A Liberta anunciou a conquista de um novo cliente.
O tradicionalíssimo restaurante Sabor & Fé, da cidade de Aparecida/SP.
O restaurante foi criado há quase 30 anos pela família Guerra, que deixou o Rio Grande do Sul para comandar o Sabor & Fé e se tornar referência em comida boa e bom atendimento.
Por uma série de motivos diferentes, nas últimas semanas, tive a oportunidade de conversar pessoalmente com alguns proprietários de agências de propaganda (?). As conversas foram ótimas e bastante produtivas. Adoro falar sobre o negócio da propaganda (?) como um todo, principalmente com lideranças inteligentes.
Ouvi coisas interessantíssimas nestas conversas. principalmente em relação ao modo de atuar de algumas empresas. Ouvi muito da busca de um novo modelo de atuação para as empresas que lidam com comunicação e todos os seus (muitos) desdobramentos e novas possibilidades.
Ouvi destas empresas com quem conversei novidades quanto ao modo de lidar com clientes, indo muito além da propaganda – por isso as interrogações entre parenteses no primeiro parágrafo – e do mero fornecimento de peças de comunicação. Ouvi que eles buscam novos tipos de clientes, novas maneiras de se remunerar e novas maneiras – o mais importante, creio – de serem percebidos e entendidos pelos clientes.
Sim, ouvi coisas animadoras. Trabalhar por projetos e não por fee, cobrar como consultoria, assessorar na gestão das empresas clientes, praticamente banir a remuneração por comissionamento e o modelo cristalizado muitas vezes imposto pela mídia tradicional. Trabalhar com equipes pequenas e com muitos trabalhos feitos por gente criativa de diferentes áreas e atuando independentes da agência, trabalhar com co-criação.
Aliás, com todo respeito que eles merecem e devem ter, ouvi críticas (coma as quais concordo) sobre o modo de atuação das áreas comerciais das mídias de massa. Uma das principais é a de que eles não querem que nada mude no que se refere à relação cliente-agência-veículo, mas sem levar em conta que quem realmente mudou foram as pessoas e o modo como elas consomem comunicação e informação e, por consequência, marcas, produtos e serviços. Então não dá pra ficar no velho modelão. E muitas (agências) reclamam de uma pressão exagerada e desnecessária de alguns veículos sobre elas.
Deu para perceber que uma nova leva de agências de propaganda/comunicação, ou seja lá qual for o nome que possamos lhes dar, não vê mais no tradicional modelo de atuação o grande sonho a ser perseguido. Muitos recusam o modelo das grandes agências tradicionais. E buscam novos. E implantam novos.
Cannes terminou recentemente e trouxe, mais uma vez, muitos questionamentos sobre a atuação da indústria de propaganda. Há muitos modelos de negócios fora do tradicional, do modelão. Em uma entrevista recente da ProXXIma com Nick Law, o lider criativo global da R/GA – uma das agências internacionais mais fora da curva que conheço – afirmou: “Sempre haverá espaço para certo tipo de propaganda, mas isso vai encolher. Em último caso, alguns formatos deixarão de existir. Aliás, é possível que nós, como indústria, encolhamos ao fazer essa transição.”
Tal afirmação parece assustadora, principalmente para nós brasileiros em função da crise econômica, mas ao mesmo tempo dá claros sinais de que as coisas já estão diferentes. E devem estar mesmo. E precisam ser encaradas com novas abordagens.
O questionamento que deve prevalecer agora não é o de por que fazer diferente, mas sim se há motivos suficientes para continuar fazendo o igual, continuar repetindo o modelão.
Não é só bajulação barata. É entender que o cliente é um dos quatro pilares de todo o mercado de comunicação ao lado de agências, veículos e fornecedores.
Cientes disso, duas agências da região prestaram, através das mídias sociais, justa homenagem aos clientes em seu dia, 15 de Setembro.
O mercado publicitário está sempre alicerçado em quatro pilares: cliente, agência, veículos e fornecedores.
Os fornecedores são aqueles que prestam serviços e até entregam produtos específicos para agências e até anunciantes diretos (aqueles que não se utilizam de uma agência para realizar comunicação). Neste segmento podemos incluir gráficas, produtoras de áudio e vídeo, produtoras digitais, ilustradores e… fotografia.
Costumo dizer que se você quer saber se um determinado mercado publicitário é forte ou não, basta olhar para o número e a qualidade dos fornecedores. Eles são um excelente termômetro da “temperatura” de um mercado de comunicação. Têm enorme importância na qualidade final de peças e ações de comunicação.
Dito isso, hoje vamos tratar de fotografia. Nosso papo é com Diego Migotto, proprietáio de um estúdio de fotografia localizado em Taubaté, o Diego Migotto Fotografia. Confira o que ele tem dizer:
1 – Que tipos de serviços o estúdio presta?
O estúdio presta serviços para produções fotográficas em geral. Desde produções Still (produtos, embalagens), moda, até em locações externas. O estúdio vai muito além de seu espaço físico, nosso princípio é ser uma produtora de imagens para atender todo o mercado publicitário.
2 – Como tem sido a procura para trabalhos publicitários? Esse é um bom segmento de mercado?
Cada vez temos ganhado mais abertura no mercado do Vale, há 4 anos já trabalhamos com algumas agências parceiras, o fator limitante na maioria das vezes era ter uma estrutura física com capacidade suficiente para produções fotográficas mais elaboradas, agora conquistamos essa estrutura capaz de suprir as principais necessidades. Hoje estamos de portas abertas para novos parceiros e em busca de novos clientes.
Acredito ser um bom segmento de mercado sim, pois tenho percebido dificuldade das agências em lidar com produções fotográficas, cada vez mais nosso objetivo tem sido solucionar esses problemas.
3 – Qual é a estrutura do estúdio hoje?
A estrutura física do estúdio hoje totalizam 175m2, sendo 100m2 livres apenas para o estúdio, o restante é divido entre galeria, ilha de edição, escritório, etc. Contamos com todo equipamento fotográfico de ponta, estrutura completa desde a captura até finalização da imagem.
4 – O que você projeta para os próximos anos?
Estamos em constante atualização. Futuramente pretendemos criar uma equipe completa especializada na produção de imagens, passando por atendimento, fotógrafo até o arte finalista.