Road Show TI 2017 em SJCampos

Internet das Coisas, A Era dos Youtubers e Virtualização Sem Complicação serão alguns dos assuntos debatidos no Road Show TI 2017
Evento gratuito no Senac São José dos Campos promove diálogo e reflexão diante de temas atuais, por meio de palestras

Segundo publicações da Associação Softex, a previsão é que haja um déficit de cerca de 400 mil profissionais de TI no Brasil até 2022. Diante deste cenário, o Senac São Paulo realiza, de 2 de maio a 30 de junho, o Road Show TI em 13 unidades distribuídas em todo o Estado de São Paulo.

Apresentando as tendências do mundo da tecnologia da informação, o evento irá debater questões relacionadas ao mercado de trabalho, temas técnicos da área e promover diálogo e reflexão sob temas como Internet das Coisas, A Era dos Youtubers e Mercado Brasileiro de Jogos Digitais, entre outros.

“Nesta edição, além de promover discussões e trazer informações sobre as novas tecnologias e demandas do mercado, os participantes terão oportunidade de conhecer os diferenciais de cada perfil profissional, além de participar de palestras, oficinas e workshops práticos com especialistas do segmento”, afirma Márcio Roberto Seraggi, coordenador da área de redes e infraestrutura de TI do Senac São Paulo.

O Road Show TI é tradicional no calendário de eventos da instituição e acontece desde 2011. Para conferir a programação completa desta edição e se inscrever, acesse o Portal Senac: www.sp.senac.br/roadshow. Vagas limitadas.

Confira abaixo a programação do evento na unidade São José dos Campos que é totalmente gratuita e voltada para os profissionais da área de tecnologia da informação e interessados no assunto:

Palestra: Tendências do Mercado para o Desenvolvedor de Games
As novidades da área e o perfil do desenvolvedor independente de games são alguns dos temas da palestra
Dia: 9 de maio
Horário: 19h30

Palestra: Web das Coisas e Segurança Digital
Na pauta do encontro, temas como a internet das coisas, segurança digital, tendências da área e os principais desafios para o desenvolvimento web.
Dia: 10 de maio
Horário: 19h30

Palestra: Windows Server 2016 – conceitos e novidades
As principais ferramentas, recursos e novidades do Windows Server 2016 são os destaques do encontro.
Dia: 11 de maio
Horário: 19h30.

Serviço:
Road Show TI 2017
Data: 9 de maio a 11 de maio
Preço: Gratuito
Inscrições: www.sp.senac.br/roadshow

Senac São José dos Campos
Endereço: Rua Saigiro Nakamura, 400 – Vila Industrial
Informações: (12) 2134-9000 / www.sp.senac.br/sjcampos

Fonte: KMS Comunicação – Thaís Mazini – Natalee Neco

Narrativas para Realidades Mistas AR & VR

Ferramentas que possibilitam grande engajamento e mobilização

Com certeza deve ter lido alguma coisa sobre realidades mixadas, essas criadas com as tecnologias de Realidade Aumentada ou Realidade Virtual, são termos cada vez mais em uso pelo pessoal do marketing e do TI.

Pokemon Go mostrou o potencial de engajamento e mobilização que elas podem ter. Assim como também mostrou que esse poder fica amplificado quando sustentado por uma narrativa tão envolvente quanto as do Anime.

Ale Santos
Storyteller & Game Master Consultant

Ale Santos,junto com o pessoal do Coletividad (que desenvolve cursos por todo o Brasil) está trazendo um novo workshop dedicado a esse tipo de Storytelling Interativo. Nele você poderá aprender as bases para a construção de narrativas interativas que criam a sensação de um mundo fantástico, misturando tecnologias como a realidade alternativa ou virtual com o mundo real.

O curso ainda está em pré-inscrição no Sympla e fazendo seu cadastro, além de garantir uma das 25 vagas disponíveis, você ganha 10% de desconto na inscrição final. Tem mais informações aqui no link
https://www.sympla.com.br/criando-narrativas-para-realidades-misturadas-ar–vr__132097/

As possibilidades de trabalho no mercado de games

Entenda sobre a atuação do desenvolvedor de jogos na área de tecnologia

Os jogos eletrônicos no Brasil deixaram de ser apenas passatempo de adolescente. Hoje, eles também são uma das alternativas de negócio de maior rendimento. E quando se fala em criar seu próprio jogo, parece mais interessante ainda.

Henrique Sanches, docente da área de tecnologia da informação do Senac São José dos Campos, afirma que um dos motivos que levam ao crescimento surpreendente do mercado de jogos é o fato da atividade ser agradável. “Por incrível que pareça, um dos principais motivos da procura pelo desenvolvimento de games é que ele é divertido. Além disso, o mercado de mobiles cresceu muito e vários desenvolvedores estão mais focados nesse ramo, devido ao alto número de usuários”, explica.

Segundo o docente, para quem deseja entrar nessa área, o fundamental é gostar de tecnologia e investir em um curso de desenvolvimento de games. Pois, por mais que o jogo seja simples, como um aplicativo de celular para entreter e passar o tempo, é preciso seguir algumas regras básicas. “Etapas como a concepção da ideia e do roteiro, criação do design do jogo (personagens e cenários), programação dos códigos, criação e aplicação de efeitos e sons, testes e lançamento, só são realizados com conhecimento técnico. Por isso, uma especialização é necessária para o seguir neste mercado”, afirma Henrique.

As possibilidades de atuação são inúmeras. O profissional independente é conhecido como desenvolvedor indie. Neste caso, ele precisa conhecer um pouco de todas as etapas de desenvolvimento de um jogo, roteiro, design, programação, som, e todos os outros detalhes, já que a responsabilidade do jogo toda é dele.

Já em empresas, o profissional pode atual como roteirista, designer de games, programador, animador, editor de som e vídeo, tester, que é o responsável por testar diversos aspectos do jogo e relatar os erros ou os pontos a serem melhorados. Existem também profissões específicas de programação, que o desenvolvedor de games pode colaborar, como programador de web ou de redes, programador de algoritmos de inteligência artificial usados em jogos e os chamados combat designers, que projetam o combate entre o jogador e o computador, entre outros.

Por fim, o docente do Senac São José dos Campos enfatiza a necessidade de dominar uma segunda língua. “O inglês faz parte do cotidiano de um profissional da área, pois diversas empresas não são do Brasil. Uma outra dica para quem deseja entrar nessa área é estar sempre estudando e se atualizando sobre as novas tecnologias para aplicar em seus jogos”, finaliza.

Tecnologia da informação

O Senac São José dos Campos oferta em sua programação diversos cursos na área de TI, como o Games 2D – Criando o seu primeiro jogo, que visa capacitar os alunos para o desenvolvimento de jogos 2D, utilizando conceitos de lógica de programação aplicados ao desenvolvimento de jogos digitais e introduzindo a utilização de imagens e áudio criados especificamente para esse tipo de jogo. A turma tem início previsto para o dia 4 de abril e término em 11 de maio, com aulas às terças e quintas-feiras, das 13h30 às 17 horas.

Para informações sobre esse e outros títulos e, como se inscrever, entre em contato com a unidade pelo telefone (12) 2134-9000, pessoalmente ou acesse o portal www.sp.senac.br/sjcampos.

Fonte: KMS Comunicação – Natalee Neco

Mulheres & tecnologia

Mulheres techies: um terreno masculino cada vez mais ocupado por elas

São jovens e têm cargos importantes relacionados à tecnologia. Aprimoram seu talento e se preocupam com sua imagem, sem que nenhum preconceito ponha em dúvida seu desempenho.

Poderia ser um grupo de amigas jogando conversa fora numa mesa de bar: jovens, lindas, simpáticas e arrumadas, cada uma em seu estilo. Mas não: é um grupo de especialistas em tecnologia que somam títulos como “UX Designer”, “Performance Marketing”, “Data Scientist”… ocupações e áreas que, para quem tem mais de 30 anos, podem ser tão distantes das clássicas “medicina”, “direito”, “economia”, como Plutão do Sol.

Inúmeros estudos mostram que equipes com grande diversidade de conhecimentos e opiniões obtém melhores resultados e maior inovação. Isto é o que acontece com a Nuvem Shop, a plataforma que permite criar lojas online profissionais, da qual as entrevistadas fazem parte. Apesar de serem especialistas graduadas, que trabalham com análise de dados e estratégias digitais e de marketing, reconhecem que às vezes não sabem como explicar a seus pais, companheiros e/ou amigos o que realmente fazem, inseridas em um mundo onde a maioria são homens.

“Eu trabalho com muitas empresas, nas quais os postos importantes são ocupados por homens, mas nem minha idade e nem meu gênero são um condicionante do que posso fazer”, diz Victoria Blazevic (23), que se dedica a Branding e Comunicação na empresa.
“A demanda nos cargos técnicos é tão grande que as oportunidades vão se equiparando. Existe o preconceito de que o homem é analista e quem planeja, e que a mulher não pode fazer essas coisas, mas não é assim”, completa Virginia Milano, (26) Designer da Nuvem Shop.

As meninas, como especialistas, acreditam que o olhar feminino acrescenta muito à tecnologia: “Somos mais observadoras de alguns comportamentos humanos que talvez para os homens passem despercebidos e temos a capacidade de pensar no outro muito desenvolvida”, acrescenta Laura Esper (32), graduada em Economia .

Como chegaram a trabalhar com tecnologia?

Natalia Lopes, (31) Scalable Channel da Nuvem Shop assinala que “é uma área que sempre me identifiquei e gostei muito, mas nunca pensei em seguir carreira por achar mesmo que era algo muito masculino. Mas hoje, trabalhando em uma empresa de tecnologia, vejo que poderia ter seguido esse caminho antes, pois na Nuvem Shop é bem equilibrado o número de homens e mulheres trabalhando”.

Victoria está prestes a se formar em comunicação publicitária e institucional, mas sempre quis se dedicar ao ramo tecnológico: “Buscava um meio desafiador e de rápido crescimento. Para minhas amigas, que se dedicam às humanas, e para minha família, é difícil entender que trabalho em uma plataforma de comércio eletrônico, sem ter uma formação necessariamente em tecnologia. Acreditam que se você não tem conhecimento de tecnologia, não consegue entender a essência do negócio. E, pelo menos no meu trabalho.”

Luane Silvestre, (21), Content Strategist, aponta que desembarcou na tecnologia quase por acaso. “Por conta de um curso técnico de informática, para o qual desenvolvi um sistema em parceria com a prefeitura municipal. Foi uma experiência maravilhosa e, particularmente, não senti um tratamento diferente pelo meu gênero – talvez pelo ambiente em que eu estava. Mas sei que, infelizmente, isso permanece comum”.

Os desafios das mulheres no mundo das TI

Existe um fato particular e preocupante: de acordo com os dados de grandes empresas tecnológicas, as mulheres representam apenas 30% da força de trabalho em áreas relacionadas à engenharia e à tecnologia. Esta desigualdade é conhecida como “disparidade de gênero”.
Por isso quisemos saber quais são os desafios de gênero vistos da perspectiva de nossas convidadas.

Natalia: “Acho que o principal é ter muito conhecimento. Penso nisso porque é uma forma de mostrarmos que temos voz, que sabemos do que estamos falando e passando essa segurança”.
Laura: “Há poucas mulheres em posições de gerenciamento, e isso vai mudar com o tempo. Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem programas de formação em colégios secundários orientados a mulheres, para que comecem desde criança”.
Virginia: “Nós, mulheres, temos que nos fazer escutar e nos tornarmos referência no mundo da tecnologia, onde hoje 90% delas são homens”.
Luane: “Acredito que vá além da área de TI e se estenda para todas as Exatas: não deixar que o estranhamento alheio seja um fator desencorajador, e sim um incentivo para permanecermos firmes em nossos propósitos e mostrarmos a que viemos. Porque matemática não é coisa só de homem e nem literatura, coisa de mulher. Conhecimento é algo tão rico e amplo que, ao meu ver, nem merecia tantas divisões.Não dá para dizer que não existe uma diferença em relação a outras áreas. Sim, ainda somos poucas na tecnologia e as pessoas soltam um olhar de surpresa quando veem mulheres se dedicando a TI. Quando é admiração, ok. O problema é se ele significa desconfiança” conclui Luane.

Atualmente no setor da tecnologia, a educação de qualidade pode vir de diferentes e valiosos lugares sem distinção de gênero. Existe toda uma quebra de paradigma que vem junto com a geração dos Millennials, as TI e as novas formas de trabalho, onde a mulher vai ocupando seu espaço e buscando ser cada vez mais referente.

Fonte: Partner Press&RP