Colinas Music dá início às festividades de final de ano

Colinas Music abre as festas de fim de ano no Colinas Shopping

Festival de música leva apresentações musicais ao shopping, com abertura de Pri Coutto e shows de Lud Mazzucatti, Geriatricus e Serial Funkers; entrada é gratuita e haverá um cardápio especial, além de brindes, aos clientes

Serial Funkers

O clima de confraternização e festas de fim de ano já chegou ao Colinas Shopping com o lançamento da primeira edição do Colinas Music, um festival de música com apresentações uma vez por semana entre os meses de outubro e novembro de 2023. O evento, com entrada gratuita, acontece na Praça de Alimentação e vai receber quatro bandas – uma por semana, além de um cardápio exclusivo para o público, com delícias dos restaurantes do mall, e esquentas com DJs.

A abertura será no dia 19 de outubro com a cantora joseense Priscilla Couto, que se apresentará com banda e um animado repertório de músicas nacionais. A promessa é não deixar ninguém sentado.

“Estamos muito felizes por poder abrir as festividades de fim de ano com música boa e muita dança”, afirma Margarete Sato, gerente de Marketing do Colinas Shopping. “O Colinas Music é mais um projeto de peso, pensado para a nossa comunidade, que gosta desse ambiente familiar e com muitas opções de alimentação. E é mais uma opção de entretenimento gratuita que trazemos ao Colinas, reforçando nosso DNA de entretenimento”, conclui Margarete.

Após o show de Priscilla Couto, o Colinas Music recebe no dia 26 de outubro a cantora e compositora Lud Mazzucatti, que trará ao palco um repertório variado com influência do R&B, transitando pelo soul, jazz, rock, reggae e brasilidades.

Com uma breve pausa por causa do feriado de 2 de novembro, o Colinas Music retorna no dia 9 de novembro com a banda Geriatricus, que além de muita irreverência e diversão, manda ver com um repertório que reúne os grandes sucessos das décadas de 60 a 90 e que vai fazer muita gente sentir saudade de outros tempos.

O encerramento será no dia 24 de novembro com a banda Serial Funkers, que vai apresentar sucessos de Tim Maia, Michael Jackson, Jorge Ben Jor, James Brown, Wilson Simonal, Earth Wind & Fire; além de músicas inéditas da banda que há 16 anos defende que “funk é coisa séria”.

Durante todo o festival Colinas Music, entre os dias 19 de outubro e 24 de novembro, um cardápio exclusivo ficará à disposição dos clientes, com opções especiais de petiscos, pratos, drinques e sobremesas. Os clientes do Colinas Shopping que participarem do festival também poderão levar para casa brindes especiais dos eventos.

Programação

19/10 (quinta-feira) – Pri Coutto

26/10 (quinta-feira) – Lud Mazzucatti

09/11 (quinta-feira) – Geriatricus

24/11 (sexta-feira) – Serial Funkers

Colinas Music

Quando: shows nos dias 19 e 26 de outubro, 09 e 24 de novembro

Onde: Praça de Alimentação do Colinas Shopping

Horário: das 18h às 22h

Valor: gratuito

Artistas

Priscilla Coutto

Se tem alguém que representa a música brasileira feita para dançar, essa é a joseense Priscilla Couto. Comemorando 20 anos de carreira, Pri é uma verdadeira força da música. Seus shows são uma mistura de ritmos, swing e uma explosão de energia que contagia. Pri é referência no Carnaval de São José dos Campos, onde criou o “Bloco da Pri”, que já arrastou mais de 15 mil pessoas atrás do trio elétrico. Pri já participou de eventos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, inclusive, no exterior, em Miami (EUA), além de abrir shows para Ivete Sangalo e Marília Mendonça. Em 2023, vai lançar seu EP com clipes gravados em Salvador (BA), com o renomado produtor Radames Venâncio.

Lud Mazzucatti

Cantora e compositora joseense, estudou canto erudito e popular, mas sua paixão desde a infância sempre foi a música negra em todas as suas vertentes. Iniciou a carreira musical na banda de reggae “Trilhas & Raizes” e logo após veio o convite para integrar a banda Natiruts na turnê Reggae Power (2006 a 2009). Na sequência, participou de uma temporada do programa “Altas Horas” (TV Globo), cantando com a Banda das Meninas. Gravou trilhas para cinema e documentários, dentre eles “Mexeu com uma mexeu com todas”. Em carreira solo, montou a banda SoulStyle e uniu sua versatilidade musical, firmando sua identidade no Neo-Soul. De 2021 a 2023, participou da turnê comemorativa de 25 anos da banda Natiruts (Tour Good Vibration) que passou por todo Brasil, Europa e Américas.

Geriatricus

A Banda Geriatricus é um grupo musical que há sete anos vem encantando famílias com sua combinação única de música e humor. Com uma caracterização cômica, os músicos surpreendem com sua habilidade musical. O objetivo principal é levar música e alegria para as famílias, especialmente com um repertório que abrange os grandes sucessos das décadas de 60, 70, 80 e 90. Essas músicas atemporais despertam memórias afetivas e proporcionam momentos de nostalgia para o público. Com base no Vale do Paraíba, a banda tem conquistado cada vez mais espaço no mercado musical. Além disso, sua popularidade se estende para outras regiões.

Serial Funckers

Quatro amigos que se reúnem para trazer um show com grandes clássicos da música nacional e internacional. Esta é a banda Serial Funkers que, além de muita diversão, apresenta um espetáculo repleto de canções que fazem parte da nossa história. Em 16 anos de carreira, a Serial Funkers passou por várias das principais cidades e casas de show do Brasil. Seu mais recente lançamento é o álbum “Uma Tal de Serial” (2022), composto por 11 faixas que evidenciam a influência do Soul/Funk dos anos 70 e 80 sobre o grupo. A banda também possui participações marcantes em grandes programas da TV brasileira como “Domingão do Faustão”, “Altas Horas”, “Encontro”, “The Noite”, “Faustão na Band”, entre outros. A Serial Funkers é formada por Herbert Medeiros (teclados), Luciano Ribeiro (baixo), Luguta (bateria) e Regis Paulino (voz).

Fonte: CABANA – Ticiana Schvarcz

Coluna Propaganda&Arte

O Criolo era Doido: as incógnitas do artista que vira pop.

por Ricardo Guerra

“Quando eu conhecia (tal artista) ele nem era famoso. Agora tá todo pop aí, perdeu a essência, não curto mais.” Alguma vez você já se deparou com essa afirmação? Ela pode até estar sendo proferida por você e com razão. Mas a comercialização/popularização de um artista pode nos render belas pérolas, sabia?

Sommelier de bandas indies vs. Fã de ícones pop

Algumas pessoas possuem dons. Por exemplo, descobrir grandes artistas antes de todo mundo. A estas pessoas foram dados vários nomes: o diferentão, que escuta som de doido, hipster musical, vanguardista fora da caixa, sommelier de banda indie e por aí vai. Fato é que a digitalização da indústria musical facilitou a criação independente, tornando o trabalho de nosso sommelier muito mais rápido e diversificado. Hoje, o indie é um termo mais amplo, quase pop (olha o perigo!). Tem até lista no Spotify de banda indie, mas não é mais aquele indie, sabe? – Eles dirão. Sommelier indie que se preze não segue estas listas, ele cria as listas e descobre antes de todo mundo, quiçá até dos próprios caras da banda que estão apenas fazendo um som no fundo do quintal. Mas essa busca pelo diferente, único, incomum e original é o melhor jeito de curtir um bom som? O que diria um fã de Anitta quando dizem que o som é ruim, pois foi feito para vender? Existe música comercial boa ou não? São muitas incógnitas, então baixe o som do seu fone de ouvido e reflita comigo.

O popular não presta? Uma elitização de bom gosto.

A indústria musical vive de nichos. Vive da fama de seus artistas. Antigamente, com a venda de discos, shows, hoje, nem sempre. A fama é relativa e nichada: quantas músicas foram baixadas legalmente? Quantos views no vídeo? Quantos seguidores você tem? Nesse novo cenário, com tantas formas de consumo de música, mais pessoas podem fazer sucesso e chegar ao estrelato sem uma produtora ou selo, o que poderia por si só ser um filtro de qualidade, mas não é. Só porque algo é independente ele merece mais atenção e respeito que algo produzido para agradar mais gente e com altos investimentos? Não. Prova disso é minha relação com o músico e compositor Criolo. Ele é um dos idealizadores da Rinha dos MCs e indicado ao Grammy Latino de 2019. Mas, eu conheci ele antes da fama (ha-ha). Bem antes, com o nome artístico de Criolo Doido, quando era mais um rapper do cenário independente com músicas bem malucas/críticas, inclusive que hoje são censuradas por ele mesmo, por exemplo, ao falar de pessoas trans de forma pejorativa, mas que na época era o jeito que ele falava. Tudo muda. Até o Criolo Doido, que não é mais Doido e virou só Criolo. Muito mais comercial, certo? As gravações caseiras foram trocadas por músicas bem produzidas, com mais influências musicais além do rap, até chegarmos ao famoso álbum: Convoque seu Buda. Aí, ele mostrou todo um repertório passando por rap, samba, reggae, falando de crítica social, anime e cultura pop, religião e tudo que você pode imaginar. Essa eu posso dizer que foi uma bela popularizada, pois ele conseguiu evoluir musicalmente e manter muito da sua originalidade, que no começo, parecia doido, mas era ele. E ele mudou bastante. Agora não é mais um músico pobre que passa aperto. Nem financeiramente e nem musicalmente. Bom pra todo mundo!

Quem é você no rolê? #TEAMIndie ou #TEAMPop

Eu considero que como publicitário preciso consumir de tudo um pouco, mesmo que não goste. Além de ouvir música, eu também escrevo e componho alguns sons e posto na rede. Um dos meus projetos chamado Rick Foraztine (imagem que ilustra esse texto) tem zero intenção de virar sucesso e poderia tranquilamente ser chamado de “indie”, pois sou eu quem faz tudo ali, escrevo, gravo em casa etc. Mas eu lanço porque sei que alguém pode ouvir e gostar, sempre tem alguém que curte alguma coisa no mundo. Então, acho que todos devemos abrir mais a cabeça para sair da nossa zona de conforto musical. E isso inclui ouvir com a mesma atenção a banda desconhecida do Uruguai que é um experimento universitário até a música mais bombada do Xamã, que vai explodir no Verão. Todos deveriam se arriscar um pouco mais, do sommelier indie ao fã de pop. Assim, podemos curtir com todas as tribos, qualquer som e dizer daqui alguns anos: “Eu lembro desse som e tenho boas recordações”.

No final, é isso que importa: encontrar uma banda incrível desconhecida é tão legal quanto curtir um som pop no churrasco com os amigos. As experiências individuais e coletivas em equilíbrio possuem importâncias iguais e nos fazem ser quem nós somos… Doido isso, né?

Indicação musical, Criolo – Convoque seu Buda