias exponenciais pensadas para dar mais eficiência operacional e também na nossa vida pessoal, com a popularização do smartphone, que mudou a forma como assistimos filmes, nos locomovemos, estudamos, pedimos comida, enfim, como nos relacionamos com as pessoas e com mundo. Isso mostra que já vivemos na Era Digital e toda essa transformação só foi possível porque mudamos nossos hábitos. Sabe aquele ditado que diz: “o mundo muda quando a gente muda”? É isso.

O aplicativo de trânsito só ganhou popularidade porque as pessoas perceberam seu benefício e passaram a usá-lo efetivamente. Caso contrário, seria só mais um app que deixaria de existir. Levando esse contexto para o mundo corporativo, precisamos ter em mente que a jornada de transformação digital é mais sobre pessoas do que sobre tecnologia, por isso é fundamental olhar para a gestão do capital humano antes mesmo da escolha das soluções. Porque quando as pessoas percebem o valor de uma determinada coisa, elas a incorporam na sua rotina.

Na criação de uma cultura digital, colocar o colaborador no foco da inovação é fundamental. Ter um ambiente inspirador, que estimule a integração, com certeza acelera o processo da transformação. Pense bem, dentro da sua empresa todos têm liberdade para discutir ideias e compartilhar conhecimento? Se a resposta for não, pare tudo e repense a sua essência. A vivência do colaborador dentro da organização é uma extensão da sua vida pessoal – lembre-se, a digitalização só ganhou impulso com a vontade das pessoas de trocarem informações e se conectar umas com as outras.

Outro ponto é o investimento na capacitação das pessoas, mostrar o valor da tecnologia para a rotina delas é importante a fim de deixá-las à vontade na hora de usar as ferramentas no seu dia a dia, tornando isso um hábito. Mas, acima de tudo, é essencial ouvi-las antes de tomar qualquer decisão. Será que o software que você está comprando é mesmo necessário? O que os seus colaboradores querem para deixar suas atividades mais ágeis e produtivas?

Concluindo, só existe transformação de pessoas, se aliada à mudança tecnológica. Os gestores precisam caminhar juntos com suas equipes e entenderem que esse desafio é de todos, não apenas do time de TI. E o mais importante, a liderança precisa impulsionar iniciativas, ninguém segue uma filosofia se o próprio líder não crer nela. A tecnologia é uma ferramenta que sem o fator humano extraindo o melhor dela, deixa de fazer sentido. Uma iniciativa bem-sucedida está centrada nas pessoas e não apenas em tecnologia.

*Romi Schneider é Diretora da área de Pessoas da Mandic Cloud Solutions.

Fonte: RMA Comunicação – Tamyres Scholler