Sistema Sinapro/Fenapro lança paper para orientar agências

Sistema Sinapro/Fenapro lança paper para orientar as agências a aplicarem modelo de gestão transformador

Nova edição do “Fenapro Transforma” foca nos desafios internos das agências para que possam se adaptar à competitividade e exigências do atual mercado

O sistema Sinapro/Fenapro lança uma nova edição do paper “Fenapro Transforma”, que traz, como tema central, o desafio interno das agências para se adaptarem de forma competitiva às novas exigências do setor publicitário, decorrentes das mudanças no perfil e demandas dos clientes, dos avanços tecnológicos e até mesmo da necessidade de se reposicionarem junto aos clientes.

Além do compartilhamento do paper para as agências via online, o sistema Sinapro/Fenapro também promoverá workshops presenciais, em todos os Sinapros do Brasil, para debater o rico conteúdo da obra, com o objeto de incentivar presencialmente as agências a inserirem este conteúdo dentro de suas atividades diárias.

Desenvolvido a partir do levantamento de informações, pesquisas e informações colhidas junto ao setor de publicidade, incluindo os dados da pesquisa VanPro, realizada pelo sistema Sinapro/Fenapro, o novo paper é o segundo da série “Fenapro Transforma”, iniciada em 2021 para abordar as profundas transformações do setor de publicidade e seu impacto sobre as agências. O conteúdo é estruturado a partir da parceria do sistema Sinapro/Fenapro e a Delta Consulting.

“De acordo com dados da VanPro, a gestão de pessoas e a gestão financeira têm sido os grandes desafios das agências brasileiras. Por isso, escolhemos abordar estes temas nesta nova edição do Fenapro Transforma, trazendo referências conceituais e recomendações práticas relevantes para o perfil da maioria das empresas do setor no País”, afirma Daniel Queiroz, presidente da Fenapro.

“O conteúdo desse paper fala muito sobre como desenvolver modelos de gestão que criem maior engajamento e motivação com o trabalho e como organizar a equipe e implantar um modelo ágil, focado em resultados, além de dar dicas sobre as principais ferramentas que podem ajudar as agências a melhorarem a administração do negócio”, salienta Queiroz.

Daniel Queiroz, presidente da Fenapro

São 52 páginas divididas em três capítulos, e cada capítulo traz dados e informações de fontes importantes do mercado, listando de três a oito dicas essenciais para a gestão das agências, conforme o assunto abordado. Após o lançamento do paper, o sistema Sinapro/Fenapro vai aprofundar o conteúdo de cada um dos capítulos. A recomendação é que empresários e publicitários façam uma leitura aprofundada do material, que pode ajudar as agências a evoluírem em seus caminhos e a buscarem soluções para a melhor adaptação ao atual cenário.

Gestão de pessoas

A partir de uma análise do cenário incerto e volátil, o documento destaca a necessidade de se compreender quais são as competências indispensáveis às agências e seus profissionais e mostra a importância do investimento em pessoas e no desenvolvimento de uma cultura empresarial que favoreça e estimule o engajamento das equipes.

No capítulo “Como desenvolver um modelo de gestão que crie maior engajamento e motivação com o trabalho”, o paper aborda o incentivo à autonomia, à descentralização e à aplicação de meritocracia efetiva, bem como a necessidade de se investir no desenvolvimento dos times. Entre as formas de se colocar em prática esse modelo está o compartilhamento e circulação de informações e estratégias, a gestão participativa e a abertura de espaço e condições para a experimentação e a inovação.

Isso inclui a valorização das ideias compartilhadas pela equipe, a redefinição de papéis (se necessário), os questionamentos sobre as entregas (se estão de acordo com os desafios do mercado), o entendimento dos indicadores estratégicos, a condução de reuniões para que a equipe possa interagir diretamente com clientes e a promoção de debate sobre os desafios dos clientes.

Modelo de gestão ágil

Já o capítulo “Como organizar sua equipe e implantar um modelo de gestão ágil focado em resultados” aprofunda questões como ferramentas, métodos e práticas que vão ajudar as agências a terem a rapidez e a entrega qualificada exigidas hoje, sempre tendo no horizonte a imprevisibilidade e volatidade do mercado.

O paper aponta que uma gestão ágil passa por quatro práticas: foco na execução, com ciclos curtos de planejamento e monitoramento, com envolvimento de todos os níveis da organização; estratégia como priorização, decisão e aprendizado, com atualização constante e ajustes em tempo real; metas ambiciosas como estímulo à criatividade e ao foco nos resultados; alinhamento e transparência, com circulação de informações, status de report de conhecimento amplo e convergência entre equipes.

Para que essas práticas atinjam os objetivos, o paper sugere a aplicação de ferramentas como OKRs (Objetivos e Resultados-chaves), Scrum (gerenciamento colaborativo de tarefas) e Sprint (organização de tarefas), além de um marketing ágil, plataformas flexíveis, analytics em tempo real, times descentralizados e inovação aberta.

Gestão financeira

Por fim, o capítulo “As ferramentas essenciais para gestão financeira de uma agência” considera que um dos principais desafios das agências é precificar seus serviços e produtos e, portanto, encontrar o ponto de equilíbrio do negócio. O documento engloba ainda a análise de rentabilidade por cliente e a gestão orçamentária.

A partir desses pontos, o paper traz quatro referências para os gestores das agências a fim de auxiliá-los na precificação. São elas: os valores praticados pelo mercado de produtos ou serviços similares; os custos empresariais e de produção; o valor gerado ao cliente e o nível de procura pelo produto ou serviço.

O documento orienta que é importante entender qual é a margem de contribuição e, a partir desta margem e das despesas de custeio, qual deve ser o percentual da capacidade produtiva para se avaliar o preço em relação ao mercado e obter um ponto de equilíbrio, considerando não só os valores, mas também os diferenciais competitivos e a percepção do cliente. Também recomenda pactuar indicadores claros, considerando que precificação também pode ser baseada em resultados. Adverte ainda para não se projetar os preços visando um ponto de equilíbrio com percentuais muito altos de capacidade operacional ocupada.

O Fenapro Transforma pode ser acessado por este link.

Fonte: GPCOM Comunicação Corporativa