O mundo do ganha ganha a partir de informações valiosas

Imagem gerada por IA do Canva

Por Josué Brazil

Ontem, ao acompanhar a primeira edição do Doses de Mercado promovido pela Associação de Profissionais de Propaganda do Vale do Paraíba (APP Vale), tive a oportunidade de elevar meu conhecimento sobre os dados cross-plataforma.

Em um determinado momento, percebi o quanto a compreensão e análise de dados ricos e complexos pode jogar as estratégias de marketing e propaganda para um outro nível, um nível superior e que certamente entregará muito mais resultados para agências e, principalmente, anunciantes.

Buscar a complementaridade entre as informações, conhecimentos e insights e tentar entender como uma plataforma, uma ação ou um meio pode incrementar outro passa a ser fundamental. Chegamos, eu e Adriana Carvalho, também diretora da APP Vale e sócia fundadora da Interativa Marketing de Guaratinguetá, a discutir muito rapidamente sobre isso em meio a apresentação da dupla de palestrantes da Comscore.

Para tanto, é preciso antes de tudo, ter dados e informações confiáveis, tratados e segmentados. Lembrando sempre que dados sem contexto são quase nada. Ouvir as explanações da Comscore e as possibilidades que podem ser trabalhadas a partir de dados/informações confiáveis foi muito revelador, embora já tivesse uma boa visão sobre o tema.

Estamos em um momento de mercado em que a comunicação/propaganda deve ser extremamente segmentada, customizada e, em muitos casos, automatizada. Sem uma inteligência de dados fica difícil vencer as batalhas no campo dos negócios e consumo.

Fico imaginando o quanto de resultado as agências podem deixar de entregar para seus clientes sem ferramentas adequadas de dados e análise. Do mesmo modo, sou obrigado a imaginar o quanto os anunciantes poderiam estar incrementando ainda mais seus resultados.

Sei que não é barato acessar dados e informações através de plataformas qualificadas como a Comscore. Mas também sei que ainda não temos uma cultura solidificada em torno disso. Boa parte dos planejamentos e estratégias – quando existem – são feitos de modo intuitivo e acreditando em dados nem sempre 100% válidos.

E aqui a gente cai no velho chavão: o barato pode sair caro. Os clientes talvez tenham que entender que é necessário, sim, remunerar melhor seus parceiros de marketing e comunicação para que eles possam comprar pesquisa, assinar plataformas e, assim, ter acesso a um universo de informações que permitam, com formação técnica e raciocínio analítico, entregar estratégias bem mais vencedoras.

A equação não é simples, pois envolve todos os players do mercado de marketing e comunicação. Talvez, por isso mesmo, eventos como o de ontem colaborem para que uma nova cultura vá se formando e agências, consultorias e anunciantes consigam ir formatando soluções que impulsionem os resultados de todos.

É um ganha ganha! E, acredito, todo mundo quer ganhar.

Televisão, redes sociais e sites de jornais são os meios mais populares para acessar notícias, diz YouGov

TV segue no topo, com 63,7% dos brasileiros afirmando usá-la para se informar

Em plena era digital, a televisão continua sendo a mídia mais popular para consumo de notícias no Brasil, de acordo com a multinacional de pesquisa de mercado on-line, YouGov. Dados da YouGov Profiles mostram que 63,7% disseram ter usado a TV para se informar sobre histórias locais, nacionais e internacionais relevantes. A porcentagem ainda é estatística e substancialmente maior do que a registrada no segundo canal mais popular, as redes sociais, com 53,8%. Essas são as únicas mídias que são usadas regularmente por mais da metade dos adultos entrevistados.

É importante observar que a preferência por determinadas mídias varia de acordo com certas características demográficas. Por exemplo, no contraste por gênero, as mulheres são estatisticamente mais propensas a usar tanto a TV (67,3%) quanto as redes sociais (58%) para obter informações, em comparação com os homens (59,9% e 49,3%, respectivamente). Os homens, entretanto, tendem a preferir sites de notícias on-line com mais frequência (57,6% vs. 52,9% para as mulheres brasileiras).

O estudo também destaca que os brasileiros com idade entre 45 e 54 anos e aqueles com mais de 55 anos tendem a assistir a notícias na TV com mais frequência do que os jovens entre 18 e 24 anos (69,5% e 74,1%, vs. 49,3%). Na verdade, os jovens em geral tendem a dizer que são informados com menos frequência por praticamente todas as mídias observadas. Eles são semelhantes a outras faixas etárias apenas em sua preferência por blogs e newsletters (usados por cerca de 16% dos entrevistados em todas as faixas etárias).

Rede Globo no topo, tanto na TV quanto nas redes sociais, para consumo de notícias no Brasil

Ainda de acordo com os dados da Profiles, o canal mais assistido pelos brasileiros que se informam sobre notícias pela TV é a Rede Globo. De acordo com a plataforma, quase sete em cada 10 pessoas desse nicho (69,8%) acessaram a emissora pelo menos uma vez nos últimos 30 dias. RecordTV e Band também registram percentuais que se aproximam da preferência de metade da população adulta pesquisada (49,2% e 44,1%, respectivamente). O Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) aparece em quarto lugar.

Algo semelhante acontece com as redes sociais. As plataformas mais usadas pelos brasileiros que recebem notícias por meio desses aplicativos são o Instagram (do qual 83,1% desse nicho da população são membros), o Facebook (76,6%) e o YouTube (69,7%). Muito atrás na preferência, já que são usados por menos da metade dos brasileiros que assistem a notícias nas redes sociais, estão o TikTok (do qual 46,3% desse público são membros) e o LinkedIn (34%).

É importante observar que os brasileiros que consomem suas notícias na TV ou nas mídias sociais, em comparação com a população em geral, tendem a preferir essas plataformas com mais frequência. Por exemplo, enquanto 69,8% das pessoas que recebem notícias na TV assistiram à Rede Globo nos últimos 30 dias, o número é menor em nível nacional, 56,1%. Entre os que recebem notícias das redes sociais, 83,1% são membros do Instagram. Entre o público em geral, o número é de 73,9%.

Digital versus tradicional: diferenças nos hábitos de consumo de notícias

Os dados da Profiles sugerem ainda que os brasileiros têm atitudes e comportamentos diferentes ao consumir notícias, dependendo se as recebem de canais digitais ou da mídia tradicional. Por exemplo, 43,7% das pessoas que consomem notícias pela TV, rádio ou publicações impressas dizem que confiam que os jornais publiquem a verdade. O número é estatisticamente mais baixo, 40,8%, entre aqueles que se informam em sites de notícias, aplicativos, podcasts, redes sociais e similares.

Os brasileiros que preferem a mídia tradicional também são mais propensos a dizer que confiam mais nos jornais estabelecidos do que nos tabloides, em comparação com aqueles que preferem canais digitais (39,2% vs. 36,9%, respectivamente). Da mesma forma, os brasileiros que obtêm suas informações da TV e similares tendem a dar mais importância ao histórico da mídia: 45,8% dizem que confiam na mídia com um histórico de objetividade, em comparação com apenas 43,5% entre os que preferem a mídia digital.

Por outro lado, os brasileiros que preferem a mídia tradicional são estatisticamente menos propensos a considerar as notícias de jornal com certo nível de ceticismo. Em comparação com aqueles que obtêm suas informações por meio de canais digitais, eles também têm menos probabilidade de acreditar que a mídia publica apenas um lado da história. Os dois grupos são mais ou menos iguais na opinião de que as notícias devem incentivar o debate, na lealdade aos canais de notícias preferidos e na expectativa de que, com frequência, há algum nível de viés político na mídia.

Fonte: Impulsione Comunicação

Junho Vermelho: Taubaté Shopping recebe exposição para conscientizar a população sobre doação de sangue

A ação é realizada em parceria com o Hemonúcleo de Taubaté

Durante todo o mês, o Taubaté Shopping recebe exposição que marca a campanha nacional Junho Vermelho, para promover a doação de sangue como ato de cidadania e solidariedade. A iniciativa, idealizada pelo Hemonúcleo de Taubaté, conta com totens interativos com QRCode que levam à página da unidade especializada, onde os visitantes podem conferir mais informações sobre a campanha de doação de sangue na cidade.

O objetivo da ação é levar informação e incentivar as pessoas a realizar esse gesto de empatia ao próximo. A doação é uma prática necessária, visto que não existe um substituto para o sangue humano em tratamentos, cirurgias e procedimentos que necessitam da transfusão para salvar ou dar uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Além de trazer informação para toda a comunidade, a exposição é voltada para todos os potenciais doadores de sangue, pessoas entre 16 e 69 anos que queiram fazer a doação e que se encaixam nos requisitos solicitados, entre eles estar com a saúde estável e pesar no mínimo 50kg. Durante a ação, os visitantes poderão conferir os critérios básicos para ser um doador. Ao comparecer ao hemonúcleo, o candidato à doação passará pelo processo de avaliação clínica, e caso esteja apto, será liberado para realizar o procedimento.

Além da exposição, no dia 22 de junho, a equipe do Hemonúcleo estará no Taubaté Shopping para tirar dúvidas sobre a doação de sangue e o cadastro para a doação de medula óssea. A ativação acontece das 12h às 16h.

Serviço:
Exposição sobre doação de Sangue
Próximo à escada rolante
Até 30 de junho

Plantão para dúvidas sobre doação de sangue e de medula óssea
Data: 22 de junho
Horário: das 12h às 16h
Próximo à escada rolante

Fonte: Communicare

Mais de 60% dos brasileiros dizem consumir notícias pela TV, segundo YouGov

Levantamento da empresa de pesquisa on-line mostra que as redes sociais, embora ganhando cada vez mais influência, ocupam segundo lugar como fonte

Embora as redes sociais estejam ganhando cada vez mais influência nos hábitos de consumo de mídia dos brasileiros, elas ainda estão longe de ser a principal fonte de notícias no país. De acordo com dados de junho divulgados pela YouGov, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line, 64,2% dos brasileiros dizem receber notícias pela TV, respondendo à pergunta: “Quais das seguintes fontes, se houver alguma, você usa para acessar notícias?”. Em segundo lugar, ficam as redes sociais, reunindo 55,4% das pessoas.

Em relação às outras mídias, apenas três em cada dez brasileiros afirmam ouvir rádio, e pouco mais de um décimo da população do país costuma ler jornais impressos. Um número ainda menor de pessoas, 5,2%, lê versões físicas de revistas. Um pouco mais populares (43,1%) são os sites de jornais estabelecidos, bem como os aplicativos móveis dessas empresas (31,1%).

Embora a TV continue sendo o principal canal de consumo de notícias no Brasil, sua intensidade de uso não se compara ao tempo que os brasileiros passam nas mídias sociais. Também nos dados do YouGov Profiles, mais da metade das pessoas relatam passar menos de 5 horas por semana assistindo TV. Ao mesmo tempo, quase metade dos brasileiros afirma passar pelo menos uma hora por dia em plataformas como Facebook e Instagram. E as diferenças são ainda mais marcantes com relação aos jornais.

Atualmente, apenas um quinto dos brasileiros passa mais de uma hora por dia, em média, lendo jornais digitais. Além disso, mais da metade dos brasileiros simplesmente diz que não sabe quanto tempo gasta com jornais físicos por semana, ou que simplesmente não consome esse tipo de conteúdo. Embora as redes sociais tenham mais funções do que apenas consumir notícias, o tempo que os consumidores naturalmente passam nelas é uma importante vantagem do setor.

David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov da América Latina, comenta que essas lacunas são importantes devido a um dos argumentos básicos que foram feitas por governos e grupos de notícias em todo o mundo: o poder econômico. “Como a maioria desses participantes é sustentada por receitas de publicidade, que aumentam e diminuem de acordo com os níveis de audiência, o controle do mercado é mantido por aqueles que capturam o maior número de usuários e decidem como direcioná-los para outros canais. Atualmente, esse nível de controle recai principalmente sobre as plataformas digitais, que, com seus algoritmos, decidem o conteúdo que as pessoas veem e, portanto, para onde é mais provável elas irem no futuro próximo”, diz.

Fake news

Um outro argumento dirigido à remuneração financeira das plataformas digitais para a mídia tradicional gira em torno das notícias falsas, como analisa Eastman. “Várias organizações de notícias têm dito que, quanto mais recursos fluírem para a mídia, mais numerosas e eficientes serão as empresas do setor. Isso, por sua vez, permite que elas combatam a desinformação de forma mais eficaz. Além disso, maiores pressões econômicas sobre as redes sociais serviriam – em teoria – como um incentivo para buscar a veracidade das mensagens com mais cuidado”, aponta.

O diretor acrescenta que essa dinâmica é necessária no Brasil porque as pessoas que se informam principalmente nas mídias sociais parecem mais vulneráveis à desinformação. De acordo com a Profiles, 51,8% dos consumidores no país que obtêm suas informações de jornais físicos dizem que já acreditaram que uma notícia falsa era real, antes de perceberem o seu engano. O número é estatisticamente maior do que os 48,2% dos consumidores que preferem obter suas informações nas mídias sociais e que cometeram o mesmo equívoco.

“Isso não significa necessariamente que os leitores de jornais físicos estejam mais expostos a notícias falsas. Pelo contrário, isso parece refletir que os brasileiros que preferem a mídia mais tradicional estão mais protegidos contra a desinformação e, portanto, mais propensos a saber quando uma história é falsa. As pessoas que leem jornais (digitais e físicos) são estatisticamente mais propensas a consumirem notícias com certo nível de desconfiança, em comparação com os brasileiros que obtêm suas informações nas redes sociais”, complementa David Eastman.

Metodologia

YouGov Profiles é baseado em dados coletados continuamente e pesquisas contínuas, em vez de um único questionário limitado. Os dados de perfis para o Brasil são nacionalmente representativos e ponderados por idade, gênero e região.

Fonte: Pollyana Rocha – Assessoria da YouGov no Brasil