TV Conectada ganha espaço no Brasil

TV Conectada ganha espaço no Brasil e redefine publicidade digital

A TV Conectada (CTV) está transformando o consumo de mídia e a publicidade globalmente. No Brasil, a tendência já é uma realidade: em dezembro de 2024, o consumo de vídeo online representou 20,1% da audiência de TV, sendo que o YouTube dominou o segmento, com 63% de participação. Os dados são da Kantar IBOPE Media.

Esse crescimento acompanha um movimento global impulsionado pela convergência entre a experiência tradicional da TV e a segmentação avançada da publicidade digital. “A CTV oferece o melhor dos dois mundos: a força narrativa da televisão e a precisão do digital. Isso permite campanhas mais assertivas e mensuráveis, algo essencial no cenário publicitário atual”, explica Gabriel Mazzutti, Head of Connectivity & Ecosystem LiveRamp Brasil.

 

Uma das grandes apostas do mercado são os modelos de streaming com suporte a anúncios, que combinam gratuidade para o espectador com oportunidades mais precisas para os anunciantes. Além disso, tendências como publicidade programática, anúncios interativos e inteligência artificial estão elevando a personalização das campanhas e otimizando os resultados.

O crescimento da CTV é impulsionado tanto por plataformas globais de streaming, como Netflix, Prime Video e Disney+, quanto por novos formatos, como os canais FAST (Free Ad-Supported Streaming TV), que oferecem conteúdo gratuito com suporte a anúncios. Em mercados como China, Índia e Europa, as CTVs regionais e players de hardware também estão ganhando relevância, ampliando o alcance da publicidade digital.

“Os consumidores estão cada vez mais conectados, e a publicidade precisa acompanhar essa mudança. A CTV permite uma experiência mais fluida e engajadora, além de oferecer métricas sólidas, como ROAS e taxas de engajamento, garantindo um retorno mais eficiente para as marcas”, conclui Mazzutti.

 

Com o avanço das plataformas e novas estratégias de monetização, a TV Conectada segue consolidando sua posição como peça-chave no futuro da publicidade digital.

Dados, máquinas e pessoas

Fronteiras digitais: como o protagonismo dos dados pode impor nova convergência entre máquinas e pessoas

Por Débora Morales*

A transformação digital de empresas em todos os setores é um fenômeno. As empresas são desafiadas a ter sucesso ao abraçar a transformação por meio da inovação digital para alcançar vantagens competitivas. O negócio digital envolve a criação de novos modelos que confundem as fronteiras entre mundo digital e físico, devido à convergência de pessoas, negócios, coisas, máquinas e serviços inteligentes.

Este é um momento crítico para a transformação dos negócios digitais na história do desenvolvimento e adoção de inteligência artificial (IA). Hoje em dia, as tecnologias de IA impactam a maioria das categorias de aplicativos e muitos desafios de negócios. A IA torna-se útil quando enriquece a tomada de decisão que é aprimorada pela aplicação do Big Data (BD) e Advanced Analytics (AA).

As empresas precisam considerar os dados como matéria-prima para a tomada de decisões. Os dados e análises precisam ser pensados em termos de processamento de plataformas de negócio digitais corporativas, assumindo assim um papel mais ativo e dinâmico no fortalecimento das atividades de toda a organização.

A tomada de decisão de negócios contemporânea deve direcionar o compartilhamento de diferentes recursos para exploração, descoberta, construção ou teste de ideias e ser baseada em dados que, quando estruturados e processados, criam informações e conhecimento. Dessa forma, podemos pensar em como os dados podem ser coorganizados e gerenciados em uma estrutura conceitual multidimensional estratégica para a tomada de decisões, com níveis relacionados de melhoria nas cadeias de valor da inovação.

Para avaliar o provável crescimento da automação baseada em IA, é importante avaliar a interação de humanos e máquinas nesses níveis e entender quem analisa os dados, quem decide com base nos resultados da análise e quem age com base na decisão.

Lembre-se: na atual Era Digital, quando os ativos intangíveis estão se tornando cruciais para o desempenho das empresas, as novas dimensões de valor de IA baseadas no BD e AA podem apoiar os líderes de negócios e suas equipes de gestão e fornecer medição e gerenciamento mais eficazes de seus ativos de capital intelectual e informativo.

*Débora Morales é mestra em Engenharia de Produção (UFPR) na área de Pesquisa Operacional com ênfase a métodos estatísticos aplicados à engenharia e inovação e tecnologia, especialista em Engenharia de Confiabilidade (UTFPR), graduada em Estatística e em Economia. Atua como Estatística no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

Fonte: Central Press