Dança das cadeiras

Movimentações em alta

Junho está movimentando o mercado de comunicação, marketing e propaganda da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

Confira o vai e vem do mercado nos últimos dias!

Simone Menochi, jornalista, acaba de assumir o cargo de Analista de Comunicação na Rumo.

O publicitário Gustavo Cabral chega para compor o time criativo da Verge Studio e Comunicação Ltda como Diretor de arte.

A jornalista Marcela Carolina da Silva passa a ocupar o posto de Gestora de Midia Digital na Prefeitura Municipal de Taubaté.

E a também jornalista Carolyne Silva está começando sua atuação como Produtora na Rede Vanguarda.

Tem operação nova no nosso mercado

Publicitário abre duas novas operações

O publicitário Rafael Cataldi deu início a dois novos projetos e passa a dedicar seus esforços em duas novas frentes de negócios.

A primeira é a GARUPA AdMedia – Consultoria em Comunicação e Mídia.

A Garupa desenvolve planejamento de comunicação e estratégia de mídia para as empresas atingirem os seus objetivos de negócio e alcancem resultados sólidos, com crescimento sustentável. Promovendo maior reconhecimento da marca, melhorando o posicionamento no mercado e gerando mais vendas. Atuação com foco no resultado.

A empresa oferece serviços personalizados para cada cliente, com soluções que atendam às suas necessidades. Estratégia, criatividade e resultado. Os três pilares fundamentais da Garupa AdMedia.

A missão da nova operação é impulsionar o sucesso das marcas e ajudar os clientes a resolverem problemas de negócio, através de soluções de mídia e comunicação. Do planejamento estratégico, a execução operacional criativa.

“A idéia não é nada se ela não tiver excelência na execução” – Nizan Guanaes

A Garupa não se posiciona como agência. O objetivo é trabalhar junto, apoiando as agências. Ser um recurso a mais.

A segunda frente de negócios a qual o publicitário se dedicará é será a VEX Painéis – empresa especializada em OOH, com painéis em diversas rodovias do Brasil, sendo o responsável por novos negócios no Brasil e gestão no Vale do Paraiba, Litoral Norte e interior Paulista.

Dança das cadeiras

Acompanhe o movimento

O tempo até deum refrescada, mas o mercado segue quente. Veja quem foi para onde…

O publicitário Felipe Ledo é o novo Head de marketing na Agência Maria Fumaça, em SJCampos.

Já o profissional de relações públicas Guilherme Russi assumiu o posto de Relações públicas na Pilares Relações Públicas.

Formado em Produção Audiovisual, Raul Afonso é o novo Assistente legislativo de produção videográfica na Câmara Municipal de Taubaté.

Coluna Propaganda&Arte

“Todo criativo é preguiçoso!” Como quebrar estereótipos partindo do design?

Por R. Guerra Cruz

Ilustração do artista Ryot (https://twitter.com/ryot)

Sabe aquela ideia de que todo publicitário fica sem fazer nada dentro das agências, de pernas pro ar, bebendo seu whiskey enquanto procura uma grande ideia que irá fazer a agência ganhar um prêmio de criatividade? Quem já viu a série Mad Man sabe do que estou falando.

Neste artigo do mês, vamos falar sobre algo que pode parecer engraçado, mas é sério: estereótipos no design e como eles podem diminuir uma cultura.

Imperialismo cultural (americanização it’s too much)

Sabe aquela sensação de que tudo o que é feito em países como os Estados Unidos é considerado mais legal, mais moderno, mais tudo? Pois é, isso tem um nome: imperialismo cultural. A ideia é que, em um mundo globalizado, os países mais poderosos impõem sua cultura sobre os demais, criando um padrão que acaba sendo adotado até mesmo pelos que não querem.

E o que isso tem a ver com design? Tudo! Quando criamos um estereótipo, seja ele sobre um país, uma cultura ou uma pessoa, estamos perpetuando essa ideia de superioridade. Quem nunca viu uma ilustração de um chinês com olhos puxados e um chapéu de palha, por exemplo? Ou uma representação de um africano com um prato na cabeça e um sorriso no rosto? Não preciso nem falar dos estereótipos de nós, brasileiro, certo? Isso é tão comum que muitas vezes nem percebemos o quanto é ofensivo e simplista.

Recurso ou piada?

Alguns teóricos do design já apontaram isso, como David Harvey, que fala em “imaginação geográfica” e como ela pode reforçar ideias preconcebidas sobre um lugar ou um povo. Outro exemplo é Edward Said, que em seu livro “Orientalismo” mostra como o ocidente criou uma imagem estereotipada do oriente, que até hoje é reproduzida em filmes, livros e, sim, em designs.

Mas e aí, o que fazer? A resposta é simples: desconstruir. Precisamos questionar esses estereótipos, mostrando que eles são preconceituosos e limitantes. E é aí que entram os memes das redes sociais. Eles são um exemplo de como podemos subverter essas imagens e criar novas narrativas. Quem nunca viu uma montagem com a Mona Lisa usando óculos escuros ou um gato com uma fantasia de super-herói? Isso é um exemplo de como podemos usar a criatividade para questionar padrões estabelecidos.

Então, fica a dica: na hora de criar, pense além dos estereótipos. Não limite uma cultura ou um povo a um conjunto de características simplistas.

Vamos ser criativos, vamos ser inclusivos e, acima de tudo, vamos ser críticos. O design tem um poder enorme de influenciar a sociedade, e é nosso dever usar isso da forma mais consciente possível. Ou você quer viver aquele esteriótipo de que todo criativo é preguiçoso e não gosta de estudar? Cuidado para não se tornar uma grande piada (sem graça) ambulante.