JCDecaux lança estudo inédito sobre comportamento e hábitos de consumo dos passageiros em aeroportos

Mais de 40% das viagens são a lazer e ticket médio gasto por passageiros nos aeroportos varia de R$ 167 a R$ 244; 90% das pessoas notam a publicidade nesses ambientes

[Créditos- Divulgação JCDecaux]

A JCDecaux, líder global em mídia Out of Home (OOH), divulga um estudo inédito, feito em parceria com o Datafolha, sobre o perfil e os hábitos de consumo de passageiros e pessoas que frequentam os aeroportos no Brasil. A pesquisa foi realizada no principal aeroporto do País, o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU), e no 3º maior aeroporto do Brasil, o Aeroporto Internacional de Brasília (BSB).

Mais de 60 milhões de passageiros circulam anualmente no GRU e BSB, o que representa quase 30% da audiência aeroportuária do Brasil, sendo que 73% são direcionados para voos nacionais e 27% para internacionais. A renda familiar média desse público qualificado supera 13 salários mínimos e o Terminal 2 de GRU poderia ser considerado o maior aeroporto do Brasil, já que concentra 13% do total de passageiros do País, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com Ana Célia Biondi, Diretora-Geral da JCDecaux Brasil, o estudo contribui para o avanço do mercado de OOH por fornecer aos anunciantes insights e tendências exclusivas sobre os consumidores que utilizam os aeroportos no Brasil: “Permitir que as marcas conheçam o comportamento e os hábitos de consumo das pessoas que frequentam os aeroportos representa um verdadeiro diferencial para campanhas que realmente influenciam a decisão de compra e geram uma conexão real entre as marcas e os passageiros. Esse estudo vai gerar novas oportunidades de negócios em 2025 e nos próximos anos”, declara a executiva.

Os dados revelam que o perfil dos passageiros é dividido em 45% de mulheres e 55% de homens; 64% dos entrevistados têm ensino superior completo; 72% fazem viagens nacionais anualmente e 30% a cada 3 meses ou com maior frequência; as viagens a lazer somam 41%, enquanto as de trabalho representam 35%, para visitar familiares são 13% e para estudos chegam a 7% – e 4% para outros motivos. A maioria dos passageiros, mais precisamente 65% deles, viaja sozinha.

Entre os entrevistados, 47% são trabalhadores assalariados, sendo 42% em cargos como coordenador, gerente ou C-level das empresas; 16% dizem ser empresários/donos de negócios; 10% são estudantes e o restante tem outras profissões. Além disso, 53% deles declaram ir aos aeroportos para buscar ou levar amigos e parentes quando não estão em viagens.

O Aeroporto de Brasília e o Terminal 1 de GRU são os locais que apresentam a maior movimentação de empresários, com cerca de 24% do total de passageiros. Para voos nacionais, 65% dos passageiros permanecem até 2 horas nos aeroportos. Já para os internacionais, a maioria (61%) chega com antecedência maior do que 3 horas, ou seja, uma oportunidade exclusiva para que as marcas criem uma conexão diferenciada com a audiência.

O estudo, feito em parceria com o Datafolha, mostrou que 80% dos passageiros compram algo e utilizam pelo menos três tipos de serviços nos aeroportos em cada viagem. Ao serem questionados sobre o que mais gostam de consumir, a categoria Alimentação e Bebidas lidera com 73% das respostas para voos nacionais e 76% para internacionais. Outros tópicos como Lembrancinhas, Souvenirs, Bens de Consumo, Itens Para Uso Próprio e Presentes também tiveram bastante destaque. O ticket médio gasto pelos passageiros nos aeroportos é de R$ 167 para os voos nacionais e de R$ 244 nos internacionais.

Publicidade nos aeroportos

Segundo o levantamento, 9 em cada 10 pessoas notam a presença da publicidade nos aeroportos, em diferentes tipos de formatos OOH, como Colunas Digitais, Painéis Estáticos, Telas Digitais, Adesivações e Dominações nas Paredes. Além disso, 84% interagem ou têm a intenção de interagir com a publicidade.

Os passageiros lembram, geralmente, de propagandas de quatro marcas ou produtos enquanto estão nos aeroportos, sendo que as categorias mais citadas são Restaurantes e Lanchonetes (66% para voos nacionais e 43% em internacionais); Perfumes (33% para nacionais e 45% em internacionais); Bancos e Investimentos (23% para nacionais e 29% em internacionais); e Cartão de Crédito (19% para nacionais e 30% em internacionais).

A pesquisa aponta que o ambiente dos aeroportos desperta diferentes sensações nos passageiros, dependendo da área em que estão, como no check-in, raio-X ou área restrita, por exemplo. Já para a publicidade aeroportuária, os sentimentos mais mencionados são interesse, calma e satisfação.

Outros Insights importantes para atrair ainda mais a criatividade do mercado publicitário atual:

– 62% dos entrevistados declararam gostar de ver propagandas nos ambientes aeroportuários;

– 89% valorizam tanto as marcas nacionais quanto as internacionais;

– 84% se identificam com empresas que se mostram ativas em questões ligadas ao meio ambiente e à sustentabilidade;

– Entre os temas mais relevantes em cada espaço aéreo, em BSB estão o Agronegócio, Educação, Compras Online e Finanças. No T1 de GRU, a preferência é por temas como Negócios e Empreendedorismo, Automóveis, Compras Online e Esportes. Enquanto isso, no T2 de GRU estão Moda, Decoração, Shows, Meio Ambiente e E-Sports. Já no T3, os principais temas de interesse do público são Games, Música, Cinema e Tecnologia.

O “Estudo Aeroportos”, realizado pela JCDecaux em parceria com o Datafolha no segundo semestre de 2024, entrevistou 624 pessoas para entender o perfil dos passageiros e das pessoas que frequentam o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport) e o Aeroporto Internacional de Brasília (BSB), além de identificar os hábitos de consumo de produtos e publicidade durante a permanência no ambiente aeroportuário, com o objetivo de aperfeiçoar as estratégias comerciais e de marketing para o mercado publicitário nacional e internacional.

Como o 5G impacta as estratégias do consumidor

por Alberto Pardo*

A maior parte da população mundial depende fortemente da conectividade sem fio para suas atividades diárias. A tecnologia 4G está migrando para 5G em todo o mundo. Embora a pandemia tenha impedido sua implantação, especialmente no Ocidente, este ano trará melhorias contínuas na infraestrutura de rede e maior apoio governamental.

Todos os fabricantes líderes de smartphones terão lançado sua versão para 5G, o que significa melhores processadores, telas de qualidade superior e o fim dos problemas de capacidade de armazenamento, com os aplicativos deixando de ocupar espaço nos smartphones e passando a hospedar-se na nuvem. Essas são as principais razões pelas quais espera-se um impulsionamento na adoção da tecnologia por parte do consumidor. Um relatório recente do mercado global de celulares mostra que 16% (mais de 700 milhões) de todos os smartphones ativos estarão prontos para 5G até o final deste ano, contra apenas 5% em 2020. E, em 2023, estima-se que essa participação será de 43% (fonte: https://newzoo.com/).

Alberto Pardo

Os profissionais concordam que há duas áreas principais que essa nova conectividade transformará: velocidade e dados. Como resultado, mais usuários poderão acessar a Internet em um maior número e variedade de dispositivos ao mesmo tempo. Os consumidores poderão acessar o conteúdo, via streaming, a uma velocidade 10 ou 20 vezes maior do que a que existe agora, tornando o conteúdo de vídeo mais poderoso do que nunca e, portanto, os serviços OTT.

O 5G levará as marcas a redesenhar o seu marketing digital e a estratégia de publicidade, com foco em um consumidor que está procurando por conteúdo online aqui e agora, em seu celular e sem espera. Em termos específicos da indústria de anúncios, o 5G nos dará a oportunidade de conectar muitos novos dispositivos com anúncios em tempo real. Além disso, a compra programática será uma das grandes beneficiadas, uma vez que ineficiências no processo podem ser corrigidas sem latência e novos atores podem ser adicionados, com segurança ao circuito, como o Out Of Home – OOH, onde a integração com a compra programática e publicidade em dispositivos móveis permitirá maior eficiência.

Dessa forma, abre-se a possibilidade de criar novos formatos de publicidade digital e uma gama de opções de vídeo criativas que apresentarão novas disciplinas em termos de produção, monetização e telas. O comércio eletrônico, também, será beneficiado, pois não se trata apenas de criar anúncios com formatos inovadores suportados por vídeo, mas, também, de oferecer maior e melhor integração com a realidade aumentada em novas plataformas. A combinação do 5G com a realidade aumentada terá um impacto positivo nos negócios digitais, uma vez que as lojas online poderão oferecer aos seus clientes uma interação e experiências muito mais reais com o produto.

Entre os benefícios que essa tecnologia traz para a publicidade digital, podemos citar:

Melhores experiências: o carregamento de conteúdo, inevitavelmente, vai melhorar a experiência do usuário, levando ao aumento do Click Through Rate – CTR (taxa de cliques) e à redução nas taxas de rejeição previsíveis.
Personalização: permite, por meio da análise do perfil do usuário, como, por exemplo, a localização em tempo real de cada indivíduo ou quais produtos já adquiriu, mostrando conteúdos adequados ao momento.
Análise em tempo real: coleta e exportação de dados em tempo real, que facilita a resposta e a tomada de decisões.

5G impactará diretamente a Internet das Coisas e, com ele, a evolução acelerada de objetos inteligentes

Isso vai transformar um grande número de indústrias e espera-se que elas usufruam de enormes benefícios como resultado direto, como o móvel, porque o 5G permite o envio e recebimento de uma quantidade maior de dados a qualquer momento, a possibilidade de criação de jogos mais complexos e divertidos e a eliminação da latência e buffer. O futuro dos jogos aponta para o desenvolvimento de plataformas mais complexas com experiências imersivas que ajudarão na garantia de fidelidade à marca ao longo do tempo, incluindo interações ao vivo com outras pessoas. As empresas que escolhem jogos para celular para anúncios, naturalmente, ganharão um número maior de seguidores leais.

Image by ADMC from Pixabay

Concluo que a indústria digital vai evoluir a um ritmo vertiginoso com o 5G. Esses foram apenas alguns exemplos, e há muito mais que ainda desconhecemos. As marcas devem se preparar para os próximos anos, que, sem dúvida, trarão um grande futuro digital.

*Alberto Pardo é CEO e fundador da Adsmovil América Latina

Fonte: