APP Vale e AnaMid realizaram evento

A palestra aconteceu sexta passada em Taubaté

Na última sexta feira, dia 28/10, às 10h00, aconteceu no auditório da Acit (Associação Comercial e Industrial de Taubaté) evento promovido pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) Vale do Paraíba em parceria com a AnaMid ( Associação Nacional do Mercado e Indústria Digital).

O tema da palestra foi “Otimizando o Atendimento da Agência com Big Data e I.A.” e foi proferida por Fabio Alves de Oliveira, VP Anamid Especial SP e Head da Agência Saatis (SP).

Ao longo de sua apresentação Fabio destacou alguns assuntos importantes. O primeiro deles é que as agências devem deixar claro, quando de suas entregas aos clientes, o quanto de valor foi gerado. Deste modo o cliente passa a dar mais importância ao trabalho, pois visualiza mais claramente o valor da entrega.

Para conseguir demosntrar de modo efetivo o valor de seus trabalhos as agências devem se valer do uso de dados e informação. Fabio destacou que dados são abundantes, mas transformar dados em informação é o segredo. Para tanto é possível usar conhecimentos de Big Data. O palestrante deixou claro que isso está acessível para todo porte de agência, pois há desde soluções gratuitas até ferramentas pagas e mais complexas.

Outro ponto importante e amplamente conectado ao uso do Big Data é o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (I.A.s), principalmente para personalizar relatórios e destacar os pontos fundamentais da entrega da agência de forma customizada (cada cliente tem interess e necessidade de informações diferentes).

Na foto, da esquerda para a direita, Josué Brazil (APP Vale, Unitau e Publicitando), Fabio Alves (AnaMid e agência Saatis) e Roberto Rezende (BOX 28 Estúdio Criativo e Acit).

De novo Fabio destaca que I.A. não é algo inacessível e até apresentou de maneira rápida algumas ferramentas que podem auxiliar agências na hora de customizar relatórios.

O uso combinado de Big Data e I.A. possibilita às agências mais eficácia no atendimento, mais agilidade e personalização das entregas.

Durante a exposição do palestrante várias perguntas foram feitas e a troca de experiências entre os presentes acabou por enriquecer ainda mais o conteúdo.

Coluna Propaganda&Arte

Propaganda com dados: mais difícil que terminar uma partida de RPG

Quem viveu os anos 90 provavelmente já completou alguma ficha de RPG. Independente do estilo que você jogasse, D&D, AD&D ou Vampiro A Máscara, sempre tínhamos aquele momento aguardado de montar um perfil do nosso jogador. Me pego hoje em propaganda fazendo a mesma coisa, porém, tentando entender o perfil dos consumidores dos clientes. Será que vamos passar no próximo grande desafio dos dados e vencer esse jogo?

Marketing com dados (e muita sorte?)

Eu tenho ouvido dizer que estudar Marketing (entenda Marketing como estudo estratégico de mercado), é um jogo de acertos, erros, aprendizados e desaprendizados. Você já ouviu falar disso? Basicamente, esta premissa entende que quando falamos de compreender o mercado, suas dinâmicas e revoluções (como o da internet), nós testamos muitas coisas. Inclusive em comunicação e propaganda. Uma campanha, por exemplo, pode sofrer várias alterações até funcionar. O erro pode estar no público-alvo, na persona, na mensagem e até no meio (mudanças de algoritmos do Google, só pra citar um caso comum).

A verdade é que a todo momento estamos tentando, acertando, errando, aprendendo e, de repente, desaprendendo, pois algumas regras do jogo mudam muito rápido.

Diferente do RPG, que possui um mestre e regras bem claras, o mundo publicitário está vivendo uma mudança constante de regras. São dados e mais dados à nossa disposição que muitas vezes não são bem aproveitados. E, quando são, nos deixam sempre com uma pulga atrás da orelha (será que eu analisei aquela informação corretamente?).

A sensação é que a sorte acaba sendo uma aliada ou não nesse jogo, o que na real, não é bom para as empresas. Contar com a sorte nunca é uma boa ideia quando falamos de altos investimentos e expectativas de retorno. As próprias personas, que tentamos identificar baseadas no comportamento dos clientes, podem ser apenas chutes ou criadas de dados massivos e reais. Mas, colocar as pessoas em caixinhas, será que funciona? Quantas vezes você se pegou comprando um produto que na teoria você não era o público-alvo? Pense nisso.

“Deus não joga dados com o Universo” – já dizia aquele gênio com a língua de fora

Se por um lado, temos pessoas que não acreditam que todas as informações e dados gerados na internet podem ser decodificados, existem pessoas dedicadas ao tema. São engenheiros de dados, especialistas em Big Data, Data Science e muitos outros cargos que precisam ser inventados, pois o mercado clama por uma organização dessa bagunça! rs Sobre estes profissionais diferenciados, vale destacar o Kaique Oliveira que está nessa batalha e é referência na área junto com o time da Digital Data Lab. Segue ele lá no LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/kaiqueoliveira/

Uma baita cesta de 3 pontos!

Um ótimo case publicitário de utilização de dados foi o criado para a BAND pela agência FCB Brasil, onde eles precisavam aumentar a audiência da emissora confrontando a audiência do futebol que sempre foi mais aceito pelo brasileiro. Eles cruzaram 250 eventos estatísticos e coincidências entre dados de jogadores e times do futebol brasileiro com jogadores e times da NBA, criando mais de 2500 anúncios personalizados que apareciam dependendo do assunto de futebol que você estava lendo nos portais. Além disso, fizeram conexões entre times brasileiros e seus representantes na NBA, favorecendo o público a aderir ao esporte e torcer. Por exemplo, se o internauta estava lendo sobre algum jogador que tinha ótimos índices de acertos de chutes de fora da área, aparecia um anúncio falando do Curry que é um dos melhores cestinhas da NBA. Estes tipos de conexões foram inteligentes e pontuais para tentar chamar a atenção do grande público para a NBA na BAND, única emissora brasileira aberta com os direitos de transmissão da NBA. Dizem que foi um sucesso. Achei uma baita cesta de 3 pontos!

E agora? Em qual grupo você está? Dos que não acreditam que é possível quantificar tantos dados e que tudo é uma grande loteria no final das contas. Ou dos que acreditam que na comunicação e propaganda quem domina os dados é o mestre do jogo?

Saiba mais sobre o case da NBA na BAND

Quatro tendências para o e-commerce

Por Larissa Lopes*

O consumidor moderno se adequou à comodidade e praticidade do e-commerce. Os benefícios para ambos os lados foram inegáveis – mas, exigiu grande estratégia de adaptação do empreendedor frente ao alto nível de exigência em sua jornada de compra.

Novos critérios e valores de compra se destacaram no mercado. Dentre eles, a empatia e bem-estar se tornaram características decisivas durante a experiência para 50% dos clientes, segundo o estudo Life Reimagined. Isso, sem falar dos enormes avanços tecnológicos aplicados para o melhor desempenho do e-commerce.

A Inteligência Artificial e o Big Data foram alguns dos maiores aliados, contribuindo para o gerenciamento do alto volume de dados dos consumidores e, como utilizá-los a favor de uma maior taxa de conversão, gestão de estoque e direcionamento das estratégias mais assertivas às necessidades de cada perfil.

Todas essas ferramentas, aliadas e utilizadas em conjunto, favoreceram o crescimento de 27% do comércio online em 2021 – resultando em um faturamento de R$ 161 bilhões ao longo do ano.

Após conquistas extraordinárias, certas tendências vêm despontando rumo ao próximo salto do e-commerce. Veja as principais:

#1 Metaverso: alvo de grandes investimentos, o metaverso é o ambiente perfeito para os negócios online. As empresas estão diante de uma grande oportunidade de marketing, podendo proporcionar aos clientes um lugar com foco em experiência e conveniência. Em uma expectativa feita pela Allied Market Research, o ambiente está projetado para atingir US$ 455 bilhões em 2030 – mas, demandará certos desafios em criar um ambiente funcional e relevante, onde o consumidor possa escolher e provar produtos, finalizar a compra e receber da forma mais adequada para ele.

#2 Super apps: mesmo não sendo um tema novo, é uma excelente oportunidade de crescimento para o e-commerce. Os super apps são funcionalidades e novos serviços nos quais as empresas vão inserindo outros aplicativos no mesmo ambiente, englobando novas vertentes de negócio que vão muito além de seu core business. Neles, os clientes terão acesso a múltiplas funcionalidades em uma mesma plataforma, oferecendo praticidade e agilidade na aquisição de serviços e produtos.

#3 Alt-commerce: o comércio alternativo, em uma tradução livre, é um conceito que faz muito sentido para o novo consumidor. Trata-se de uma experiência social, gamificada e ao vivo, com canais não-tradicionais, misturados com o social commerce. Esses novos consumidores buscam uma experiência fluida, onde a compra está completamente inserida dentro do ambiente em que ele vive. Para o e-commerce, pode ser extremamente vantajoso ao permitir que os usuários possam conduzir sua jornada de compras em seu meio predileto, elevando seu faturamento.

#4 Entregas por drone: pode parecer uma realidade distante, mas a entrega de produtos por drones deve se consolidar muito em breve. O serviço é essencial em cidades com problemas de mobilidade urbana, como São Paulo, sendo uma solução para os desafios que os varejistas enfrentam diariamente nas rotinas de entrega. Caso bem-sucedida, os benefícios para a lucratividade do e-commerce serão certeiros – mas, também trarão um maior nível de exigência e menos paciência pelos consumidores, em relação ao tempo de entrega de um produto.

Todas essas tendências tecnológicas aplicadas nas operações do e-commerce, trarão uma experiência cada vez melhor para o usuário, dentro do ambiente ao qual ele está inserido.

Investir nestes recursos será uma estratégia indispensável para o destaque do negócio em meio à concorrência, assim como se aproximar constantemente do público mais jovem, para conhecer seus hábitos e acompanhar as mudanças de comportamento e rotina.

As empresas precisam estar prontas para se adaptar de maneira rápida às exigências do mercado. Apenas assim, conseguirão acompanhar o alavanco do comércio online e suas incríveis vantagens competitivas para seu crescimento.

*Larissa Lopes é Head of Marketing e especialista em estratégias para o mercado de varejo na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

Para todos os bolsos: cursos de verão SENAI em sete temas que vão bombar em 2022

Vagas ilimitadas para cursos 100% on-line, com duração de 20 a 80 horas e valores a partir de R$ 70 em áreas promissoras. Cloud, 5G, big data, indústria 4.0 e soft skills são destaques

Inteligência artificial, nuvem, realidade virtual e aumentada, big data, 5G, python e soft skills. Palavras cada vez mais presentes no mundo corporativo e nos requisitos de vagas de trabalho. Para quem deseja melhorar o currículo e estar pronto para as demandas do mercado, esse início de ano, em que a maioria das pessoas está de recesso ou retomando o ritmo aos poucos, pode ser a oportunidade para fazer um bom curso com valores acessíveis.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) separou sete temas e 10 cursos, disponíveis na página do Mundo SENAI, que podem ser concluídos antes do ano engatar de vez, a partir de R$ 71,20.

“O mercado de trabalho está passando por mudanças com a digitalização e esse processo acelerou na pandemia. Os profissionais vão precisar, cada vez mais, se atualizar com as novas ferramentas e plataformas e agregar conhecimentos à carreira. Para os jovens, é uma oportunidade de dar os primeiros passos em áreas promissoras”, aconselha Mateus Simões, gerente de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI.

➤ Tecnologias devem gerar 700 mil empregos na indústria de transformação nos próximos 10 anos

Sete temas que prometem bombar em 2022

Inteligência artificial

Aplicação de análise avançada e técnicas baseadas em lógica, incluindo aprendizado de máquina, para interpretar eventos, analisar tendências e comportamentos de sistemas, apoiar e automatizar decisões e realizar ações.

Nuvem

Distribuição de serviços de computação – servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises, inteligência – pela internet, com uso de memória, capacidade de armazenamento e cálculo de computadores e servidores hospedados em datacenter, proporcionando recursos flexíveis e economia na escala.

Realidade Virtual e Aumentada

A Realidade Virtual possibilita a imersão completa do usuário em um ambiente simulado, por meio de efeitos visuais, sonoros e até táteis. Ou seja, o objetivo é levar o usuário para um novo ambiente criado por computador. Já a Realidade Aumentada é a integração de elementos ou informações virtuais no mundo real – como, por exemplo, os filtros do Instagram, que incluem projeções de conteúdos e informações no mundo real.

Big data

Uso de dados que chegam em volume e velocidade crescentes com variedade e complexidade para resolver problemas de negócios. Esses conjuntos de dados são tão volumosos que o software tradicional de processamento não consegue gerenciá-los. São utilizadas técnicas estatísticas e de aprendizagem de máquina para extrair informações relevantes aos negócios, inferências e tendências não possíveis de se obter com uma análise humana.

5G

Quinta geração de internet móvel, que possui maior alcance e velocidade – ou seja, melhor tempo de processamento de downloads e uploads e na transferência de dados por segundo. A nova rede permitirá a interconexão de equipamentos e dispositivos e o acesso a produtos inovadores e utilidades domésticas.

Python

Linguagem de programação de alto nível, ou seja, com sintaxe mais simplificada e próxima da linguagem humana, utilizada nas mais diversas aplicações, como desktop, web, servidores e ciência de dados.

Soft skills

Competências e habilidades comportamentais de grande valia para condução das atividades no trabalho. O SENAI considera prioritárias e busca desenvolver em seus alunos as seguintes soft skills: pensamento crítico; resolução de problemas complexos; liderança e influência social; inteligência emocional; empreendedorismo; criatividade e inovação; e aprendizagem ativa.

Confira os cursos

Inteligência Artificial na Indústria

80 horas

R$ 249,20

Microsoft Azure – Introdução à Inteligência Artificial

40 horas

R$ 284,80

Cloud Intermediate

48 horas

R$ 142,40

Cloud Advanced

80 horas

R$ 370,20

Desenvolvimento de aplicações em realidade virtual e aumentada

40 horas

R$ 71,20

Digitalização dos processos industriais

60 horas

R$ 106,80

Explorando o Big Data

40 horas

R$ 71,20

Ferramentas aplicadas no Lean Manufacturing

60 horas

R$ 106,80

5G – HCIA- Indústria de aplicações

8 horas

R$ 28,50

Phyton Essentials

80 horas

R$ 266,50

Conectando à indústria 4.0

40 horas

R$ 71,20

Sotfskills – Competências do profissional da indústria 4.0

40 horas

R$ 71,20

Os cursos são todos on-line, com certificado e a possibilidade de parcelar em até 10 vezes. Após a confirmação da matrícula, o aluno receberá os dados de login e senha para acesso à plataforma de ensino. É preciso ficar atento porque alguns cursos têm de 30 a 90 dias para conclusão.