Planejamento e pesquisa

APP realiza evento “O futuro é hoje”

Planejamento e pesquisa

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Dois grandes nomes do mercado publicitário, Dora Câmara (Diretora Executiva Comercial Brasil da Kantar IBOPE Media) e Ken Fujioka (Sócio e Vice-Presidente de Estratégia e Planejamento da LDC e Presidente do Grupo de Planejamento) discutem sobre o planejamento e pesquisa e o perfil do profissional para desempenhar um bom trabalho nos dias de hoje, com moderação de Hilda Cajade (Diretora de Informações de Pesquisa dos Canais Sony Pictures Television).

Os convidados compartilharão sobre suas experiências profissionais, trajetória e trabalhos realizados.

Convidados:
Dora Câmara – Diretora Executiva Comercial Brasil da Kantar IBOPE Media.
Ken Fujioka – Sócio e Vice-Presidente de Estratégia e Planejamento da LDC e Presidente do Grupo de Planejamento.
Moderadora:
Hilda Cajade – Diretora de Informações de Pesquisa dos Canais Sony Pictures Television.

Sobre os convidados:

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Ken Fujioka é sócio e Vice-Presidente de Estratégia e Planejamento da LDC (ex-Loducca), além de Presidente do Grupo de Planejamento (GP), entidade sem fins lucrativos que congrega os profissionais de planejamento de comunicação e marca no Brasil.
Com mais de 20 anos de experiência em comunicação e marketing, vivenciou diferentes pontos de vista do planejamento: como cliente, veículo, consultor e agência.
Foi professor-coordenador do Bootcamp de Planejamento da Miami Ad School ESPM, professor-especialista do MBA de Marketing do IBMEC e revisor técnico da edição brasileira do livro “Verdades, Mentiras e Propaganda – A Arte do Planejamento” de Jon Steel.
Teve cases premiados no internacional Jay Chiat Awards e no Effie Awards Brasil, incluindo um Grand Prix.
Foi eleito mais de uma vez Profissional de Planejamento pela APP e pela ABP, além de vencedor do Prêmio Caboré na categoria Profissional de Planejamento. Adora futebol e baseball, que jogou durante vários anos, mas hoje é só espectador – como praticante, prefere o squash e o Texas Holdem Poker.

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Dora Camara é publicitária com graduação em comunicação social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), com especialização em pesquisa de mercado e gerência de produto e MBA em gestão empresarial pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Atua em comunicação há 30 anos e está há 26 na Kantar IBOPE Media.
Na empresa, participou de projetos como a implantação de peoplemeter nas principais capitais do país, dos painéis pontuais de TV para aferição de audiência em mercados não regulares, do desenvolvimento de sistemas para clientes com o objetivo de facilitar a leitura e análise das pesquisas de TV, rádio, jornal e internet, da fiscalização das campanhas publicitárias e dimensionamento do investimento publicitário brasileiro, além da inserção e comercialização do Target Group Index, entre outros.
Dora foi professora de Mídia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), dos cursos de pós-graduação em inteligência de mercado, na ESPM, e do Programa de Educação Continuada (PEC), na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em 2010, recebeu o Prêmio Contribuição Profissional – categoria Serviços Especializados da Associação de Profissionais de Propaganda. Em 2011, foi indicada ao Prêmio Destaque Profissional de Comunicação, na categoria Pesquisa, promovido pela Associação Brasileira de Propaganda.

Quando: Dia 26/09/2016
Onde: FECAP – Av. Liberdade 532
Horário: A partir das 19h
Investimento:
Associados da APP e alunos da FECAP: gratuito
Não associados: R$ 140,00

Incrições aqui

Presença on line

Apresente bem o seu negócio pela internet
Saiba por que é importante estar presente no ambiente online para alavancar suas vendas e fortalecer sua marca

Nos dias atuais, é praticamente impossível uma empresa ser conhecida sem estar na internet. Isso porque a internet chegou para mudar em definitivo as vidas das pessoas, incluindo até mesmo a forma como as pessoas se relacionam com os seus consumidores.

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Carlos Eduardo Silva, docente da área de gestão e negócios do Senac Taubaté e especialista em marketing de serviços, explica que se com as mídias tradicionais o consumidor apenas recebia as informações e era estimulado ao consumo, com a internet ele se torna um produtor de informações, que concorda ou não com as informações publicitárias.

“Ele gosta, curte, compartilha, encaminha, produz fotos, áudios, blogs e vídeos a respeito do seu produto. Temos agora um cliente que até mesmo gera novos produtos a partir do seu produto, quando se torna uma celebridade virtual e uma marca própria, como os youtubers, por exemplo. Assim, é inevitável considerar que, se esse é o novo mercado e o novo consumidor, a sua empresa ou marca já está presente na internet, mesmo que ainda não exista um site, página ou perfil oficiais”, conta Carlos.

Mas, por que estar na internet é tão vantajoso? “Vejo como uma forma de participação ativa. Se as informações são trabalhadas e apresentadas na internet, com ou sem a sua participação, é melhor que a participação da marca seja efetiva. Assim ela pode coletar informações sobre o produto ou cliente, interagir com ele, descobrir novas oportunidades e ameaças e se adaptar de maneira mais eficaz a essa nova realidade”, completa o docente.

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Então fique atento ao que é necessário ter em um site para que sua empresa realmente seja “vista”:

Disponibilize tempo e recursos dentro de um planejamento: é o básico
Tome cuidado com o excesso de informações, que alguns chamam de “lixo eletrônico”
Destaca-se quem traz e produz informação digital de qualidade, e angaria mais engajamento dos usuários digitais
É importante que o usuário tenha as informações que ele busca sobre o produto (sejam em texto, imagem, áudio ou vídeo), como adquiri-lo, dúvidas comuns já sejam respondidas (como um blog, por exemplo) e outras formas de contato com a empresa

Também fique de olho para não cometer alguns erros que podem descreditar a sua marca:

Amadorismo

Por se tratar de um mundo novo, há muitas informações, mas baixa qualidade das mesmas
Falta de formação: é preciso estudar sobre ética, psicologia, sociologia, atendimento ao cliente (sim, do outro lado da tela existem pessoas reais, lembre-se disso!), além do domínio técnico das ferramentas digitais, redes e mídias sociais, por exemplo
Criatividade em baixa: como a produção de conteúdo é frequente e volumosa, repetições e plágios também são comuns, “CTRL + C e CTRL + V” que predominam
Descontrole: por fim, falta gerenciamento e monitoramento digital, um acompanhamento dos resultados obtidos

Qualquer tipo de negócio ou empresa pode ter um site, apesar de muitos ainda não acreditarem que realmente é necessário. No entanto, Carlos destaca duas coisas que são bastante importantes quando o assunto é presença online. “Seu cliente está na internet também, e vai falar sobre o seu produto. Você quer participar desta conversa? Outra coisa é que, no ambiente online, ao ser comparado às mídias tradicionais, o investimento está entre os mais acessíveis, e com melhores índices de retorno. Então por que não fazer?”, finaliza o especialista.

Capacite-se

O Senac Taubaté oferece em sua programação, diversos cursos que podem auxiliar tanto na construção de sites como em planejamentos estratégicos para divulgação online, entre outros. Confira alguns títulos com inscrições abertas:

Analista de Marketing em Mídias Sociais
Atendimento ao Cliente
Logística, Marketing e Vendas
HTML5 e CSS3 – Criação de Websites

Fonte: KMS Comunicação – Thaís Mazini/Bruna Sales

Coluna {De dentro pra fora}

O que aprendi com a crise

Vitor 2016

Em tempos de vacas magras, a verba de comunicação é uma das primeiras a ser cortada, certo? Errado. E, se é assim, a culpa é toda nossa. Reflita aí: como estamos acompanhando e entregando os resultados de ~comunicação~?

Mês passado, estava num dos principais congressos de Comunicação Interna do Brasil e achei muito curioso a abordagem que os temas foram ganhando. Meu Diretor de Estratégia fez um comentário que resume tudo: “discutimos muito menos sobre comunicação e muito mais sobre engajamento, transparência, reputação, gestão, liderança, temas fundamentais para a recuperação das organizações e das atribuições que envolvem os comunicadores” – José Luis Ovando/Supera Comunicação.
Esse é um dos primeiros pontos. Entender como a comunicação afeta outros temas dentro das organizações e, mais que isso, como ela pode colaborar para outros índices importantes.

E o segundo é como estamos mensurando tudo isso. Não estamos? Então, precisamos falar sobre isso. Nesse cenário instável, mensurar é ainda mais importante. (Aliás, sempre foi, né?).

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A Ligia Vannucci (Corporate Communications Manager da Braskem) também disse uma frase que parece simples, mas me deixou pensando por horas: “não existe área de comunicação sem números”. Sabe aquela história de que somos de humanas? Esquece. Precisamos encarar os números e trazê-los para a nossa realidade. Mais que isso, precisamos obter esses números, aprender a analisá-los e usá-los para decisões mais certeiras.

E, quando a gente fala em mensuração, ela vai desde indicadores básicos até os mais complexos. Se você ainda não faz nenhum, comece pelos básicos e vá aprimorando suas mensurações. Você pode começar analisando quais assuntos seus canais de comunicação interna mais abordam, quais assuntos têm mais audiência pelo seu público. Depois, analisar se esses assuntos são os temas mais relevantes para a sua empresa nesse momento. Lá na frente, você pode aprimorar essa análise e mensurar se os colaboradores realmente entenderam as mensagens. Mensurar é um pouco complexo, então chame uma agência que domina o assunto para ajudá-lo. O que não dá pra fazer mais é esperar. Se queremos mais verba, se buscamos reconhecimento, se acreditamos na comunicação como uma ferramenta de desenvolvimento das organizações, precisamos comprovar com dados.

Coluna “Discutindo a relação…”

Tudo junto, agora e ao vivo

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O tema da edição deste ano do Fest’up – Festival Universitário de Propaganda”, tradicional evento promovido pela APP e que chega a sua 36ª edição – é “Propaganda ao Vivo. Adapte-se”.

Ouvi semana passada uma entrevista do André Porto Alegre em uma web rádio, o nome da APP quando o assunto é Fest’up. E lá ele explicava um pouco sobre o tema e o evento. Sua fala me levou a refletir sobre como está o cenário de comunicação mercadológica no momento. Sobre o que está acontecendo.

E comecei a refletir sobre a velocidade com que temos e teremos que planejar, criar e produzir projetos de comunicação. A velocidade está num nível altíssimo. Quase insuportável. O advento das mídias sociais e, como decorrência, da pronta resposta do público aos nossos imputs de comunicação, fez tudo se tornar ainda mais instantâneo e imediato. Quase não dá para respirar.

Os tempos entre planejamento, criação e produção ficam cada vez menores.Há também de se antecipar possíveis retornos e diálogos e estar pronto para dar respostas consistentes. Gerir crises virou algo relativamente comum para as agências e marcas.Estamos, como o tema do Fest’up define, fazendo ‘propaganda ao vivo”. E sim, temos e teremeos todos que buscar a adaptação. Urgente!

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Bom senso, capacidade analítica, boa capacidade de diálogo, constante interpretação de cenários e públicos são elementos decisivos dentro desta nova realidade. O novo profissional de propaganda (de relações públicas, de jornalismo, o conteudista, o profissional de marketing) deve ter senso de urgência aliado à técnicas e fundamentos bastante sólidos.

O mais complicado de toda esta situação, o grande desafio que se apresenta é o da manutenção da qualidade da comunicação. Como entregar projetos consistentes, eficazes, diferenciados e impactantes para os clientes/anunciantes, viajando na velocidade da luz?

Crescemos todos ouvindo o famoso dito popular: “a pressa é inimiga da perfeição”. Acho que teremos que nos esforçar muito para resolver esta antiga pendência. Vamos ter que fazer a pressa ficar mais amiguinha da perfeição. Não vai ser fácil. Mais é extremamente importante cuidar desta relação!

As fronteiras da comunicação, por outro lado, vem desmoronando já há algum tempo. O profissional deverá ser cada vez mais de comunicação. Como um todo. Sem barreiras entre diferentes habilitações. Faremos, então, tudo rápido, integrado e com qualidade.

É fácil? Não, de modo algum. Mas como costumo dizer aos meus alunos, se fosse fácil qualquer um faria.